A Noite

A Noite Elie Wiesel




Resenhas - A Noite


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trizisreading 04/12/2023

Testemunho dos Campos de Concentração
Fico indignada de saber que eu só fiquei sabendo da existência desse livro pela lista de desafio da Rory Gilmore, pois nunca havia ouvido falar sobre ele por nenhum outro meio. Isso porque essa leitura é imprescíndivel, pesquisando vi que, de fato, é uma leitura obrigatória nas escolas dos Estados Unidos.

O livro é um testemunho de um dos judeus que viveu nos campos de concentração. Aqui está descrito a vivência do autor, desde quando morava na Transilvânia, como um menino judeu muito religioso e que buscava sempre aprender mais sobre o Eterno, até o momento em que se vê livre dos campos de concentração.

A mais próxima ideia de que pude ter de como o Holocausto foi algo impensável é que nem mesmo os judeus acreditavam nos rumores sobre os campos de concentração e os fuzilamentos, até se verem diante deles. Aparentamente, naquela época antes de ser de conhecimento de todos, e apenas rumores, ninguém conseguia acreditar que algo assim era verdadeiro.

Infelizmente, foi algo tão real que deixou uma marca na história da humanidade. Aqui, me recordo de uma fala do ex-presidente, Jair Bolsonaro, sobre o Holocausto em que ele dizia "Podemos perdoar, mas não esquecer", e acredito completamente no contrário: Ainda que por eventos da natureza mundana (perda de informações ao longo do tempo, por exemplo), o ser humano venha a esquecer o Holocausto, enquanto ele for lembrado, jamais poderá ser perdoado.

Espero que essa resenha motive as pessoas a buscarem a leitura desse livro, para que a memória do Holocausto continue sendo passada de geração à geração, e compartilhemos e construamos opiniões de diversidade com as novas gerações, para que isso jamais venha a ocorrer novamente.
mirianbezerra 04/12/2023minha estante
já vou colocar na lista


mirianbezerra 04/12/2023minha estante
vc tbm gosta de gilmore girls? eu amo!!


trizisreading 04/12/2023minha estante
eu amo gilmore girls!




Wellington Ferreira 15/02/2011

Cruel, muito cruel...!!!
Você sabe o que é sofrer? Não, não sabe. Você sabe o que é ser humilhado e apanhar sem motivo algum? Não, não sabe. Você sabe o que é passar fome, sede e frio? Não, não sabe. Você sabe o que é desejar a morte, e ela não vir? Não... você não sabe...
A Noite, de Elie Wiesel retrata o período em que o autor e seu pai passaram nos campos de extermínio nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Confesso a vocês, apesar do livro ser muito bem escrito, que não é uma leitura fácil. A morte ronda o livro do começo ao fim. Apesar do tema ser "pesado" o livro é de linguagem simples e de fácil leitura, emociona o leitor do começo ao fim.
Elie, na época um menino de 14 para 15 anos, nos mostra nesta obra que não há limites para a maldade humana. Os seus relatos das mortes, execuções, humilhações, surras e privações que ele e seu pai sofreram e presenciaram são tão fortes, reais e pungentes, que em determinados momentos da leitura você se pega odiando a humanidade e se perguntando o porquê de tanta crueldade.

Em várias passagens do livro o autor questiona DEUS, e se pergunta onde Ele está que não toma uma providência diante de tanta dor e sofrimento. A sua insatisfação é tão grande, que ele já não pratica mais as orações e rituais judaícos. O convívio diário com a morte, o faz ficar insensível e desprovido de qualquer tipo de sentimento, que não seja o ódio.
Se você quer conhecer um pouco de como viviam estes homens e mulheres nos campos de concentração, que por causa do delírio de um louco, sofreram as piores torturas e humilhações já impostas aos seres humanos, leiam este livro, você não vai se arrepender.
Para terminar quero compartilhar uma frase que ouvi uma vez (não lembro a onde), mas que tem tudo a ver com o livro: "Nada que vem do homem, me surpreende mais".
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Alan kleber 29/12/2023

Um terrível e tocante testemunho da capacidade humana para a crueldade, mas também para a resiliência e compaixão. E um lembrete de que a vigilância contra o ódio e a intolerância é eterna.

