Wania Cris 18/12/2023Raso que só...Leitura de um projeto coletivo, iniciei o livro sem buscar qualquer informação sobre ele, aceitando o que ele quisesse me entregar. Uma pena que ele não tenha me entregado muita coisa...
A protagonista Aysel é egocêntrica e trata toda a questão que a envolve como sendo algo sobre ela, o que não é. É como se ela quisesse assumir o protagonismo do pai e isso a faz irritante. Logo no início do livro ela conhece Roman, que sofre do mesmo mal que ela, acha que tudo é sobre ele...
Achei a estória do Roman triste, mas não a ponto de justificar suas intenções. Aysel também estava mais perdida que comprometida e talvez por isso tenha se "recuperado" tão fácil assim (um abraço e pronto, a lesma preta se foi), o que só me confirma que faltou terapia e ocupação pra esses dois.
Achei uma narrativa simples demais, soluções fáceis demais, estória rasa demais e por isso terminei apenas com a boa sensação de concluir um livro numa maré ruim de leituras...
A tradução foi feita por Petê Rissati e não creio que ele pudesse fazer muita coisa pra salvar a obra.
Pra quem busca uma leitura que seja funcional, há coisas melhores por aí.