O amor segundo Buenos Aires

O amor segundo Buenos Aires Fernando Scheller




Resenhas - O amor segundo Buenos Aires


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amessttel 13/07/2021

Expectativas superadas...
Eu ainda não sei bem como definir esse livro, ou melhor, definir o que ele causou em mim. Quem me acompanha aqui há mais tempo deve achar que eu achei o livro chato e que tinha deixado ele abandonado até criar coragem de terminar e apesar de eu ter tido que juntar coragem durante quase dois meses, nada teve a ver com achar o livro chato, pelo contrário, eu não queria que ele acabasse. Desde o primeiro capítulo eu me vi amarrada em cada letra que no final compôs uma frase, desde o primeiro capítulo eu voltei há uma época da minha vida que com muita nostalgia, eu gosto de lembrar. Sem muito spoilers, o livro fala sobre amores, amores que acontecem na cidade de Buenos Aires, amores que deram certos, outros que nem tanto, em resumo, é como se o livro contasse a minha história, a história do amor mais lindo que eu já vivi na minha vida, na cidade de Buenos Aires, cada lugar citado, retratado, comentado, me levava de volta para lá e eu podia me ver, em cada um desses lugares, de mãos dadas com o meu amor, que só Baires teve o prazer de conhecer. Escrever isso aqui é me expôr de uma forma que talvez nunca imaginei fazer, mas desde o dia em que cheguei no último capítulo do livro e o deixei quieto, quase que abandonado ali do lado cama, eu venho pensando sobre o que escreveria na resenha, sobre como eu justificaria o porquê das 5 estrelas e principalmente sobre o porquê eu dizer, a partir de hoje, que "O Amor Segundo Buenos Aires" virou o livro da minha vida, escrevi e acabei esse texto diversas vezes, até que percebi que seria impossível falar desse livro sem falar sobre a minha história com essa cidade. Em resumo e para quem esteja interessado em ler: simplesmente leia! É uma leitura fácil, leve, divertida. E para terminar, finalmente, depois de chorar horrores com os últimos capítulos e finalmente aceitar que o livro tinha chegado ao final, eu só tenho a agradecer a minha eu do passado que usou os últimos 30 reais do cartão pra comprar esse livro.
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Craotchky 21/05/2020

O amor segundo Buenos Aires segundo eu
Devo admitir que fui pego bastante de surpresa com essa leitura. Não sei exatamente por qual motivo, mas minha ideia preconcebida era de que o livro fosse constituído de um copilado de histórias (contos, mesmo) de amor. Ledo engano. Porém não foi bem isso que me surpreendeu, e sim o tom, o conteúdo do texto. A obra, ao contrário do que a capa e o título podem sugerir a priori, trata-se de um romance no qual não há presença daquelas relações intensas de amor romântico; aquela coisa de amor exacerbado, arrebatador, megalomaníaco. Não há sentimentalismo exagerado, o tal melosismo (acabei de inventar essa palavra?). Diria até que o livro tende muito mais à melancolia do que à felicidade amorosa. ISSO me surpreendeu, positivamente.

O texto é gostoso de se ler. A narrativa é fluída, dinâmica, de fácil leitura. (Penso que vale informar aos possíveis desavisados(as) que este é o livro de estreia do autor como ficcionista.) Além disso, o autor criou uma maneira muito perspicaz de contar a história. Portanto, no que se refere à estrutura narrativa, o livro tem um desenvolvimento bastante interessante:

Cada capítulo traz um personagem sob o ponto de vista de outro personagem. Isto é, em cada capítulo intercalam-se personagens falando sobre outros personagens. Tipo: capítulo um, Fulano segundo Sicrano. Capítulo dois, Beltrano segundo fulano. Capítulo três, Sicrano segundo... Enquanto em um determinado capítulo um personagem X é o que narra, em primeira pessoa, seu ponto de vista sobre outro personagem, em outro capítulo ele pode ser o alvo da narração. No decorrer do livro 12 personagens participam desse rodízio, ora como narradores, ora como objetos.

