Resenhas - Os Estranhos

Nifrido 14/08/2022

Esse livro é ruim demais
Agora entendo porque a Biblioteca Stephen King nunca o relança. Livro péssimo demais, sem sentido nenhum. Não me entendam mal, o livro traz uma premissa para que uma história seja boa, se bem contada e executada, e não é o caso disso aqui.
Perdão pelas palavras, mas acredito que, antes de sentar para escrever isso daqui, o King cheirava umas cinco carreiras de coca e delirava enquanto digitava. Aqui é um caso de livro ruim que o consumo frenético de drogas ilícitas causou, porque tinha potencial para ser um baita livro, caso reduzisse suas páginas pela metade.

Marselle Urman 17/04/2012

A ovelha negra
Tommyknockers não é o livro favorito de muitos "kinguianos", mas é uma das minhas ovelhas negras favoritas.

Desde o primeiro capítulo sabemos que o livro envolve alienígenas e, embora eu não seja fã de ficção envolvendo aliens, gosto deste livro.
Algumas considerações:
Temos, como sempre, a figura do "onipresente escritor"; neste caso, a protagonista Bobbi Anderson. Mas penso que o alter ego de King neste livro é Jim Gardener. Temos uma narrativa clara (até demais) do sentimento de um dependente químico confesso, em tentativa frustrada de remissão. Além da aprofundada discussão sobre os riscos da energia nuclear, que devem ter refletido a opinião do autor na época.

Em muitos livros, King devaneia. Neste, excessivamente. Exige paciência até a página 120. Depois disso, a estória engrena.
Dentre os livros que li de King que retratam a degradação de uma pequena cidade ( incluindo "Trocas Macabras" e "Under the Dome" ), este é o que manteve imagens mais vívidas em minha memória. O tema da transformação gradual de pessoas que se ama em estranhos assustadores sempre surge efeito. Além do que, há um toque de Lovecraft - tal qual no mito de Ctulhu, uma espécie de deidade alienígena e adormecida cria um culto abominável.

Claro que o final é horrendo, como todos os Kings deste período. Mas até disto, sadisticamente, gosto.

Dri 27/02/2022

Que parto pra terminar
Nossa senhora, eu achei que não ia conseguir terminar nuncaaaa
Eu fico bem triste de dar nota baixa pro King kkkkkkkkkkk mas não tem como, nada nesse livro se salva, nem a referência de IT e de o iluminado tem a capacidade de salvar o resto.
História chata, personagens chatos, tudo chato, terminei na base do ódio. Foi tão ruim que pareceu ter sido escrito pelo pseudônimo dele auhsasua
Uma pena porque a premissa é muito promissora, mas se até o próprio autor diz que essa é uma história horrível, quem sou eu pra discordar.

Rafael 20/06/2022

Os panos que eu comprei on-line para passar para o King ainda não chegaram...
Infelizmente esse livro do King definitivamente não funcionou para mim.

É bom relembrar passagens de livros que já conhecemos do autor, como o Ka (A Torre Negra), David Bright (A Zona Morta), Jhonny (O Iluminado), a floresta (O Cemitério), Derry e Pennywise (IT), mas mesmo isso não fez o livro crescer. É uma estória lenta onde conhecemos dois personagens com problemas e que vamos acompanhando seu crescimento para descobrir o que são os Tommyknockers.

Ocorre que o meu imaginário não foi capaz de acompanhar máquinas de Coca-Cola e aspiradores de pó assassinos, nem a surpresa ao entrar na nave dos Tommyknockers. Por já ter achado o começo maçante, isso me fez não comprar a estória, nem os personagens, nem o final, nem vários elementos do livro. Futuramente posso dar uma nova chance. Espero que eu não entre em ressaca depois de ter terminado esse livro.

