Resenhas - O Suave Tom do Abismo - Livro Dois

Gabby 13/12/2022

livro dois >>>> livro um
maluco, eu achei que tinha gostado do 1, mas esse eu devorei. tô impactada, muito bom, escrita boa demais, livro delicioso demais, meu deus

Priscilla Bacellar 09/03/2021

Prende a atenção
O segundo livro me fez devorar a leitura tentando decifrar o que aconteceria quando tudo que parecia ser obvio foi descontruido por caminhos diferentes. Provoca a analise das entrelinhas, das palavras que parecem significar uma coisa e na verdade tem um outro sentido. Ansiedade define a leitura e a necessidade de chegar ao final.

Rayra Mota 01/08/2020

Livro Impactante
Eu não sei expressar a mistura de sentimentos que tive ao ler esse livro. Meu Deus do céu. Ele tem uma história totalmente imprevisível que te faz a cada minuto querer saber mais sobre a história. A Diedra consegue fazer a gente sentir a dor ou felicidade dos personagens e faz a gente se sentir parte da história. Isso é inexplicável. Eu recomendo muito, pra quem ama histórias incríveis e contagiantes. Eu simplesmente amei e já estou indo pro terceiro.

paloma 24/05/2020

Apesar de ter tido um rumo totalmente inesperado e o contrário ao que desejava, não posso deixar de reconhecer o crescimento dos personagens, a grata surpresa em conhecer melhor outros e, a importância sobre temas abordados como a intolerância que pessoas inseridas em minorias impõe a outras pessoas que possuem condições diferentes as suas, imputando maior sofrimento.
Não sei o que esperar do próximo -e último - livro, mas a forma como a Diedra conduz as coisas, mesmo não sendo como eu idealizo, se justifica e mostra como a autora é consciente e perspicaz.

"Mesmo em meio às minorias, há aqueles que perpetuam outros ódios; que escondem a própria individualidade, mas, entre risos e escárnio, apontam a do outro.
E a pessoa que perpetua uma opressão também tem as mãos sujas de sangue. Aquele que se silencia em uma injustiça também tem as mãos sujas de sangue.
De nada adianta sairmos do abismo se deixamos alguém para trás."

"O que muitos não entendem é que não se trata de tolerar ou superar as diferenças, mas de não fazer diferença."

Clarissa P. 11/05/2020

Medo
Impressionante como, depois do primeiro livro, a gente não sabe exatamente pelo que torcer no segundo. Fica a sensação do medo diante do preconceito.

Campozano 10/08/2016

Literalmente como diz o título do livro, uma verdadeira e grande "Reflexão"
O melhor trabalho da Diedra Roiz

Gosto e admiro muito o trabalho de Diedra, mas esta obra mexeu muito comigo, fiquei intrigada no começo e esse sentimento foi aumentando de uma forma escandalosa. Comovida é a palavra certa! Não consigo me imaginar vivendo em um mundo de total escuridão, não só exterior, mas interior como alguns personagens...

Álex em sua interminável escuridão interior, torço de coração para que ela enxergue a luz e veja como o amor está tão próximo dela com Melina que a ama, a entende e aceita ela como é.

Sem palavras para Sofia... Foi a personagem que mais cresceu, mais evoluiu ao longo do romance, ela vê o que os outros ainda não viram (por medo, falta de coragem, ou preconceito). Espero que o desfecho dela seja positivo, que ela consiga viver o seu amor, realmente estou curiosa para saber o que vai acontecer de agora em diante, principalmente com ela.

Maíra foi a melhor revelação, amei descobrir mais sobre ela, aprender e conviver mais. Nesta nova edição ela teve uma participação mais ativa o que fez com que conhecêssemos mais ela.

Samuel é uma pessoa fraca e que usa do poder para mostrar que tem força e coragem. ãhn... Realidade isso?!

Enfim, ansiosa pela continuação para saber o que ainda esta magnífica autora nos reserva. Espero de verdade que todos nos final possam ver / sentir a luz, mas apesar de desejar isso para todos os personagens os bons (com certeza) e mesmo os maus, não vejo como a autora vai dar esse final. É aguardar e esperar...

Cabrita 26/06/2016

Recomendo!
Desde o O Suave Tom do Abismo - Absorção (divino...) q é de uma pegada q nos faz ficar sem ar já elegi minhas personagens favoritas e quais eu ODIAVA... Já tinha elaborado romances... quem ficaria com quem, o q aconteceria com os ‘maus’ tava tudo traçado na minha mente... mas, com Diedra Roiz nada é linear, o mundo dá voltas e mais voltas e nesse mundo onde a escuridão é um personagem então ela deixa a minha labirintite bem alvoroçada.
Então ela chega com O Suave Tom do Abismo – Reflexão.
De cara me mostrou como eu sou tacanha... mente fechada, como sou cheia de pré conceitos só q Diedra Roiz me mostrou q a vida é mto mais... mto pior... mto melhor... do q eu possa pensar. Me mostra q uma pessoa forte fica fraca qdo não enfrenta seus medos, qdo baixa a cabeça, qdo diz amém pra todos, mesmo q sejam aqueles a quem amamos e respeitamos. Mostra tb q o diferente é mais belo do q eu poderia supor.
Em O Suave Tom do Abismo – Reflexão Diedra nos faz refletir realmente o titulo não poderia ser mais perfeito.

