Essa loucura roubada que não desejo a ninguem a não ser a mim mesmo amém

Essa loucura roubada que não desejo a ninguem a não ser a mim mesmo amém Charles Bukowski




Resenhas - Essa loucura roubada que não desejo a ninguem a não ser a mim mesmo amém


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Marcinhow 31/05/2021

Meu Fraco
Bukowski, que pra muitos é considerado poeta de segunda categoria ou coisa pior, para este que vos escreve, é um grande poeta, sem precisar diminuir ou desbancar nenhum dos grandes poetas já consagrados da história.

Bukowski descreve sentimentos crus, vivencias mundanas de forma sensível com uma dose absurda de niilismo.

Claro, não concordo com muita das ideias dele, principalmente de sua misoginia entre outras coisas, mas se olharmos além disso, veremos o lado mais doce desse velho safado.
Carol 31/05/2021minha estante
Com certeza! Tem os prós e os contras. Mas o que mais chama a atenção é as descrições brutas e sem rodeios!


Marcinhow 31/05/2021minha estante
Exato, tudo muito cru e explicito.




Mateus com h 11/06/2020

Koproski cirurgico
E impecável seleção dos poemas
Isso conta bastante,
mas vamos lá:
eu senti mais profundidade que "Amor é um cão dos diabos" e mais beleza que "as pessoas parecem flores finalmente"

Ele já havia atingido uma certa maturidade literária, e talvez já tivesse levado os nocautes e afagos suficientes.

Esse e o "Maldito Deus arrancando esses poemas da minha cabeça" viraram meus preferidos.

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Luciano Luíz 10/10/2014

ESSA LOUCURA ROUBADA QUE NÃO DESEJO A NINGUÉM A NÃO SER A MIM MESMO AMÉM - CHARLES BUKOWSKI

É mais uma coletânea escolhida a dedo por FERNANDO KOPROSKI.
Poemas de diversos livros e épocas onde temos ao alcance a poesia fodástica de um mestre do gênero.
São poemas épicos do cotidiano.
Onde amor, miséria e tudo o mais que rodeia o ser humano é usado com o mais alto padrão de excelência bukowskiana.
É mais do que recomendável.
É leitura obrigatória.

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804?ref=ts&fref=ts
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Allan Ribeiro 08/03/2016

Essa loucura roubada que não desejo a ninguem a não ser a mim mesmo amém
A obra da vez tem um título gigantesco “Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém” de Charles Bukowski, selecionado e traduzido por Fernando Koproski. Este é um livro de poesias americanas selecionadas pelo tradutor dentre todas as obras do grande Bukowski. Para a obra, temos 45 poesias separadas em três grandes grupos e tivemos como referência 11 livros do Bukowski.

Essa resenha será um tanto diferenciada em seu formato, já que o próprio livro tem suas particularidades.

Antes dos poemas em si, temos uma breve introdução sobre o autor, revelando seu estilo e suas vontades nas páginas.

O universo Bukowski é um universo sujo, de bêbados, prostitutas, miseráveis, marginalizados. Os elementos que montam a obra poética retratam os eventos e experiências pessoais, tudo de uma forma bem característica e coloquial. Percebemos logo de início nos seus trechos, a vivacidade e espontaneidade das ruas, além, da sua característica ironia, humor e cinismo ao escrever. Todos os seus personagens são pessoas comuns, fazendo e agindo de maneira rotineira, de modo que o cotidiano e a realidade não sejam excluídas da poesia. Coisa que quase nunca acontece...

A visão de amor de Charles é um tanto diferente do senso comum, para ele o amor é sinônimo direto e proporcional a sexo, mulheres e até mesmo ternura. Notamos que em algumas obras, a relação entre o sexo sujo e a libertinagem, contradizem o fato do amor perfeito e do carinho que possam existir em relacionamentos.

“Poesia é a maneira mais curta, bonita e explosiva de dizer o que queria” – Vida e Loucura de um Velho Safado - CB

É na poesia que Bukowski encontra o lugar onde ele pode impor significação e possibilitar suas lascas de sabedoria, normalmente em momentos triviais do rotineiro e hipócrita cotidiano. É lá que ele pode dizer coisas difíceis de uma maneira simples, desnudar a linguagem, derrubando a robustez das poesias e quebrando as regras das regras.

