A Fuga

A Fuga Barbara Delinsky
Barbara Delinsky




Resenhas - A Fuga


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Bruh 06/11/2021

Temos que parar e refletir se realmente o que estamos vivendo nos proporciona felicidade, a vida é tão curta, temos que aproveitar a cada momento...
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Camila 20/07/2021

Acredito que todos, pelo menos um dia, já pensamos em fugir.
Não para mudar tudo, mas para pensar sobre nossas escolhas, acertar os pontos.
E este livro fala sobre isso, sobre prioridades, sonhos e caminhos que escolhemos no decorrer da vida.
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Hellen @Sobreumlivro 22/04/2016

Imagine que, ao acordar, você não reconhecesse mais a pessoa sonhadora que, um dia, já fora. E, simplesmente, sente que não aguenta a ideia de continuar tendo a mesma vida, sem amigos, trabalhando num lugar que odeia, agindo contra os seus próprios princípios. Você teria a coragem de abandonar tudo?

Numa sexta-feira, depois de acordar e fazer as mesmas coisas que faz há exatos 7 anos, Emilly Aulenbach abandona sua vida em Nova York, à procura de sossego.

Seguindo seus instintos, ela chega a uma pequena cidade, em New Hampshire, onde passou um dos melhores verões da sua vida, nos tempos da faculdade. Lá ela reencontrará amizades que se perderam ao longo do caminho e uma antiga paixão de verão.

Mas se você acha que ela está indo atrás de um amor, está enganado. Emmie sabe quem é o seu amor - Jamie. Na verdade, o que ela busca é um pouco da paz que não se encontra na cidade grande.
_

Barbara Delinsky é uma autora renomada, com mais de trinta milhões de exemplares vendidos no mundo. A fuga é o meu primeiro contato com a autora e, apesar do início maçante, a leitura ganha forma e se torna viciante.

Por Emily e Jamie serem advogados, então o Direito está muito presente no livro. Foi ótimo ter esse contato e descobrir mais desse universo.

Numa leitura verossímil e sagaz, A fuga contrapõe as frustrações de uma mulher que acabou não sendo o que sempre sonhou com as relações familiares, as amizades e a maternidade, que ela só vai encontrar na charmosa Bell Valley.

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
Marianna 26/04/2016minha estante
Explicou direitinho. Deu vontade de ler sim!

Ah, quer uma dica de um livro (mais ou menos) parecido com este? A REUNIÃO. Caso não conheça, vale muito pena! ;)

Obrigada. Hellen!


Hellen @Sobreumlivro 29/04/2016minha estante
Oi, Malice! Fico contente que você tenha gostado da resenha. :)
Não conheço A reunião, mas vou procurar saber AGORA! rs.

Beijos, e obrigada pela dica! :)




Ana Seerig 30/10/2016

"Você já acordou suando frio, pensando que seguiu pelo caminho errado e acabou tendo uma vida que não queria? Já considerou pisar no freio, dar marcha ré e seguir para qualquer outro lugar? E desaparecer - abandonar sua família, seus amigos, até mesmo um marido -, deixar pra trás tudo que conhece e começar de novo? Reinventar a si mesmo. Talvez, apenas talvez, voltar para um amor do passado. Já sonhou com isso?"
Eu não. Emily Aulenbach, personagem de Barbara Delinsky, também não. As primeiras frases desta resenha são também as primeiras frases de "A fuga", livro publicado pela Bertrand Brasil. E foi a temática, o título, que chamaram minha atenção para o livro, mesmo sem ter ouvido o nome da autora antes. Nunca pensei em uma fuga, mas certamente minhas angústias são muito parecidas com as de Emily.

Vivo na segunda maior cidade do Rio Grande do Sul, muitas vezes menor que a Nova Iorque da qual Emily foge, mas suficientemente grande para me preocupar. Pessoas correm de um lado pra outro, são consumidas por seus trabalhos, arrancam cabelos por causa de contas, se satisfazem com uma companhia e esquecem o que é amor e amizade. Não há tempo pra isso. O mundo gira, o tempo voa, contas chegam e os produtos que garantem felicidade custam dinheiro, é uma roda sem fim. Talvez seja melhor fingir não saber disso, fingir não ver. Até porque, se nos vermos no meio dessa engrenagem infinita, a angústia é inevitável, nos sentiremos robotizados, sufocados, sem mesmo nos reconhecermos mais. Foi assim que Emily se sentiu numa sexta-feira de trabalho.

