A Aventura do Dinheiro

A Aventura do Dinheiro Oscar Pillagalo




Resenhas - A Aventura do Dinheiro


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Jumpin J. Flash 27/10/2009

Bom para quem conhece pouco sobre o tema
Embora seja nítido o esforço feito pelo autor, esse livro dá a impressão de que ele poderia ter ido um pouco além. Trata-se de um livro muito curtinho (pouco mais de 160 páginas) para tratar de um assunto tão vasto, sobre o qual já se debruçaram teólogos, filósofos, escolásticos católicos, economistas, poetas, comerciantes, cientistas... O dinheiro, que considero uma das maiores invenções do Homem, não pode ser fielmente retratado em tão poucas páginas.

Contudo, para quem conhece pouco sobre o assunto (e deveria saber que "o dinheiro em si é uma idolatria não só quando amado mas quando desprezado", pág. 159), o livro é um ótimo começo. O destaque vai para a interessante citação da peça PLUTO, de Aristófanes (que já encomendei):

"Como formulação teórica ou preocupação prática, portanto, o dinheiro é objeto de acaloradas discussões na Grécia Antiga. O assunto é popular. Aristófanes, o maior autor de comédias do teatro grego, faz muito sucesso com a peça Pluto, embora os críticos não a situem entre as melhores do dramaturgo. Apresentada pela primeira vez no início do século 4 a.C., trata das venturas e desventuras do deus da riqueza, o personagem-título. Pluto está cego, castigado que foi por Zeus, o pai dos deuses, por querer beneficiar só os justos. O destino põe em seu caminho Crêmilo, que o convence que a riqueza governa o mundo, conscientizando-o da importância dele. 'Se há alguma coisa de brilhante, belo e agradável aos homens, é graças a ti que acontece. Tudo está subordinado à riqueza', diz Crêmilo a Pluto. E exemplifica com o humor licencioso que marca seu teatro: 'dizem que as prostitutas de Corinto, quando um pobre, por acaso, as tenta, nem sequer lhe prestam atenção. Mas, se é um rico, logo lhe oferecem o cu'. Aristófanes aborda a questão da avareza versus prodigalidade ao fazer o deus da riqueza comentar porque não gosta de entrar em casas alheias: 'se entro, por acaso, em casa de um homem econômico, imediatamente me esconde bem debaixo da terra. E se algum amigo honesto vem encontrar com ele, pedindo-lhe um dinheirinho, afirma jamais ter-me visto. Mas se, por acaso, entro em casa de um maluco, dado a putas e ao jogo, saio pela porta afora nu, num instante.'"
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rodrigovk 11/02/2010

Para quem não quer saber de economia
Gostei do livro. É bom para quem, sem precisar saber nada de economia, quer entender como é que um pedaço de papel amassado vale mais do que comida.

Conceitos básicos como juros, lastro e crises financeiras são explicados de um ponto de vista histórico, bastante interessante e fácil e entender.
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Braguinha 05/06/2016

Melhor livro brasileiro sobre história de capitalismo
Bom livro que conta a relação da humanidade com o conceito de dinheiro. Fala de maneira fácil e descontraída. Ótimo livro com pitadas de humor.
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