Butcher

Butcher's Crossing John Williams




Resenhas - Butcher's Crossing


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Gabs. A 03/04/2024

Uma aventura de auto conhecimento pelo oeste selvagem
O jovem William Andrews larga seus estudos em Harvard, sua família em Boston, e uma carreira jurídica promissora, para responder a uma necessidade ancestral de se testar em meio ao mundo.

Nos caminhos que o levam até a cidadezinha de Butcher's Crossing no Kansas, ele encontra o que será o início de uma jornada épica, por caminhos que o levarão por entre desertos e condições extremas até às montanhas do Colorado, em busca do vale dos búfalos.

Com seus companheiros de viagem, eles desbravam caminhos que testam sua vontade de sobrevivência, numa luta quase sem fim contra a natureza extrema.

"Se você não ganha nada, você não é nada" - Bande, Fernanda.

É um livro muito reflexivo, Will é um rapaz com muitos sonhos, beira a inocência em alguns momentos, e ao longo de sua jornada testemunhamos sua derrocada pelo amadurecimento - Endurecido como a pele de búfalo ao sol.

A selvageria que vem do homem.

De maneira muito distinta, me lembrou de O velho e o mar do Hemingway.
Uma Melancolia sempre presente, a luta do homem x natureza, e uma descrição do ambiente que te faz sentir parte da vivência dos personagens.

Brutal e sensível.
Esse é um tipo de livro com muita profundidade, só vai entendê-lo quem o vivenciar de fato.

Algumas partes da caçada aos búfalos são bem descritivas, não indico para pessoas sensíveis.

9/10.
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Toni Nando 21/02/2024

Quando o medíocre vira arte.
LIVRO: BUTCHER?S CROSSING
AUTOR: JOHN WILLIAMS
PUBLICAÇÃO: Rio de Janeiro, 2016
EDITORA: Rádio Londres
TRADUÇÃO: Alexandre Barbosa de Souza
ONDE SE PASSA: Butcher?s Crossing
DATA: 23/01/2024
NOTA: 8



John Edward Williams nasceu em 29 de agosto de 1922 e faleceu em 3 de março de 1994, foi escritor, editor e professor americano.
Williams se destacou no universo literário por seus romances Butcher's Crossing (1960), Stoner (1965) e Augustus (1972), no qual ganhou o US National Book Award.
Williams é aquele autor que tem o poder de transformar o medíocre em uma obra de arte. Em Butcher?s Crossing John da vida ao personagem Andrews, um rapaz como outro qualquer que está sofrendo de uma crise existencial que o leva a ir em busca de uma aventura na qual faça sentido a sua vida.
Andrews é levado para a cidade de Butcher?s Crossing em busca de caçadores que o leve para uma caçada aos búfalos. Mesmo sendo alertado sobre os perigos da viagem na qual existe um grande risco de vida, ele aceita ir junto com o grupo do experiente caçador Miler, mesmo sendo advertido antes que esse caçador é inconsequente.
Durante trajeto o grupo se depara com eventos extremos e mortais, porém o jovem Andrews não desiste da sua jornada de autoconhecimento e se mantém resiliente. A aventura termina de maneira inesperada e deixa uma grande lição para o jovem que compreende o sentimento de vazio dentro de si.
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@wesleisalgado 10/11/2023

Eu consegui sentir o gosto da poeira, o frio e o cheiro da sujeira. Fã dos livros da torre negra que sou, tudo naquele cenário árido e rústico do velho oeste me agradou como leitor.

A cena do primeiro floco de neve caindo e eles percebendo o que aquilo significaria durante a caçada dos búfalos, foi uma das coisas mais assustadoras que eu li esse anos. Vide não ser um livro que quer te assusta em momento algum.

Surtos a parte, ficou mais do que claro o motivo do Nicolas Cage interpretar o Miller na adaptação. Eu realmente conseguia ver ele ali e cada cena. Esperando o filme agora!
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gimafe 29/09/2023

Butcher's Crossing é do mesmo autor de Stoner, John Williams.
E como Stoner, este livro também tem uma ótima escrita.


