A Cadeira Da Sereia

A Cadeira Da Sereia Sue Monk Kidd




Resenhas - A Cadeira Da Sereia


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Flávia Menezes 23/11/2020

Um romance mais à moda antiga.
O que mais me encanta nos livros de Sue Monk Kidd é a linguagem poética que ela usa para contar suas histórias. Muito embora esse não seja um romance considerado tão bom quanto A Vida Secreta das Abelhas ou A Invenção das Asas, eu confesso que a forma como ela escreve me prende com tanta facilidade, que me deixei levar pelo enredo de forma que me senti ser transportada para a minha adolescência, onde eu lia romances escritos e datados da década de 1990.
Além disso, a autora é bastante minuciosa em suas pesquisas, e isso faz com que a história seja ainda mais interessante e envolvente.
Para quem gosta de um bom romance, com um enredo ao estilo Pássaros Feridos, essa será, sem dúvida, uma ótima leitura!
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Raffafust 19/07/2016

Depois do sensacional A Invenção das Asas da mesma autora,criei uma expectativa imensa nesse livro que não me agradou em muitas coisas.
A protagonista se chama Jessie Sullivan e no alto de seus 42 anos - ou seja, não é nenhuma garotinha - opta por se reinventar sem avisar aos envolvidos de sua decisão. Não entenderam? Eu esclareço....Jessie tem uma marido médico Hugh, estão casados há muitos anos e claro que como todo relacionamento a chama do casal não anda mais tão acesa, ele é um bom homem, e bom pai, como em muitas casas americanas, o momento em que a única filha saiu de casa para viver mais próximo da faculdade foi um momento crucial na vida de ambos, para muitos casais é a hora de reviverem o amor adormecido e de pensarem mais em si. Para outros é a carta branca para se separarem.
Jessie não me parecia infeliz, ou, vai ver não sabia que era. Moradora de Atlanta ela não se dá muito bem com sua mãe que mora na mesma ilha de Garça onde cresceu. Um dia, porque sua mãe se acidenta ela é quase que obrigada a retornar ao local, de onde não tem boas recordações.
Ainda ressentida com a mãe, ela nunca conseguiu aceitar ser vizinha de um monastério, sua mãe super religiosa sempre deixou que os monges frequentassem sua casa. Jessie acredita que ninguém pode sair sem traumas desses momentos.
Há também uma parte mística que dá título ao livro, a grande atração da cidade é uma cadeira antiga -ou a réplica de uma - com braços de corpo de sereia. Os locais acreditam que encostando nelas são realizados desejos.
Ao mesmo tempo que a protagonista parece não ter amadurecido nada durante esses anos, assim é o monge que com ela se relacionará. Não, vocês não leram errado, e talvez agora tenham entendido porque não curti nada esse livro. Se trata de uma traição tola, não se é dada segunda chance no relacionamento dela com Hugh, o marido nem sabe o que a esposa anda aprontando. Por outro lado um monge de 44 anos Thomas, também age como se estivesse no High School escolhendo que faculdade fazer, o cara não sabe se quer seguis os votos ou se entregar a essa paixão.

Se falta reflexão de todos os personagens, a mim me restou a certeza de que a autora perdeu a mão nesse livro e de que a história poderia ter tomado rumos muito melhores. O final é decepcionante. Assim como boa parte dessa história. Uma pena, porque imaginei que os segredos familiares me animassem com a leitura, mas não passou de um livro raso, com uma história de traição sem necessidade e o final da autora só comprova tudo isso.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/07/resenha-cadeira-da-sereia.html
Jossi 14/08/2016minha estante
Obrigada pela resenha! Ás vezes a gente encontra leitores com sagacidade e agudeza mental, que consegue apontar exatamente os pontos fracos do livro. :) Eu tinha lido o resumo e imaginei que fosse uma espécie de drama, com alguns mistérios instigantes pelo meio. Como eu percebi mais ou menos e você confirmou, o livro NÃO VALE A PENA. Se existe apenas um drama fake, uma mulher entediada procurando 'romances aventurescos' fora do casamento... e um monte de abobrinhas criadas pela autora para justificar esse adultério idiota, não vale a pena MESMO.

Mais uma vez, obrigada pela resenha: vou poupar tempo e dinheiro.


Aline 10/01/2017minha estante
Tô me arrastando pra acabar esse livro! Que decepção .




