A Via Crucis do Corpo

A Via Crucis do Corpo Clarice Lispector




Resenhas - A Via Crucis Do Corpo


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thisisleleco 11/04/2024

Livro curto de contos
Eu gostei muito da forma que Clarice escreve! é meu primeiro livro dela e a forma com que ela te prende na leitura é sensacional.
apesar do fato de não gostar de histórias que tenham conteúdo sexual explícito ou implícito, esse fato não me fez parar de querer ler o livro, principalmente por conta da escrita IMPECÁVEL.
não sinto que haverá alguém que escreva com tanto sentimento igual ela escrevia, com tanta alma e com tanto gosto pela coisa.
quero ter a oportunidade de ler outros livros de Clarice p/ ver se acho um livro 5 estrelas!
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jaque103 01/04/2024

Et
Eu odeio livro de contos, mas esse foi uma dádiva. clarice incrível como sempre, teve alguns contos meio blé mas teve outros que me abraçaram. adoro a forma de como ela gosta de nos enganar e impedir, acho lindo.
um livro erótico que fala sobre a feminilidade.

miss algrave: (solidão)será que vou ter que pagar um preco muito caro pela minha felicidade? o ludico.
O corpo: ironia, suspense, mulheres matando homens ?
via crucis: jesus, amém! ?não se sabe se essa criança teve que passar pela via crucis. todos passam.
o homem que apareceu: não há resposta para nada. fui me deitar. eu tinha morrido.
somos todos fracassados tentando viver.
ele me bebeu: difícil se enxergar, difícil ser mulher
por enquanto: a melancolia me mata aos poucos
dia após dia: viva eu! que ainda estou viva.
ruído de passos: o desejo na velhice, duas páginas só mas que páginas
antes da ponte de niterói: brasil
praça mauá: hum
a língua do p: cidinha foi eu, lá naquele metrô do rio, me deu até aflição de ler.
melhor que arder: padre, antônio e casamento
mas vai chover: velha safada
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Idayane.Ferreira 30/03/2024

Clarice Lispector: uma iniciação
Comprei, em 2022, o box com a obra completa da Clarice Lispector cuja as capas dos livros são pinturas da escritora?

Em final de janeiro de 2024 decidi que iria ler todos os livros do box e outros mais da Clarice que tenho na estante. Comecei pelos livros de conto lendo a Via crucis do corpo.

Anotei vários trechos maravilhosos desse livro!
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sab. 21/02/2024

Clarice.
Como minha experiência oficial lendo clarice ? já tinha começado "perto do coração selvagem" pro vestibular mas nunca de fato terminei, ? 'a via crucis do corpo' é, de longe, o livro dela que eu mais recomendo para usarem como introdução às obras da autora. é de uma escrita fluída, tão prática e intendível que a gente até duvida que clarice, conhecida pela escrita transcendental e complexa, tenha de fato escrito isso.

são contos curtos, alguns com um teor religioso ? a seu modo, ? maior do que outros, alguns mais rebuscados do que outros, alguns mais identificáveis do que outros. enfim, a obra consegue balancear muito bem todas as suas nuances e tópicos trabalhados.

eu particularmente só consegui de fato sentir, e assim, me impactar com 'a via crucis do corpo', depois de ler o posfácio, coisa que recomendo para os que futuramente leiam de forma não alheia. é importante entender como a obra se encaixa no contexto histórico publicado, entender a recepção da sociedade por ela, se é ou não considerado agressivo e sensual ? como foi, de fato, considerado. após a leitura do posfácio com os comentários contextualizantes, da correlação de trechos dessa obra com outras obras da c.l, eu pude enfim entender um pouco do que é ler clarice.
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qingxin 10/02/2024

Uma leitura dinâmica
Todos os contos são curtos e a escrita é fluída. Não sie o que esperava desse livro, mas foi uma leitura muito surpreendente. O estilo de escrita da Clarice é sensacional, nestes contos a fluidez característica permanece, mas abordada de uma forma diferente de um romance.

Na minha visão, o desejo e a morte permeiam todos os contos como temas principais, sendo o elo de ligação de todos eles, não de maneira sempre explícita. Os contos abordam sentimentos cotidianos em situações, por vezes fantasiosas (Miss Algreve, por exemplo) e é muito interessante observar essa relação. O sentimento do desejo atrelado a culpa cria narrativas extremamente depressivas, com uma impossibilidade de felicidade sem culpa. Adoraria ler uma análise psicanalítica dessa obra, acho que seria extremamente interessante.

Os contos que mais gostei foram:

Miss Algreve
O corpo
O homem que apareceu
Por enquanto
Praça Mauá
A língua do "p"
Melhor do que arder

Essa edição possuí um posfácio da Licia Manzo que achei interessante de ler.
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nflucaa 31/01/2024

Um pouco decepcionado
Já li outros livros da autora e achei todos excelentes, inclusive amo os contos dela. Nesse livro e especial, parece que os contos foram finalizados com pressa. Parecem mais ?indiferentes?.