Acordou no horário de sempre. Percebeu que seu marido havia saído pra trabalhar cedo como sempre. Leu os e-mails matutinos do chefe como sempre. Vestiu-se com as roupas de sempre. Pegou o caminho de sempre para o trabalho. Reiniciou sua rotina de sempre. Não estava completamente feliz, mas sabia que as escolhas tinham sido suas. Atendeu ao telefone e, de alguma forma, a pessoa que estava do outro lado da linha lhe fez sair do padrão da empresa, lhe fez ver que era a advogada dos vilões e não das pessoas que queria ajudar quando escolheu a faculdade de Direito. Desligou o telefone para atender ao chefe, avisou uma colega que precisava sair para respirar e... saiu.

Sem muito pensar, andou por quadras, chegou em casa, fez uma mala, recolheu a correspondência e deixou um bilhete pro marido. Pegou o carro e seguiu a estrada, sem saber exatamente qual era o seu destino. Tentou um lugar e outro, mas o destino certo era aquela cidadezinha que dez anos atrás a deixara desiludida com o amor. Foi atrás de uma velha amiga, sua melhor amiga, mas para a qual nunca tinha tempo de escrever. Sentia vergonha e repulsa de si mesma, mas bateu à sua porta. Era hora de rever os passos e as decisões que havia tomado, descobrir o que havia feito errado, descobrir porque não estava feliz como o planejado. Sentia que precisava fazer algo, mas não sabia o que era.

Emily pode ser eu, pode ser você, pode ser a vizinha ao seu lado, pode ser sua melhor amiga, pode ser qualquer um, homem ou mulher. Estamos todos vivendo dias angustiantes, ansiosos e incertos demais, dias instáveis. A cada dia corremos mais e mais, sem reparar em quem está ao nosso lado. Por quê? Um pergunta curta com um significado imenso e uma resposta incerta. Barbara Delinsky narra tão bem os passos de Emily que nos sentimos testemunhas atentas de suas escolhas sem saber quais as consequências daquilo.

Mas o melhor de tudo é que Emily não encontra uma resposta milagrosa, não vira sua vida do avesso num piscar de olhos como se tudo fosse fácil. Não, ela é real, ainda que não sinta isso. Ela redescobre seus sentidos: o prazer de sentir o gosto dos alimentos, o som e o cheiro da natureza, percebe os detalhes dos cenários que tem à sua frente e redescobre o conforto de um abraço amigo. O caminho para isso? Dar-se o direito de ter algo que nem vemos passar: o tempo.


site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/04/a-fuga-resenha-literaria.html
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Gy de Paula 11/12/2016

Fugir pode ser necessário
Uma história sobre a mudança de paradigmas, a reavaliação de uma vida já encaminhada, a redefinição de prioridades. James é mais um personagem que eu gostaria que saísse das páginas do livro para a vida real... a minha rss. Eu esperava mais deste livro. A história é bem diferente do que eu esperava, mas é muito leitura leve, gostosa, ritmada.
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Isabela.Klein 11/08/2021

Leitura muito gostosinha, confesso que sinto vontade de fazer a mesma coisa que ela KKKKKK super fácil de ler
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Jhennye 24/10/2022

Não foi o melhor livro dela que eu li, mas eu gostei bastante, principalmente por me idetinficar com a Emily na questão de querer fugir para um lugar tranquilo, livre de tecnologia onde eu consiga ouvir meus próprios pensamentos sem a pressão do cotidiano. Todo mundo devia ter um lugar de paz.
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stephany136 11/01/2023

Incrível.
Sempre que eu começava a ler era muito difícil parar. Me deu uma sensação imensa de conforto. Apenas leiam.
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Nana 04/06/2016

Um enredo para parar e pensar!
Gostei muito do livro pois senti uma identificação imediata com a personagem. Emily está cansada da vida que leva, apesar de ter emprego, casa própria, um marido que ama e boas condições financeiras, ela se sente pressionada e infeliz com a correria da vida moderna numa cidade como Nova York. Num momento de muita cobrança no trabalho, ela decide sair no meio do expediente e vai viajar sozinha para tentar se entender melhor e descobrir o que fazer para ser mais realizada e menos estressada.
Ao voltar para a pequena cidade onde foi criada, Emily reencontra sua melhor amiga Vicki que a ajuda nesta busca.
Quem nunca sentiu vontade de largar tudo e fugir da rotina por um tempo? O que falta é coragem pra isso.
O livro nos mostra a importância de termos um tempo pra nós, uma pausa para reavaliar as nossas prioridades e descobrir se tomamos as decisões certas na vida enquanto é tempo.
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Na Nossa Estante 07/05/2016

