O Sol Perdido

O Sol Perdido Luiz Henrique Mazzaron




Resenhas - O Sol Perdido


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Queria Estar Lendo 23/05/2016

Resenha: O Sol Perdido
Entre nuances de RPG, nostalgia de videogames e com o coração em uma trama medieval, O Sol Perdido é uma excelente história para quem quer se aventurar na ficção fantástica de cabeça, para um aventureiro disposto a ser tragado por uma trama bem construída e trabalhada.

Illusa está passando por problemas. Seu rei desapareceu, a política e a economia estão instáveis e um novo governante só pode ascender ao trono se o anel do rei for recuperado. Em meio a essas intrigas, a trama nos apresenta o mundo do crime: os Raposas Prateadas. Eles são um grupo de ladrões bastante especializados em roubos chamativos, e estão determinados a executar aquele que vai marcá-los para sempre. Como tudo não são flores, o roubo dá errado e eles são presos. Uma chance lhes é oferecida para a redenção: eles devem escoltar a princesa numa missão para recuperar o anel - ou o rei - antes que seja tarde demais.

A trama de O Sol Perdido é rica em detalhes, em conteúdo e em ação. O Luiz destrincha a história sobre um resgate em uma aventura fantástica, levando os heróis da trama a confrontar inimigos terríveis e aliados inesperados, sem imaginar que a maior ameaça de todas está longe, a espreita, só aguardando a sua chegada. Achei a construção da narrativa muito boa, especialmente os detalhes do mundo fantástico. As raças já conhecidas, como elfos e fadas, ganham novas cores através das suas descrições, novas origens e personalidades, e as raças novas... Bem, eu vou deixar você descobrir sobre elas. Mas as que espreitam as cavernas são especialmente sinistras!

"A vida era para ser vivida em todo seu esplendor, sem arrependimentos. "Viva intensamente, morra gloriosamente"."

Vocês sabem que ou eu sou a leitora apaixonada pelo protagonista vou protegê-lo a todos os custos ou eu encontro um coadjuvante que rouba o meu coração e não devolve nunca. O Sol Perdido teve a segunda opção. Uriel, um cavaleiro negro solitário e sombrio, bastante recluso e ameaçador. Ele tem uma história de origem de partir o coração, temperada com perdas trágicas e uma traição horrenda. É o típico cavaleiro em busca de vingança, ligeiramente desordenado quando encontra um pouco de carinho naquela vida de dor. Ele sofreu tanto, perdeu tanto, viveu tanto. Ele está marcado pela dor a ponto de viver por causa dela. ISSO DÓI.

Tive o vislumbre do que pode vir a se tornar o meu OTP supremo nessa saga, e espero que o Luiz traga mais de Uriel e Bliss para o próximo livro! POR FAVOR, NUNCA TE PEDI NADA. ELA É A LUZ DA ESCURIDÃO DELE. A MOÇA DOCE E ESPERANÇOSA PARA UM RAPAZ QUEBRADO PELA VIDA E PELOS HORRORES DELA! É O MEU TIPO FAVORITO DE SHIP!

"Imagine o que é passar onze anos com apenas uma ideia fixa de vingança na mente."

Erik é o protagonista. Um dos Raposas Prateadas, e um dos mais habilidosos, ele é um pouco heroico demais pra mim. Mas a construção e desenvolvimento das suas atitudes foram muito bem escritos. Erik é um ladrão, e tudo o que ele sabe sobre a vida são as injustiças que lhe foram ensinadas. Quando confrontado com o fato de que para sobreviver, ele deve servir à realeza, bem, tem um embate de ideologias bem legais ali. Eu não senti a química entre ele e a Taíssa, não como casal, mas gostei da interação radical se tornando uma amizade compreensiva.

"- Nós cansamos de persistir por uma mudança que nunca vem. Nós só tentamos equilibrar as coisas, do nosso jeito."

E A TAÍSSA! Ah, meu amorzinho! A princesa é um doce e uma guerreira feroz. Ela está nessa missão para salvar o pai e resgatar o trono antes que um mal maior se aposse dele, e é forçada a deixar a mãe para trás para conseguir ser bem sucedida nessa jornada. As dores e os medos que a acompanham são reais, principalmente por ela ter sido parte de uma realeza tão reclusa. O mundo é uma novidade para Taíssa, e a força que ela mostra ao confrontá-lo é espetacular.

