Guardas! Guardas!

Guardas! Guardas! Terry Pratchett




Resenhas - Guardas! Guardas!


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Clio0 17/11/2023

Oitavo volume da saga Discworld e primeiro do arco Vigilância.

É aqui que somos apresentado a um dos personagens mais populares de Terry Pratchett, o então capitão Sam Vimes. Este é uma mistura de vários clichês policiais dos anos 80, mas em especial a Clint Eastwood. Não pense, contudo, que verá uma paródia simples de Dirty Harry. Guardas! Guardas! é uma ode-crítica à polícia londrina.

Misturando política e magia, Pratchett monta uma conspiração para a derrubada do Patrício e a ascensão de um dos animais mais citados em suas histórias, o draco nobilis, ou como é mais chamado, o Dragão.

Para explicar a diferença entre a figura mítica e os dragões do pantano, temos a figura de Sybil Ramkin. Uma sátira das mulheres de alta sociedade que gastam seu tempo cuidando de animais que devido a seleção genética, são incapazes de cuidar de si mesmos.

Havelock Vetinari possui destaque nesse arco, sustentando a forma política de Ankh-Morpork e sendo o soberano que podemos encontrar apenas na literatura: alguém que sabe o que está fazendo. As referências como sempre são inúmeras, e o destaque vai para o desenvolvimento de uma subtrama referenciada em Sourcery, o quinto volume da saga Discworld que infelizmente não foi pulicada no Brasil.

Recomendo.
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Cleber 07/01/2023

De volta ao Discworld
O oitavo livro dessa série fantástica, irônica e incrível do Terry Pratchett. Temos aqui tudo o que um bom livro de fantasia deve possuir, magia, dragões, aventuras e tudo com uma boa dose do humor característico do autor.
Fico na torcida para que uma boa editora lance os outros livros da série e façam o relançamento desses livros que são tão difíceis de encontrar.
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Dexter 20/10/2014

Excelentes Guardas!
Entrou pra lista dos meus títulos preferidos do autor. Por outras histórias que se passavam em Ankh Morpork eu já tinha essa desconfiança, mas com essa só tive a minha certeza. Se no Rio de janeiro houvesse mágica essa cidade seria a Ankh Morpork contemporânea. Problemas burocráticos muito parecidos, todo mundo tenta dar o seu "jeitinho brasileiro" e as autoridades públicas possuem um discernimento bastante distorcido da vocação e o exercício do serviço público. É só uma pena que os fins e "protagonistas" não se reflitam na vida real, ou então isso pelo menos quer dizer que o final feliz da Cidade Maravilhosa ainda não chegou. :P
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Renata 14/04/2020

Ótimo
Mais um excelente livro da série Discworld. Terry Pratchett é sem dúvida um dos melhores escritores de comédia que existem, conseguindo transformar uma história simples em uma aventura épica e hilária, quase sempre com protagonistas completamente medíocres - nesse não é diferente -, com uma sutileza que por si só já é cômica.
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Carlos_Junior 05/05/2023

Otima fantasia
Esse é o tipo de leitura que gosto quando quero algo leve para me divertir, não é uma fantasia complexa, é simples, divertido e engraçado, devorei cada pagina com muita vontade, terry pratchett é o cara.. !
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Coruja 17/10/2011

Por muito, muito tempo, Guardas! Guardas! foi meu livro favorito da série... até esse ano, quando ele foi desbancado por Small Gods que é, do início ao fim, um exercício em genialidade. Mas, bem, sejamos sinceros: há algum livro do Pratchett em que ao fim e a cabo, ele não tenha se mostrado um mestre naquilo que faz?

Este, que é o oitavo livro publicado da série, segue as aventuras e especialmente desventuras da guarda de Ankh-Morprk – especialmente após a chegada do Cabo Cenoura Irounfoundersson, um ‘anão’ de quase dois metros de altura.

Algumas explicações são necessárias. Vejamos...

(1) numa cidade em que ladrões e assassinos se organizam abertamente em guildas que guardam fortes laços políticos com o Patrício, a Guarda é, sem sombra de dúvida, uma instituição supérflua, ultrapassada e, sejamos sinceros, desmoralizada.

(2) sendo uma instituição desmoralizada, ela é o lugar onde vão parar aqueles seres que, na escala social, alcançam grau de importância menos dez. Assim é que temos como bons membros da Guarda o Sargento Colon, o Cabo Nobbs (que tem de andar por aí com um certificado emitido pelo Patrício que confirma sua condição humana) e o Capitão Vimes.