Assim a narrativa apresenta múltiplas perspectivas segundo múltiplos(as) personagens. Com isso, a obra se torna rica na medida em que observa como cada indivíduo é relativo segundo pontos de vista de diferentes indivíduos que, na sequência, serão eles próprios relativizados da mesma maneira. (A exceção é o último capítulo que é narrado por Buenos Aires. Sim, a cidade torna-se narradora. Daí se explica o título da obra.)

Bem, e o conteúdo? A história é preenchida por tantas diversas situações triviais e vários "lugares-comuns", que é praticamente impossível ao leitor(a) não se identificar nalgum momento. Encontros e desencontros e as relações entre pessoas, eis o tutano do livro. A obra é bastante honesta ao eliminar grandes eventos, por vezes pouco críveis, característicos de uma ficção, e assim se aproxima da realidade ao descrever uma pequena pluralidade de personagens e vivências um tanto banais, mas nem por isso desinteressantes. O ser humano é a matéria-prima aqui.

Este é um livro singelo, suave, simples. Diria que é aqui mesmo que reside sua grande virtude: não tencionar a apoteose, ou seja, não tentar ser mais do que é. A obra basta por si. A história é cheia de episódios cotidianos e um tanto comuns. Mas não é a vida assim?, composta, em grande parte, por momentos triviais, no entanto inéditos e preciosos porque efêmeros? Aqueles que vivem bem, devem ser aqueles mesmos que acham algo de sublime em cada instante banal da existência.

(Ah, claro, tudo isso que escrevi acima é apenas o resultado de um ponto de vista particular.)
Nath 21/05/2020minha estante
Nossa. Interessante! Gosto desse tipo de descrição da melancolia como um sentimento mais reflexivo da autocontemplação e da contemplação do outro tb.. Diria até que carrego muito dessa sensação em mim msma. E sobre a cidade ser a narradora final, eu amei! Aliás, a minha dissertação tem como tema o "lugar como vínculo afetivo" e só por isso já fiquei com vontade de ler esse livro. Ótima resenha!


Craotchky 21/05/2020minha estante
Obrigado, Nath. Foi um daqueles livros que vi baratinho na amazon e não resisti. Valeu a pena.
Bah, um tema interessante para uma dissertação, ao mesmo tempo que aparentemente difícil... fiquei curioso.


I Danielle I 21/05/2020minha estante
Bravo Filipe, adorei tua resenha! Quando vi que tinha postado e que era um texto grandinho esperei, fiz um café e daí vim ler com calma, pois como havia dito, tenho esse livro e gosto da temática, então estava com expectativa na tua opinião. Fiquei feliz, pois acho que vou gostar dessa leitura também! O tema muito me encanta, pois me especializei em urbanismo e tenho muita vontade de conhecer Buenos Aires. Assim como você, achei muito interessante o tema da dissertação da Nath, tenho curiosidade em ler.


Nath 21/05/2020minha estante
Eu fui na Amazon conferir se ainda estava baratinho o ebook e estava. Comprei tb! hahah :D Eu TINHA q ler essa parte da visão da cidade das pessoas.. E obrigada Filipe e Danielle ^^; sobre a temática da minha dissertação, toda a minha pesquisa é baseada no vínculo afetivo entre a pessoa e o espaço através do olhar fotográfico. Eu pesquisei fontes e autores que abordam o tema para endossar a dissertação e depois fotografei as pessoas previamente selecionadas por mim em seus lugares de vínculo; e através da fotografia eu mostrei o sentimento individual de cada pessoa. Eu trabalho com fotografia de arquitetura, e decidi dissertar sobre esse tema para mostrar que esse vínculo lugar/pessoa não só existe como é palpável através da imagem capturada. No fim da minha dissertação, uma exposição fotográfica será realizada com todo o material fotográfico.


Craotchky 21/05/2020minha estante
Dani, obrigado pelo carinhoso elogio. Sim, nem comentei mas se você tem o livro, e se já o folheou, viu que a cada início de capítulo ele traz parte do mapa de Buenos Aires e a marcação que se relacionará àquele capítulo e personagem narrador.
Nath, espero que goste da leitura então. É um livro bem simples, como já falei, mas legal na sua singeleza (essa variação existe?). Acho que consegui entender um pouquinho do cerne da sua dissertação na medida em que gosto bastante da minha cidade, que possui um centro histórico importante reconhecido como patrimônio histórico, aliás. Já vi fotos suas lá no instagram. Não entendo muito da área mas achei suas fotos incríveis.