"A Noite", obra-prima de Elie Wiesel, constitui uma incursão literária angustiante nas profundezas do Holocausto. Narrada em primeira pessoa, a obra proporciona uma visão intransigente da experiência do autor nos campos de concentração nazistas. Cada página está impregnada de uma dor indescritível, da perda de inocência e da luta desesperada pela sobrevivência que caracterizou a juventude de Eliezer.

A escrita visceral de Wiesel intensifica a conexão emocional, permitindo uma vivência da agonia, do desespero e da resiliência frente à barbárie. Suas palavras, enriquecidas pelo testemunho, transcendem as eras, proporcionando uma compreensão íntima das atrocidades e dos dilemas morais enfrentados.

A reflexão profunda do autor acerca da fé, moralidade e natureza humana lança uma sombra permanente sobre nós. Cada dilema ético vivenciado por Wiesel reverbera com uma complexidade que desafia as convenções. A escrita habilidosa torna cada um de nós cúmplice das indagações existenciais e dúvidas que permeiam o espírito do autor.

À medida que a narrativa progride, somos confrontados com a cruel realidade do extermínio dos judeus. Wiesel, com maestria, delineia o contexto desumano dos campos de concentração, mergulhando-nos em um abismo de horror e iniquidade. A perspectiva única do autor proporciona uma compreensão íntima da desumanização sofrida.

Ao concluir a leitura, somos compelidos a refletir sobre a singularidade do Holocausto. A obra transcende o gênero literário, transformando-se em um tratado sobre a resiliência do espírito humano diante da adversidade mais extrema. A reflexão final sobre o tema ressoa como um alerta perene, um chamado para que jamais nos esqueçamos e nos comprometamos a combater as forças que permitiram tal tragédia.

"A Noite" não é apenas um relato histórico; é um monumento literário que exige introspecção e ação. Recordar o Holocausto não é apenas olhar para trás, mas garantir que a história seja um farol que ilumina um caminho ético para o futuro.
CPF1964 29/12/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Alan. Ficou excelente.




Valéria Cristina 31/01/2023

A escuridão era completa...
Elie Wiesel é um sobrevivente do Holocausto nazista. Neste livro impactante, conta-nos sua luta pela vida numa escrita sucinta, exata e estarrecedora. Ao ler o texto, tive a sensação de que as palavras foram usadas com precisão, parcimônia para que nada excedesse ou faltasse ao relato.

Escrita originalmente em idiichi, a narrativa se inicia em Sighet, na Transilvânia. Na época, 1944, as vozes da tragédia que se anunciava ecoavam pela cidade, mas ninguém acreditou no estava prestes a acontecer. Até que fosse tarde demais.

Primeiro veio a ocupação, depois os guetos, o translado para os campos de concentração (Auschwitz, Birkenau, Buna, Gleiwitz e Burchenwald), as seleções para a morte... A violência recrudescendo de momento a momento. A partir daí, contatamos o indescritível. A vida nesses campos de morte. O medo, a solidão, o abandono, a desesperança e perda da fé. As privações inimagináveis.

Percebemos a escalada da desumanização até o ponto em que os laços familiares, de sangue e de amor se rompem ante o instinto de sobrevivência.

Esta é uma obra essencial. O que foi perpetrado naqueles campos não pode ser esquecido.