"- Nem todos conseguem ouvir o que realmente foi dito."

Outros personagens ilustres participam da narrativa. Miranda e Kat, em especial, foram minhas outras favoritas. Miranda é a maga da corte, uma das responsáveis por manter a princesa Taíssa protegida. Kat é uma Raposa Prateada, igualmente habilidosa. Eu shippei? Eu shippei. ESCUTA AQUI, LUIZ. Você não pode colocar as duas interagindo com uma química tão poderosa pra me entregar um casal hétero pra Miranda depois. NÃO FAZ SENTIDO, EU QUERO QUE ELAS SE AMEM! Miranda e Kat se bicam em vários momentos da narrativa, até que de repente estão interagindo com respeito, ajudando e protegendo uma à outra. Quando eu encontro química de casal, eu encontro porque existe! E elas têm isso. Quero muito ver a força das duas sendo desenvolvida no próximo volume, e quem sabe uma aproximação mais romântica.

Os Raposas Prateadas são muitos, mas além de Erik, Olimpio e Hugo têm momentos grandiosos. Eu queria me estender falando sobre cada um deles, mas basta saber que, tal como um livro inicial deve ser, O Sol Perdido dá o destaque necessário para que cada um deles cresça nas sequências.

"Qual o destino de quem não deveria andar por Illusa, afinal? Qual o caminho de quem nunca deveria existir?"

O vilão é parte intrínseco, parte político. Temos um renegado ao trono e um mal ascendente. Um homem amargo desejoso pelo poder e uma criatura sombria ansiosa pelas conquistas. O desenvolvimento desse segundo mal, da sombra que cresce sobre Illusa, me deixou muito curiosa. O feel de Skyrim que veio com ele promete que coisas ruins aguardam meus nenéns no próximo livro!

A única coisa que me incomodou neste livro foi a revisão. A diagramação está muito boa, com exceção do sol de imagem meio estourada em alguns capítulos, mas a revisão deixou a desejar. Encontrei vários erros em passagens, falta de pontuação em palavras e parágrafos, coisinhas que incomodam com o passar das páginas. Ponto para a editora se atentar na próxima edição e no lançamento do próximo livro.

O Sol Perdido é uma excelente leitura para quem quer conhecer um pouco de um novo mundo trazido até nós por alguém do nosso Brasil. Literatura nacional de qualidade, com uma narrativa emocionante e personagens muito queridos.
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Bia 18/02/2016

Resenha publicada no Blog My Queen Side
Ao escrever uma resenha, gosto de compartilhar algumas coisas pessoais com vocês, leitores. Isso porque, quando expomos uma opinião pessoal, acho válido levarmos em consideração a personalidade de quem escreve.
Quando naveguei no mundo dos livros, ainda muito pequena, ficava totalmente encantada pelo gênero fantasia. Esse gênero é um dos mais complexos, a meu ver, pois o autor precisa fazer com que o leitor se conecte e consiga viajar na leitura.
É isso que levo em conta quando exponho minha opinião sobre qualquer livro do gênero.
O Sol Perdido, primeiro livro de uma trilogia, tem esse poder, leitores. Preparem-se para viajar para um reino repleto de aventuras, magia, romance e muita ação!

Nossa história se passa no continente de Illusa, especificamente ao norte, no Reino Leindrast. Este é conhecido por Reino do Sol devido a sua prosperidade. Por isso, começaram a surgir muitos imigrantes à procura de uma vida melhor e a superlotação sucedeu uma divisão grotesca de classe social.

Erick era um garoto comum como tantos outros que habitavam o Distrito Velho do Reino. Ele vivia tranquilamente com sua mãe, seu pai e sua frágil irmã, de saúde debilitada, Bliss. O garoto viu sua vida mudar quando seu pai fora recrutado para servir o exército local. As coisas foram de mal a pior, acabou por perder o pai e a mãe em um curto período de tempo.
As dificuldades que aumentaram na vida de Erick o fizeram roubar. Ele passou a realizar pequenos furtos para manter a casa. E foi assim que atraiu a atenção de um grupo de ladrões, conhecidos como Os Raposas Prateadas.
Esse grupo tem total aversão à realeza, eles acreditam em igualdade e por isso roubam dos mais ricos para distribuírem aos mais pobres. São íntegros, perspicazes e geniais.