A história narra uma "aventura" na vida de William Andrews. Na década de 1870 Andrews larga a faculdade em Harvard e viaja pra Butcher's Crossing, um povoado no Kansas, em busca de uma experiência nunca vivida por ele. O local foi escolhido devido às histórias contadas por seu pai.

Chegando em Butcher's Crossing, Andrews procurou um antigo conhecido de seu pai para lhe pedir informações. Will desejava acompanhar algum grupo na caça aos búfalos, mesmo sem experiência alguma, já que sua vida sempre foi na cidade grande. Nessa época ainda era comum o comércio de peles de búfalo, então a caça a esses animais era uma profissão para muitos.
Então, encontrou Miller, um experiente caçador, financiou a viagem com suas economias e em poucos dias partiram junto com mais 2 homens, Charles Hoge e Schneider.

A distância percorrida é longa. O caminho não é fácil. São dias ao sol, horas ou até dias sem encontrar água, em planícies desertas e alimentação escassa. A história tem a caça aos búfalos como pano de fundo, mas ela é muito mais profunda. É sobre a jornada de Andrews, a busca por algo que nem mesmo ele sabia o que era. É sobre o caminho percorrido, as motivações, o desejo pelo desconhecido, a necessidade de mudança, o entendimento de si mesmo.

É uma leitura que foge do nosso cotidiano e vai além do nosso próprio conhecimento e entendimento. Alguns momentos fiquei um pouco horrorizada com os detalhes sobre a caçada, mas durante a leitura também passei a entender as motivações, ânsias, desejos e dúvidas dos personagens. Como em Stoner, vemos personagens simples, mas complexos dentro da sua individualidade.

Me encanta a forma como esse escritor conseguiu transformar simplicidade em algo mais grandioso.
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Leila 25/08/2023

O romance "Butcher's Crossing" do autor John Williams é uma obra que consegue transcender os limites da ficção para explorar, de maneira vívida e apaixonante, a relação complexa entre o homem e a natureza selvagem, bem como a devastadora ganância que frequentemente conduz à destruição. Com uma prosa habilmente trabalhada e descrições que capturam a beleza selvagem e a desolação das terras áridas e deserticas, o livro revela uma história profundamente evocativa que impacta os leitores de maneiras duradouras, ouso dizer que a obra é uma Uma Ode à Natureza e ao Conflito Humano.

O livro narra a jornada de Will Andrews, um jovem universitário que chega à cidade fronteiriça de Butcher's Crossing em busca de um novo propósito. O encontro com o caçador Miller e a ideia de caçar búfalos nas vastas planícies selvagens do Oeste americano conduz a uma exploração tanto física quanto filosófica. As descrições do autor sobre a natureza em sua forma mais crua e majestosa são, sem dúvida, um dos pontos mais marcantes da obra. Williams pinta imagens tão vivas que é quase possível sentir o vento gélido e a vastidão das paisagens selvagens enquanto os personagens atravessam os campos abertos.

A dualidade entre a admiração pela grandiosidade natural e a crueldade humana é um tema central do livro. O autor habilmente expõe a contradição entre a beleza das paisagens e a violência da caça desenfreada. Os búfalos, que uma vez vagaram livremente, são agora caçados implacavelmente em nome do lucro. Esse é um poderoso comentário sobre a propensão do homem para a destruição, a exploração e a dominação da natureza, em busca de ganhos egoístas.

O romance mergulha fundo na psicologia dos personagens, especialmente Miller, cuja obsessão pela caça leva a consequências sombrias e inevitáveis. A transformação gradual dos personagens e a maneira como enfrentam as consequências de suas ações são elementos que aprofundam a narrativa e a tornam ainda mais cativante.

"Butcher's Crossing" é uma reflexão sobre um tempo em que o homem se via como o predador-mor e como essa mentalidade moldava suas escolhas e ações. A obra não apenas critica a exploração desenfreada da natureza, mas também questiona o próprio significado da busca incessante por conquista e riqueza e nos mostra como tudo é fugaz e passageiro.

