Linha M

Linha M Patti Smith




Resenhas - Linha M


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Natalia846 17/03/2024

Incrível
Foi um prazer imenso acompanhar Patti Smith por toda sua narrativa. Me senti muito próxima a ela, como se eu estivesse junto na jornada dela.
Gostei demais da leitura e de conhecer mais ainda essa artista incrível.
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Vic 29/02/2024

Vou pedir uma licença poética antes de falar do livro: Conheci Patti através de Florence Welch, que a tem como estrela-guia e lhe escreveu uma música belíssima, de um dos meus álbuns favoritos, em que o refrão inteiro ela fala sobre ?todas as portas estarem abertas para quem acredita?. Na hora que li esse trecho, reconheci na voz da Florence. Que sensação incrível! Como é bom quando conhecemos as referências das nossas referências e elas são tão boas que se tornam nossas também.

Sobre o livro: não gostei tanto quanto o primeiro que li, mas isso era esperado, tendo em vista que Just kids é o livro mais famoso da escritora. Entretanto, tem algo no jeito de escrever da Patti que me traz conforto, então a história acaba fluindo pra mim, de algum modo.

Ela começa o livro falando sobre a dificuldade de escrever sobre o nada, mas eu diria que ela não parece ter a menor dificuldade de escrever sobre coisa alguma. Smith consegue pegar situações triviais e corriqueiras e transformar em coisas que merecem ser ditas/lidas, isso é precioso demais. Mais uma leitura que recomendo, mas sei que não é para todos os gostos, principalmente se a pessoa busca por ação.
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Ave Fantasma 17/02/2024

Um café com a Patti Smith
"Não é tão fácil escrever sobre o nada." é a provocação onírica que desperta nossa Patti Smith a escrever sobre "o nada".
Em Linha M Patti Smith adquire a habilidade de quebrar o tempo linear não somente ao alternar passado e presente, mas de vivenciar às vezes as duas coisas em um só momento, suas experiências, pessoas, cafés e leituras.
Artistas quebram as leis da física e eu quis ir com a nossa para todos os lugares da sua mente, das suas memórias e dos países em que ela esteve.
É uma homenagem a seu falecido esposo e uma ode às coisas que na vida real ficam no passado e não retornam: filhos pequenos, juventude, marido morto.
Mais uma vez saio completamente inspirada de uma obra da Smith, realmente uma daquelas transformações que só a literatura é capaz. Pensarei em você Patti em todos os meus cafés.
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Maria 03/02/2024

Eu sou apaixonada pela patti smith e por tudo que ela produz e escreve. o amor dela pela vida, sua liberdade, a forma como ela romantiza os acontecimentos, santifica seus objetos e valoriza as pequenas coisas. ler a patti me faz me sentir uma pessoa melhor
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jadebaezz 16/01/2024

A legítima balada caleidoscópica
Segundo Patti, esse é ?Um livro que nunca planejei escrever, registrando o tempo para trás e para a frente? (p. 170).

E como escreve essa mulher.

Durante toda a narrativa, Patti aborda questões como o tempo, a vida, as circunstâncias, as perdas? E o passar de tudo isso.

Também há a apresentação de elementos e a retomada deles diversas vezes, o que nos prende à leitura e traz conexão e familiaridade aos capítulos.

Além disso, as polaroids, como sempre, caracterizam os momentos descritos (e que vivência ela tem!).

Por fim, deixo aqui uma menção honrosa a todas as vezes em que ela perdeu algo que valorizava muito e não se abalou; pessoalmente, preciso urgentemente viver mais assim, pois, como ela, também perdi um livro querido (mas ainda não superei).

Como todo livro de Patti Smith, esse é completamente digno de ser lido, relido, e totalmente rabiscado.
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Wellington.Pimente 11/01/2024