Enfim, há alguns contos que gostei. Destaque para ?Miss Algrave?; ?Por enquanto?; ?A língua do 'p'? e ?Antes da ponte Rio-Niterói?.
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verô 30/01/2024

A via crucis do corpo
Um pequeno livro com pequenas crônicas parte do real cotidiano de clarice e parte de histórias aumentadas por sua imaginação
temos momentos de imersão de forma simples e orgânica na vida dos muitos personagens que não nos escondem seu real eu
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Eveba 30/01/2024

Clarice sendo experimental
Não sei se consigo discordar completamente do que a própria Clarice diz no início desse livro. Foi uma leitura um tiquinho desprazerosa para uma obra que se propõe a explorar o prazer. Mas talvez isso faça parte do prazer de algumas pessoas. Quem sabe?

Gosto de algumas explorações que a autora faz. É experimental. Destes contos gosto. São trisais, homens e mulheres disputando o amor de um estranho, a indesejada e nunca celebrada necessidade feminina de sexo, inclusive na terceira idade.

Meus três contos favoritos:

O corpo
"As duas estavam suadas, mudas, abatidas. Se tivessem podido, não teriam matado o seu grande amor."

Trisal, traição, sexo triste, assassinato e férias em Montevidéu. Como pode tudo isso num conto tão curto?

O homem que apareceu
"Ele chorou um pouco. Era um belo homem, com barba por fazer e abatidíssimo. Via-se que havia fracassado. Como todos nós."
"Fui me deitar. Eu tinha morrido."

Senti coisas que não consigo explicar com esse conto.

Praça Mauá
"Como a mais 🤬 #$%!& das prostitutas. Solitária. Sem remédio. Era verdade: não sabia fritar um ovo. E Celsinho era mais mulher que ela."

Acho interessante alguns desdobramentos nesse conto, algumas análises dos aspectos sexuais, morais, sociais e psicológicos dos personagens poderia ser muito valioso.
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Rodrigo.Franklin 25/01/2024

Clarice é incrível. Cada conto é de uma delicadeza e intensidade indescritível. Tão indescritível que eu não consegui parar de ler o livro enquanto não terminei ele.

Um conto muda drasticamente de um para outro, mas sempre com um final que te causa alguma emoção muito forte.

Lendo o livro eu senti pena, raiva, alegria, medo, angústia, revolta?

Enfim? isso é Clarice.
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saraimpc 24/01/2024

A via crucis do corpo
Como pode Clarice ter sido tão pra frente em seus temas e literatura, amo essa mulher!!
Nesse livro ela aborda temas mais pessoais, leitura mais intimista, você consegue ver as coisas da perspectiva da autora, e não sobre uma perspectiva ilustrada de um personagem.
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Tice 19/01/2024

A via crucis do corpo
Clarice Lispector é uma escritora de vida longa. Uma mulher com visão além do seu tempo. Dona de si e do seus pensamentos, Lispector escreve com uma precisão magnífica de inquietar o leitor. Essa obra, por exemplo, publicado pela primeira vez em 1974, aborda uma temática muito atual: etarismo feminino. Falar da idade da mulher e seus desejos correspondentes sempre foi um tabu social, mas Clarice chega com 13 contos formidáveis e dar voz a um silêncio desnecessário.
Apenas leiam!
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Danny 14/01/2024

?Viver tem dessas coisas: de vez em quando se fica a zero. E tudo isso é por enquanto. Enquanto se vive.?

Li em 2022, enquanto estava lidando com uma das decisões mais difíceis da minha vida, até aquele momento.

Estava na sala de espera da minha analista quando escrevi: ?Por aqui são várias as mudanças que me colocam como questão como sustentar desejos sem ter a mínima ideia do que vem a seguir? Isso com meu corpo, e não sem dor. E aí vem Clarice, escrever contos sobre as vias crucis deste. As vias dolorosas de alguns corpos. Daí o corpo aparece, dá notícias de seus desejos, muitas vezes, malditos. Dizendo do que resta, Clarice faz, mais uma vez, poesia. Escreve e desconcerta. Não faz sentido. E é não fazendo sentido que me toca o corpo. Ler Clarice sempre me arrepia os cabelos e faz correr água dos olhos. Clarice é misteriosa. Mas não tento decifrá-la. Não mais. Se ela escreve com o corpo, é com o corpo que irei ler.?
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Eliane406 10/01/2024

Os arranjos prisionais do corpo
??Mais um da Clarice, minha favorita, seguindo na cronologia e colecionando, não só livros e palavras, mas alma e aprendizado!

?Um resumo da explicação sobre o livro pela própria escritora:

"...Todas as histórias deste livro são contundentes. E quem mais sofreu fui eu mesma. Fiquei chocada com a realidade. Se há indecências nas histórias a culpa não é minha. Inútil dizer que não aconteceram comigo, com minha família e com meus amigos. Como é que sei? Sabendo. Artistas sabem de coisas. Quero apenas avisar que não escrevo por dinheiro e sim por impulso. Vão me jogar pedras. Pouco importa. Não sou de brincadeiras, sou mulher séria. Além do mais tratava-se de um desafio.""Uma pessoa leu meus contos e disse que aquilo não era literatura, era lixo. Concordo. Mas há hora para tudo. Há também a hora do lixo. Este livro é um pouco triste porque eu descobri, como criança boba, que este é um mundo cão."

A Via Crucis do Corpo: O corpo nos seus dessarranjos prisionais, na tirania de seus desejos, nas suas fraturas e ferida, nos seus êxtases. O corpo como bênção e maldição. Como tudo que excede, o que sobra, mas que não chega nunca a suprir a falta primordial. Enigmático e severo, óbvio e exultante
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preta velha 09/01/2024minha estante
que resenha deliciosa, meu jejê!




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