Confesso que estou simplesmente apaixonada por esse livro, já havia lido Stoner também do autor e apesar de ter gostado na época em que o li, acho que Butcher's crossing apesar de ter uma proposta diametralmente oposta, é muito superior À Stoner, tanto na riqueza de narrativa quanto na profundidade dos personagens, mas isso sempre é uma questão de gosto pessoal e você está livre para discordar de mim.

Enfim, Butcher's Crossing é uma obra-prima literária que une a beleza da natureza selvagem às sombras da ganância e da destruição humana. Com descrições ricas e personagens complexos, o romance evoca uma gama de emoções, desde a admiração até a tristeza pela fragilidade do equilíbrio entre o homem e a natureza. É um BAITA livro! Minha dica é: Só LEIAM!
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Johnny Blue Heart 30/04/2023

Um verdadeiro romance de formação
Uma passagem em meio ao suposto nada que permeia nossa existência e todas as grandes lições que extraímos disto. Lírico, descritivo, sensível, realista e edificante, um livro tocante sobre a vida (sem ser mais do mesmo). Profundo sem ser rebuscado - a marca dos grandes escritores.
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Sandra Silva 10/02/2023

John Willians consegue ser descritivo sem ser chato.
Achei esse livro mais emocionante que Stoner, mas tem a mesma pegada no sentido de que os personagens tentam encontrar o seu lugar, pertencer a algo.. estão ?em busca de si mesmo.?
Em Butcher?s Crossing, Will Andrews é um jovem de 23 anos que não se encontrou no mundo acadêmico, e resolveu largar tudo em busca de um novo caminho, então resolve procurar uma aventura em um pequeno povoado do Kansas, o vilarejo que dá título ao livro, em que a maior fonte de dinheiro é o comércio de pele de búfalo. E aí ele começa a sua jornada, com mais três personagens muito peculiares, parte em uma caçada que será muito maior, em tempo, esforço e aprendizado, do que qualquer um esperava.
Me lembrou muito o livro e o filme ?O regresso?, que premiou com um Oscar o ator Leonardo Di Caprio, só que esse sem ataques de ursos.
Vale a pena a leitura.
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Pedro 07/02/2023

A simbiose conflitante entre homem e natureza
É interessante traçar o paralelo entre Will Andrews, protagonista de Butcher's Crossing e William Stoner, protagonista de Stoner, ambos romances de John Williams. Nos dois romances, os personagens têm como principal motor que os catapulta à tomada de ações o mesmo mote: a descoberta do seu eu, do seu lugar no mundo.
Em Stoner, o protagonista que dá nome ao livro encontra seu lugar na universidade, onde se forma, vira professor e encontra na literatura seu motivo de existência. Já em Butcher's Crossing, Andrews, ao abandonar Harvard, rejeita o academicismo, o conhecimento "teórico", pois considerava que a instituição de ensino nada mais lhe daria senão um diploma. Parte então em busca do conhecimento "empírico". É na excursão pelo vale montanhoso do Colorado que Will irá descobrir o que ele jamais imaginaria que poderia encontrar adormecido em seu interior. Através da desconstrução do mito do western tradicional, John Williams nos guia pelo embate homem x natureza, a fim de denotar que o fim daquela era do velho oeste chegara, mas que a busca de Will pelo significado de sua existência apenas começou.
A chacina desenfreada de búfalos capitaneada por Miller (líder da expedição e espécie de emulação do Kurtz de Coração das Trevas) revela o horror da dita experiência inspiradora encarada pelos personagens. No entanto, homem e natureza, ao se depararem, terminam por tornar-se um só, formando, porém, uma espécie de entidade que se repele a todo momento.
Por fim, é mister destacar a escrita do John Williams, sempre encarnando um narrador impessoal, cadenciador da trama, desprovido de maniqueísmo ou julgamentos antecipados, perpassando por um total controle da narrativa.
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Larilee 28/09/2022

Livro nota 1000
Não sei como começar a escrever essa resenha o livro é ótimo, tem um ritmo muito bom, leitura é rápida, o autor é descritivo e senti várias sensações sensoriais (chuva, calor frio, café, couro, cheio de feijão, sede, entre outros) lendo.
Foi incrivel! Quero ler mais histórias como essa!
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Rafa 13/03/2022