Nath 22/05/2020minha estante
Eu acho q existe sim, Fillipe. E narrativas singelas sempre me fascinaram! :) E q legal o seu carinho pela sua cidade!! Vc é do Rio Grande do Sul, né? Porte Alegre, sua cidade? Aqui no meu estado temos um patrimônio histórico bem rico tb; A nossa cidade de Olinda, aliás, é a mais antiga das cidades brasileiras declarada patrimônio histórico e cultural da humanidade. Tem quase 500 anos de fundação! E a arquitetura colonial das casas foi construída pelos portugueses e toda inspirada nas construções de Lisboa. Quando se anda pelas ladeiras de Olinda, realmente parece q se está andando no centro histórico de Lisboa. E do alto dá para ver o mar em sua totalidade azul e boa parte dos arranha-céus da cidade do Recife a margem da Costa. Quem mora nos antigos/restaurados casarões de lá tem um vínculo muito forte com a região. E muito obrigada pelo elogio, viu! ^^ Vc entendeu bem o cerne da minha dissertação.


Craotchky 22/05/2020minha estante
Ah, a linda Olinda! Conhecidíssima, pela tradição dos bonecos de Olinda e tudo em torno do Carnaval. Porém, creio que isso é só a ponta do iceberg do que a cidade tem a oferecer. Sua descrição abre margem para isso.
Moro numa cidade chamada Pelotas, com tradição doceira (Temos a feira nacional do doce, Fenadoce) e charqueadora. A população deve ser de aproximadamente 350 mil habitantes. Visite o instagram "pelotaspb" e poderá ver algumas boas fotos da cidade.


Nath 22/05/2020minha estante
A sua cidade é linda, Fillipe. Parabéns! Visitei o instagram q vc indicou e achei particularmente lindíssima a Catedral São Francisco de Paula, que arquitetura deslumbrante. *-* Fiqueu até com vontade de conhecer a cidade toda só para poder entrar dentro da Catedral e fotografar tudo, linda, linda! E q legal essa feira nacional do doce, deve ser uma delícia (literalmente) participar desse evento rs Apesar d?eu preferir bem mais a produção de charque daí de vcs :D Aqui em Recife adoramos uma boa charque tb ahha E eu já viajei por boa parte do Brasil, nosso país é mesmo deslumbrante! Mas o Rio Grande do Sul é uma das únicas regiões brasileiras q eu ainda não conheço. Mas sei q tem fama de ser bem frio aí no inverno, e eu sou uma pessoa q prefiro os climas mais quentes e temperados hauahau Mas eu ainda vou me programar (quando tudo isso q estamos vivendo passar..) para conhecer a sua região e fotografar a Catedral da sua cidade. :)


Craotchky 22/05/2020minha estante
Sou suspeito pra falar sobre as belezas de Pelotas (vulgo Satolep. O nome de trás pra frente muito usado aqui). Porém sou realista ao dizer que a catedral é muito mais bela por dentro! No Google você deve achar fotos, embora elas não façam jus de como é pessoalmente. Mesmo eu que não sou religioso fico impressionado.
A verdade que não viajei muito até hoje mas conheço a serra, Gramado/Canela e as cidades vizinhas, e lá com certeza vale a visita também.
Sim, são duas estações bem marcadas: temos o calor no verão e um frio razoável no inverno. Temperaturas variando de uns 2 a uns 15 lá por julho. Raramente baixa de zero, pelo menos aqui em Pelotas.