É uma equipe muito bem elaborada, e os roubos são perfeitamente planejados. Entre os Raposas posso destacar a presença de um gigante, de uma feiticeira e de um membro da realeza.
Erick, então, entra para o grupo e Bliss, devido a sua inteligência, acaba se tornando uma das cabeças da equipe.
Os problemas de Erick e Bliss se tornam pequenos quando comparamos com a realidade do reino. O Rei simplesmente desaparecera, todos acreditavam que ele poderia estar morto, e a rainha, Aleshandra, não conseguia administrar a situação. Passou a aumentar mais os impostos e, inclusive, tirou o pequeno auxílio das famílias menos favorecidas. E a situação pareceu piorar com a chegada de seu cunhado, irmão do Rei, Ismar.
Com tudo isso, os Raposas planejaram o que seria o roubo do século. Eles iriam adentrar o castelo real, no dia do aniversário da princesa, e roubar não só a coroa, como também muitas outras iguarias valiosas que encontrassem por lá.
Vale ressaltar que os ladrões NUNCA foram pegos, e suas identidades eram secretas. Desculpem o termo que vou utilizar, mas resumindo: os caras são fodas!
stamos falando de um livro do Luiz H. Mazzaron e, claro, tem reviravolta! Algo não sai como o planejado e alguns membros, inclusive Erick e Olímpio, acabam sendo pegos pelos guardas reais.
A sentença dos nossos heróis seria a morte, mas eis que, para a surpresa de todos, é feita uma proposta em troca da liberdade: eles teriam de viajar, acompanhados da princesa e alguns membros da realeza que a serviam, para uma expedição em busca do Rei ou de seu anel para a sucessão do trono.
Em meio a roubos e apreensões que sentimos por eles serem capturados, conhecemos um pouco da princesa Taíssa. A garota é geniosa e tem uma personalidade muito forte. Preocupa-se com o reino e está disposta a encontrar o pai.
Seria uma armadilha da realeza? Poderiam os Raposas ficarem em liberdade? Qual seria o destino do Reino Leindrast?

Quando o Luiz me convidou para ser beta de seu novo trabalho fiquei, primeiramente, muito orgulhosa e emocionada. Sou fã de seu trabalho, tenho uma admiração imensa pelo autor, presencio suas lutas para ser publicado. Depois fiquei apreensiva. Nem o próprio Luiz sabe disso (rs). Tive medo que essa admiração declarada atrapalhasse, e tive mais medo ainda de não ter ética em avaliar sua obra. Ao ler os primeiros capítulos, todos os medos sumiram. Vi que se tratava de mais uma obra rica do autor.
Para aqueles que já conhecem a escrita do autor, verá que ele manteve sua característica que o tornou conhecido por Máscara – A Vida Não é um Jogo: a que leva o leitor para dentro do livro. Ele facilita muito a conexão do leitor com o enredo, usando a medida certa de descrições.
Temos muitos personagens, e senti medo de me confundir e não me apegar a nenhum. Mas, quando menos percebemos, ficamos familiarizados com todos, a ponto de terminarmos a leitura conhecendo bem a personalidade de cada um deles.

Não é fácil escolher um personagem favorito. Apeguei-me a cada um de forma distinta. Porém, vou citar dois personagens que mais me cativaram. O primeiro é Olímpio, o líder Raposa. Sua força e bravura poderiam causar medo, mas a luta pelo bem-estar do próximo, o amor e o cuidado que ele tem por cada membro do bando, nos encantam. A segunda personagem é Selen. Também faz parte dos Raposas, só que ela é da realeza. Selen vai contra todo o luxo em que vive para ajudaá-los, e passamos a confiar nela desde a sua primeira aparição. O carinho que ela tem por Olímpio aquece nossos corações.