(3) o capitão Vimes sofre de um problema de falta de álcool no sangue que tem por conseqüência deixa-lo muito mais (dolorosamente) sóbrio que o normal. Para resolver o problema, ele se tornou alcoólatra.

(4) Cenoura é, na verdade, humano, mas foi encontrado bebê por anões, que acabaram por adotá-lo. Dentro das leis anãs, o fato de ter sido adotado e criado como os outros faz dele um legítimo anão, uma vez que Cenoura segue todas as suas regras e tradições.

(5) até atingir a maioridade e ser chamado pelo pai para receber a notícia de que era adotado e lhe tinham arranjado um emprego respeitável em Ankh-Morpork para que pudesse conhecer o mundo e descobrir o que era ser humano, Cenoura nunca desconfiara que pudesse não ser um anão.

(6) ao se apresentar diante do Capitão Vimes para assumir seus respeitável novo emprego, Cenoura decorara todas as ‘Leis e Ordenações das Cidades de Ankh e Morpork’ e em seu primeiro dia prendeu o presidente da Guilda dos Ladrões.

(7) um livro foi roubado da Universidade Invisível, o que deixou o Bibliotecário – que é, não podemos esquecer, um orangotango – razoavelmente furioso.

(8) dito livro é uma espécie de manual prático de evocação de dragões e está nas mãos de uma seita que defende o retorno do herdeiro do trono e rei de Ankh-Morpork. Acredita-se que invocando o dragão para destruir a cidade, o tal herdeiro se revelará, portando uma espada mágica, sendo identificável por alguma esécie de marca de nascença. Ele derrotará heroicamente o dragão e trará uma nova era de paz e prosperidade.

O curioso é que de cara você sabe mais ou menos o que vai acontecer e quais são os papéis que cabem a cada um destes personagens... para chegar em determinado ponto e nada mais fazer sentido, dentro dos clichês normais que se esperariam de uma sinopse como essa, o que significa que tudo o que você pensava saber sobre os estereótipos apresentados desde a primeira página foi revirado de pernas para o ar.

Melhor que isso é ver como a Guarda – conjuntamente – cresce na história, até se tornar o oposto daquilo que era no início. Não é por acaso que em livros posteriores, Vimes vá se tornar uma das figuras mais respeitadas e temidas de Ankh-Morpork.

Cenoura é um espetáculo à parte. Ele te engana completamente com o jeito meio caipira, meio inocente – onde você enxerga primeiro os músculos e só tarde demais se dá conta de que mais tem a temer é o cérebro e o forte senso de justiça e carisma do rapaz.

Normalmente os livros do Pratchett podem – e devem – ser lidos com senso crítico: ele satiriza e desconstrói dentro de um mundo medieval fantástico e absurdo tudo auqilo que compõe nossa vida cotidiana. Guardas! Guardas!, embora siga essa vertente, é também uma homenagem aos guardas de todos os lugares do mundo. Dá uma olhada na dedicatória que abre o livro:

Eles podem ser chamados de Guarda Palaciana, Guarda Municipal ou Patrulha. Qualquer que seja o nome, seu propósito em todas as obras de fantasia épica é um só: por volta do Capítulo Três (ou depois dos primeiros dez minutos de filme) entrar correndo numa sala, atacar o herói, um de cada vez, e ser massacrados. Ninguém jamais pergunta se era isso o que eles queriam.

Este livro é dedicado a esses grandes homens.
E eis aqui uma das melhores notícias que recebi em muito tempo: está sendo desenvolvido um projeto de série de Discworld no moldes de programas como CSI (ou, pelo menos, foi o que entendi), em que a Guarda de Ankh-Morpork resolve um crime por episódio.

Morri de felicidade. Quero esta série desesperadamente!

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Fabio Ciccone 18/12/2009

Infelizmente, perde MUITO na tradução. Se você lê inglês, não vale a pena ler em português.