Elias "Elie" Wiesel foi um escritor judeu, sobrevivente dos campos de concentração nazistas, que recebeu o Nobel da Paz de 1986, pelo conjunto de sua obra de 57 livros, dedicada a resgatar a memória do Holocausto e a defender outros grupos vítimas de perseguições.
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Vinder 03/09/2023

Muito livros falarem sobre o horror dos campos de concentração, e Elie Wiesel consegue ir um pouco além. Nesse relato, o autor conta, com detalhes, desde sua captura, numa cidade romena, até o enclausuramento em Auschwitz, onde muitos de seus familiares morreram.
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Nernwie 08/01/2024

Leitura obrigatória
Não tem o que ser avaliado nesse livro. É um retrato do que aconteceu durante o holocausto que deve ser lido e lembrado.
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Martony.Demes 17/06/2022

Eu li recentemente A noite, ELie Wiesel. É um livro autobiográfico cujo autor judeu, de origem romena, conta sua experiência nos campos de concentração nazistas. É uma história comovente e vale a pena sabermos.

Elie é um sobrevivente dos campos de concentração em cuja época ele tinha apenas 14 – 16 anos. Entre os diversos lugares que estivera, Auschwitz talvez tenha sido o mais difícil! Nesse cenário horripilante, ele esteve ao lado de seu pai que, por diversas vezes, fez sacrifícios para proteção de seu filho.

Podemos contar diversos episódios descritos no livro! Porém, pela escatológicas histórias que já se é conhecido, talvez não precise recontá-las! E deixo para quem for ler o livro se aprofundar mais. 

É uma história muito triste e comovente e o final nos deixa com o coração menor pelo pai de Elie. Leia! Vale a pena!
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Silvia Schiefler 16/02/2024

Eli Wiesel foi agraciado com o Nobel da Paz de 1986 pelo conjunto da obra. O autor narra sua "sobrevivência" aos campos de concentração nazistas... Eu, como entusiasta de história garimpadas da 2a Guerra encontrei aqui mais uma história forte... Não sei explicar, porque é que leio tantas histórias acerca deste tema, deveria ficar enfadada por ser mais do mesmo, mas para mim nunca é mais do mesmo, cada experiência é única, cada texto acrescenta sempre novos conteúdos, só o contexto é que é igual. Recomendo! #leituras2024 #12/2024
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Daiana.Rozestolato 21/12/2021

Interessante
Confesso que esperava mais da história.
Achei interessante em alguns momentos onde é relatado detalhes do campo de Bunda, mais o restante ficou meio fraco
O que mais me chamou a atenção foi o momento em que ele perdeu sua fé, diante de tanto sofrimento.
Das vezes que ele foi rebelde em sua fé.
E fiquei pensando como era realmente difícil manter a fé diante de tanta atrocidades.
Como Deus permitiria tanto sofrimento?
Perguntas sem respostas.
Só Deus sabe o pq disso tudo.
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Vinícius 13/08/2022

Um relato dramático
A vida no campo de concentração contada pelo autor que viveu a sofrimento e a angústia da aniquilação da vida bem debaixo dos seus olhos. Há passagens terríveis onde refletimos como chegaram a esse ponto.
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poli 30/10/2023

Nenhuma palavra conseguirá definir o que foi o Holocausto...
Apesar dos inúmeros alertas dados, os judeus da Transilvânia não acreditaram que tamanha barbárie estava acontecendo nos arredores, principalmente na Polônia... O autor do livro chegou em Birkenau, passou por Auschwitz e outros vários campos e terminou em Buchenwald onde finalmente seria libertado pelo exército vermelho.
É trágico, doloroso, humilhante e principalmente desesperançoso. Difícil, muito difícil.
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Maria.Batagin 17/08/2023

Que livro
Que livro forte é necessário.
O livro todo está grifado com passagens necessárias e históricas, passagens como :
?Teria sido para legar aos homens palavras, lembranças, como meios para se darem mais chances de evitar que a História se repita, com sua implacável atração pela violência??
Tudo para que nunca mais se repita uma atrocidade dessas.
Marcante e com o início e o fim mais impactante que já li em toda minha vida de leitora.
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Thiago Franci Souza 26/07/2022

Sem dúvidas um dos relatos mais chocantes que já li sobre Campos de Concentração Nazistas, muito bem escrito, pena ser tão curto. Me entristece que algo dessa magnitude tenha ocorrido há tão pouco tempo, e que muitos não aprenderam ainda com essa história tão recente, com nações e grupos sociais se achando superiores aos outros. Inclusive a própria arrogância alemã que ainda nos dias atuais é bem nítida.
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Fabio.Nunes 14/08/2023

Pesado. Necessário.
A noite - Elie Wiesel
Editora: Sextante, 2021.

