Anna E O Homem Das Andorinhas

Anna E O Homem Das Andorinhas Gavriel Savit




Resenhas - Anna E O Homem Das Andorinhas


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Thais.Carvalho 31/12/2021

Uma história linda e cheia de sutilezas, descrevendo a relação de afeto, como de pai e filha, entre Anna e o homem das andorinhas, enquanto estão em constante peregrinação para escapar da morte certa na guerra.
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Adelson 03/12/2021

Muito bom mas ...
Anna e o homem das Andorinhas é excelente, com sua narrativa direta e sem enrolação, levando aos pontos chaves bem rápido. Porém ao mesmo tempo o livro quase não possui linhas de diálogos entre os personagens, apenas textos e mais textos falando da história e o universo. Queria mais diálogos para entender mais o que os personagens pensam e se sentem sobre. Ótima história, porém falta o tempero da fala.
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Maria Eduarda Martins 13/07/2022

Anna e o Homem das Andorinhas
É indescritível o quanto eu fiquei apaixonada por esse livro. A escrita é tão bonita, tocante e mágica, que é impossível parar de ler. Fato que também me fez querer proteger a Anna e o Homem das Andorinhas a todo custo.

Contudo, o cenário é de guerra. E é nesse momento que essa história acabou comigo. Ser uma mente pensante, um judeu, ou mesmo uma menina, é um perigo.

Senti na pele cada experiência, da segurança ao medo, da alegria à angústia. A obra começa leve, traz as sutilezas de uma conversa com uma criança, mas amadurece de uma forma, digamos assim, sombria.

O final dá vontade de abraçar o livro e chorar. Mas nos proporciona a liberdade de pensar um futuro encantador.
Vitor.Hugo 13/07/2022minha estante
Que feedback incrivel , este é o poder da leitura , vou adquerir, ???




Renata.Borges 18/04/2022

Caminhada séria e triste
Cracóvia, 1939. Uma menina de 7 anos perde seu pai, um intelectual, para os soldados alemães e fica solta na rua onde encontra um homem e passa a segui-lo. Ambos tem o dom da linguagem, falando cinco idiomas ou mais. Na jornada, sempre fugitiva e triste, eles encontram bombas, homens, ataques, soldados, ciladas.
A leitura é triste. Todo o tempo, ao percorrer os capítulos, não havia alegria, nada para quebrar a seriedade da caminhada. Fluía com dor, quase uma luta palpável pela vida e pela serenidade.
O homem das andorinhas é um sábio. Anna, outro sábio. Percorrem juntos um caminho de fuga. Uma menina e um homem, a esmo. Sem direção, apenas fugindo, caminhando pelas florestas polonesas durante a II guerra. Caminham porque se pararem podem ser encontrados.

É preciso encarar a leitura para conhecer o fim desta jornada.
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Ana 24/08/2023

Genteee
Simplesmente leiam, é muito incrível e surreal.
Eu n me prendi muito no começo, mas ao passar do livro ele começou a me chamar atenção. A forma que ele retrata tudoo é muito incrível
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mariaprocacino 02/06/2021

O mistério do Homem das andorinhas.
Tenho que confessar que demorei MUITO para conseguir desenvolver a leitura, pois estava muito arrastada. Fiquei interessada apenas no final, quando as coisas começaram a ficar mais interessantes.
Eu gosto bastante de como o "Homem da andorinhas" era extremamente inteligente e a maneira como ele se preocupa com a Anna ( por mais que essa relação seja um pouco "superficial", pelo menos da visão dos leitores.)
Acho também que esse tema é incrível, mas o autor deixou um pouco a desejar (especialmente no final, que ficou meio "em aberto".)
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regifreitas 19/06/2016

Eu já tinha o pé atrás com esse livro quando comecei a sua leitura. Já tinha lido o primeiro capítulo no Kobo e a história não tinha me chamado a atenção. Infelizmente, a expectativa se concretizou.

O primeiro ponto que merece destaque é a relação entre os personagens: muito fria e distante. Para três pessoas que têm que conviver durante anos, fugindo da guerra, a interação entre eles é muito superficial, não dá para sentir que existe cumplicidade ou que eles realmente se importem um com o outro. Tanto que quando aparece uma cena em que um tem que ajudar o outro de alguma maneira, soa falso e artificial.

Talvez a forma como o autor escolheu posicionar o seu narrador tenha a ver com isso. A própria narrativa é distante; em nenhum momento essas personagens são aprofundadas, você não consegue entender a motivação delas. E o pior, não consegue se preocupar com o que elas estão passando.

