O Prazer de Pensar

O Prazer de Pensar Theodore Dalrymple




Resenhas - O Prazer de Pensar


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Aguinaldo 06/01/2017

o prazer de pensar
Theodore Dalrymple é um dos pseudônimos de Anthony Daniels, um respeitado psiquiatra britânico que já escreveu mais de vinte livros sobre medicina, política, arte, educação e cultura contemporânea. Encontrei esse "O prazer de pensar" em um livraria de aeroporto. Nele estão reunidos trinta e três ensaios curtos, muito bem escritos, sobre as associações, divagações e insights que Dalrymple produziu a partir de alguns dos livros de sua biblioteca. A escolha não é aleatória. Ele parece escolher livros relacionados aos temas que lhe são mais caros. O tom é biográfico, mas o objeto da história é antes os livros e os assuntos derivados deles do que propriamente a vida do autor. O sujeito viaja, frequenta sebos, conversa com livreiros. É um médico curioso pelo mundo, um dublê de sociólogo que investiga o comportamento humano, sempre disciplinado e atento, tentando ordenar o que aprende e pensa. A leitura sempre trás algum benefício intelectual, ele nos diz, para logo enfatizar que entretanto a vida é mais complexa do que fica registrado nos livros. Ele foca nos pequenos gestos, aqueles que traem padrões de comportamento de todo um grupo social ou povo, de um período de tempo ou acontecimento determinado. A partir das anotações dos antigos proprietários encontradas nos livros que retira de sua biblioteca ele constrói argumentos poderosos sobre temas variados como o fato de lermos livros que sabemos serem ruins; a obsessão com o acumulo de livros; as técnicas de como se desfazer de bibliotecas; o mercado do livro; a falsa ideia que é possível ser especialista em algo apenas consultando o Google; a censura; o estoicismo e a morte; os consolos da inteligência; a compulsão daqueles que anotam livros com canetas; os bibliotecários que odeiam livros; a mente dos assassinos seriais; o método científico; as crenças religiosas. O que Dalrymple nos ensina é que não há assunto que não mereça um tempo de reflexão, que a vida sempre nos surpreenderá mais que os livros (mas que nós pouco saberíamos de nós mesmos sem eles). Grande sujeito. Vou sim procurar outros livros dele. Em tempo: Foi um amigo, don Rogério Koff, quem me sugeriu os livros de Dalrymple (acho que à época ele lia "A defesa do preconceito" ou "Podres de mimados"). Isso foi há uns meses, num dos dias em que bebíamos sem pressa, pois estávamos impedidos de entrar em nossos gabinetes de trabalho por conta de uma imbecil invasão de bárbaros. Discutíamos a estupidez do pensamento politicamente correto e a tragédia que é todo o sistema de educação no Brasil, notadamente devido a cumplicidade tola e tosca de uma geração inteira de professores universitários, sujeitos aferrados a ideias ultrapassadas, quando não a ideias simplesmente erradas. Paciência. O Brasil pode até ser governado (por partidos de esquerda ou direita, liberais ou fascistas, corruptos ou ainda mais corruptos), mas sabemos que qualquer governança no Brasil é inútil (Isso sou eu, avinagrado, quem diz; o Koff é bem mais ponderado e portanto otimista com o futuro do Brasil). Um dia veremos, ou não.
[início: 08/12/2016 - fim: 11/12/2016]
"O prazer de pensar", Theodore Dalrymple (Anthony Daniels), tradução de Margarita Maria Garcia Lamelo, São Paulo: É Realizações editora (Coleção abertura cultural), 1a. edição (2016), brochura 16x23 cm., 208 págs., ISBN: 978-85-8033-238-4 [edição original: The Pleasure of Thinking: A Journey through the Sideways Leaps of Ideas (London: Gibson Square Books) 2012]

site: http://guinamedici.blogspot.com.br/2017/01/o-prazer-de-pensar.html
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Sergio21 05/11/2021

Um Livro de cabeceira
O Livro é uma viagem em curtos capitulos sobre quem escreveu, quem leu, fez anotações, quem autografou etc. O autor revela curiosidades e detalhes da personalidade de quem autografou, quem leu, sublinhou ou , simplesmente, possuiu o livro.Se as caligrafias são infantis,bonitas, redondas, relutantes ele tenta explicitar a personalidade de quem as escreveu.
Com suas observações sobre cada obra, mais ou menos literária, não importa, o autor cria uma dualidade, ou seja, o valor do livro com a história do seu texto original e o livro como objeto em si, revelando sua história vivida em diferentes bibliotecas, prateleiras, sebos ou coleções. Como garimpeiro que no meio do cascalho procura a pepita mais valiosa, onde o senso comum vê papel velho bom para ser reciclado, o autor , com suas observações originais e inteligentes nos conduz a uma viagem no tempo e tenta recriar possiveis ambientes aonde essa obra foi desenvolvida, também o autor tenta entender a personalidade do escritor através de uma caligrafia de autográfo ou o caráter do leitor com base em anotações deixadas ao longo das paginas lidas e relidas.