Aline 12/01/2017

Mais um romance
Comecei a leitura por conta dos outros livros da Sue Monk Kidd. Porém me decepcionou bastante, trata - se de mais um romance, um misto de mística, religiosidade e um pouco até de psicanálise.
Os elementos e fatos que ocorrem são explicados e revelados no decorrer do livro.
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Portal JuLund 27/04/2016

A cadeira da sereia, @cialetras
A capa de A cadeira da sereia é linda, amo azul e adoro o mar. A cor me passa tranquilidade e achei o trabalho da Companhia das Letras incrível, pois, quando o livro está aberto, as páginas estão margeadas de azul de ambos os lados. Parabéns pela estratégia e obrigada pelo envio desta cortesia.

Jessie é uma mulher casada há vinte anos, esposa de Hugh e mãe de Dee, uma garota que foi para a faculdade há poucos meses. Ela era feliz, aparentemente, mas sentia um vazio inexplicável dentro de si, que piorou quando ficou a sós em casa com o marido.

Sua rotina mudou completamente quando recebeu uma ligação de sua cidade natal, a Ilha da Garça. Jessie sempre evitou o local desde que conseguiu sair de lá, mas agora, impreterivelmente, precisa voltar para cuidar de sua mãe.

Leia resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/cadeira-da-sereia-cialetras
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Larissa Benevides 04/05/2016

Resenha: A Cadeira da Sereia
"E se esse fosse o verdadeiro poder da cadeira - a capacidade de revelar as pessoas? E se ela pudesse resgatar os sentimentos mais proibidos de uma pessoa e os expusesse à luz do dia?"

O livro a Cadeira da Sereia nos conta a história de Jessie, uma mulher de 40 anos que está em um momento de busca de identidade, de objetivo. Sabe quando você não sabe mais o que anda fazendo com a sua vida? Aquele momento em que a rotina incomoda? Que o que você esperava estar fazendo quando pensava em futuro não é exatamente o que você está fazendo? Então, é neste momento confuso que Jessie se encontra no livro.
Sua filha acabou de ir para a faculdade e ela enfrenta a casa "vazia", e percebe que não existe mais um motivo para adiar a busca dos seus "sonhos", de um emprego que a faça se sentir completa. Ser mãe em tempo integral não é mais sua "profissão".


"Do lado de fora, os pneus do Volvo de Hugh subiram a calçada em frente à entrada da garagem. Ele bateu a porta do carro e o som reverberou pelas paredes. À medida que eu descia as escadas, percebi que os anos que havíamos vivido juntos acumulavam-se por toda parte, preenchendo a casa, e pareceu-me estranho como o amor e o hábito haviam se fundido tão intimamente moldando nossa vida."

Logo no início da história ela recebe um telefonema de uma amiga da sua mãe que informa que Nelle, mãe de Jessie, precisa da filha. Em um momento de surto, a mãe da protagonista corta o próprio dedo com um cutelo.

Jessie não costuma visitar a mãe. Desde que saiu da ilha para estudar, não retornou muitas vezes. O local traz lembranças do pai, pescador que morreu em um acidente de barco. A relação deles era bem próxima, sua morte deixou um vazio bem grande no coração da filha. Além disso, após a morte do pai, sua mãe que já era bem religiosa, ficou ainda mais obcecada.

O marido de Jessie, Hugh, é um psicólogo apaixonado pela esposa e filha. Apesar de ser um especialista no assunto, a pedido da esposa, Hugh não vai para ilha. Sua esposa acha melhor ir sozinha para verificar o estado de sua mãe, acredita que dessa maneira seria mais fácil descobrir o que está incomodando a senhora viúva.

Logo que chega na ilha, várias lembranças retornam para Jessie, algumas boas outras nem tanto. Em meio a esse turbilhão de emoções encontra a sua mãe em situação pior que a sua, perdida, mas fechada...


"O que está incomodando sua mãe ao ponto dela se mutilar?"


Sua mãe é voluntária, faz almoço para os monges do mosteiro, a abadia de Santa Senara. Sua casa fica próxima do local e até mesmo existe um portão que liga as duas propriedades para que Nelle não precisasse contornar todo o portão para chegar até a entrada principal.