Fora isso, é muitíssimo engraçado, inteligente e divertido.
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Ygor.Fortes 06/03/2024

Agora que estou um pouco familiarizado com o mundo de discworld, consigo entender mais quais são os pontos fortes de Terry Pratchett. Sua escrita é muito divertida, mas não deixa ser épica e seria quando quer. Ouvi falar que Terry Pratchett não gosta de capítulos, e é o que ele faz nesse livro. Muitas vezes eu pedia a noção de qual era o ponto de vista sendo apresentado, porque são jogados sem nenhuma referência para a leitura. Acho que isso me fez demorar um pouco. Dito isso, acho que é um ótimo livro até para quem quer começar a ler Terry Pratchett. Seus personagens aqui são maravilhosos, ouso dizer que são melhores que em Pequenos Deuses. Um ótimo livro.
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Gláucia 29/08/2011

Guardas! Guardas! - Terry Pratchett
O autor melhora a cada dia, a fórmula de seus livros continua dando certo e divertindo. É difícil não deixar o nível cair quando se trata de livros em série, na maioria dos casos fica evidente e "forçação" de barra. Genial.
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Leonardo Gomes 04/11/2013

Discworld Brasil
Nova fan page criada para todos que gostam da série Discworld e outros trabalhos do genial Terry Pratchett! Visitem, curtam, compartilhem, participem!

site: facebook.com/pages/Discworld-Brasil/654211031285752?fref=ts
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Vagner46 14/09/2015

Desbravando Guardas! Guardas!
Depois de ter lido Pequenos Deuses, senti que precisava saber um pouquinho mais sobre Discworld, o famoso universo criado pelo já falecido autor Terry Pratchett e sucesso de vendas mundo afora.

Aqui somos apresentados à cidade de Ankh-Morpork, onde a Patrulha/Guarda Municipal atua e agora recebe o reforço do "anão" de quase 2 metros Cenoura Ironfoundersson, que acreditava estar ingressando num dos órgãos mais respeitados de todo o Disco. Ah, mas que bela e doce ilusão...

Afinal, que tipo de organização liderada por um bebum poderia dar certo? Capitão Vimes passa menos tempo sóbrio do que deveria. O Sargento Colon, num primeiro momento, parece ser o menos problemático dos guardas, mas rende boas discussões durante a leitura. Já o cabo Nobby Nobbs não tem solução, mais fuma do que respira e tem um jeitinho bem peculiar de ver o mundo à sua volta, além de precisar andar sempre com um certificado do Patrício dizendo que ele é de fato humano.

A trama começa a tomar forma quando os membros da sociedade secreta dos Irmãos Iluminados e Antigos de Ee roubam um livro de dentro da Universidade Invisível, que tem um bibliotecário orangotango (!) como administrador, e agora estão tentando convocar um dragão, para que assim um herói das lendas apareça e o mate, tornando-se então o novo rei. Um rei que possa ser manipulado e faça as vontades da sociedade secreta, é claro. Só que os problemas apenas começam a aparecer quando o próprio dragão quer ser o próximo rei e soberano legítimo de Ankh-Morpork.

"Os dragões nobres não têm amigos. O mais próximo que conseguem chegar da ideia é um inimigo que ainda está vivo."

"– Se todos nós dissermos que não toleramos isso, o que o dragão poderá fazer? Nobby abriu a boca. Colon tapou-a com a mão e ergueu um punho triunfante.
– É exatamente o que eu sempre disse. O povo, unido, jamais será comido!"

Badernas, incêndios e confusões começam a se proliferar quando o bichano inicia seu caminho de destruição até o trono. Para dar um fim à essa ameaça, a Patrulha precisaria pensar numa solução.

Importante ressaltar a importância de alguns personagens na obra, como é o caso da Lady Sybil Ramkin, que possui um criadouro de pequeninos dragões do pântano e é uma das acusadas pela destruição recente que o novo dragão está causando. Seu relacionamento estreito com um dos membros parece estar tomando forma, e um dos seus bichinhos tem um papel bem relevante ao longo das 300 e poucas páginas da obra, quando nada parecia dar certo e tudo estava perdido.

Em um lugar onde os próprios ladrões se organizam para conter os roubos (já que a Guarda Municipal não é capaz de fazer isso), fica difícil ter fé na humanidade. Pratchett brinca bem com isso, traçando vários paralelos entra uma cidade mal administrada da vida real e Ankh-Morpork, conseguindo nos inserir em um local onde a esperança parece vir a jato em cima de uma tartaruga.

"– Tinha um sujeito que nós vimos fazer um roubo uma noite – disse Colon, sentindo-se infeliz. – Bem na nossa frente! E o capitão Vimes, ele disse: “Vamos”, e nós corremos, só que a questão é que não se deve correr rápido demais, sabe. Ou você pode apanhá-los. Gera vários tipos de problemas, apanhar as pessoas..."