Fechando este comentário, destaco uma passagem do livro " O Palácio de Inverno " de John Boyne. Na pagina 17, parágrafo 3, da edição em português, o personagem Sr. Geoghi Jachmenev, recém casado , conta:

" - Montamos nosso lar em Holborn, não longe de Doughty Street, onde o escritor Charles Dickens viveu por algum tempo. Eu passava pela casa dele duas vezes por dia, ao ir e voltar do Museu Britânico, e quando me familiarizei mais com seus romances, por causa do trabalho na biblioteca, tentava imaginá-lo sentado no escritório do segundo andar, elaborando as curiosas frases de Oliver Twist. Uma vizinha já idosa me contou um dia que a mãe dela tinha sido arrumadeira do Sr. Dickens durande dois anos, e que ele lhe deu um exemplar daquele romance com sua assinatura no alto do frontispicio , que ela guardava numa prateleirana sala de visitas "

O personagem Geórqui não faz nenhuma pergunta a senhora sobre o escritor nem sobre o romance. Imaginemos substituir o personagem por T. Dalrymple. Quantas perguntas ele não faria a senhora , tipo: O exemplar com a assinatura de Dickens onde foi parar por morte da arrumadeira, e a partir de uma resposta positiva, desencadear um trabalho de pesquisa, com certeza o exemplar autografado por Dickens foi parar na prateleira de algum colecionador.
Aquela dualidade mencionada acima aparece aqui na observação da senhora idosa " livro que ela guardava numa prateleira de visita" . Não era a história original do livro, mas seu valor como objeto, exposto na sala de visita.
Sim um livro de cabeceira para meditar... receita :
Ler e reler um capitulo por noite
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Romeu Felix 29/05/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Introdução:
"O Prazer de Pensar", escrito por Theodore Dalrymple e publicado em 2016, é um livro que aborda questões relacionadas ao pensamento crítico, à cultura contemporânea e à importância do intelecto na sociedade. Nesta obra, o autor explora uma variedade de temas, como a educação, a arte, a literatura e a política, oferecendo reflexões perspicazes e provocativas.

Resumo do conteúdo:
O livro é dividido em capítulos que abordam diferentes aspectos da cultura e do pensamento contemporâneo. Theodore Dalrymple apresenta suas análises e observações de forma clara e incisiva.

Capítulo 1: O Prazer de Pensar
Neste capítulo introdutório, o autor explora a importância do pensamento crítico e a busca pelo conhecimento como fonte de prazer intelectual. Ele discute como a sociedade atual muitas vezes desvaloriza o pensamento profundo em favor de entretenimentos superficiais e imediatos.

Capítulo 2: Educação e Cultura
Dalrymple discute a crise na educação contemporânea e examina como as ideologias e abordagens pedagógicas afetam a formação das novas gerações. Ele critica o relativismo cultural e destaca a importância do conhecimento e da tradição na educação.

Capítulo 3: Arte e Literatura
Neste capítulo, o autor explora o papel da arte e da literatura na sociedade. Ele discute como a arte pode expressar e refletir a condição humana, contrastando com a arte contemporânea que muitas vezes se torna vazia e pretensiosa.

Capítulo 4: Política e Sociedade
Dalrymple aborda questões políticas e sociais, examinando as ideologias dominantes e seus efeitos na sociedade. Ele critica o pensamento dogmático e analisa os desafios enfrentados pelas democracias modernas.

Conclusão:
"O Prazer de Pensar" de Theodore Dalrymple, publicado em 2016, é um livro que nos convida a refletir sobre a importância do pensamento crítico e do conhecimento em nossa sociedade. Com 208 páginas e escrito em português, o autor apresenta análises perspicazes sobre temas como educação, cultura, arte, literatura, política e sociedade. Dalrymple critica a superficialidade e o relativismo cultural, enfatizando a necessidade de um pensamento mais profundo e engajado. Com sua escrita clara e provocativa, ele desafia o leitor a reconsiderar suas visões e a valorizar o prazer intelectual que vem do exercício do pensamento crítico. "O Prazer de Pensar" é uma leitura recomendada para aqueles que desejam expandir sua compreensão sobre a cultura contemporânea e o papel do intelecto na sociedade.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Rafael 26/08/2017

Um passeio para bibliófilos
Dalrymple leva-nos a um passeio para o campo da bibliofilia, onde através de sua curiosidade individual pela leitura e, portanto, pela aquisição de livros, fez com que ele tivesse inúmeras experiências pessoais neste mundo pela busca por livros; no caso dele, mundo em seu sentido literal – em suas viagens por vários países se deparando com gratas surpresas e também situações perigosas que o fizeram conhecer novos sebos, novos livreiros e, sobretudo, livros raros que estão em sua coleção, a qual possui, hoje, mais de 10 mil títulos.

