Resenhas - Ghetto Brother

Gih 24/05/2021

Ghetto Brother ??
???????: O livro retrata a unificação das gangues no Harlem na visão de um dos líderes e fundadores de uma delas, não gostei muito do livro ter sido tratado como se o lado de um dos envolvidos fosse a verdade incontestável.
Um dos pontos do livro foi a descoberta que os pais de Benji eram marranos (judeus escondidos), achei que foi pouco aprofundado e que caricaturas de Jesus Cristo atacaram demais minha fé de uma maneira um tanto agressiva.

Jeff Ettore 20/11/2021

Os verdadeiros Warriors.
Os traços da ilustradora incomoda um pouco de início. Achei bem sujo e caótico, mas logo percebi que se encaixa perfeitamente com a narrativa do que é retratado no ambiente e época. A leitura é fluida, simples e viciante. Sou de periferia, então me identifiquei bastante. Pra quem é fã de The Warriors, aqui está "a" história que claramente inspirou livro (meio esquecido) e o filme, que é um clássicasso. Mas, o livro não se resume as gangues, vemos, como o acordo de paz entre esses jovens negros e latinos deu início a cultura Hip Hop, e o protagonista descobrindo suas raízes religiosas, enriquece demais a obra. Melhor leitura do ano até aqui.

z..... 16/05/2016

É uma HQ muito interessante, que mostra a origem de gangues em Nova Yorque, especificamente no Bronx, com suas motivações e características decorrentes da marginalização e imposição a minorias. Vemos como isso deu origem ao movimento Hip Hop nos anos setenta, dando uma nova percepção para as facções.

O roteiro se encaminha de maneira biográfica em Benjamim Melendez, que foi o formador da Guetho Brother e quem trouxe ideais novos para as gangues, estimulando-as em interesses coletivos que eram marginalizados pelos governantes. A mensagem é de união, paz e luta coletiva.

Outro aspecto interessante refere-se à luta árdua, histórica, de perseguição aos judeus, que foram imigrantes pioneiros em muitas comunidades, ou guetos, de surgimento das gangues. Melendez é o narrador na HQ e resgata também, de forma curiosa, a história dos "marranos", onde se descobriu descendente.

A arte tem a estética de fanzines, talvez uma valorização da cultura popular evocada pelo Hip Hop. Os desenhos parecem amadores, lembrando algo estudantil, e são expressivos em sua concepção em preto e branco.

Ao final da edição encontramos também algumas imagens e referências a personagens da obra e do pioneirismo no Hip Hop.

Finalizando, "Os selvagens da noite" (filmaço de 1979) é citado e percebemos que sua inspiração teve origens nessa história também, sobre os Ghetto Brothers.

Legal!

lubento 04/11/2016

Um retrato do Bronx
Ghetto Brother é mais um lançamento que chaga ao Brasil trazendo o clima tenso e efervescente do Bronx dos anos 70. Esta HQ de Julian Voloj e Clara Ahlering fala do ambiente das gangues do Bronx com um enfoque na gangue de portoriquenhos Ghetto Brother.
A HQ é um retrato do Bronx, mostrando um pouco de como a guerra entre gangues rivias foi se transformando em movimento cultural que originou o hip-hop e também as organizações políticas de revitalização da região.
A perspectiva a partir da história de vida de Benjy Meladez trás ainda mais emoção à HQ, que acaba tendo contornos surpreendentes pra quem não conhece a história deste personagem real.
Ao final, a HQ tem fotos e uma narração mais jornalística dos fatos que ocorreram na época. Um material complementar riquíssimo!
O traço Claudia Ahlering é muito legal e conseguiu captar bem o clima da história.
Vale a pena colocar um hip-hop de fundo e mergulhar na leitura!

site: www.inalivros.com.br/blog-da-ina

Danielly166 11/02/2021

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Num bairro de NY, esquecido pela burguesia, onde imigrantes foram praticamente empurrados para debaixo dos tapetes, formam-se gangues em cada canto. No início, a finalidade era se proteger de outras gangues. Quando acontece algo fatal com um integrante, tudo muda. A busca da paz, a chance de revisitar o passado e descobrir o futuro.
História cativante e a arte q faz com que você se sinta numa lembrança, junto com o protagonista. Muito bom conhecer as origens do rap. E não se pode negar que o movimento é mais do que música, é evolução/revolução.

Alice 09/07/2022

Ghetto Brother
Leitura rápida e divertida por ser em quadrinhos, gostei dos cenários que foram retratados durante a leitura.