A Fuga
"Você já acordou suando frio, pensando que seguiu pelo caminho errado e acabou tendo uma vida que não queria? Já considerou pisar no freio, dar marcha ré e seguir para qualquer outro lugar? E desaparecer - abandonar sua família, seus amigos, até mesmo um marido -, deixar pra trás tudo que conhece e começar de novo? Reinventar a si mesmo. Talvez, apenas talvez, voltar para um amor do passado. Já sonhou com isso?"

Eu não. Emily Aulenbach, personagem de Barbara Delinsky, também não. As primeiras frases desta resenha são também as primeiras frases de "A fuga", livro publicado pela Bertrand Brasil. E foi a temática, o título, que chamaram minha atenção para o livro, mesmo sem ter ouvido o nome da autora antes. Nunca pensei em uma fuga, mas certamente minhas angústias são muito parecidas com as de Emily.

Vivo na segunda maior cidade do Rio Grande do Sul, muitas vezes menor que a Nova Iorque da qual Emily foge, mas suficientemente grande para me preocupar. Pessoas correm de um lado pra outro, são consumidas por seus trabalhos, arrancam cabelos por causa de contas, se satisfazem com uma companhia e esquecem o que é amor e amizade. Não há tempo pra isso. O mundo gira, o tempo voa, contas chegam e os produtos que garantem felicidade custam dinheiro, é uma roda sem fim. Talvez seja melhor fingir não saber disso, fingir não ver. Até porque, se nos vermos no meio dessa engrenagem infinita, a angústia é inevitável, nos sentiremos robotizados, sufocados, sem mesmo nos reconhecermos mais. Foi assim que Emily se sentiu numa sexta-feira de trabalho.

Acordou no horário de sempre. Percebeu que seu marido havia saído pra trabalhar cedo como sempre. Leu os e-mails matutinos do chefe como sempre. Vestiu-se com as roupas de sempre. Pegou o caminho de sempre para o trabalho. Reiniciou sua rotina de sempre. Não estava completamente feliz, mas sabia que as escolhas tinham sido suas. Atendeu ao telefone e, de alguma forma, a pessoa que estava do outro lado da linha lhe fez sair do padrão da empresa, lhe fez ver que era a advogada dos vilões e não das pessoas que queria ajudar quando escolheu a faculdade de Direito. Desligou o telefone para atender ao chefe, avisou uma colega que precisava sair para respirar e... saiu.

Sem muito pensar, andou por quadras, chegou em casa, fez uma mala, recolheu a correspondência e deixou um bilhete pro marido. Pegou o carro e seguiu a estrada, sem saber exatamente qual era o seu destino. Tentou um lugar e outro, mas o destino certo era aquela cidadezinha que dez anos atrás a deixara desiludida com o amor. Foi atrás de uma velha amiga, sua melhor amiga, mas para a qual nunca tinha tempo de escrever. Sentia vergonha e repulsa de si mesma, mas bateu à sua porta. Era hora de rever os passos e as decisões que havia tomado, descobrir o que havia feito errado, descobrir porque não estava feliz como o planejado. Sentia que precisava fazer algo, mas não sabia o que era.

Emily pode ser eu, pode ser você, pode ser a vizinha ao seu lado, pode ser sua melhor amiga, pode ser qualquer um, homem ou mulher. Estamos todos vivendo dias angustiantes, ansiosos e incertos demais, dias instáveis. A cada dia corremos mais e mais, sem reparar em quem está ao nosso lado. Por quê? Um pergunta curta com um significado imenso e uma resposta incerta. Barbara Delinsky narra tão bem os passos de Emily que nos sentimos testemunhas atentas de suas escolhas sem saber quais as consequências daquilo.

Mas o melhor de tudo é que Emily não encontra uma resposta milagrosa, não vira sua vida do avesso num piscar de olhos como se tudo fosse fácil. Não, ela é real, ainda que não sinta isso. Ela redescobre seus sentidos: o prazer de sentir o gosto dos alimentos, o som e o cheiro da natureza, percebe os detalhes dos cenários que tem à sua frente e redescobre o conforto de um abraço amigo. O caminho para isso? Dar-se o direito de ter algo que nem vemos passar: o tempo.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/04/a-fuga-resenha-literaria.html
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