Aquele Inverno em Leningrado

Aquele Inverno em Leningrado Helen Dunmore




Resenhas - Aquele Inverno em Leningrado


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cid 25/06/2011

Os 900 dias
Aquele inverno em Leningrado, é um livro fácil de ler. Mas, fica na nossa mente.
Nos dias após a leitura , principalmente quando estava cozinhando, me pegava pensando naquelas pessoas. O valor dos alimentos, a fome, a morte acompanhando as pessoas pelas ruas da cidade. Como é ficar tão frágil que o simples caminhar exaure totalmente a pessoa que cai e simplesmente não consegue se levantar mais.
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Calina 16/11/2017

Impressionante
Atualmente tenho buscado livros históricos e principalmente que retratassem temas que abordassem as grandes guerras. É incrível como a autora faz da leitura algo rápido, pois há muito diálogo e, informativo. O livro aborda o cerco de Leningrado, realizado pelos alemães, italianos e finlandeses, na Segunda Guerra Mundial. A estratégia de guerra era matar os cidadãos russos, de Leningrado, de fome e de frio. O cerco iniciou justamente em um inverno e, todos sabem que o inverno russo é um dos piores. Acredito que o objetivo da autora é apresentar a crueldade aferida a uma população por causas/ideologias desnecessárias e, mostrar todo o sofrimento das pessoas "comuns" quando estamos em situação de guerra. Digo "comuns" pois habitualmente essa histórias relatam experiências de soldados, presos políticos, dentre outros personagens mais atuantes nas guerras, ao invés de simples cidadãos.
O mais intrigante é como ela descreve como uma pessoa é vulnerável e, que não somos nada se não obtivermos o trivial: a comida, a água, o abrigo. Na história percebemos o quanto o dinheiro na verdade não vale nada.

Enfim, são algumas considerações pessoais, mas afirmo que o livro vale muito a pena e, a leitura é muito rápida. Quem gosta de "engolir" o livro, o termina em um dia.

Ponto para as referências que a autora utiliza, escritores russos de renome, que tornam a história ainda mais rica de fatos.

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Geder 13/02/2018

Um retrato da fragilidade humana
Aquele inverno em Leningrado (The siege) é um romance que tem como cenário a União Soviética comunista da II Guerra Mundial, mais especificamente, o cerco alemão à cidade de Leningrado - atual São Petersburgo - durante o inverno de 1941, que ceifou milhões de vidas dos seus habitantes, vítimas da vil combinação de fome e rigoroso frio do inverno russo.
O enredo tem uma leitura fluída, exceto pelos nomes russos, que narra a experiência de Anna Mikhailovna, e seus esforços sobre-humanos para manter vivos seus familiares durante o cerco, seu irmão de apenas cinco anos Kolya, seu pai Mikhail ferido e a amiga de seu pai, Marina Petrovna, bem como o desenvolvimento do relacionamento com o recém conhecido amigo e médico de seu pai, Andrei.
O texto intercala questões entre questões familiares: como o relacionamento distante com o pai, a saudade da mãe, o, os cuidados com Kolya, a relação conturbada com Marina Petrovna; bem como históricas, através de aspectos da vida no regime comunista de Lenin, como os empregos, os apartamentos comunitários, a divisão da comida, as delações; mas o mais marcante são as questões referentes à fragilidade da dignidade humana, com o racionamento de comida, as brutalidades que somos capazes de fazer em situações de desespero, a relação com a morte, tão próxima... mas acima de tudo, o quanto somos capazes de suportar.
Certamente uma excelente leitura, que proporciona conhecimentos históricos e importantes reflexões!
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Mila 20/02/2018

Aquele Inverno em Leningrado
De tudo o que tenho lido sobre guerras, Aquele Inverno em Leningrado me deixou muito consternada, parei por muitos momentos para tomar fôlego e encarar a razão e a emoção perante cada bombardeio. Muitas pessoas foram maltratadas com o desenrolar dos acontecimentos no cerco à Leningrado. Logo na carta que aparece inicialmente já dá para sentir asco perante as palavras citadas. Esse livro conta a história de Anna Mikhailovna e sua família.
A forma como lidavam com a aproximação alemã , como trabalhavam, como socializavam e buscavam os meios de subsistência. Em todo canto encontramos a profundidade do abismo humano, como reagiram mesmo estando na posição de vítima ou algoz.
Os dias se arrastam aos pés dos famintos, dos doentes e dos que buscam por mais vida pelo seus, seja remédio, seja comida, seja lenha.
O motivo foi torpe, poderia ter sido evitado, mas a ganância mora na guerra e principalmente nos seus líderes.
Como socializar num tempo que não se pode deixar cair uma casquinha de pão?
Leio bastante sobre guerras e de toda dificuldade o que realmente mata além das armas é a falta de solidariedade, água, comida e higiene.
Quem gosta do tema e quer ler um bom livro eu recomendo esse.
Imagine só: escuridão às duas e meia da tarde e a temperatura caindo para -20º...Como sobreviver?
Livro ótimo.
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