Como citado anteriormente, o livro é dividido em três partes, “Um lugar no coração” retratando as possibilidades e impossibilidades do amor, “Este é o meu piano” sobre o fazer poético, as relações entre o escritor, leitor e personagem, e por fim, “Como uma lua alta sobre a impossibilidade” trazendo a condição humana, perdidos ou excluídos do sonho americano.

Minha percepção quando ao livro: Confesso que no antes de começar a ler as obras de Bukowski, fiquei um tanto apreensivo pelo fato de serem poesias, entretanto, assim que comecei fiquei bem a vontade. O autor é extremamente cínico e irônico, mistura coisas contraditórias na mesma linha de texto, apesar de manter a tradicionalidade na escrita. Algumas partes são um tanto forte para um público infantil, mas nada além do que já ouvimos por aí. Este desafio foi super importante para eu me auto desenvolver literariamente, forçando-me a sair da zona de conforto e levando para um outro mundo desconhecido. Despertou a vontade de ler mais obras do autor e explorar mais o mundo Bukowskiano de ser.

Notas gerais sobre o livro: Livro rápido, com os poemas escritos em inglês em uma página, e em português na outra, apenas 30 poemas curtos e ágeis.

site: http://www.clubeletters.blogspot.de/2014/08/resenha-escrita-essa-loucura-roubada.html
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vaiaromac 03/07/2016

Foda
A seleção de poemas é foda
A edição é foda
Só não gostei de algumas traduções. Chega a estragar alguns poemas.
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Bruna Jéssika 05/01/2020

"Há um lugar no coração que nunca será preenchido..."
Uma seleção de poemas desesperados, desacreditados e marginalizados do velho Bukowski. Você pode ser atraído pelo triste, belo e famoso canto de "Bluebird" mas garanto que "Sem chance de ajuda" te fará sangrar, assim como tantos outros poemas crus e cruéis te atravessarão sem piedade.
Esse livro não pode cair nas mãos de desavisados!
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Mari 04/07/2020

Um livro instigante,voce sempre quer virar a pagina e ler o proximo poema,o jeito hostil e triste do autor se misturam formando a autenticidade do livro,mostra que,nem tudo é um mar de rosas quando se chega na questao viver.
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Pomper 08/08/2021

Profundo ??
Ame ou odeie, e de fato eu amo, a cada livro dele uma admiração ainda maior, e esse é um dos melhores.
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Emily717 16/07/2022

Já tinha lido alguns dos poemas em outras coletâneas, mas o impacto sempre é o mesmo, alucinantemente viciador, amo os poemas desse velho safado.
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Jenny 15/08/2022

Bukowski em sua mulher forma
Leio Bukowski á anos, já li todas as grandes obras e continuo relendo. Sinto que esse é meu lugar de fala, rs.
Este livro é uma junção de todas as melhores poesias já escritas desde que comecei a ler Buk (2015, para ser mais exata).
Eu me deleitei, me apaixonei, me envolvi, quis chorar de emoção!
É um prato feito, daqueles que tem tudo que você gosta e que te sacia de uma forma que você se sente a pessoa mais completa do mundo, voando, sonhando, sorrindo.
Bukowski sabe ser delicado, safado, sacana, honesto, pessimista e apaixonado, tal como a vida real. Esse livro me deixou alcançar voo, dito que nele você encontra a poesia na língua original que é inglês e ao lado traduzido ao português, sendo assim, para mim que estudo a língua inglesa, pude tirar minhas próprias conclusões e vi o quão precisa foi a tradução feita.
Indico essa obra de arte para novos leitores do Bukowski e para os veteranos como eu.
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Anna 14/01/2023

Ô velho pessimista, viu?
O livro é ótimo! Para quem nunca gostou tanto de ler livros de poesia, como eu, é uma boa recomendação. Como reforçado no prefácio, o niilismo bukowskiano, misturado com uma pitada de humor ácido é atraente e viciante. Ademais, essa seleção e tradução realizada pelo Fernando Koproski é excepcional para entender o universo de Bukowski. A escrita é simples, fácil de entender, parece uma conversa íntima ao mesmo tempo que parece uma conversa de bar. Olhar o mundo sob o olhar dele é, no mínimo, instigante.
Tenho a sensação que esse é o tipo de livro que você deve ler de uma vez, e depois voltar lendo os poemas que mais gostou novamente.
Os que mais gostei foram: "Man and woman in bed at 10 pm/Homem e mulher na cama às dez da noite" e "Bluebird".
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