"Seu nome se originava de uma santa celta que fora uma sereia antes de ser convertida. [...] Se os turistas tivessem sorte e a capela não estivesse fechada por um cordão de isolamento, poderiam tomar assento e fazer um pedido a Senara, a santa sereia. Por alguma razão, diziam que sentar-se na cadeira garantia que o pedido fosse ouvido. Pelo menos assim rezava a tradição. No fim, tornou-se uma atração turística, como jogar moedas numa fonte para ter um desejo atendido, mas, de vez em quando, via-se um peregrino de verdade, alguém em cadeira de rodas saindo da balsa, ou puxando um pequeno tanque de oxigênio."

Até que em um certo dia, Jessie conhece irmão Thomas, jovem monge que entrou para o mosteiro depois da morte de sua esposa que estava grávida da sua primeira filha.
A atração é instantânea de ambas as partes.
Em A Cadeira da Sereia vemos Jessie em busca de respostas para o motivo do transtorno de sua mãe, além de encontrar a energia para continuar sua própria vida, se debatendo entre a liberdade inspirada pela ilha e a responsabilidade de uma vida inteira. A inspiração que nos motiva viver cada dia.

Este livro foi adaptado, o filme tem o mesmo título do livro. Porém aqui no Brasil o título foi alterado para "A Sereia e o Monge".
Com a seguinte sinopse: "Jesse é uma mulher casada que precisa voltar para sua antiga cidade para ajudar sua mãe que está doente. A partir daí, Jesse viverá várias experiências que irão fazer com que ela descubra segredos sobre o passado da sua família."


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2016/05/resenha-cadeira-da-sereia-de-sue-monk.html
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Dressa Oficial 04/07/2016

Resenha - A Cadeira da Sereia
Olá, tudo bem com você ?

A Cadeira da Sereia é um livro muito bem escrito, que faz você pensar na sua vida, em que caminho está seguindo e se é nele que deve permanecer.

Jesse já está com 42 anos de idade, é casada já tem mais de 20 anos, ela pinta quadros esporadicamente e sua filha já saiu de casa para cursar a faculdade.

Ela foi nascida em uma ilha chamada Ilha da Garça, quando seu pai venho a falecer a família inteira ficou desestruturada e acabou que cada um seguiu seu caminho, a única que mora ainda na ilha é a sua mãe Nelle, que desde da morte do marido se tornou católica fervorosa e ajuda a preparar
voluntariamente as refeições para os monges que vivem bem próximo da casa dela a Abadia de Santa Senara.

A Abadia de Santa Senara é onde possui a Cadeira da Sereia, que todos que sentam na cadeira podem fazer um pedido ou podem ter revelações sobre sua vida.

Jesse recebe uma ligação informando que sua mãe não anda muito bem da cabeça, ela acaba de cortar um dedo da mão de propósito e Jessie precisa visitar a ilha novamente para verificar como sua mãe está.

Jesse decide ir para a ilha sozinha, mesmo seu marido Hugh se convidando para ir também, então Jesse chega na Ilha da Garça onde sempre viveu sua infância e começa a cuidar da sua mãe que parece agora ser uma estranha.

A Abadia de Santa Senara é possível entrar por ela através de um caminho mais curto pela casa de Jesse mesmo, ela conhece o monge Thomas que está iniciando sua nova fase da vida dentro do mosteiro e os dois ao se verem pela primeira vez percebe que não é apenas uma atração e sim um amor verdadeiro e avassalador.

"Estaríamos salvos e condenados ao mesmo tempo"


Jesse que sempre pensou que sua vida estava ótima, sem grandes emoções se vê em uma situação bem complicada, não sente falta de seu marido Hugh, vai ficando na ilha por mais tempo, e começa a se envolver com o monge Thomas que está prestes a tornar seu voto solene, ele não poderá se relacionar mais com nenhuma mulher, apenas viver para servir a Deus.

A história é narrada em primeira pessoa pela Jesse com alguns capítulos alternados de Thomas, os capítulos são curtos e a leitura fluiu muito fácil.

Ao mesmo tempo que ficamos encantados com o amor entre Jesse e Thomas fiquei pensando o quanto é ruim para o marido Hugh ser traído sem ao menos saber o que está se passando na cabeça de Jesse, fora isso temos os encantos da Ilha de Garça com as histórias da lenda da sereia, e também o mistério que ronda a vida da mãe de Jesse, queremos saber o motivo pelo qual ela cortou seu próprio dedo e o porque está tendo esses comportamentos estranhos.

O livro tinha tudo para ser perfeito eu amei tudo na história mas confesso que ao me envolver com os personagens eu fiquei bem chateada com o final do livro.