Essa obra serve praticamente como uma homenagem a todas as pessoas, assim como o novato Cenoura, que tentam fazer o certo em um ambiente onde todo tipo de solução acaba encontrando um obstáculo, algo extremamente parecido com o sistema público brasileiro atual, por exemplo. Pessoas que não deveriam estar no cargo e não tem a mínima qualificação para isso são encontradas aos montes em Ankh-Morpork, desde alguns integrantes da Patrulha até os habitantes do Palácio, onde o Patrício tomava conta até a chegada do dragão virar tudo do avesso na cidade.

Guardas! Guardas! não tem o mesmo humor irreverente de Pequenos Deuses, por exemplo, mas é uma leitura obrigatória para se entender mais sobre como as coisas funcionam em Ankh-Morpork e dar umas boas risadas enquanto os vários personagens da Patrulha tentam resolver os problemas.

"Sabe, a única coisa que as pessoas boas fazem bem é combater as pessoas más. E você é bom nisso, sou obrigado a admitir. Mas o problema é que isso é a única coisa que você faz bem. Um dia tocam-se os sinos e derruba-se um tirano cruel, e no dia seguinte todos estão reclamando porque, desde que o tirano foi derrubado, ninguém mais recolhe o lixo. Porque as pessoas más sabem planejar. Faz parte da definição, pode-se dizer. Todo tirano do mal possui um plano para dominar o mundo. As pessoas boas parecem não levar jeito."

Não espere nada de surpreendente em Guardas! Guardas!, mas tenha certeza que você irá se divertir bastante e irá querer saber mais sobre o que acontece com os membros da Patrulha. No futuro também quero ler as obras iniciais de Discworld, como A Cor da Magia e A Luz Fantástica.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2015/09/resenha-guardas-guardas-terry-pratchett.html
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Gustavo M.D. 30/05/2017

Heróis desarmados são os piores!
“Eles podem ser chamados de Guarda Palaciana, Guarda Municipal ou Patrulha. Qualquer que seja o nome, seu propósito em todas as obras de fantasia épica é um só: por volta do capítulo três(ou depois dos dez minutos de filme) entrar correndo numa sala, atacar o herói, um de cada vez, e ser massacrados. Ninguém jamais pergunta se era isso que eles queriam.

Este livro é dedicado a esses grandes homens.”

“Guardas! Guardas!” Foi o terceiro livro de Sir Terry Pratchett que li, e por enquanto foi o melhor, seguido bem de perto por “Eric”. E vocês não têm idéia de como eu sorrio ao falar isso, pois são obras-primas da literatura. Deixem-me lembrá-los que Sir Terry Pratchett foi o autor britânico que mais vendeu nos anos 90 e continuaria assim na década seguinte se não fosse uma certa sem-teto escrevendo sobre bruxos virgens.

Sir Terry Pratchett é um escritor inglês muito peculiar que eu já descrevi em outro post. Dito isso, reviewremos o livro agora (lembrando-os que tenho liberdade poética):

Guardas! Guardas! têm como personagens principais a guarda da Cidade de Ankh-Morpork, a maior e mais cosmopolita cidade de Discworld, o mundo plano sustentado por quatro elefantes que por sua vez são sustentados pelo casco de uma tartaruga gigantesca, a grande A’Tuin.

A Guarda de Ankh-Morpork é composta pelo capitão Sam Vimes, o sargento Colon, o soldado Nobby e o recruta Cenoura, que é um humano ruivo com dois metros de altura e foi criado por anões.

O enredo gira em torno de uma sociedade secreta que invoca um dragão em Ankh-Morpork para poderem reinar sobre a cidade, mas o dragão têm outra idéia e decide ele mesmo se tornar o rei. Cabe à atabalhoada Guarda da Cidade dar um golpe de estado e depor o tirano escamoso e encontrar os culpados pela invocação dracônica.

O que é engraçado? Eles não são heróis. Eles estão com medo, com preguiça e são mal pagos para isso. A Guarda de Ankh-Morpork é a legítima representante medieval do funcionalismo público, e serão pagos se tirarem o dragão do poder ou não. O que acaba movendo os guardas não é o bem comum, mas os interesses pessoais.

O livro, como todas as obras de Sir Pratchett, dá uma olhada cínica sob os panos de convenções sociais de nosso mundo e demonstra isso em um cenário fantástico mas muito mais verossímil do que muitos romances passados no “mundo real”.