Priscila Cruz 08/06/2016

O melhor trabalho da Diedra Roiz
[ALERTA DE SPOILER]

Reafirmo. Essa coleção é o melhor trabalho da Diedra Roiz. Essa narrativa tão bela e, ao mesmo tempo, triste toca no coração e na alma. Tanta dor e sofrimento, tornando a vida um fardo. Mesmo assim a esperança não morre, pois a liberdade é preciosa demais e lutar por ela torna-se uma obrigação.

Ainda não sei onde a história vai terminar (o que a torna mais interessante), mas ela me fascina de muitos modos. Na verdade, dá pra fazer uma alusão do universo criado por Diedra com o q vivemos. Afinal, os preconceitos, discriminações e a sede por poder nos impede de ver a luz.

Sobre os personagens...

A Álex (minha favorita) continua a mesma e, creio eu, levará um longo tempo para que ela se recupere, pois tem uma nova carga de culpa pra carregar. Talvez qdo reaver Talita e, é claro, quando reaver a paz interior...

Sofia foi a que mais evoluiu. Ela cresceu ao longo da narrativa. Parece que ela está, aos poucos, vendo o que muitos ainda não veem.

Já Máira foi uma grata surpresa. Amei a personalidade dela. Pena que, por enquanto, o final dela não tenha sido dos melhores. E, discordando de Diedra, que acha o livro 2 “pesado”, acredito que ele traga mais esperança que o livro 1, pois tem uma participação maior de Máira. Ela me fez ter esperança. Pra Sofia ela representa um recomeço (e honestamente eu torço pra elas fiquem juntas no final). E pra história... Um novo caminho!

Sim... Eu sei que Álex e Sofia começaram como um casal! Mas...

A Álex precisa amar a si própria antes de amar qualquer outra pessoa! E a Melina a ama. De uma forma diferente da Sofia. Parece que ela compreende o sofrimento da Álex mais que qualquer pessoa. Torço para que Melina e Álex fiquem juntas!

Samuel... Apesar de ser o vilão, me desperta pena! De todos os personagens da vila, ele é o que está mais envolto em trevas. Acredito q mesmo com todo o poder q tem, Samuel não é feliz! A forma como encara a vida e as demais pessoas, o afasta de todos. Mesmo q não pareça a princípio, ele tbm carrega um fardo. No entanto, não pode viver sem ele. Pois Samuel é fraco e o que a Casa so Senhor lhe proporciona é força (mesmo q da pior maneira possível).

Não sofro pela família de Álex. E isso me preocupa um pouco, pois me faz pensar o quanto posso ser cruel de vez em quando. Sei que cuidaram dela e tentaram protegê-la. Mas todas as mentiras e acusações acabaram por me levar a antipatizar com eles. Sobretudo Nívia. Não digo que mereceram o castigo que tiveram, mas, de alguma forma que não sei explicar, já imaginava que as coisas para eles caminhassem para esse fim.

Diedra, você fez uma profunda reflexão social e estou orgulhosa disso. Vc elevou a literatura lésbica a um novo patamar! Quem ler o q vc escreveu não vai poder contestar ou classificar de literatura erótica (não q seja ruim). Só que tem muito mais q erotismo.

Na verdade... Vc está me lembrando Cassandra Rios.

Essa obra mexe comigo. Sou apaixonada por ela. Tenho a tola impressão de que foi, de alguma forma, destinada a mim. Pois fala com a minha alma. Só espero q, antes do fim, cada um dos personagens encontrem um lar. Pois é muito difícil não pertencer a lugar nenhum e espero, sinceramente, que os personagens (os bons e os maus) possam enxergar a luz.

Day 15/04/2016

Literalmente uma grande Reflexão!
Em apenas 8 horas, com apenas um livro, consegui ter os mais diversos sentimentos... Reflexão! Não consigo imaginar um título mais apropriado que esse, realmente, Diedra Roiz, nos faz refletir sobre tantas coisas: o preconceito que está enraizado em nossas entranhas, lutamos tanto contra ele, mas muitas vezes ele está dentro de nós mesmo; o medo: medo do novo, medo de viver a sua essência, medo que faz com que tenhamos uma vida vazia, onde não se vive, apenas existe. Ler uma obra como OSTDA é colocar o dedo em nossas próprias feridas, é enxergar que o abismo está em toda parte, mas que cabe a nós não sermos sucumbido por ele. Cabe a nós buscarmos dia a dia vencer toda e qualquer força que queira nos impedir de enxerga a luz.
Após ler o livro, é necessário um tempo de solitude, um tempo para entender os nossos próprios sentimentos, tamanho o poder de reflexão que ele nos acomete.
Parabéns, Diedra Roiz, mais uma grande obra!