Luciano 29/08/2020

Diz a lenda que Stephen King vê "Os Estranhos" como o pior livro que ele já escreveu. Pois é, ele nem sempre acerta. Neste caso, ele errou em achar que o livro é ruim. Muito pelo contrário: é um livraço! Tem todos os elementos dos melhores livros escritos pelo Mestre: temática fantástica (neste caso, extraterrestres), cidadezinha no Maine que parece ter vida própria, personagens muito bem construídos, diálogos inteligentes e divertidos e enredo que prende a atenção até a última das mais de 600 páginas. Pena que se trata de livro esgotado e com péssima revisão de tradução. Mas, se tiver oportunidade, leia!

Wania Cris 24/06/2022

Só perde pra Fúria...
Xoxo, capenga, manco, anêmico, frágil e inconsistente. Se esse livro carrega uma mensagem é a de "se usar drogas, não escreva".

Rafa 15/10/2020

Stephen King volta a ensinar que quem brinca com o sobrenatural acaba encontrando sua própria destruição. A pacata cidadezinha de Heaven se vê abalada por estranhos acontecimentos, crianças desaparecem, bonecas ganham vida e um rastro de morte se espalha!

A premissa de Os Estranhos é bem interessante, mas o desenrolar da história é muito fraco! Não me atraiu quase em nenhum momento, foi bem penoso pra mim terminar de ler esse livro!

Lucas Almeida 05/09/2020

Tommyknockers, Tommyknockers, batendo à porta.
Como um bom fã de horror cósmico e do próprio Stephen King, as minhas expectativas estavam em alta para a leitura. Principalmente pelo contexto em que a obra foi produzida. Se trata de uma das criações mais odiadas pelo autor, pelo fato de ter sido escrita durante o auge de sua dependência química. Dizem as más línguas que ele sequer possui lembranças vívidas do processo. É possível, inclusive, captar vislumbres desse período obscuro na leitura como um todo, assim como no personagem Jim Gardner. No entanto, Os Estranhos me presenteou com altos e baixos. Acredito que o King passe do ponto da prolixidade (que eu curto, quando de fato colabora para o andamento do enredo). Você acaba se apegando a passagens emocionantes, que estão sorteadas entre páginas de monotonia e muita divagação. Acho que se pode facilmente retirar umas 200 páginas do livro sem prejuízos. Vejo como uma ideia bastante boa que não obteve um desenvolvimento à altura. Talvez se houvesse sido escrita numa época diferente da vida do autor. Outro ponto é que a única edição disponível (de 1991) é repleta de erros gramaticais e de tradução. A Suma de Letras precisa, urgentemente, fazer um relançamento.

No fim das contas, considero um livro de mediano para bom. Bem distante da qualidade da maioria das obras do mestre. Se você é fã, vale a leitura para tirar as próprias conclusões e decidir se os bons momentos superam os maus. Se está iniciando no universo, não é uma leitura que eu recomendaria. Pode acabar te repelindo de muito conteúdo extraordinário.

Pedro Ivo 29/10/2011

Um romance estranho, longo e mal-ajambrado
Há quase vinte anos que eu gostaria de ter lido Os Estranhos. E tenho de constatar que a espera foi em vão. É chato quando as expectativas se frustram, especialmente ao final de um romance tão longo e pretensioso (a minha versão digital era composta de 1.240 páginas).
Stephen King tentou escrever um romance coral em que toda uma pequena cidadezinha (do Maine, claro) é tomada por estranhos comportamentos, depois que uma escritora residente tropeça numa nave espacial, enterrada havia milênios em suas terras.
O mais próximo de protagonista do livro é um poeta bêbado, que ainda que cativante, se pauta mais pela ausência e inação na maior parte do romance.
Vez por outra temos lampejos do talento de Stephen King na construção de alguns temas e personagens. Mas de um modo geral o livro é irregular e se perde pela metade, só recuperando o ritmo lá pelas últimas duzentas páginas.
Não hesito em dizer que é o mais fraco de todos os romances de Stephen King que li. Mas curiosamente tem uma das melhores e mais bem resolvidas conclusões do autor.
Não é uma total perda de tempo, mas se você encontrar algo melhor, sugiro que passe adiante. Há livros que valem mais a pena.