É uma história mágica, que tem o poder de encantar qualquer pessoa, independente de sexo ou idade. Sou uma mulher adulta, mas não deixei de me empolgar quando surgiram na história gigante e dragões.

Como beta, vou contar um segredo: neste livro temos um romance!!!

Jamais iria imaginar Luiz elaborando um romance. O resultado foi incrível, ele criou um romance fofo, saudável e inocente. Não tem jeito, suspiramos mesmo pelo casal principal da trama.

Preciso dizer o quanto sou fã dos Raposas. E posso apostar que você também será.
Cada página é uma aventura diferente e, se você é fã de fantasia, não pode deixar de conhecer essa história.
Já li três vezes e agora estou aqui ansiosa pelo meu exemplar físico, para ler quatro, cinco, enfim, infinitas vezes.
Termino minha resenha dizendo que estou morrendo de amores pela Arwen, que a cada dia mostra que acredita no potencial de nossos autores.

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2015/12/resenha-124-o-sol-perdido.html#comment-form
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Ani 19/02/2016

O Sol Perdido é o primeiro livro da trilogia Lendas de Illusa de Luiz Henrique Mazzaron. Conhecemos a escrita do autor em Máscara – a vida não é um jogo, e nesse livro, vamos conhecer outra face dele.
A história se passa em Illusa, Erik e sua família viviam no Distrito Velho do Reino. Eles eram muito unidos até que um dia seu pai é recrutado para servir o exército local e acaba não resistindo, sua mãe que estava em uma tristeza começa a definhar até deixar Erik e Bliss – sua irmã – sozinhos no mundo.




Eles então passam a integrar a família dos Raposas Prateadas, um grupo de ladrões do Reino do Norte. Liderados por Olimpo, o grupo nunca foi pego por terem todos os planos muito bem arquitetados.
Ao entrarem no grupo, os dois percebem que os problemas do reino é muito maior do que eles imaginavam. Depois do sumiço do Rei, a Rainha Aleshandra não está conseguindo lidar com os problemas, aumentando impostos e tirando o auxilio das famílias mais desfavorecidas. Os Raposas tentam de todas as maneiras ajudar a população e podem colocar tudo a perder com um plano perigoso demais.
Luiz é responsável por quase todas minhas saídas da zona de conforto. Primeiro em Máscara e agora com O Sol Perdido quem me acompanha no blog sabe que não sou a maior fã de fantasia do universo, pois acabo demorando muito para me sentir na história, então quando o autor me convidou, eu aceitei por que me senti curiosa com a mudança de gênero de escrita, mas comecei com o pé atrás.
Durante a leitura fui percebendo que algumas características que vemos em Máscara continuam nessa obra. Luiz começa de maneira sutil apresentando alguns elementos e “do nada” acontece uma reviravolta na história que você até perde o ar.




Os personagens são bem construídos e como primeiro livro de uma trilogia, você é levado de maneira sublime para o universo de Illusa e apresentado a tudo que acontece lá. O autor teve cuidado em apresentar e explicar tudo, sem deixar a obra cansativa ou dar muitas voltas.
É possível ver o amadurecimento da escrita do autor, ele não perdeu as características, ainda é possível ver o Luiz de Máscara aqui, mas de uma maneira melhor.
Eu li em PDF a convite do autor, então não sei dizer sobre a parte gráfica, mas sei que a Arwen deve está cuidando muito bem desse quesito, pelo menos a capa já mostra isso.
O livro ainda está em pré-venda e você pode adquirir aqui. E que os próximos livros cheguem logo para eu matar minha curiosidade com o desenrolar da história. Para os fãs do gênero, leitura mais que aconselhada!


site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2016/02/o-sol-perdido-luiz-henrique-mazzaron.html
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Silvana 03/05/2016

Em uma época longínqua, temos quatro grandes reinos humanos que se destacam em Illusa. Um deles é o reino do Norte, liderado por Corben Leindrast e sua Rainha Aleshandra, Também conhecido como o Reino do Sol, por causa de sua prosperidade, o reino atraía pessoas de todas as partes de Illusa e assim se formaram os distritos chamados Distrito Velho e Distrito dos Vermes, local subterrâneo onde os esquecidos pela sorte residiam. Para tentar conter esse fluxo de pessoas cada vez maior, as fronteiras passaram a ser vigiadas, mas algumas pessoas ainda conseguiam entrar, e entre essas pessoas, está a família Alanor, Talles, Sophia e seus filhos Erik e Bliss. No Distrito velho, eles viviam com muitas dificuldades devido a saúde frágil de Bliss. Mas isso ainda piorou quando o Rei do Sul pediu ajuda a Leindrast para formar um exercito contra os bárbaros que o ameaçavam e Talles foi um dos convocados.