Nesse sentido também, a própria guerra é só um tênue pano de fundo, justificativa (fraca) para reunir o destino de três pessoas que em outra circunstância talvez nunca tivessem se cruzado. É o claro uso de um pano de fundo imponente para sustentar um enredo medíocre. O que é descrito do conflito, e no que isso afeta os personagens, também não é plenamente desenvolvido. Eles não sentem o peso daquele momento histórico, do que estão presenciando!

Mesmo a reunião dessas três pessoas não parece ter qualquer significado ao final. Não existe motivo, não há desdobramentos disso. Talvez a personagem Anna tenha crescido um pouco do ponto inicial até onde a história se encerra. Mas isso é muito pouco para justificar a leitura desse livro. Isso é muito pouco para justificar a existência desse livro.
Marta Skoober 19/06/2016minha estante
Eu achei que já tinha lido esse, provavelmente me enganei.


Marta Skoober 19/06/2016minha estante
Sucesso nas leituras vindouras,


regifreitas 19/06/2016minha estante
tinha lido só o capítulo disponibilizado no Kobo, Marta. queria ler algo leve e me estrepei! vida de leitor é isso!
ia dar 2 estrelas para o livro, mas quando comecei a escrever e pensar mais detidamente sobre o ele vi que era demais! uma está mais que bom!


Marta Skoober 19/06/2016minha estante
Poxa, o título é absurdamente enganador.


Monibams 11/05/2017minha estante
achei bem fraquinho mesmo...




Annalisa 27/11/2022

Anna e o Homem das Andorinhas

Cada homem é o guardião de sua própria alma.

Anna Lania de apenas sete anos se encontra em meio a uma guerra sem nem saber ao certo o que a palavra "guerra" significa, criada e cuidado por seu pai, cresceu sempre cercada de amor, conforto e carinho. E de um dia para outro está sozinha, sem casa, sem seu pai, comida ou abrigo. Não entende o que está acontecendo, não sabe o que tem que fazer. Perdida em meios aos ruas de Cracóvia encontra uma singela esperança no estranho Homem das Andorinhas, primeira pessoa a passar e demonstrar um pingo de compaixão por ela e situação de abandono.

E em meio a uma escrita beirando a poesia, seguimos a jornada de Anna e o Homem das Andorinhas atravessando a pé a Cracóvia, Polônia, Alemanha e um pedaço da Rússia, fugindo dos horrores da guerra e tentando pertencerem invisíveis e insignificantes. Da mesmas forma que Anna não possui conhecimento de nada, nós também não temos. Não sabemos onde estamos, o que está acontecendo, não sabemos quem é o misterioso Homem, de onde ele vem, para onde está indo, qual seu propósito ou de quem está fugindo. Apenas seguimos andando, dia após dia, semana após semana, e as estações mudam, e Anna aprende excepcionais informações sobre sua sobrevivência em meio a um mundo caótico e sem esperança.

"Mas o conhecimento também é uma espécie de morte. Uma pergunta detém todo o potencial do universo vivo em seu interior. Da mesma maneira, um bocado de conhecimento é inerte e estéril. As perguntas, Anna, são muito mais valiosas do que as respostas, e também provocam muito menos destruição à sua frente. Se você continuar a buscar perguntas, não poderá se perder do caminho certo." - Página 266

Termino o livro com uma sensação de derrota, desespero e tristeza. Não consegui aceitar aquele final, pela amor de Deus, preciso de informações, preciso de respostas, é um fim sem fim, sem qualquer tipo de entendimento ou explicação. Como se tivéssemos parado de ler uma frase no meio. Para onde Anna estava sendo levada? Onde o Homem da Andorinhas foi? Quem ele era? O que ele escondia?

O livro foi todo escrito com uma delicadeza que beira a inocência de uma criança, sem enrolação e muitas vezes mostrando a dura realizada da vida. Ele tinha tudo para ser um próximo "Menino do pijama listrado", mas aquele fim, para mim, matou qualquer tipo de magia e surrealismo que ele possa ter criado. Talvez eu possa entender o objetivo do autor, mas talvez, sem querer, ele tenha matado toda a história ao terminar dessa forma.

"Eles é que estão errados, minha pequena Anna, não você. Os homens que tentam entender o mundo sem a ajuda das crianças são como homens que tentam fazer pão sem a ajuda de fermento." - Página 51.
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SMiletic 18/09/2016

Quando o final atrapalha a viagem...
Na Polônia da Segunda Guerra, Anna se vê sozinha e sem conseguir entrar na própria casa depois de seu pai, um professor, não retornar de uma reunião. Ela encontra, então, um estranho homem grande, nas que não assusta os pássaros que pousam em seus dedos, então não pode ser um homem ruim. A história se desenrola, então, mostrando o dia a dia de Anna e o Homem sãs Andorinhas, sempre em movimento para não serem encontrados. Apesar de gostar muito do livro, fiquei com a sensação de que o autor não sabia como terminá-la e então encerrou de qualquer maneira.

site: https://www.instagram.com/p/BGKdlG2p8Os/?taken-by=smiletic
CrisBauer 07/11/2016minha estante
Exatamente o que achei. Acabei de ler o livro e ainda estou esperando um final.




