Bia 27/05/2016Resenha publicada no blog Lua LiteráriaOi amores!! Esse mês minhas leituras estão rendendo muito rsrsrs.
Já faz um tempinho que aproveitei para adquirir Depois do Fim – o Renascer, de Samuel Cardeal, numa promoção incrível da Amazon.
Samuel é parceiro aqui do blog, adoro seu trabalho, e acompanhei divulgações da obra em suas redes sociais. É o tipo de autor que mesmo sem saber do que se trata, eu já adiciono o livro na lista de desejos.
Neste caso, um dos maiores motivos, que fez meus olhinhos brilharem para ler, foi a menção de que haveria DINOSSAUROS.
Eu não sei explicar porque tenho fascínio por seres que nunca vi, fiquei tranquila com o prefácio muito bem escrito pelo autor Alec Silva, que me fez compreender um pouco desse sentimento tão estranho.
Estamos em 3572. Após um fenômeno chamado de Segundo Big Bang pelos cientistas, os únicos poucos sobreviventes do reino animal foram os homens.
O mundo mudou drasticamente. Frutas e vegetais eram considerados perigosos para ingestão. O homem, para sobreviver, deveria se alimentar de carne. Eu disse que os humanos foram os únicos sobreviventes, assim sendo, logo após o Big Bang 2, o canibalismo fora adotado para sobrevivência. Até o surgimento das feras, conhecidas como dinossauros na pré-história.
Os humanos partiam em verdadeiras expedições com o intuito de caçarem feras para se alimentarem.
Rangel Connor estava em sua primeira caçada. Havia se preparado muito e estava ansioso. Só não poderia imaginar que as feras seriam presas muito difíceis de serem capturadas.
Sendo o único sobrevivente, Connor terá de conviver com os dinossauros. E descobrirá fatos surpreendentes sobre esses seres.
Seriam mesmo feras? Por que estavam poupando sua vida?
Posso resumir essa leitura como a mais rápida e surpreendente que tive nesses últimos dias. Com uma narrativa leve, Samuel traz muito mais que uma história sobre dinossauros e homens. Ele mostra o valor da amizade, e o quanto uma sociedade pode ser capaz de manipular nossa mente.
Sempre trazendo uma crítica, ele provoca a reflexão do leitor sem causar provocações extremistas. Terminamos o livro com o desejo de sermos mais dinossauros e menos homens.
Um conto tocante, incrivelmente original, que recomendo para todos os tipos de leitores, amantes ou não de dinossauros.
Somente um adendo: assim como Alec Silva, também sugiro que o autor estenda o conto. Não que tenha sido incompleto, o desfecho não deixa pontas soltas. Mas pelo simples fato de desejar me reencontrar com Leandro.
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