Kit 14/10/2022

Talvez vc considere spoiler
O livro é muito bom e a ideia sensacional, curti muito esse lance de ter uma nave alienígena enterrada na propriedade de uma pessoa comum (tinha que ser uma escritora ne?!) no Maine e a forma como ela encontrou a nave e como a partir disso o suspense foi se construindo, gostei também que durante algumas cenas King usou muito do horror cósmico de Lovecraft sem explicar muito sobre algumas coisas que foram acontecendo e que realmente, por ser algo alienígena, fica difícil de explicar, como o líquido verde em que os personagens estavam ?presos? dentro do galpão da Bobbi, enquanto suas energias eram sugadas para serem utilizadas pelos Tommyknockers, a forma como eles simplesmente começaram a se comunicar telepaticamente, a transformação física de seus corpos, o ar infectado de Haven, e por aí vai.
Creio que o grande problema aqui é excesso de informação (pra variar), todos os fãs de King sabem como ele é prolixo, mas aqui o excesso de informação é muito grande e quebra totalmente o ritmo da história.
O livro é dividido em 3 partes; a primeira parte é uma introdução onde conhecemos os dois personagens que realmente interessam para a historia, essa parte é muito boa e deixa você extremamente curioso, mas a segunda parte, que é onde conta algumas histórias de Haven, é extremamente chata e cheia de informações inúteis e/ou coisas e pessoas que você não precisa conhecer para entender a história, o pior de tudo é que essa segunda parte tem mais de 40% do livro todo dentro dela o que realmente faz com que o ritmo de leitura/interesse caia significativamente, a terceira parte, que é a conclusão, é totalmente frenética e você não consegue parar de ler, no fim tem um epílogo que encerra tudo e coloca os últimos pontos nos is. Acho que não ficou nenhuma pergunta sem resposta, mas talvez eu que tenha ignorado muita coisa da parte dois kkk
Além de tudo também curti demais que no final do livro ele fala sobre ?A loja? e inclusive cita a Charlie do livro ?A incendiaria? e o incêndio que ela causou na instalação da Loja em que ela estava presa.
Gostei muito também da referência ao palhaço de It, quando um dos personagens passa por Derry.
Moral da história: se o King não se importasse tanto com a quantidade de palavras, esse livro seria sensacional, mas por conta de 40% do livro ser um porre, ele é só ok, e entendo o motivo de tanta gente não gostar dele.

Blue 31/10/2021

Quase perfeito
Tem o começo bem arrastado, o que me fez demorar muito para realmente me interessar pela história. Mas depois das 120 - 130 começa a ficar bem interessante, o livro é bem explícito sem margem de dúvidas sobre oque é o livro, o que são "as coisas" rs, e isso é ótimo depois das páginas indicadas?? começa , como eles vão lidar com aquilo, o que estão mudando, é interessante a transformação.

Só gostaria de dizer que esse livro merece mais, eu achei bem melhor que saco de ossos, Christine (é bom mas para mim falta o ARNIE), esse livro é bem mais importante, conseguiu me deixar bem presa a história, tem cenas marcantes.
Eu adorei.

Greice21 02/11/2021

Tommyknockers batem a porta !!!
Enquanto caminhava na floresta perto da pequena cidade de Haven, no Maine, Roberta (Bobbi) Anderson, uma escritora de ficção temática do Velho Oeste, depara-se com um objeto de metal que acaba sendo uma protuberância de uma espaçonave alienígena há muito enterrada. Uma vez exposta, a espaçonave começa a liberar um gás invisível na atmosfera que gradualmente transforma as pessoas em seres semelhantes aos alienígenas que estavam na espaçonave. A transformação, fornece a eles uma forma limitada de genialidade que os torna muito inventivos, mas não fornece nenhum balisamento moral, filosófico ou ético de suas invenções. A espaçonave também impede que as pessoas afetadas saiam da cidade, provoca violência psicótica em algumas pessoas e causa o desaparecimento de um menino, David Brown, cujo irmão mais velho, Hilly, o teleporta para o planeta, conhecido como Altair 4 pelos Havenites.