Carol 22/09/2019

Estou decepcionada, quando a história parece que vai emplacar, simplesmente não emplaca!
Terminei o livro e minha mente está divagando...
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Cris 15/10/2016

Um minuto de silêncio para a sabedoria do Homem das Andorinhas
"Mas uma guerra é uma guerra, e é impossível proteger para sempre uma criança do mundo."

Ambientado na Polônia em meio à Segunda Guerra Mundial, Gavriel Savit nos traz um livro leve e bem poético. Assumo que iniciei minha leitura esperando algo mais doído e profundo, entretanto, a mensagem que o autor quis passar em muito se difere do cenário pútrido e entristecedor que a Guerra deixou eternizado em nossos corações. Senti que o autor quis levantar e nos ensinar que mesmo em um mundo permeado pelo caos, há sim a possibilidade de encontrar pessoas ( seres ) boas (bons ) e dispostas (os) a nos amar e proteger em troca de nada. Simples assim.

A história é narrada em terceira pessoa, porém voltada diretamente às inclinações de Anna, uma garotinha judia de sete anos que se vê perdida no mundo após o repentino embora iminente desaparecimento de seu pai. Ela pouco entende e sabe que seu país está em Guerra, tampouco conhece as inúmeras diferenças entre os alemães e judeus. Sendo assim, em seu inocente modo de pensar, as coisas logo mais voltariam ao normal. Os dias passam, e Anna está com fome, frio e ansiosa pela volta do pai, no entanto, em seu lugar, ela conhece "O homem das Andorinhas", de alguma forma, a protagonista se sente protegida e disposta a acreditar nas sábias palavras proferidas por este homem misterioso de aparência estranha, e a partir daí o enredo ganha capítulos envolventes e tocantes.
Como Anna conseguirá sobreviver a um mundo em perigo? E o Homem das Andorinhas, ela poderá confiar no desconhecido?

"Os homens que tentam entender o mundo sem a ajuda das crianças são como homens que tentam fazer pão sem a ajuda do fermento."

Assim que finalizei minha leitura, demorei cerca de uns trinta minutos para degustar tudo que li, sobretudo o final um tanto diferente e questionador. Agora, com todos os meus pensamentos no lugar, posso dizer que "Anna e o Homem das Andorinhas" cumpriu seu papel, ele conseguiu me envolver e até surpreender. Desde o início me vi concentrada e curiosa no que se refere ao seu desenrolar... assumo que esperava um pouco mais a respeito da Guerra Mundial e seus adjacentes, senti que muitos relatos foram explanados superficialmente, um pano de fundo como este não deve ser meramente relatado, porém, creio que o diferencial da história esteja justamente aí, Gavriel não queria trazer a conhecida trama permeada por tragédias e mortes coletivas, ele queria mostrar aos leitores algo suave e um tanto mágico. Mostrou que mesmo em meio à Guerra, é possível acreditar, sonhar e amadurecer.

A construção e o crescimento de seus persongens acontece de forma ritmada e levemente detalhada, aos poucos, vamos conhecendo a personalidade de cada um e todos seus medos enrustidos. Uma grande dúvida acerca dos protagonistas gira em torno da real identidade do "Homem das Andorinhas", o homem que muito sabe sobre a vida e nada compartilha sobre si mesmo. Confesso que viajava a todo momento entre a realidade e a fantasia, afinal, quem era ele? Ele era real?

"Não, sei o que o senhor não vai me contar nada, e talvez seja melhor assim, talvez seja isto que faça a coisa toda funcionar, este fingimento, mas isso não me impede de querer saber. Tenho que ser honesto, não faço a menor ideia de quem o senhor seja debaixo disso, de quem seja a criaturazinha, puxando todos os cordões desse boneco gigante vestido de armadura. A única coisa que sei é que seu iídiche é bom demais."

E para encerrar, leia este livro livre de qualquer pretensão, não espere um enredo inesquecível ou avassalador. Gavriel tem uma escrita inteligente que nos chama para a vã reflexão diária. Leia e anote os poéticos preceitos sobre a vida deixados pelo Homem das Andorinhas. Eles vão tocar seu coração.
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