O conceito de “bibliofilia” basicamente se refere ao amor pelos livros. Uma pessoa que gosta muito de livros e, geralmente, passe a colecioná-los – adotando muitas vezes um apreço de valor cultural, ou em seu sentido de raridade, como título de difícil aquisição. Embora haja bibliófilos que façam coleção de livros de valor, mas não leem; apenas ficam em suas estantes como objetos de decoração.

Esse mundo singular pela aquisição de livros não é algo programado pelo leitor ou bibliófilo, muito pelo contrário; às vezes pode até ser perigoso. No caso de Dalrymple, a sua coleção foi se formando por vários imprevistos – ora de grande encantamento – por encontrar sebos com títulos raros; ou mesmo do perigo em estar numa caminhonete com dezenas de títulos, na tentativa de passar numa fronteira da América Central e, depois, ser deportado por um guarda. Os livros, portanto, podem causar desconfiança nas autoridades.

Outros episódios peculiares, que muitas vezes, só o mundo livreiro permite, somam-se à aventura de Dalrymple à procura pelo acúmulo de livros: como donos de sebo, cujos títulos eles não querem vender para qualquer um; um presidente africano que tem uma extensa biblioteca, mas se comporta como um tirano; às vezes o conhecimento de uma pessoa não significa ela ter ética; livros usados com dedicatórias, os quais constroem sua própria narrativa passando de mãos e mãos; ou mesmo em situações refratárias ao conhecimento, como a destruição de livros pela prefeitura municipal de uma cidade inglesa por problemas de logística.

Dalrymple, na publicação deste volume, cujo tema é mais incomum – mostra-nos que é um distinto apreciador da relação com os livros; dos rituais pela busca insaciável por páginas de papel – seja na expectativa de descobrir um novo sebo; seja pelo conteúdo do volume; ou mesmo pelo cheiro de papel pólen. Não importa qual o motivo que leve o leitor à apreciação do objeto, o importante é distinguir a relação com os livros. E o que o objeto livro conseguiu despertar e ainda desperta nas pessoas, mesmo num mundo a caminho do digital.
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Fidel 22/12/2018

O Prazer de Pensar. Neste livro, Theodore Dalrymple nos convida para uma viagem em sua história de vida literária, em contato com os livros, e como esta o ajudou a montar a sua biblioteca de mais de dez mil livros. Leitor voraz, Dalrymple conta as histórias construídas durante décadas de contato com livreiros, sebos e como ele adquiria livros raros e comuns, em que os episódios, até chegar à estante de Dalrymple, dariam vários romances ao estilo de Agatha Christie.

O Prazer de Pensar vai além, pois Dalrymple busca compreender um pouco da relação que as pessoas têm com os livros ao examinar as dedicatórias escritas em cada livro usado que ele costuma adquirir. Nelas, estão um pouco da vida de cada uma dessas pessoas. Em cima deste palco da vida, Dalrymple faz muitas reflexões sobre a condição humana.

Em O Prazer de Pensar muitos autores ilustres são comentados por Dalrymple sempre que há uma relação com a história do livro adquirido, assim como os fatos históricos à época do seu autor.

Ao dividir conosco o prazer da leitura, Dalrymple argumenta também sobre a arte de pensar, atividade tão escassa entre as pessoas de hoje em meios a informações tão abundantemente superficiais e inúteis para elevação do espírito humano. “Pensar bem faz bem”, já dizia o filósofo brasileiro Mário Cortella. Contudo, pensar bem é algo que não se alcança com internet, televisão e tantos outros meios que paralisam o cérebro, reduz o espírito e esmaga o homem atual.

Qual o valor do nosso “pensar”? Sobre o que refletimos a maior parte do nosso tempo? Conseguiremos alcançar os patamares dos pensamentos elevados como fizeram os grandes mestres dos saberes como Plantão, Sólon, Voltaire, Rousseau, Kant, Nietsche, Burke, Ortega y Gasset e tantos outros homens ilustres, cujas idéias contêm até hoje valores inestimáveis para a humanidade? Creio que não, se continuarmos achando que bilhões de imagens e sons ao nosso alcance nos farão pessoas sábias.

