Resenhas - O homem dos quarenta escudos

Alef 04/05/2013

O Homem dos Quarenta Escudos
O livro surge como uma crítica as medidas econômicas impostas pelos novos ministros franceses, nas quais definiam que toda a riqueza era proveniente da terra e que por esse motivo, somente a produção agrícola deveria ser taxada. Voltaire então a partir da renda per capita da França, pressupõe um homem de renda média, o leva a falência e o recupera, expondo através desta história suas críticas e ideias. No livro, Voltaire também critica ferrenhamente os monges - "sanguessugas sagradas"-, que para ele não tem serventia alguma ao Estado e que ,para ele, deveriam ser abolidos.
Como marca de Voltaire, a ironia está presente nesta obra em vários momentos, supondo situações tão inusitadas quanto engraçadas. Talvez por essa razão, os escritos de Voltaire faziam tanto mais sucesso que os de seus filósofos inspiradores (Locke e Bacon).
As principais ideias do livro são: tributação justa, proporcionalidades entre delitos e penas, abolição dos monges e tolerância religiosa.

Marcos 15/07/2014

Básico
Apesar de ser uma obra simples, é de fácil leitura e entendimento. Recomendo para leitores de primeira viagem na filosofia.

Raquel Lima 10/09/2014

Reflexão interessante sobre vários assuntos da relação politico-social e econômica da sociedade> No levantamento da questão de pagamentos de impostos pelos cidadãos e a sua respeitabilidade social. " Mais pago, menos represento"...é muito atual!...

Pateta 18/07/2016

TUDO POR DINHEIRO
Como é tudo tão atual neste livro tão antigo. O que ele diz sobre os monges de sua época, por exemplo, podemos dizer sobre nosso Congresso Nacional e seus bem mais de 40 ladrões: "são pessoas que se unem sem se conhecer, vivem sem se estimar e morrem sem se lamentar".