Jornada pessoal
Uma obra muito instigante, não lembro de ler nada similar. Patti Smith num misto de autobiografia, ensaio e ficção nos leva ao seu mundo singular e ao mesmo tempo universal pelas diversas expressões artísticas que a obra aborda como a literatura e seus autores, a música, as artes plásticas e visuais.
Eu achei uma experiência de leitura muito interessante também pelo fato de compreendermos o processo de criação da autora através das suas próprias memórias, sejam lugares que visitou em outras partes do mundo ou as conquistas e perdas em sua vida pessoal. Outro ponto que gostei foi as referências literárias que são muitas e bem diversificadas como Haruki Murakami, Albert camus, Henry Miller, Vladimir Nabokov, Hernan Hesse, Roberto bolaño entre outros.
Apesar da sua narrativa se passar no momento presente da escrita, as lembranças do passado são importantes para entendermos a trajetória dessa mente reflexiva que fala da vida familiar do seu ex-marido e sua vivência com gato e a cafeteria em que ela sempre visita e fica horas tomando notas a respeito de suas reflexões e a fixação por fotos feito pela Polaroide com objetos diversos, que dá uma charme a mais na leitura ao depararmos com sua prosa e a imagem. Um outro ponto que se destaca, é a vida pacata, quase solitária, que a autora demonstra o que me fez entender, como ela consegue captar a essência nas obras do Haruki Murakami, parece viver uma solidão muito similar com alguns personagens desse autor, mesmo não sendo uma história com narrativa que segue uma lógica linear, vamos seguindo o trilho de acontecimentos numa jornada muito pessoal, que encanta, como a vida de todos nós em seus altos e baixos.
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Brenda 02/12/2023

"M Train" is my third experience with Patti's prose. What can I say? She is one of the best storytellers, an absolutely talented woman capable of transforming her experiences into a personal conversation between her sensitive and brilliant lyricism and the reader. In this particular work, Patti leads us into her grief, which isn't expressed in whining but in her routine, discreetly revealing her pain. I could see my mother, after my father passed away, in her frequency of watching television series, passing through the days with subdued doldrums. Anyway...I love this book and highly recommend it.
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Natalia 16/11/2023

Adoro a escrita da Patti, super cativante e sincera.
É engraçado como ela fica parecendo uma velha amiga a nos contar sobre sua vida.
Recomendo a leitura após a leitura de "Só Garotos".
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Daniela 10/10/2023

Um livro de memórias sem contexto
Li novamente Patti Smith achando que ia ser mesmo ?nível? de Só garotos mas não.
Aquele livro onde ela retrata a rotina diária: acorda, vai pra cafeteria, escreve, e volta.
Mistura muito presente com passado. Fala de algumas viagens nada a ver?
Não é aquele livro que prende o leitor com uma história bacana, curiosa , enfim
Se querem ler Patti Smith, leiam Só garotos. Fim
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Otavio.Franco 22/09/2023

Esse ano tive minha primeira experiência literária com a Patti Smith com o seu livro Só Garotos, cujo o qual eu AMEI.
Então fui com expectativas altas para Linha M, o que não é bom. Colocar expectativas em algo nem sempre dá certo.
Não foi necessariamente o que rolou aqui. Eu gostei de Linha M, porém não amei. Mas ainda assim foi uma boa experiência e pretendo retornar a ela futuramente.
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Ariana.Cunha 17/09/2023

Um café, uma polaroide e um livro...
A forma simples como a autora narra seus dias, seus gostos e reflexões, me levou para dentro do seu mundo... Mundo esse que me identifiquei, ausências que compartilho.
Fiz uma lista dos livros citados, talvez, um dia, eu tbm os leia.
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Maria Bia 09/08/2023

É difícil escrever sobre nada
Patti não precisa estar falando algo para dizer tudo. Ela narra as situações mais normais e cotidianas de um jeito tão perfeito e radiante, que até quando não fala nada, é sobre tudo
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livroselabirintos 09/08/2023

De café, literatura e sonhos
- Não é fácil escrever sobre nada.

Era o que um vaqueiro ia dizendo quando entrei no sonho. Vagamente bonito e intensamente lacônico, ele se balançava numa cadeira dobrável inclinada para trás, a aba do seu chapéu Stetson roçando a parede pardacenta no lado de fora de um café solitário.

Esse fragmento do texto de abertura de Linha M (2016), da “poetisa do punk” Patti Smith, foi amor à primeira vista. Leio e releio. Torna-se mais intenso na medida que vou descobrindo a arte narrativa de Patricia Lee Smith. Amante de literatura e de café, vou mapeando em sua odisseia pessoal os escritores admirados por ela. Temos muito em comum. Gostamos de Haruki Murakami, Sylvia Plath e o maldito, Rimbaud.

