Butcher

Butcher's Crossing John Williams




Resenhas - Butcher's Crossing


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Rafa 13/03/2022

Monomito
Acompanhamos as experiências do protagonista Will Andrews por meio de uma narrativa extremamente descritiva. A trajetória do personagem se confunde com um ?ritual de passagem?, onde fica clara a abordagem sobre as etapas da vida, o amadurecimento do indivíduo. A temática é bem parecida com ?Na natureza selvagem? do Jon Krakauer, pois, da mesma forma, trata-se de uma incrível experiência existencial.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Butcher's crossing, John Williams - Nota 8/10
A narrativa do livro tem como foco os desafios de um jovem que, após largar os estudos em Harvard, decide se aventurar pelo interior dos Estados Unidos. Sem rumo, o protagonista acaba se juntando a um grupo de caçadores de búfalos, prestes a iniciar uma temporada de caça no oeste do país. A partir daí, o leitor passa a acompanhar a aventura, com as dificuldades - físicas, mas também psicológicas - extremas vivenciadas por cada integrante do grupo. O autor escreve de forma extremamente detalhada, o que torna a leitura um pouco cansativo em certos momentos, principalmente no meio do livro. Mas ao mesmo tempo, essa característica acaba permitindo que o leitor tenha uma verdadeira imersão no cenário criado por John Williams e na aventura vivenciada pelo grupo.

site: https://www.instagram.com/book.ster
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jota 27/02/2022

ÓTIMO: especial para quem aprecia histórias de aventuras na natureza selvagem: são caçadas sangrentas, nevascas impiedosas, rios perigosos e muito mais
Lido entre 21 e 27/02/2022. Avaliação da leitura: 4,7/5,0

As capas dos livros da editora brasileira de John Williams (1922-1994), a Rádio Londres, são muito feias, caso de Stoner (1965), Augustus (1972) – a desse é pavorosa – e de Butcher’s Crossing (1960), as três obras dele publicadas por aqui até o momento. Parece que o programador visual trabalha contra a própria empresa. Mas quem vê capa e não vê (lê) conteúdo então vai perder a chance de se encontrar com um ótimo autor, que passou cerca de meio século ignorado pelos leitores, críticos e editoras e só foi redescoberto algum tempo atrás. Principalmente por conta de Stoner, seu livro mais conhecido. Do qual Butcher’s Crossing difere não apenas espacial quanto temporalmente, sendo muito mais movimentado também. Mas é igualmente bem escrito e interessante, claro.

Butcher’s Crossing, que alguns críticos americanos chamaram de anti-western – e nessa categoria poderia ser incluído outro ótimo livro que li recentemente, O Poder do Cão, de Thomas Savage, além da conhecida trilogia de Cormac McCarthy –, se passa nos anos setenta do século XIX e seu personagem central é o jovem Will Andrews, 23 anos, formado em Harvard, que decide deixar a agitação de Boston e a casa paterna e viajar para o Oeste em busca de ligação com a natureza. Não à toa, o livro abre com uma bela citação de Natureza, de Ralph Waldo Emerson, mas também há uma citação do autor de Moby Dick, Herman Melville, o que significa que teremos aventura pela frente e possivelmente alguma tragédia à espreita.

Em busca da “América profunda”, o Oeste que tem na cabeça, Andrews faz parada num vilarejo do Kansas, esse que dá título ao livro, e ali conhece alguns caçadores de búfalos. São homens que passam muito tempo a beber uísque e cerveja quente e a conversar com as prostitutas do local, dentre as quais se destaca uma estrangeira de origem alemã chamada Francine, alguns anos mais velha do que Andrews e certamente a mais bonita (ou a menos feia, depende) por ali. Dela o rapaz se lembrará diversas vezes durante a caçada, especialmente do modo desajeitado (ou constrangedor) como se deu aquilo que seria sua primeira relação sexual mas que não foi. E de como Francine era cobiçada por outro homem, um tal Schneider, perito em esfolar animais, que Andrews conhecerá melhor depois.

É com esse sujeito, e outros dois homens, um deles Miller, um conhecido e experiente caçador de búfalos, que o rapaz decide gastar boa parte de seu dinheiro financiando uma pequena expedição para caçar búfalos nas pradarias do Oeste, lá pelos lados do Colorado. Lugar onde Miller garante que encontrariam uma abundância desses animais de pelo ou pele cobiçados, que lhes renderiam uma fortuna. Aí começa a aventura de fato, porque para chegar até o imenso rebanho buvalino que Miller garante existir, serão muitos dias de viagem, obstáculos e meses de permanência no local. Com água e comida controlada e a grande natureza selvagem como permanente companhia. E com alguns lobos a rodar o acampamento também...