Erik passou a roubar para poderem sobreviver e foi então que Erik foi abordado por um rapaz que se identificou como Sombra. Ele disse que vigiava Erik a algum tempo e apresentou Erik a Olímpio Garstein, líder dos Raposas Prateadas, um famoso grupo de ladrões. Erik foi convidado a ingressar no grupo e em troca de seus serviços, sua família teria uma vida melhor. Erik não hesitou e aceitou a proposta. Na semana seguinte eles receberam a noticia da morte de Talles e Sophia também se foi devido a tristeza. O rei Leindrast desapareceu e a rainha foi mal aconselhada e a vida das camadas sociais mais baixas que já era difícil, ficou insuportável. Não restou a Erik e Bliss outra solução se não se mudarem para A Toca, uma cidade sob o reino, e a base dos Raposas Prateadas. Erik participa ativamente do roubos, que eram para amparar os desfavorecidos e Bliss contribuí com sua inteligencia.

Três anos se passam desde que o rei desapareceu e Olímpio está pronto para colocar seu maior plano em prática: ele e alguns raposas escolhidos, vão roubar o castelo real, se aproveitando da festa em comemoração dos dezoito anos da princesa Taíssa Leindrast. Para isso ele vai contar com a ajuda de dois grupos de raposas, uma equipe para o roubo e outra equipe de apoio, fora o gigante Bo e Selen, uma nobre integrante dos raposas que atua dentro do castelo. Mas as coisas saem do controle e alguns são mortos e outros capturados para serem decapitados em praça pública. Mas uma trama por trás do poder liderada por Ismar irmão do rei, faz com que a rainha Aleshandra ofereça a eles uma alternativa: a vida deles em troca do rei ou pelo menos do anel real. E Ismar aproveita e inclui a princesa Taíssa na mesma jogada e faz com que ela acompanhe o grupo. A jornada deles será longa e eles viverão muitas aventuras e mistérios, nessa que será conhecida como a mais fantástica das Lendas de Illusa.

Quando participei do Primeiras Impressões do livro fiquei com aquele gosto de quero mais pela história e corri comprar o meu logo que se iniciou a pré-venda e não me arrependi. Já conhecia o Luiz do livro Máscaras - A vida não é um jogo, mas ainda assim me surpreendi com o livro. O Luiz mostrou que sabe ser muito bom com gêneros diferentes e que os autores nacionais não ficam nenhum pouco atrás dos estrangeiros. Tenho certeza de que esses leitores que ainda tem preconceito com os livros nacionais, se lerem esse livro, vão dar o braço a torcer. O Luiz criou uma história fantástica, desculpe o trocadilho, daquelas que nos transportam para outra realidade e é como se estivéssemos vivendo aquilo tudo junto com os personagens. Teve alguns capítulos que foram tão intensos que ao fim deles eu me senti, a exemplo dos personagens, exausta. Era como se eu tivesse corrido uma maratona. Foi uma experiência extraordinária, obrigada por me proporcionar isso Luiz.

Algumas impressões que tive sobre o livro se concretizaram, outras não. Erik realmente é um personagem cativante e adorei acompanhá-lo nessa aventura. Taíssa foi tão boa quanto ele e foi um ótimo contraponto para Erik. E fiquei torcendo por um romance entre eles, mesmo sabendo da imensidão que os separam. Uma coisa que adorei na história, foi que apesar de ter seus protagonistas, temos muitos outros personagens que se destacam e que podem crescer muito nos outros livros, só depende do Luiz, nem estou pressionando nem nada viu? Hehe. Uriel foi um personagem que me surpreendeu com a história dele, mas eu já pressentia isso quando fiz as primeiras impressões. Para não dizer que não encontrei nada de errado no livro, achei que faltou alguns capítulos contando um pouco sobre a Bliss, já que ela não participou da viagem.