Monomito
Acompanhamos as experiências do protagonista Will Andrews por meio de uma narrativa extremamente descritiva. A trajetória do personagem se confunde com um ?ritual de passagem?, onde fica clara a abordagem sobre as etapas da vida, o amadurecimento do indivíduo. A temática é bem parecida com ?Na natureza selvagem? do Jon Krakauer, pois, da mesma forma, trata-se de uma incrível experiência existencial.
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jota 27/02/2022

ÓTIMO: especial para quem aprecia histórias de aventuras na natureza selvagem: são caçadas sangrentas, nevascas impiedosas, rios perigosos e muito mais
Lido entre 21 e 27/02/2022. Avaliação da leitura: 4,7/5,0

As capas dos livros da editora brasileira de John Williams (1922-1994), a Rádio Londres, são muito feias, caso de Stoner (1965), Augustus (1972) – a desse é pavorosa – e de Butcher’s Crossing (1960), as três obras dele publicadas por aqui até o momento. Parece que o programador visual trabalha contra a própria empresa. Mas quem vê capa e não vê (lê) conteúdo então vai perder a chance de se encontrar com um ótimo autor, que passou cerca de meio século ignorado pelos leitores, críticos e editoras e só foi redescoberto algum tempo atrás. Principalmente por conta de Stoner, seu livro mais conhecido. Do qual Butcher’s Crossing difere não apenas espacial quanto temporalmente, sendo muito mais movimentado também. Mas é igualmente bem escrito e interessante, claro.

Butcher’s Crossing, que alguns críticos americanos chamaram de anti-western – e nessa categoria poderia ser incluído outro ótimo livro que li recentemente, O Poder do Cão, de Thomas Savage, além da conhecida trilogia de Cormac McCarthy –, se passa nos anos setenta do século XIX e seu personagem central é o jovem Will Andrews, 23 anos, formado em Harvard, que decide deixar a agitação de Boston e a casa paterna e viajar para o Oeste em busca de ligação com a natureza. Não à toa, o livro abre com uma bela citação de Natureza, de Ralph Waldo Emerson, mas também há uma citação do autor de Moby Dick, Herman Melville, o que significa que teremos aventura pela frente e possivelmente alguma tragédia à espreita.

Em busca da “América profunda”, o Oeste que tem na cabeça, Andrews faz parada num vilarejo do Kansas, esse que dá título ao livro, e ali conhece alguns caçadores de búfalos. São homens que passam muito tempo a beber uísque e cerveja quente e a conversar com as prostitutas do local, dentre as quais se destaca uma estrangeira de origem alemã chamada Francine, alguns anos mais velha do que Andrews e certamente a mais bonita (ou a menos feia, depende) por ali. Dela o rapaz se lembrará diversas vezes durante a caçada, especialmente do modo desajeitado (ou constrangedor) como se deu aquilo que seria sua primeira relação sexual mas que não foi. E de como Francine era cobiçada por outro homem, um tal Schneider, perito em esfolar animais, que Andrews conhecerá melhor depois.

É com esse sujeito, e outros dois homens, um deles Miller, um conhecido e experiente caçador de búfalos, que o rapaz decide gastar boa parte de seu dinheiro financiando uma pequena expedição para caçar búfalos nas pradarias do Oeste, lá pelos lados do Colorado. Lugar onde Miller garante que encontrariam uma abundância desses animais de pelo ou pele cobiçados, que lhes renderiam uma fortuna. Aí começa a aventura de fato, porque para chegar até o imenso rebanho buvalino que Miller garante existir, serão muitos dias de viagem, obstáculos e meses de permanência no local. Com água e comida controlada e a grande natureza selvagem como permanente companhia. E com alguns lobos a rodar o acampamento também...