O personagem central do livro é James Eric Gardener, um poeta e amigo de Bobbi Anderson, que atende pelo apelido de "Gard". Ele é um pouco imune aos efeitos da espaçonava por causa de uma placa de aço em sua cabeça, uma lembrança de um acidente de esqui na adolescência. Gard também é um alcoólatra e é propenso a bebedeiras que resultam em explosões violentas seguidas de longos apagões e amnésia. Como Bobbi está obcecada e Euforia em se tornar una com a espaçonave, Gard percebe cada vez mais a saúde de Bobbi piorar e sua sanidade desaparecer.

Testemunhando a transformação das pessoas da cidade piorar, a tortura e a manipulação do cachorro de Bobbi, Peter, e as pessoas sendo mortas ou coisas piores acontecendo sempre que se intrometem profundamente nos estranhos eventos que ocorrem, Gard manipula Bobbi para permitir que ele entre na espaçonave. Depois que ele vê que Bobbi não é mais sua velha amiga e amante, ele atira e a mata. Antes de morrer, ela telepaticamente convoca as pessoas da cidade que, em seguida, pululam para perto de sua casa com a inteção de matar Gard. Ev Hillman, avô de David e Hilly, ajuda Gardener a fugir para a floresta em troca de salvar David Brown de Altair-4. Gard entra na espaçonave quando está perto da morte depois de ter lutado com os habitantes da cidade. Com suas últimas forças, ele ativa a espaçonave e a lança telepaticamente para o espaço. Isso resulta na morte de quase todos os moradores da cidade, mas impede as conseqüências possivelmente desastrosas da influência da espaçonave se espalhar para o mundo exterior. Pouco tempo depois, agentes do FBI, da CIA e da agência " The Shop " invadem Haven e retiram o maior número possível de sobreviventes (matando quase um quarto dos sobreviventes), juntamente com alguns dos dispositivos criados pelas pessoas alteradas de Haven.

Nas últimas páginas, David Brown é descoberto são e salva no quarto de hospital de Hilly Brown.

Patrícia 19/02/2020

Ovelha negra?
Alguma vez, em algum lugar, talvez até mesmo aqui nas resenhas, já vi denominarem esse livro como a "ovelha negra" de Stephen King, e que o próprio considera seu pior romance... e olha, isso é muito injusto!! Não é só porque o próprio criador condenou a cria, que vou fazer o mesmo rsrs
Tudo bem que não está entre suas 10 melhores obras, não é lá um livro que você se vicia e não para de ler até terminar. Mas vamos ser honestos, a construção dos personagens foi perfeita, aqueles diálogos Gard x consciência de Gard eram hilários, a forma como ele descrevia os pensamentos dos personagens num livro com leituras de mente... E o final do nosso anti-herói/herói foi louvável.
Sou vidrada em ficção científica com invasão alienígena, já vi de tudo nessa área, invasão por vírus, por clonagem e substituição gradual dos humanos, invasões catastróficas e cinematográficas, muita coisa, mas radiação alienígena por uma nave sendo desenterrada, caramba! Foi o primeiro e único eu acho rsrs e sensacional!
A história de Os Tommyknockers é fantástica, original e inegavelmente fruto de uma mente brilhante como a de King, mas... Não sei explicar... mas faltou alguma coisa na história, talvez tempero, mais ação, mais suspense, alguma coisa no desenvolvimento da trama algo que me fez demorar mais do que o previsto pra terminar o livro, por isso as 4 estrelas. Mas por favor, não chamem mais essa obra de ovelha negra, conheço livros do cara que não chegam nem aos pés desse, mas não vou citar! kkk é melhor... não quero me comprometer. Até porque cada um tem sua opinião...
E pra terminar, um spoiler de leve, quem não quiser ver pode parar por aqui, mas que diabos era aquilo que era só entrando personagem novo indo pra Haven só pra morrer? kkkk poxa! Quando a gente pensava que seria alguém pra ajudar nosso herói a combater os tommyknockers, puf! morria antes de entrar na cidade. A irmã da Bobbi chegou com seus dentes de aço e pensei: é ela! A anti-heroína! Rum... rsrs coitada, mas teve sua contribuição estilo foda-se no final. Foi legal.