Mas tirando isso, o livro foi maravilhoso. A edição também está muito bonita, e temos algumas ilustrações dentro do livro. Só faltou um mapa do lugar. Teve até uma hora que estavam em um local e fiquei procurando o mapa para me localizar e não tinha hehe. E finalizo indicando o livro. E fazendo um pedido ao Luiz, escreve a continuação logo por favor.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/05/resenha-o-sol-perdido-luiz-henrique.html
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Memórias de uma Leitora 23/08/2016

Hello, alguém por aí já sabe que eu amo os livros do sr. Luiz Henrique Mazzaron? Se não sabem estão sabendo agora! E depois de ler e amar Máscara, eu li e amei O Sol Perdido.

Illusa é dividida em quatro reinos, sendo uma delas o Reino do Norte, mais conhecida como Reino do Sol, liderada pelo rei Corben Leindrast e a rainha Aleshandra. O Reino do Sol era muito próspero e recebia pessoas de todas as partes de Illusa, foi assim que os Raposas Prateadas chegaram em Illusa.

Os Raposas Prateadas, são um grupo de ladrões que combatiam a oligarquia no estilo Robin Hood. Eles vivem com dificuldades na parte pobre de Illusa chamada Distrito Velho, numa espécie de esconderijo denominada Toca dos Raposas. Ao conhecer a toca acabamos por desvendar seus aposentos e tentamos descobrir o que realmente se passa por ali. Percebemos que há um mistério que pede para ser desvendado, há ação e revolta, há sentimentos de justiça e há um suposto romance.

Os Raposas roubam dos nobres, invadindo seus castelos e levando suas joias para alimentar seu povo. O grupo é liderado por Olímpio Punho de Ferro, sendo composto também por Kat, Uriel, Hugo, Ricardo, Bo e Selene, que é uma nobre infiltrada e que não gosta nada da sua vida de elite, mas o personagem principal da história é Erik que entrou no Raposas junto com sua irmã Bliss após a morte de seu pai na guerra do Sul. Erik é um guerreiro impecável, e tem uma história muito comovente e grande participação no livro.
O rei Corben parte para uma viagem de exploração de minas e desaparece, deixando sua rainha e sua filha sozinhas, dessa forma Illusa começou a passar por problemas e as camadas mais baixas da sociedade ficaram ainda piores.

Três anos depois os Raposas começaram a planejar o roubo do século, algo que será muito perigoso, colocando a vida dos envolvidos em risco mas que trará muitos benefícios se for realizado com sucesso. Eles aproveitarão da festa de dezoito anos da princesa Taíssa Leindrast e de toda distração do reino para se infiltrar no castelo e executar seu plano. Só que as coisas não saem muito bem como o planejado e eles são pegos e presos.
Eles têm certeza de seus destinos trágicos, irão certamente morrer enforcados. Porém após dias de fome e sede vem até eles uma proposta inesperada da rainha Aleshandra, orientada por Isma, o irmão do rei: ela daria a liberdade deles em troca do anel do rei. Os Raposas teriam de partir numa busca pelo rei (ou pelo seu anel real) e trazer a certeza de sua vida ou morte. Só que o que eles não contavam era que o seu líder, Olímpio, ficaria de fora e que a princesa Taíssa iria se juntar nessa grande aventura.

A partir daí a história fica incrivelmente repleta de ação. O caminho não é nada seguro e cheio de seres bizarros e feiticeiros que tentarão impedi-los de cumprir seu objetivo. Muitos momentos me deixaram aflita e eufórica, pois adoro uma boa ação. Eu não tenho muito como explicar pra vocês porque se não perderia a graça da coisa toda, mas é um misto surpreendente de explosão de acontecimentos, se fosse um filme eu diria que se você piscasse perderia algo excitante, hehe.
E você ai? Achando que a princesinha Taíssa era uma nobre arrogante, mala sem alça e que daria mais trabalho ainda, não é?! Errou feio, a princesa é de um coração enorme, que deseja conhecer melhor seu povo e eu já a amo

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2016/07/resenha-o-sol-perdido-luiz-henrique.html
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Livros Encantos 27/09/2016

Fascinante ... Essa é a palavra que define esse livro
Grandes aventuras regadas a magia e fantasia me deixaram fascinada com todos elementos do livro, uma trama muito bem estruturada, personagens fortes e decididos mesclado a uma escrita fascinante resultam nesse livro que todo amante de fantasia deve ler.