É um final fechado mas que deixa uma ponta solta para sua imaginação, e isso acabou me decepcionando um pouco, porque a leitura saiu do ritmo em que eu estava gostando.

Mas a mensagem que o livro passa é muito interessante, mostra o caminho que devemos seguir, se somos realmente felizes na nossa vida e o que de fato nos faz feliz.

Jesse aprende a se conhecer, a saber o que faz ela feliz e como também superar alguns traumas do passado.

No geral é um livro muito bom que passa boas mensagens mas creio que seja voltado para um público mais adulto, devido ao dilema da personagem, e também a escrita da autora pode incomodar algumas pessoas, pois não é um livro com muitos diálogos, em bastante capítulos somos apresentados apenas aos pensamentos e memórias da personagem Jesse.

A edição está linda, amei a capa. eu já li outro livro da autora que se chama "A Vida Secreta das Abelhas" resenha aqui que também foi um livro muito bom.

E recomendo essa autora para quem busca novas histórias.

Beijos

Até mais!

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2016/06/resenha-cadeira-da-sereia.html
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Larissa Benevides (Clã) 26/09/2017

Resenha: A cadeira da sereia
"E se esse fosse o verdadeiro poder da cadeira - a capacidade de revelar as pessoas? E se ela pudesse resgatar os sentimentos mais proibidos de uma pessoa e os expusesse à luz do dia?"

O livro a Cadeira da Sereia nos conta a história de Jessie, uma mulher de 40 anos que está em um momento de busca de identidade, de objetivo. Sabe quando você não sabe mais o que anda fazendo com a sua vida? Aquele momento em que a rotina incomoda? Que o que você esperava estar fazendo quando pensava em futuro não é exatamente o que você está fazendo? Então, é neste momento confuso que Jessie se encontra no livro.
Sua filha acabou de ir para a faculdade e ela enfrenta a casa "vazia", e percebe que não existe mais um motivo para adiar a busca dos seus "sonhos", de um emprego que a faça se sentir completa. Ser mãe em tempo integral não é mais sua "profissão".


"Do lado de fora, os pneus do Volvo de Hugh subiram a calçada em frente à entrada da garagem. Ele bateu a porta do carro e o som reverberou pelas paredes. À medida que eu descia as escadas, percebi que os anos que havíamos vivido juntos acumulavam-se por toda parte, preenchendo a casa, e pareceu-me estranho como o amor e o hábito haviam se fundido tão intimamente moldando nossa vida."

Logo no início da história ela recebe um telefonema de uma amiga da sua mãe que informa que Nelle, mãe de Jessie, precisa da filha. Em um momento de surto, a mãe da protagonista corta o próprio dedo com um cutelo.

Jessie não costuma visitar a mãe. Desde que saiu da ilha para estudar, não retornou muitas vezes. O local traz lembranças do pai, pescador que morreu em um acidente de barco. A relação deles era bem próxima, sua morte deixou um vazio bem grande no coração da filha. Além disso, após a morte do pai, sua mãe que já era bem religiosa, ficou ainda mais obcecada.

O marido de Jessie, Hugh, é um psicólogo apaixonado pela esposa e filha. Apesar de ser um especialista no assunto, a pedido da esposa, Hugh não vai para ilha. Sua esposa acha melhor ir sozinha para verificar o estado de sua mãe, acredita que dessa maneira seria mais fácil descobrir o que está incomodando a senhora viúva.

Logo que chega na ilha, várias lembranças retornam para Jessie, algumas boas outras nem tanto. Em meio a esse turbilhão de emoções encontra a sua mãe em situação pior que a sua, perdida, mas fechada...


"O que está incomodando sua mãe ao ponto dela se mutilar?"


Sua mãe é voluntária, faz almoço para os monges do mosteiro, a abadia de Santa Senara. Sua casa fica próxima do local e até mesmo existe um portão que liga as duas propriedades para que Nelle não precisasse contornar todo o portão para chegar até a entrada principal.


"Seu nome se originava de uma santa celta que fora uma sereia antes de ser convertida. [...] Se os turistas tivessem sorte e a capela não estivesse fechada por um cordão de isolamento, poderiam tomar assento e fazer um pedido a Senara, a santa sereia. Por alguma razão, diziam que sentar-se na cadeira garantia que o pedido fosse ouvido. Pelo menos assim rezava a tradição. No fim, tornou-se uma atração turística, como jogar moedas numa fonte para ter um desejo atendido, mas, de vez em quando, via-se um peregrino de verdade, alguém em cadeira de rodas saindo da balsa, ou puxando um pequeno tanque de oxigênio."