As cenas das caçadas são longas, sangrentas, os homens são impiedosos com os animais, eles são exterminados às centenas, milhares, na verdade: são três ou quatro mil búfalos mortos para extração de sua pele, que depois terá de ser transportada por estradas precárias até Butcher’s Crossing para comercialização. São os trechos de leitura mais difícil, que desafiam o leitor a não pular nenhum parágrafo. Mas prosseguindo: a ganância de Miller, ao mesmo tempo um sujeito tratável mas um tanto tirano e impiedoso, a quem Andrews e os dois outros homens tem de obedecer quase cegamente, faz com que não regressem a tempo com a carga e fiquem retidos na planície durante o longo inverno que os surpreendera repentinamente. Os bois e cavalos que trouxeram dispersaram, os alimentos escasseiam, a proteção contra o vento e a neve é insuficiente, o frio é congelante...

Os homens passam longos meses sofrendo com as intempéries: Andrews pensa em Francine com intensidade, Schneider se revolta contra Miller porque ficaram impedidos de partir a tempo, o outro homem, o condutor da carroça e cozinheiro Charlie, se apega ferozmente à Bíblia, até que finalmente a primavera dá seus primeiros sinais. Então se preparam para voltar a Butcher’s Crossing, mas a volta será muito pior do que antes, com mais contratempos. Porque agora estão carregados demais, nem trouxeram todas as peles, e há um rio caudaloso, cujas águas aumentaram muito pelo degelo das neves, que terão de atravessar. Daí até o final os homens conhecerão a força da natureza cobrando seu preço, enfrentarão a morte, um deles morrerá, outro será levado à loucura... O ritual de passagem de Andrews estará então completo.
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Michel Pinto Costa 01/10/2021

Livro essencial e inesquecível
Will Andrews, jovem estudante, ruma ao o oeste selvagem em busca de autoconhecimento. Lá sai numa jornada em busca de búfalos com o caçador Miller, o velho Charley Hoge e o esfolador Schneider. Personagens muito bem orquestrados, que cativam o leitor.
O livro apresenta um ambiente hostil, em que os homens passam pelas maiores privações em busca do sonho.
A capacidade de imersão é brilhante, sentindo a sede, o calor e o frio e demais intempéries pelas quais passam os personagens. Não raro, as paisagens surgem em nossa frente, a boca seca, e o calafrio corre pela espinha.
Sonhos criados, sonhos desfeitos. O fim de uma era e o começo de outra. Tudo isso é essa obra brilhante, inesquecível e essencial.
Este livro já está na minha lista de obras preferidas.
Fica marcada a observação de como é equivocado o julgamento de personagens que viveram há mais de 100 anos, pelo comportamento de hoje. Foram desbravadores que cometeram erros, mas personificaram a grande força da natureza humana.
Libio 04/10/2021minha estante
Estava ansioso para ver sua avaliação - risos. Adorei a resenha, muito bom! O livro é magnífico.


Michel Pinto Costa 04/10/2021minha estante
Livro muito bom. Tanto esse, quanto o 'Stoner' são ótimos. Valem a pena.




Toni Nando 21/02/2024

Quando o medíocre vira arte.
LIVRO: BUTCHER?S CROSSING
AUTOR: JOHN WILLIAMS
PUBLICAÇÃO: Rio de Janeiro, 2016
EDITORA: Rádio Londres
TRADUÇÃO: Alexandre Barbosa de Souza
ONDE SE PASSA: Butcher?s Crossing
DATA: 23/01/2024
NOTA: 8



John Edward Williams nasceu em 29 de agosto de 1922 e faleceu em 3 de março de 1994, foi escritor, editor e professor americano.
Williams se destacou no universo literário por seus romances Butcher's Crossing (1960), Stoner (1965) e Augustus (1972), no qual ganhou o US National Book Award.
Williams é aquele autor que tem o poder de transformar o medíocre em uma obra de arte. Em Butcher?s Crossing John da vida ao personagem Andrews, um rapaz como outro qualquer que está sofrendo de uma crise existencial que o leva a ir em busca de uma aventura na qual faça sentido a sua vida.
Andrews é levado para a cidade de Butcher?s Crossing em busca de caçadores que o leve para uma caçada aos búfalos. Mesmo sendo alertado sobre os perigos da viagem na qual existe um grande risco de vida, ele aceita ir junto com o grupo do experiente caçador Miler, mesmo sendo advertido antes que esse caçador é inconsequente.
Durante trajeto o grupo se depara com eventos extremos e mortais, porém o jovem Andrews não desiste da sua jornada de autoconhecimento e se mantém resiliente. A aventura termina de maneira inesperada e deixa uma grande lição para o jovem que compreende o sentimento de vazio dentro de si.
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Fernanda.Leles 15/08/2020

Escrita impecável
Uma leitura interessante, com personagens densos e um tema peculiar.
John descreve todo o cenário de forma tão impressionante que conseguimos nos enxergar ali.
Sua escrita é simplesmente impecável.
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marcosm 15/02/2022