O grupo Raposas Prateadas é formado por um grupo de ladrões, cada um com suas melhores habilidades, Erick faz parte do grupo assim como sua irmã Bliss , Uriel sempre quieto em seu canto, quase não conversa terá grande destaque na história.
Olimpio o chefe do grupo juntamente com todos raposas tem um grandioso plano de roubar o palácio no dia do aniversário da princesa Taíssa.
O plano tinha tudo para dar certo, estava muito bem organizado cada Raposa sabia qual sua função no plano, mas nem tudo saiu como, um grande imprevisto envolvendo Uriel e Erick e os raposas são presos.

Paralelo a esse roubo no Palácio a rainha continua preocupada com o sumiço do Rei há alguns anos, ninguém conseguiu notícias sobre seu desaparecimento.
Com a chegada de um parente, do Rei, uma grande trama é gerada pela ganância pelo poder e trono, envolvendo a Rainha.

Taíssa é uma princesa com grandes ideais para o reino, tem uma grande afinidade com sua mãe, mas percebe uma certa apatia por parte da rainha após a visita de um parente.
Cercada por seu guarda e uma feiticeira não desiste de um grande desafio.

Os Raposas Prateadas recebem a proposta de um acordo: sair em busca do Rei, ou o anel da família para que outro possa tomar o poder.
O grupo segue em sua viagem, e grandes aventuras e perigos serão vividos pelo grupo, tudo parece dar errado, alguns estiveram muito perto de perder e alguns fatos muito estranhos o fazem questionar da lealdade de algumas pessoas do grupo.

Taissa nessa viagem mostrou sua coragem, se aproximou muito de Erik, no início tinha a impressão que a princesa era apenas mais uma rica sem se importar com o próximo. Suas atitudes provaram o contrário.
Alguns traidores foram revelados, causando surpresa no grupo, o final desse primeiro livro, foi de grandes revelações ... muita ação e emoção,

Quem acompanha o blog sabe o quanto gosto do gênero fantasia, quando fui selecionada para a parceria com o autor fiquei muito feliz, li muitos elogios sobre o livro, e a escrita do mesmo, para quem não o conhece ele escreveu o livro Mascara,



Dragões, magia, gigante participam desse aventura do grupo Raposas Prateadas um grupo unidos pela sobrevivência,

Erick entrou para o Raposas em um momento que era responsável por sua família, sua irmã precisa de cuidados, com pequenos furtos sustentava a casa. Corajoso, audacioso, com um senso de responsabilidade e muito amoroso com sua irmã.

Taissa nossa princesa dona de uma personalidade forte, pretende governar e ajudar o povo, disposta a conhecer as dificuldades de todos, me surpreendeu ao enfrentar grandes perigos por sua coragem e dedicação ao nosso querido Erick que conquistou algo mais além da amizade ...

Destaque também para Uriel, com uma história muito interessante, movido a uma vingança pessoal, se fechou contra qualquer sentimento e aproximação de qualquer pessoa.
Todos os demais personagens, que são muitos tem seu lugar no livro, sem deixar o leitor perdido, toda a história foi muito construída.
Sua escrita é repleta de detalhes, levando o leitor a viajar por lugares incríveis em companhia de criaturas que me fascinam.

A resenha ficou sem muitos detalhes para não estragar todas as surpresas que o autor reserva ao leitor, a capa do livro é linda, assim como a diagramação e ilustrações merecem elogios.

Fiquei muito curiosa com a continuação do livro... e com o rumo dos personagens que já se tornaram queridos.

Joyce
Blog Livros Encantos

site: http://www.livrosencantos.com/2016/09/o-sol-perdido-luiz-henrique-mazzaron.html#more
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