Até que em um certo dia, Jessie conhece irmão Thomas, jovem monge que entrou para o mosteiro depois da morte de sua esposa que estava grávida da sua primeira filha.
A atração é instantânea de ambas as partes.
Em A Cadeira da Sereia vemos Jessie em busca de respostas para o motivo do transtorno de sua mãe, além de encontrar a energia para continuar sua própria vida, se debatendo entre a liberdade inspirada pela ilha e a responsabilidade de uma vida inteira. A inspiração que nos motiva viver cada dia.

Este livro foi adaptado, o filme tem o mesmo título do livro. Porém aqui no Brasil o título foi alterado para "A Sereia e o Monge".
Com a seguinte sinopse: "Jesse é uma mulher casada que precisa voltar para sua antiga cidade para ajudar sua mãe que está doente. A partir daí, Jesse viverá várias experiências que irão fazer com que ela descubra segredos sobre o passado da sua família."

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2016/05/resenha-cadeira-da-sereia-de-sue-monk.html
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Joãozinho 14/03/2022

Decepção
História começa boa, mas vai se tornando cansativa.
A narrativa tinha tudo para ter um grande desfecho, mas para mim não emocionou.
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KessyCosta 10/11/2022

Diferente dos outros
Comecei a ler por ter gostado muitos dos outros dois que li da autora, mas esse foi bem diferente. Não vai entrar para os preferidos e talvez eu nem me lembre dele depois de um tempo.
A questão da saúde mental da mãe da Jessie mexeu comigo, principalmente porque estremecia a relação que ela tinha com a mãe.
Mas por conta da saúde mental da mãe que Jessie precisou voltar pra ilha e com isso ela conseguiu fazer as pazes consigo mesma, com a ilha, refazer sua relação com a mãe, descobrir segredos do passado e alterar algumas coisas no seu futuro.
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fernandaugusta 27/05/2023

A cadeira da sereia - @sabe.aquele.livro
Jessie Sullivan é uma artista e dona de casa, casada com Hugh, mãe de Dee, ela reside em Atlanta. Tem problemas de relacionamento com a mãe desde que seu pai morreu em um acidente de barco, quando ela tinha 9 anos.

A mãe de Jessie, Nelle, mudou completamente seu comportamento após o acidente e desenvolveu uma obsessão religiosa. Nelle mora na Ilha da Garça, uma das ilhas da Carolina do Sul. Na ilha, um local isolado e pitoresco, está localizado um mosteiro beneditino junto à igreja de Santa Senara. Reza a lenda que Senara foi uma sereia, que veio à terra e depois foi convertida ao cristianismo. Na igreja, além da imagem da santa, há um altar com a cadeira da sereia, em que os fiéis podem se sentar e fazer um pedido, que será atendido.

Jessie se vê obrigada à voltar a ilha, pois sua mãe decepou um dedo das mãos de propósito. Atordoada com o ocorrido e também experimentando uma profunda insatisfação com sua própria vida, ela desembarca sozinha, à procura de respostas. E conhece irmão Thomas, um dos monges do mosteiro, por quem se apaixona.

A história em si é bem interessante, desconsiderando-se completamente a protagonista. Jessie é simplesmente egoísta, autocentrada ao extremo, resolveu trair o marido com um monge para "se descobrir". Hugh, o marido, simplesmente não fez nada de errado para ser traído. Se existe um emoji que pode descrever as reflexões de Jessie e todo o seu dilema neste livro é: ?

Thomas, o monge, entrou para o mosteiro após perder a esposa grávida em um acidente. É um homem em conflito que não sabe se quer se dedicar aos votos permanentes que deve professar. Obviamente que boa coisa não sai deste "relacionamento" com Jessie.

O que mais me instigou a continuar esta leitura (além do desejo de ver Jessie se lascar), foi descobrir o que levou a mãe dela a amputar o próprio dedo a sangue frio - um mistério que segura a trama, junto com a solução do acidente que vitimou seu pai. E também o interessante arcabouço histórico sobre a Santa Senara e a cadeira da sereia - que existem de verdade, porém na Cornualha.

A escrita da autora é ótima, e me levou a este livro pela boa experiência que tive com "A vida secreta das abelhas". Porém "A Cadeira da Sereia" não empolga, e certamente vai entrar na lista dos piores de 2023 lá em dezembro, infelizmente.
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