Cyntia44 08/03/2022
Vale a pena! ?
"O ponto de equilíbrio" é um livro onde a autora Christine Carter compartilha experiências de sua própria vida, detalhando de que forma buscou e encontrou seu próprio equilíbrio, passando de uma rotina caótica, de uma profissional extremamente ocupada, a um status de maior controle sobre si mesma e sobre como conduzir melhor a própria rotina.
Não se trata necessariamente de mais uma publicação sobre como gerenciar o tempo, embora esse elemento, inevitavelmente, apareça no livro.
Com narrativa amparada em inúmeras pesquisas que cita no decorrer da obra, a autora procura demonstrar que, com algumas medidas não tão difíceis de aplicar, é possível melhorar o foco, proporcionar mais serenidade e tranquilidade à rotina, melhorar as relações interpessoais, ser mais prático na hora de preparar as próprias refeições, dentre outras coisas.
Através de seções com "antídotos" para sanar comportamentos viciosos que costumamos desempenhar conosco e com aqueles com quem convivemos, a autora propõe reflexões simples, mas, ao mesmo tempo, profundas, aguçando a percepção de que podemos melhorar sempre.
O livro também se contrapõe àideia de produtividade com base no acúmulo de tarefas e em poucas horas de sono, reforçando a tese de que, para sermos mais produtivos e alcançar a maestria, precisamos respeitar nosso corpo, nossa mente, nosso lazer e o tempo que passamos em família.
?? A única ressalva que faço ao livro é quanto à sua estrutura. Embora a autora crie referências assistemáticas no texto, quando indica a releitura de algum capítulo (anterior) para aprofundar ou mesmo entender melhor determinados preceitos, me senti um pouco perdida em algumas passagens.
Em livros com muitos conceitos e referências a pesquisas, sinto necessidade de esquemas, de pequenas estruturas sumarizadas em cada capítulo, para que, ao ler, eu já tenha a noção do todo. Foi a única coisa que me fez falta nesse livro.
?? No mais, indico às pessoas que querem melhorar seu estilo de vida como um todo, valorizando as coisas mais simples e que, na verdade, são as mais importantes.