Romulo.Fergutz 03/04/2023

Já dizia Raul Seixas: " eu vi gnomos"!
Acho que se tem algo que se possa aprender com essa história é que se deve ter extremamente cuidado com onde se pisa, nesse caso, tropeça!

Rafael.Montoito 13/04/2020

Qualquer leitor compulsivo de Stephen King já ouviu falar que "Os estranhos" é um livro ruim, o qual é desprezado pelo próprio autor, mas considero tal opinião injusta.
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De todos os quase 30 livros que já li de King apenas um me pareceu ruim, a ponto de eu querer logo que acabasse por não ter nenhuma satisfação em o ler: "Eclipse total" é, dentre os que conheço, o livro mais enfadonho e insosso do mestre do horror e da fantasia. Tomando-o como régua, "Os estranhos" passa assombrosamente longe.
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É preciso que o leitor, contudo, esteja disposto a encarar uma história que avança lentamente - mas avança - e cujo espaço narrativo, amplo e complexo, é o da cidade de Haven. Dela, King descreve vários personagens que têm maior ou menor peso na história (o que os faz merecer capítulos maiores ou menores); quase todo o livro parece ser a alocação das peças de xadrez sobre o tabuleiro, preparando-as para a batalha final que acontece na última e terceira parte do livro.
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Apesar de algumas cenas risíveis (a maioria delas diz respeito às engenhocas letais que os habitantes da cidade constroem), outras são fortes o suficiente para ficarem por muito tempo na memória dos leitores, como o que acontece com as bonecas de Ruth, o show de mágica de Hilly e quando Sissi vê Bobbi, sua irmã, nua após seu processo de transformação.
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Tal processo de transformação é o ponto central da história e tem início quando Bobbi Anderson, uma escritora de romances de faroeste, tropeça em um objeto metálico soterrado na parte da floresta de Haven que pertence à sua propriedade. Ao começar a escavá-lo, ela descobre uma espaçonave alienígena que libera ondas de radiação que, paulatinamente, levam os humanos a virarem Tommyknockers, um monstro lendário e antigo que aqui é assumido, pelos habitantes de Haven, como nome para a raça alienígena em que estão se transformando. Os Tommyknockers compõem uma rede de pensamento comum, como se todos juntos formassem uma grande e mesma entidade que se comunica telepaticamente; perder os dentes pouco a pouco parece ser um preço razoável a se pagar para entrar neste clube intergaláctico.
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Ao longo do fastigioso processo de escavação, Bobbi é ajudada por Jim Gardener, seu ex-professor e poeta em recuperação da dependência alcoólica. O amor que a ela devota é o que o faz ficar perto de Bobbi, mesmo percebendo que, pouco a pouco, ela vai perdendo sua humanidade. Gardener, que devido a um acidente anos atrás tem uma placa de metal na cabeça, o que impossibilita que os Tommyknockers leiam seus pensamentos, é o único que se interpõe entre os alienígenas e a provável destruição da raça humana.
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Mesmo menos aterrorizante que outros dos seus livros, "Os estranhos" merece ser lido e Bobbi e Jim são personagens dignos de comporem, junto aos demais, a estante do autor. Ainda que o livro sofra críticas que apontam que ele poderia ser menor e com uma narrativa mais dinâmica, ao menos em "Os estranhos" todas as partes trazem algum acréscimo à história, diferentemente de outras obras mais cultuadas como "Christine" e "Cujo" nas quais muitos trechos apenas enrolam e repetem a narrativa.
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Conhecido também por seus finais que deixam a desejar, neste o autor se redime, pois as últimas cenas são tocantes. Sendo assim, o livro não deveria ser considerado como "a ovelha negra do autor" mas, quiçá, uma obra à parte das demais. A falta de sustos ou cenas de terror mais fortes não apagam a ideia central que pode ser depreendida da obra: quais os limites do humano quando o externo o seduz e lhe dá o que parece precisar para se transformar em uma outra versão de si mesmo?