Nath 23/05/2020minha estante
Ah, então aí em Pelotas é só um pouco mais frio q SP então. :) No ano passado eu cheguei a pegar uns 7º em SP e quase virei um cubo de gelo nos meses q passei por lá ahhaha Eu realmente sou muito friorenta, e passo frio com qualquer coisinha hahaha Mas o mais frio que eu já passei foi na cidade do Porto em Portugal; cheguei a pegar lá uns 1º a noite e eu não aguentei e me recusei a sair nas ruas naquele frio kkkk Mas pelo q vc falou a temperatura aí parece até de boas. Eu vou me programar para visitar a região no verão e registrar toda a Catedral (procurei fotos do interior e fiquei impressionada. Incrível por dentro!) Que catedral ein! Tá de parabéns :D


Craotchky 23/05/2020minha estante
É, mas os dias amanhecem no inverno regularmente com temperaturas orbitando os 5 graus. Durante o dia vai até uns 15. Na madrugada pode baixar até quase zero. Penso que o grande problema não é a temperatura mas o vento. O vento deixa tudo pior, é cortante. De vez em quando a temperatura está 5 mas a sensação térmica está 1. Uma loucura.
Obrigado!


Nath 23/05/2020minha estante
:O Nossa, só de ler a sua descrição do clima aí eu já fiquei toda arrepiada de frio kkkkkkk Mas eu já sabia q o inverno no extremo Sul seria assim de gelar os ossos. Vcs estão super perto da Argentina! Se bem q eu tenho muitos casacos pesados e botas de frio das minhas viagens a SP e Portugal.. Frio eu não passaria aí não. Não existe frio né, existe gente mal agasalhada, já diz uma grande amiga minha hauahau :D Já aqui no Recife o clima se resume basicamente a verão e as chuvas no inverno. Agora, aliás, estamos na época de chuvas intensas aqui no estado, mas a temperatura fica em torno de 25º mesmo no inverno.. Mas eu até prefiro, gosto muito de me sentir aquecida a maior parte do tempo. rs


Dudys3000 19/07/2020minha estante
Oii desculpa vir aqui te incomodar mas vi que está com interesse na troca de livros, por isso recomendo que me mande uma mensagem pelo Instagram para eu poder mandar alguns detalhes (o app tá meio brigado comigo rs) meu insta é @eduardaazenha


Vick 21/01/2021minha estante
Boa resenha, eu AMEI esse livro. Achei super bem escrito e foi um dos meus favoritos de 2020. Tenho um grande amor e respeito por essa história


Craotchky 27/01/2021minha estante
Obrigado, Vitória. Infelizmente o skoob não notificou sem comentário, por isso minha demora em responder. De fato, gostei bastante do livro, que traz uma boa leveza e é sútil na forma de tratar a história. Além disso o cenário também se destaca.




Jader 09/04/2020

Que leitura prazerosa!
Buenos Aires e seus encantos, o amor sob várias perspectivas...
Crissandreto 09/04/2020minha estante
Que legal. Quero ler esse


Jader 09/04/2020minha estante
Uma leitura gostosa, acho muito válida!


Natália Carolina 10/04/2020minha estante
Liiiiindo! História que aquece o coração




Caroline 02/07/2021

"? Você está linda esta noite."
Esse livro é uma das melhores leituras que fiz no ano e na minha vida. De um forma emocionante, demonstra como a vida tem que seguir em frente, ciclos começam e terminam, pessoas deixam nossas vidas e está tudo bem assim. Esse é um livro que me faz ter certeza que o amor existe em diversas formas e que nunca devemos deixar de acreditar que todos merecemos nos sentir amados por aqueles que nos cercam, e a importância de viver os ciclos e os encerramentos da vida. Espero que todos os futuros leitores desse livro se sintam tão abraçados como eu me senti.
Débora 02/07/2021minha estante
Que resenha delicada e sensível! Profunda na medida certa! Se eu já não estivesse lendo esse livro, começaria agora mesmo depois dessa resenha.
Muito amor, Carol! Muito amor pra todos nós!!!??????


Caroline 02/07/2021minha estante
Muito obrigada, Débora! Muito amor para todos nós, sempre ???


cris.leal 06/07/2021minha estante
Que resenha linda! ?


Caroline 06/07/2021minha estante
Muito obrigada, Cris! ??