Butcher's Crossing, John Williams
O John Williams é o tipo de escritor que tornaria até a lista telefônica uma leitura envolvente, se ele a escrevesse. E nesta história de um jovem que vai atrás de encontrar-se, deixando uma vida confortável para embarcar numa aventura no velho oeste, não é diferente. Já nas primeiras páginas o leitor se encontra imerso nesse mundo, como se fosse o próprio Andrews tentando encontrar o seu caminho e descobrir um mundo novo. O realismo e o distanciamento com que o Williams descreve essa batalha do homem contra a natureza é incrível. E embora aparentemente não acontece muita coisa na história é muito difícil permanecer indiferente ao sofrimento do grupo que vai atrás de uma mística manada de búfalos.
Tenho que agradecer ao meu amigo Timóteo por ter me indicado esse livro, que não foi o primeiro do Williams que li, mas foi por este título que fiquei sabendo do autor.
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monique.gerke 23/01/2019

Já se passaram dois dias e eu ainda penso com bastante frequência nas montanhas do Colorado..não queria que essa leitura tivesse acabado..
Wagner269 24/01/2020minha estante
Este livro esta na minha cabeceira, ao lado do Stoner! Leu?




Conrado 23/05/2016

Butcher´s Crossing
Segundo lançamento de John Edward Williams pela Radio Londres, Butcher´s Crossing apresenta uma interpretação bem diferente de Stoner, porém não menos interessante. Se fosse Rolling Stones, seria diferença entre "Angie" e "Sympathy for the Devil".

O talento do autor em escrever na quantidade certa para que o leitor conviva com os longos períodos em isolamento surpreende. Uma escrita simples e dinâmica transformam montanhas e planícies em lugares onde se pode encontrar algo que não sabia que estava buscando.

Considero superestimada sua associação a Joseph Conrad, porém parabenizo a editora pela coragem na divulgação de autores considerados não-convencionais e certamente aguardarei o próximo.
Nanci 23/05/2016minha estante
Stoner me agradou muitíssimo e surpreendeu pela linearidade e por apresentar um homem simples, mas extremamente cativante. Pelo jeito, vou gostar de Butcher's Crossing.


Michelle.Danielle 17/04/2017minha estante
Li um livro de Conrad e um de Jonh Willian (vitoria e Stoner). Sinceramente, posso estar enganada, prefiro jonh Willian.
Gostei do seu comentario sobre Butcher's crossing, pretendo ler em breve.


Conrado 17/04/2017minha estante
Certamente gostará de "Butcher´s Crossing". E sugiro ler outros livros de Conrad, o baladado "No Coração das Trevas" ou "Agente Secreto", ambos com interpretações muito interessantes.




Viviane 02/01/2017

O que John Williams queria causar em nós? Talvez uma reflexão tão profunda que é capaz de mudar nosso eixo...tanto Stoner quanto Butcher's Crossing me deixaram um tanto atordoada após o desfecho da obra. A descrição da experiência de Will é tão detalhada que me senti parte desta expedição rumo a caçada dos búfalos, isso graças aos detalhes no qual narra sua história ...no desenvolvimento das páginas me vi amargurada com a lentidão dos fatos..como imersa na situação vivênciada pelos personagens. O final surpreendente veio trazer a tona todo aquele destilado de sentimentos produzidos e alimentados pelos personagens o que reflete situações reais, muito presentes em nossos dias...se o autor pretendia causar reflexão em nossas mais profundas ilusões ele conseguiu. E fica a pergunta....onde seus desejos o irão levar? E o que esses desejos representam? Serão mera ilusões que tentam de forma paliativa moldar o borrão do que acreditamos ser? Ou as ilusões são apenas partes do mapa a ser decifrado...rumo ao grande tesouro do auto conhecimento....
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Leila 25/08/2023

O romance "Butcher's Crossing" do autor John Williams é uma obra que consegue transcender os limites da ficção para explorar, de maneira vívida e apaixonante, a relação complexa entre o homem e a natureza selvagem, bem como a devastadora ganância que frequentemente conduz à destruição. Com uma prosa habilmente trabalhada e descrições que capturam a beleza selvagem e a desolação das terras áridas e deserticas, o livro revela uma história profundamente evocativa que impacta os leitores de maneiras duradouras, ouso dizer que a obra é uma Uma Ode à Natureza e ao Conflito Humano.

O livro narra a jornada de Will Andrews, um jovem universitário que chega à cidade fronteiriça de Butcher's Crossing em busca de um novo propósito. O encontro com o caçador Miller e a ideia de caçar búfalos nas vastas planícies selvagens do Oeste americano conduz a uma exploração tanto física quanto filosófica. As descrições do autor sobre a natureza em sua forma mais crua e majestosa são, sem dúvida, um dos pontos mais marcantes da obra. Williams pinta imagens tão vivas que é quase possível sentir o vento gélido e a vastidão das paisagens selvagens enquanto os personagens atravessam os campos abertos.