As cenas das caçadas são longas, sangrentas, os homens são impiedosos com os animais, eles são exterminados às centenas, milhares, na verdade: são três ou quatro mil búfalos mortos para extração de sua pele, que depois terá de ser transportada por estradas precárias até Butcher’s Crossing para comercialização. São os trechos de leitura mais difícil, que desafiam o leitor a não pular nenhum parágrafo. Mas prosseguindo: a ganância de Miller, ao mesmo tempo um sujeito tratável mas um tanto tirano e impiedoso, a quem Andrews e os dois outros homens tem de obedecer quase cegamente, faz com que não regressem a tempo com a carga e fiquem retidos na planície durante o longo inverno que os surpreendera repentinamente. Os bois e cavalos que trouxeram dispersaram, os alimentos escasseiam, a proteção contra o vento e a neve é insuficiente, o frio é congelante...

Os homens passam longos meses sofrendo com as intempéries: Andrews pensa em Francine com intensidade, Schneider se revolta contra Miller porque ficaram impedidos de partir a tempo, o outro homem, o condutor da carroça e cozinheiro Charlie, se apega ferozmente à Bíblia, até que finalmente a primavera dá seus primeiros sinais. Então se preparam para voltar a Butcher’s Crossing, mas a volta será muito pior do que antes, com mais contratempos. Porque agora estão carregados demais, nem trouxeram todas as peles, e há um rio caudaloso, cujas águas aumentaram muito pelo degelo das neves, que terão de atravessar. Daí até o final os homens conhecerão a força da natureza cobrando seu preço, enfrentarão a morte, um deles morrerá, outro será levado à loucura... O ritual de passagem de Andrews estará então completo.
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marcosm 15/02/2022

Butcher's Crossing, John Williams
O John Williams é o tipo de escritor que tornaria até a lista telefônica uma leitura envolvente, se ele a escrevesse. E nesta história de um jovem que vai atrás de encontrar-se, deixando uma vida confortável para embarcar numa aventura no velho oeste, não é diferente. Já nas primeiras páginas o leitor se encontra imerso nesse mundo, como se fosse o próprio Andrews tentando encontrar o seu caminho e descobrir um mundo novo. O realismo e o distanciamento com que o Williams descreve essa batalha do homem contra a natureza é incrível. E embora aparentemente não acontece muita coisa na história é muito difícil permanecer indiferente ao sofrimento do grupo que vai atrás de uma mística manada de búfalos.
Tenho que agradecer ao meu amigo Timóteo por ter me indicado esse livro, que não foi o primeiro do Williams que li, mas foi por este título que fiquei sabendo do autor.
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Michel Pinto Costa 01/10/2021

Livro essencial e inesquecível
Will Andrews, jovem estudante, ruma ao o oeste selvagem em busca de autoconhecimento. Lá sai numa jornada em busca de búfalos com o caçador Miller, o velho Charley Hoge e o esfolador Schneider. Personagens muito bem orquestrados, que cativam o leitor.
O livro apresenta um ambiente hostil, em que os homens passam pelas maiores privações em busca do sonho.
A capacidade de imersão é brilhante, sentindo a sede, o calor e o frio e demais intempéries pelas quais passam os personagens. Não raro, as paisagens surgem em nossa frente, a boca seca, e o calafrio corre pela espinha.
Sonhos criados, sonhos desfeitos. O fim de uma era e o começo de outra. Tudo isso é essa obra brilhante, inesquecível e essencial.
Este livro já está na minha lista de obras preferidas.
Fica marcada a observação de como é equivocado o julgamento de personagens que viveram há mais de 100 anos, pelo comportamento de hoje. Foram desbravadores que cometeram erros, mas personificaram a grande força da natureza humana.
Libio 04/10/2021minha estante
Estava ansioso para ver sua avaliação - risos. Adorei a resenha, muito bom! O livro é magnífico.


Michel Pinto Costa 04/10/2021minha estante
Livro muito bom. Tanto esse, quanto o 'Stoner' são ótimos. Valem a pena.




Natalie.Coppola 29/04/2021

Eu achei tão bom ler esse livro, não foi o primeiro que li do autor, tb li Stoner e gostei demais. O tema é um tanto brutal, mas ele conseguiu escrever um livro bonito mesmo assim.
Assim como em Stoner, John Williams consegue descrever acontecimentos cotidianos de uma maneira brilhante, você quer continuar lendo, mesmo que aquilo pareça tão trivial.
Lamento que ele tenha deixado tão poucas obras, mas fiquei muito satisfeita por conhece-las.
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