Antes mesmo de ouvir a música/poesia de Patti Smith, tornei-me fã de sua escrita. Há certa cronologia nas viagens narradas pela escritora. Linha M me levou a Só garotos, livro anterior (2011). O amor por orações, vinda de uma concepção própria de Deus, equiparou-se ao amor pelos livros.
Notei um traço que se repetiria nos outros: o modo como ela costura a memória, que vai e volta, como um pêndulo. Nesse movimento, ela inclui sonhos misturados à imaginação.

Sua narrativa memorialista me pegou. Estreando nesse gênero, a cantora conta uma trajetória fabulosa ao lado de Robert Mapplethorpe. No prefácio de Só garotos, a menção a um sonho se segue à notícia da morte de Robert. Mesmo que leia dez vezes, sinto um nó na garganta e penso como foi bonita a relação dos dois. Adulto, é como se Mapplethorpe tivesse vivido a infância de Smith. A pedido dele, ela dividia a memória em forma de histórias, e assim enganavam a fome na conturbada década de 1960.

Sensível ao seu tempestuoso companheiro de juventude, Patti Smith reconheceu nele um artista, aquele que via o que os outros não conseguiam. Enxergava nele a elegância de Baudelaire. A rebeldia de Rimbaud. Os meus olhos se iluminam diante desses nomes. Meu coração estremece. Por saber que ela furtou um exemplar de Illuminations, cacei um para mim. É um tesouro.

Comecei a fazer um mapa literário a partir das leituras e experiências de Patti Smith. Devo dizer que, se no primeiro livro, há capítulos inteiros dedicados a Robert Mapplethorpe, em Linha M há forte presença de Fred Sonic Smith, seu único marido, com quem teve dois filhos.

Gostei de desvendar, por esses dias, o mistério daquele vaqueiro escritor, que estava escondido em meus pensamentos e presente nas linhas oníricas da poetisa. Com O ano do macaco (2019) às mãos, tive certeza de que sempre fora Sam Shepard. Referência da vida toda de Patti Smith. Quando você lê esses livros, nem precisa ser em ordem, percebe como a escritora elabora as pistas. Descobre que ela lê histórias policiais contemporâneas e passa noites em hotéis sem perder suas séries sobre crimes preferidas.

Li praticamente a metade de O ano do macaco e percebi um continuum, como algo planejado desde Só garotos e que paulatinamente toma forma. Como, por exemplo, a presença de 2666, do Roberto Bolaño, obsessão confessa de Patti em Linha M, em que podemos apreciar uma foto da cadeira do escritor chileno. Patti Smith também fotografa as coisas de que gosta. O livro de Bolaño é mencionado com mais detalhes nesse último. Gosto de como a escritora cria ambientes que refletem as histórias que aprecia. Nesse caso, ela está em um café prestando atenção em conversa alheia. Três jovens discutem sobre “A parte dos crimes” (2666), que trata de assassinatos não solucionados de várias garotas de Sonora.

Temos diante de nós uma discussão literária, quando um dos jovens pergunta ao outro se a história era real ou ficcional. Usar um fato real num trabalho de ficção faz com que se torne ficção? Considerei a questão pertinente.

É interessante perceber que a autora utiliza as suas leituras na forma como organiza a narrativa. Ela aproveita a ocasião para trazer os sonhos de Roberto Bolaño, mencionados em “A parte dos críticos”, e imediatamente me lembro de que ela própria conduz suas histórias utilizando seus sonhos como recursos. Nesse aspecto, fiquei muito interessada nas quebras de linhas “nada ortodoxas” do autor de 2666. Será que, em seus romances, a mistura de cenas reais e oníricas é recorrente?

site: https://livroselabirintos.blogspot.com/2020/11/de-cafe-literatura-e-sonhos.html
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olivromefisgou 15/07/2023

Apesar de ter sido o livro dela de que menos gostei, ainda é sempre um prazer acompanhar Patti Smith por esse mundão (exterior e interior tbem).
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Fabi 16/06/2023

Mais uma vez me perdi e me encontrei na escrita da Patti. Ler o que ela escreve e compoe me faz ter muita inveja da sensibilidade dessa mulher, cê é loko.

Vale a pena ler essa mistura de memórias, sonhos e devaneios para quem já é fã da autora, mas para quem não é também, especialmente porque um dos temas centrais dos capítulos acomete a todos nós: perdas. :)

Alguns foram um soco no estomago, mas sem muito melodrama. Só a vida como é, já foi o suficiente para mexer comigo... E ler algumas coisas pós-pandemia ganhou uma relevancia maior para mim.

Ai, recomendo!
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