A dualidade entre a admiração pela grandiosidade natural e a crueldade humana é um tema central do livro. O autor habilmente expõe a contradição entre a beleza das paisagens e a violência da caça desenfreada. Os búfalos, que uma vez vagaram livremente, são agora caçados implacavelmente em nome do lucro. Esse é um poderoso comentário sobre a propensão do homem para a destruição, a exploração e a dominação da natureza, em busca de ganhos egoístas.

O romance mergulha fundo na psicologia dos personagens, especialmente Miller, cuja obsessão pela caça leva a consequências sombrias e inevitáveis. A transformação gradual dos personagens e a maneira como enfrentam as consequências de suas ações são elementos que aprofundam a narrativa e a tornam ainda mais cativante.

"Butcher's Crossing" é uma reflexão sobre um tempo em que o homem se via como o predador-mor e como essa mentalidade moldava suas escolhas e ações. A obra não apenas critica a exploração desenfreada da natureza, mas também questiona o próprio significado da busca incessante por conquista e riqueza e nos mostra como tudo é fugaz e passageiro.

Confesso que estou simplesmente apaixonada por esse livro, já havia lido Stoner também do autor e apesar de ter gostado na época em que o li, acho que Butcher's crossing apesar de ter uma proposta diametralmente oposta, é muito superior À Stoner, tanto na riqueza de narrativa quanto na profundidade dos personagens, mas isso sempre é uma questão de gosto pessoal e você está livre para discordar de mim.

Enfim, Butcher's Crossing é uma obra-prima literária que une a beleza da natureza selvagem às sombras da ganância e da destruição humana. Com descrições ricas e personagens complexos, o romance evoca uma gama de emoções, desde a admiração até a tristeza pela fragilidade do equilíbrio entre o homem e a natureza. É um BAITA livro! Minha dica é: Só LEIAM!
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Vorspier 26/03/2018

A única coisa de Butcher's Crossing que eu não curti...
foi a descrição de como o protagonista e seus companheiros de caçada matavam e cortavam os búfalos para retirar o couro e aproveitar parte da carne. Só.
Achei que fosse me entediar com um livro do gênero western, mas ainda bem que foi um engano. Gostei bastante do livro de John E. Williams e do modo como ele mostrou a perda da inocência do jovem Andrews. Só sei que agora criei uma expectativa enorme em torno de Stoner, obra também bastante elogiada de Williams.
Wagner269 24/01/2020minha estante
Olaaa! Leia Stoner, leia Stoner!!! Sobre a descrição, é tao pesada que por vezes eu me sentia no lugar. A forma como o Miller realizava isso como uma espécie de vingança íntima!


Vorspier 28/01/2020minha estante
Já li Stoner, amei! Agora eu tenho Augustus na lista pra ler este ano.


Wagner269 28/01/2020minha estante
somos dois! Estou iniciando a leitura dele hoje!!!




Janarybd 14/02/2020

MINUTO LEITURA: Butcher’s Crossing
Um jovem desiste de um promissor futuro acadêmico dentro uma das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos na década de 1870, para realizar uma viagem em busca de autoconhecimento em meio a natureza selvagem – um lugar bem diferente da boa criação de um filho de pastor de uma cidade grande. Esse é o enredo de abertura do livro “Butcher’s Crossig”, do norte-americano John Williams, publicado em 1960 e que retrata um pouco do drama da vida no árido faroeste a ser desbravado.

O escritor John Williams é um gênio! Suas palavras são certeiras para nos fazer imaginar exatamente o cenário daquela época, como na simples caminhada pela rua principal da cidade enquanto um rastro de poeira sobe a cada passo de Andrews, o personagem central, que é pouco mais que um menino. Um dos pontos mais inteligentes da escrita do norte americano é sua habilidade em descrever uma cena sem abusar da repetição das palavras ou usar sinônimos complexos. Isso torna o texto leve ao mesmo tempo em que temos o peso das consequências de uma viagem como essas.

Nessa história, um experiente caçador de pele de búfalos convence Andrews a fechar uma parceria que os levará por entre o oeste selvagem durante meses de caçadas e luta por sobrevivência, enquanto lidam com as diferentes personalidades de cada um. John Williams cria personagens fortes ao mesmo tempo que transbordam humanidade, transparecendo os anseios e medos, assim como as convicções que cada um carrega sobre como guiar a vida. Uma leitura que acelera gradualmente à medida em que as páginas vão contando os dias vivenciados pelos caçadores, quase em um paralelo ao amadurecimento pessoal do rapaz.


site: https://soundcloud.com/user-567764695
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