A Guarda da cidade se tornou um grupo recorrente nos livros de Sir Pratchett e hoje é considerado o grupo de personagens mais importante do autor. Os indivíduos tiveram personalidades bem trabalhadas ao longo dos livros e a escrita de Sir Pratchett também evolui muito.

É um livro para ser lido com atenção. Pode parecer cansativo as vezes, mas quando você acabar ele vai lembrar de cada passagem perfeitamente e pensar como este livro é incrivelmente inteligente. Eu não coloquei prós e contras porque eu absolutamente não consigo pensar em contras. Com exceção talvez de algumas guinadas na tradução, mas levando-se em conta a dificuldade de traduzir uma saga tão única e perfeitamente compreensível.

site: http://www.grifonosso.com/2011/04/review-boazinha-guardas-guardas/
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Lise 23/05/2020

Várias formas de ler
Acredito que você considera a vida um problema porque você pensa que existem pessoas boas e as pessoas más - começou o homem. - Você está errado, é claro. Existem, sempre e apenas, as pessoas más, mas algumas delas estão em lado opostos. (Citação)

Essa obra conta a história de uma cidade que é atacada por um dragão, instrumento de uma conspiração na luta pelo poder, e a obstinação do bravos homens da Vigilância Noturna em garantir a ordem. É engraçado. Juro.

Foi um prazer finalmente conhecer um dos mestres da fantasia e do humor ácido. Com sacadas geniais, Terry Pratchett cria um mundo absurdamente invertido, no qual as piadas só fazem sentido nesse sentido (?). Do contrário, pareceria uma simples e triste descrição da realidade. #pensenisso

Confesso que, no início, me cansou um pouco cada parágrafo terminar com uma gracinha, mas no decorrer do livro, personagens apresentados e problema exposto, conhece-se a dinâmica da narrativa e aprecia-se a história.
É um livro que pode ser lido de duas formas: como uma aventura clássica e engraçada do gênero da fantasia ou como uma desculpa bem humorada à contemplação.

Resumindo:
É ótimo, leiam.
O autor era o cara.
Amei.
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Paula.Leite 14/01/2021

3 estrelas ?
Que livro! Esse definitivamente não é o tipo de livro que eu geralmente leio, mas estou muito feliz por ter lido. Sim, este foi meu primeiro livro no Discworld e estou feliz por ter lido isso com meu clube do livro, porque eu precisava parar e entender o que estava acontecendo!

Tenho que admitir que não me cativou de verdade, demorei um pouco para terminar e não consegui um fluxo de leitura muito bom. Acho que isso aconteceu por causa da mudança de perspectivas e da falta de capítulos. Essas duas coisas tornaram a leitura confusa.

O que eu gostei foi o tipo de fantasia que é. Isso me trouxe um pouco do que senti ao ler O Hobbit, aquela sensação de que é apenas uma aventura com um fim, que nem tudo precisa ter um significado enorme. Essa é uma maneira incrível de escrever que dá ao leitor a sensação de que é como um capítulo de uma vida, não o epítome dela.

Agora, para a própria história. Se você parar e pensar em tudo o que aconteceu no livro, é bem simples. Foi apenas escrito de forma a mantê-lo na dúvida. Adorei o quanto o livro faz o leitor adivinhar e tentar resolver as coisas, mas ele continua jogando coisas que você não esperava. Foi muito divertido e mágico.

Não posso dizer que vou ler mais do Discworld, mas adorei dar uma chance a esse livro. Se você gosta de um pouco de bobagem e O Hobbit, eu recomendo isso.
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Fimbrethil Call 02/06/2010

Dragão ou dragoa?
Me diverti muito com mais esse livro sobre o Discworld.

Terry Pratchett é sensacional, inteligentíssimo, e durante várias partes do livro eu me surpreendi com as frases tão bem boladas dele. Nessa história de um humano que é criado por anões nas montanhas, e quando descobre que ele não é só um anõ que cresceu demais, mas um humano (hahahahahahahha), vai pra cidade grande, Ankh-Morpork, para conviver com outros de sua espécie, e vira um voluntário da guarda municipal, justo na época em que um louco resolve convocar um dragão para que um suposto herdeiro do rei possa matá-lo e assim Ank-Morpork virar uma monarquia novamente.

Cheio de situações muito engraçadas e uma crítica ferrenha à humanidade, ese livro é muito gostoso de ler.

Recomendadíssimo.
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