Marcianeysa 16/05/2022

Lindo
Livro sensível, delicado, que fala sobre as mais diversas formas de amor. Ambientado na cidade de Buenos Aires, também é uma declaração de amor à cidade. Adorável.
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Ana 30/07/2021

Simplesmente lindo
Esse livro não correspondeu às minhas expectativas. Superou cada uma delas. O autor foi de uma delicadeza e sensibilidade, que aqueceu meu coração. Eu nunca fui à Buenos Aires, mas senti como se estivesse lá. Ele fala de amor, do amor em suas várias formas, do humano, da vulnerabilidade; exposta em cada personagem, em cada história de vida. Me identifiquei com alguns deles, e com algumas histórias, me fazendo lembrar do quanto sou humana e vulnerável. Foi reconfortante. Cada capítulo é narrado por um personagem, que narra a história do outro, segundo seu olhar. É quase como " ouvir os dois lados da história", sabe? Um livro bem democrático e simplesmente lindo.
Ingrid 30/07/2021minha estante
Depois dessa resenha quero ler


Ana 30/07/2021minha estante
Vai gostar, amiga!




Geth 22/08/2021

Viver e Amar!
Intenso, verdadeiro e emocionante, as relações de amor, amizade, paternal e maternal vista por diferentes olhares, em que podemos acompanhar os momentos de acordo com a vivência de cada personagem e sua referência naquele instante, simplesmente encantador e como podemos descobrir a nossa relação com o habitat em que estamos inseridos e os reflexos que podem nos trazer e nos ajudar a viver de forma simples, amena e vivaz. Leiam!!!!
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Pati 02/05/2021

Para quem acredita que todo amor vale a pena.
Contracapa: "Se você já amou demais, se acredita que todo amor vale a pena, este livro é para você."

De forma tão sútil é possível se sentir parte do livro, em determinadas passagens e em determinados sentimentos. O livro apresenta o amor e suas formas de amar.

Vale a pena ler! É um ótimo livro!

Algumas reflexões:

"Quando a vida não oferece muito, a tendência é não pedir nada."

"O essencial de ontem vira o descartável de amanhã."

"A única razão para se desenhar do amor é ausência dele."

"A melhor coisa a se fazer não é sempre a escolha certa."

"Às vezes é melhor não repetir uma experiência. Pode ser bom da segunda vez, mas não vai ser igual a primeira."

"Só quem ama dá atenção aos pequenos detalhes, encontra valor e significado no outro."
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Maurício Gomyde 11/05/2016

O desejo de ler “O amor segundo Buenos Aires”, de Fernando Scheller, foi despertado em mim justamente por a história se passar em Buenos Aires. Parte pela paixão por seus detalhes, arquitetura, música, dança, livrarias e cafés, parte pela curiosidade de sentir a textura impressa pelo autor para descrevê-la. Explico a segunda parte: meu novo livro tem um pouco da ação na mesma cidade. Coincidência feliz, pois cheguei até a sentir o “cheiro do lugar”, tal a riqueza da escrita do Fernando, naquele jeito fluido de contar histórias que todo mundo gosta.
Fui brindado por uma trama realmente cativante e que não me fez desgrudar até finalizá-la. São “short cuts” de uma série de personagens que vivenciam histórias de amor – amor de amante, de amigo, de família, pela música, pela dança, pela comida, amor correspondido, perdido, encontrado e reencontrado – em última instância, amor por viver e por Buenos Aires. Todas essas histórias tangenciam a vida de Hugo, o personagem principal de um enredo que tem tantos personagens bons que todos poderiam tranquilamente ser principais.
Terminei com um sorriso singelo, com uma vontade absurda de comprar uma passagem a Buenos Aires. Assim fiz, irei em breve revê-la, já que preciso pesquisar um pouco mais sobre o que estou escrevendo. Aproveitarei para passar em alguns locais descritos por Fernando. Quem sabe assistir a uma ópera no Colón, conhecer o Lumio Café Y Delícias, a Confeitaria Ideal, a Livraria Caligari e tantos locais instigantes. Precisarei voltar mais vezes, certamente.
Destaque para a cena final, digna de filme. Tenho sempre a nítida impressão de que um livro é bom quando merece virar filme. Pois “O amor segundo Buenos Aires” daria um filmão.
Um livro para quem conhece Buenos Aires, para quem não conhece, mas tem vontade, para quem sonha em viver uma boa história de amor nas esquinas de uma cidade super-romântica. Ou até para quem, como eu, esteja escrevendo um livro que tenha a cidade como cenário. Parafraseando Eduardo, um dos personagens: o livro é uma declaração de amor no meio da rua. É o que todo mundo, bem lá no fundo, sempre espera.
Tatyana 17/02/2017minha estante
Maurício, adorei sua resenha. Me interessei por esse livro só de ver o título (sou uma apaixonada pela capital portenha) e consegui meu exemplar via plus (chegou ontem). Uma curiosidade: você terminou seu livro?