Se olharmos para o agora a resposta, lamentavelmente é não. Há uma escassez generalizada de conteúdo autentico nas cabeças das pessoas, até mesmo encontramos esta ausência em homens de nível intelectual mais elevado. Hoje, os meios jornalísticos nos tornam um lugar comum de ideias pré-concebidas, um autômato ou bóias a deriva como expressou Ortega y Gasset em sua monumental obra A Rebelião das Massas.

Para pensar bem é necessário ter bom conteúdo, para ter bom conteúdo é necessário aprender a ler grandes obras, para construir uma opinião genuína é preciso ter bons livros na estante. Do habito da leitura, virá o da reflexão e assim entra-se neste círculo maravilhoso. É neste momento tão íntimo, tão profundo e tão sublime do homem consigo mesmo, do homem com o homem e com a natureza que nascem as ideias.
Embora ideias tenha conseqüências, como nos adverte Richard Weaver, somos humanos e humanos com imaginação que é ao mesmo tempo toda a nossa gloria e desgraça.

“A preservação dos livros é um reconhecimento explicito da condição humana: o conhecimento e a sabedoria surgirão inevitavelmente, se é que vão surgir, da ignorância e da loucura dos nossos ancestrais, que não eram menos inteligentes do que nós, e é melhor que nunca esqueçamos as nossas origens humildes.” Heine
“Uma leve censura, suave, incompleta, favorece o implícito, enquanto a liberdade favorece o explicito, este tende a se tornar um deus selvagem, pedindo cada vez mais sacrifício… uma pessoa sofisticada é alguém que pôe limite a tudo.” Dalrrymple

“Se a finalidade do livro é ser alimento para o pensamento, então esse alimento deve ser o melhor possível.” Dalrymple

“Que desejos selvagens, que tormentos inquietos acometem o homem infeliz, que tem a doença do livro…” Massinger

site: www.leiologopenso.com.br
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Paulo Sousa 02/02/2017

Sobre O prazer de pensar
Livro 1°/Fev//7°/2017

Título: O prazer de pensar
Título original: The pleasure of Thinking: a journey through the sideways leaps of ideas
Autor: Theodore Dalrymple (GBR)
Editora: É Realizações
Páginas: 208
Minha classificação: ????????

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"Encontramos coisas em livros velhos: principalmente insetos mumificados, é claro, mas também manchas de sangue, flores secas prensadas, bilhetes velhos de ônibus, listas de compras, fichas de embarque, orçamentais de consertos a serem feitos, contas de açougue, marcadores de página de livros anunciando seguros de vida, festivais de arte e livraria e alguns chegam a chamar o leitor para a fé e o arrependimento."

O trecho acima citado é do livro O PRAZER DE PENSAR, uma espécie de manual bibliômano, obra do médico e ensaísta Theodore Dalrymple, pseudônimo de Anthony Daniels.
Este é sim um livro sobre livros, mas um livro que fala de livros não sob os já costumeiros aspectos, mas descreve com laivos de comicidade e de suspense os bastidores por trás do hábito de colecionar livros raros, não por ser uma edição extinta ou mesmo autografada pelo autor, mas por valorizar e dar um enfoque mais nos "maus hábitos" dos assim chamados bibliômanos.
Dalrymple, por meio de capítulos curtos vai discorrendo sobre muitos comportamentos excêntricos de pessoas que já mataram por causa de livros, outros que medem o valor dos livros pelas mais estranhas dedicatórias e anotações, traçando diversas e divertidas crônicas do cotidiano dos viciados em livros velhos.
Além disso, o autor narra suas próprias desventuras ao, por exemplo atravessar a fronteira de um pais da América Central carregando livros proibidos, fato que só gerou dissabores. Capítulos divertidos assim (pelo menos para o leitor) são bastante presentes nesse livro excelente, contados com maestria e humor digno de um autêntico britânico (?).
A leitura deliciosa de O PRAZER DE PENSAR é um convite para adentrar nesse universo onde não se encontra somente o bolor e a poeira de livros velhos, mas de como o amor por edições especiais podem dar início até mesmo a guerra entre dois países.
Recomendadíssimo!
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Biblioteca Álvaro Guerra 03/04/2018

Na biblioteca pessoas de Theodore Dalrymple, há livros que foram garimpados com paixão e guardam não apenas a história do texto original, mas a do objeto em si, vivida em outras prateleiraw. São essas histórias que fazem o pensamento do autor viajar, suscitando lembranças divertidas e observações críticas sobre literatura, história, política, filosofia, medicina, sociedade, viagem, entre outros assuntos. Em capítulos curtos e instigantes, o leitor é conduzido pelos prazeres e surpresas da bibliofilia.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580332384
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João Pedro 13/07/2022

Boa leitura
A despeito de possuir menos conteúdo crítico que outras coletâneas de Dalrymple, não deixa de ser um livro interessante.
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