"Nunca esquecerei aquela fumaça.
Nunca esquecerei os rostinhos das crianças cujos corpos vi se transformarem em espirais sob um firmamento calado.
Nunca esquecerei aquelas chamas que consumiram minha fé para todo o sempre.
Nunca esquecerei o silêncio noturno que me tirou por toda a eternidade o desejo de viver.
Nunca esquecerei aqueles momentos que assassinaram meu Deus e minha alma, em que meus sonhos assumiram a face do deserto."

Duro, emocionante, obrigatório.

Elie Wiesel nos conta sua própria história nos campos de concentração de Auschwitz, Birkenau e Burna nos últimos anos da Segunda Guerra Mundial.
Natural da cidade de Sighet (Romênia), ele nos mostra inicialmente a indiferença com a qual a sua comunidade judaica lidou com a expansão do fascismo e do antissemitismo na Europa. Afinal, é natural que a gente negue o terror que ainda não veio, enquanto pudermos manter nossas vidas intactas, seguras. Mas os sinais históricos estavam lá, junto com depoimentos de pessoas que haviam fugido de campos de concentração. O que aconteceu?
Foram todos capturados e levados aos campos de concentração.
Numa narrativa fluida e em poucas páginas, Wiesel nos apresenta a crueldade desses infernos a ponto de não acreditarmos que aquilo de fato aconteceu. Só que dessa vez não estamos diante de um relato contado por um historiador, ainda que possa revirar o estômago. Agora estamos diante de um relato brutal de um sobrevivente que pode tranquilamente te arrancar lágrimas, principalmente se você se enxergar nas mesmas situações com seus entes queridos.
Não leia se estiver passando por um momento sensível na vida. Mas leia assim que puder.

Leia, reflita, aprenda, e jamais esqueça.
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Fabielli.Rocha 07/07/2021

Somos humanos, ou controlados pela ética social
Livro fluido, para quem está habituado com o tema, pesado e indigesto.
Ele explora além das habituais questões do campo de concentração, como barganha, fome, frio, espancamentos, medo e controle três pontos que não vi tão fortes em outros livros.

Primeiro ponto, ele deixa bem claro que já haviam boatos sobre a forma como Hitler pretendia lidar com as coisas, depois houve um relato de um fugitivo, e só depois o mal inadiável bateu na porta, alguns anos separam um fato do outro (parece que as pessoas só se preocupam quando é com elas).

Segundo ponto ele explora a fé, ou no caso, a perda dela, um garoto de 15 anos, criado em uma comunidade judaica, com estudos direcionados, que cumpre os rituais, e foi despojado de tudo, não conseguia entender como Deus permitia que seu povo, um povo que louva seu nome, que o defende acima de tudo, passasse por isto, pra ele é incompreensível, outros desastres com outro tipo de pessoa que não é "crente", mas com eles?

O terceiro ponto é a percepção dos sentimentos, divergentes da norma, esquecer o pai e até desejar se perder dele, pra não carregar um peso, kapos que surravam o próprio pai, um prisioneiro bateu no pai pra roubar um pedaço de pão, jogar corpos do carro, alegres por terem mais espaço para desfrutar.
Elie é corajoso demais para expor partes tão intimas da sua experiência, e me faz questionar
o que nos torna humanos afinal? A norma, a ética, a moral? E se fossemos despojados delas, o que seriamos, animais?

Este tipo de livro nunca é igual, e sempre te faz ver através de ângulos novos, desta parte vergonhosa da nossa história.
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