Andrus ( @andrus05 ) 11/02/2021

Autor nacional dos bons
Que surpresa esse livro. Muito bem escrito, diálogos só quando necessários e com crescimento notável dos personagens no decorrer da história.
Eu tenho muito receio de ler os livros nacionais atuais porque muitos têm diálogos bobos que vão desanimando a leitura. Nesse livro é o contrário de tudo isso. É uma história muito bem construída e desenvolvida. Muito legal isso de poder ver e entender os personagens pelos olhos dos outros personagens.
A.Henrique 13/02/2021minha estante
tá na minha lista, e agora que vi esse elogio me deu vontade de começar logo!


Andrus ( @andrus05 ) 24/02/2021minha estante
Eita só vi seu comentário agora. O livro é muito bom. Acho que você não vai se arrepender.




alissonferreira.c1 28/09/2021

Eu quero morar nessa história
“O amor segundo Buenos Aires” é um romance escrito pelo brasileiro Fernando Scheller (um fofo) e conta a história de vários personagens e de como eles se relacionam, com um enfoque maior em Hugo, um rapaz brasileiro que decide ir morar em Buenos Aires com sua companheira Leonor para que ela tente criar uma conexão com seu pai, que é Argentino.

A narrativa do livro tem uma construção muito interessante onde cada capítulo é a visão de um personagem sobre o outro. Isso é muito diferente, pois dá ao leitor uma perspectiva sobre os vários aspectos dessas relações que são abordadas nos livros. Enquanto lê você vai entender os motivos de que cada personagem agir da forma que age.

Esse livro me cativou pela forma como todas as relações descritas foram construídas. É lindo ver como Hugo e Eduardo se enxergam e saber o que cada um pensa sobre a amizade deles. Também é maravilhoso sair da cabeça de um personagem mais aberto e solto, como Hugo, e ser jogado na mente de alguém reservado e contido, como o Daniel.

No geral eu achei um livro bom, pela forma como a narrativa foi construída. As histórias em si não são tão chocantes ou marcantes, mas ainda sim é uma leitura que vale a pena. Talvez o fato de eu ser louco por Buenos Aires tenha impactado a minha percepção.
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rafaella 12/06/2022

?você está linda essa noite.?
eu sempre adoro esses livros que mostram histórias paralelas por diferentes pontos de vista, e esse não foi diferente.

o que mais me chamou atenção foi o quanto esse livro captou a importância de um ambiente, um lugar, uma cidade na vida de alguém. apesar de conhecer buenos aires em si muito por alto, fiquei nostálgica lembrando de outros lugares que foram assim pra mim.

em alguns momentos não fui muito fã da construção de algumas personagens femininas, mas aconteceu raramente e foi beeeem de leve, então longe de ser o suficiente pra me fazer desgostar do livro ou dos personagens. no geral um livro muito aconchegante e gostozinho de ler!!!
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HAlder.Nolasco 08/05/2021

Uma viagem pelas ruas de BsAs
Minha leitura preferida de 2021! Um livro delicioso, cheio de emoção e de leitura limpa e coesa. Me pegava imaginando os personagens e as histórias acontecendo nas ruas gélidas de Buenos Aires e imediatamente me deu vontade de voltar aquele lugar! Próxima meta, reler este livro sentado na grama de um dos jardins da Recoleta ou num banco do Rosedal!
João Bruno 15/06/2021minha estante
Hahaha .. pronto ... Tava meio reticente sobre ler esse livro, mas agora seu comentário me atingiu em cheio ... Pra merecer ser lido nos jardins da Recoleta é pq é bom.




Apoena.Borges 06/12/2022

Um bom livro
A história se desenrola bem, os personagens são bacaninhas. Não é um livro profundo. Boa distração.
Cris 06/12/2022minha estante
Li faz anos. Gostei tanto q lembro até hj ;)




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