Butcher

Butcher's Crossing John Williams




Resenhas - Butcher's Crossing


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suellen 27/02/2021

John Williams é espetacular!! Foi minha primeira leitura dele, e fiquei com um gosto de quero mais. Ao final do livro tu para e começa a refletir sobre a tua própria vida e tuas escolhas. Fiquei apaixonada pelos personagens e pelo enredo da história.
Incrível!!! Nota dez.
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Tah_baddauy 25/07/2020

O John Williams tem o dom da escrita sinestésica. Ele descreve tão bem as coisas, que é impossível ficar inerte aos seus relatos.
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Picón 12/06/2020

Romance em 4D
Um livro contemplativo, sinestésico. Descritivo sem ser chato (o que é algo difícil de ser conseguir), a ponto de fazer com que nos sintamos na cena. Encontra-se no livro: a filosofia de Emerson e Thoreau, o dístico Homem vs Natureza, o Homem como um animal na Natureza, a busca de um sentido para a vida, o Absurdo, além de paisagens à la Brokeback Mountain. Muito bom.
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Ludhi 17/04/2020

O jovem Will Andrews desiste da faculdade e vai para butcher's crossing em busca de uma razão para existir. Ele participa de uma longa caçada de búfalos cheia de imprevistos. Livraço!
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@wesleisalgado 10/11/2023

Eu consegui sentir o gosto da poeira, o frio e o cheiro da sujeira. Fã dos livros da torre negra que sou, tudo naquele cenário árido e rústico do velho oeste me agradou como leitor.

A cena do primeiro floco de neve caindo e eles percebendo o que aquilo significaria durante a caçada dos búfalos, foi uma das coisas mais assustadoras que eu li esse anos. Vide não ser um livro que quer te assusta em momento algum.

Surtos a parte, ficou mais do que claro o motivo do Nicolas Cage interpretar o Miller na adaptação. Eu realmente conseguia ver ele ali e cada cena. Esperando o filme agora!
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Gabs. A 03/04/2024

Uma aventura de auto conhecimento pelo oeste selvagem
O jovem William Andrews larga seus estudos em Harvard, sua família em Boston, e uma carreira jurídica promissora, para responder a uma necessidade ancestral de se testar em meio ao mundo.

Nos caminhos que o levam até a cidadezinha de Butcher's Crossing no Kansas, ele encontra o que será o início de uma jornada épica, por caminhos que o levarão por entre desertos e condições extremas até às montanhas do Colorado, em busca do vale dos búfalos.

Com seus companheiros de viagem, eles desbravam caminhos que testam sua vontade de sobrevivência, numa luta quase sem fim contra a natureza extrema.

"Se você não ganha nada, você não é nada" - Bande, Fernanda.

É um livro muito reflexivo, Will é um rapaz com muitos sonhos, beira a inocência em alguns momentos, e ao longo de sua jornada testemunhamos sua derrocada pelo amadurecimento - Endurecido como a pele de búfalo ao sol.

A selvageria que vem do homem.

De maneira muito distinta, me lembrou de O velho e o mar do Hemingway.
Uma Melancolia sempre presente, a luta do homem x natureza, e uma descrição do ambiente que te faz sentir parte da vivência dos personagens.

Brutal e sensível.
Esse é um tipo de livro com muita profundidade, só vai entendê-lo quem o vivenciar de fato.

Algumas partes da caçada aos búfalos são bem descritivas, não indico para pessoas sensíveis.

9/10.
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Fernanda Sleiman 04/05/2020

JOHN WILLIAMS NASCEU PARA ISSO
Não é o primeiro livro que leio do autor e definitivamente não é o melhor. Porém o autor escreve tão divinamente bem que mesmo sem me apegar a história li até o final. JOHN WILLIAMS NASCEU pra escrever. Texto maravilhoso. O final valeu a pena
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marcioenrique 07/06/2020

por vezes descritivo demais, o que deixa o livro um pouco cansativo no meio, mas, ainda assim, mais um belo livro com a precisão característica do autor.
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Nicolle 30/07/2016

Um romance sobre busca...
Uma narrativa fascinante de Williams. A história de um jovem que larga uma vida bem sucedida para caçar búfalos. Cenários exuberantes e uma densidade de sentimentos apaixonantes. Os sentimentos e emoções são descritos de forma magistral. Simplesmente fenomenal. Mais uma edição perfeita da Rádio Londres, que é hoje minha editora favorita. ?
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Laís 22/11/2017

John Williams foi um admorável autor americano e, sem dúvidas, um dos meus queridinhos de 2017. Stoner, seu outro título publicado pela Editora Rádio Londres, me marcou pela grande reflexão. Com Butcher’s Crossing não foi diferente.


Andrews, após anos de estudo, desiste de Harvard e parte em direção ao Kansas. Uma vez em seu destino, a cidadezinha de Butcher’s Crossing, ele se encontra com Miller e propõe mais uma viagem ao caçador.


Miller há muitos anos atrás encontrou um vale com quatro mil búfalos, mas nunca havia conseguido os recursos suficientes para fazer uma caçada lá. Uma vez que Andrews oferece o financiamento para essa viagem, é questão de dias até que o pequeno grupo esteja pronto para partir.


Quatro homens e uma natureza avassaladora - esse é o contexto de grande parte desse livro. Embora essa história gire em torno dos búfalos e de sua caçada, o livro se trata de muito, muito mais do que isso.


Os personagens de Williams são enigmáticos. Aqui nós temos Andrews, um homem claramente despreparado para qualquer adversidade da vida que, na viagem, é o tempo todo desafiado pela natureza selvagem. Isso se torna muito interessante e simbólico ao longo da leitura.


A narrativa desse autor é simples, bem visual! É um livro difícil de digerir, principalmente para quem não se sente muito confortável com sangue, mutilações, etc. Existem várias cenas onde eles explicam sobre o processo de emboscar, matar e limpar a pele do búfalo.


Essa leitura foi uma surpresa! Um livro que talvez não fosse a minha primeira opção ao entrar em uma livraria acabou se tornando uma obra cheia de reflexões e digna de muitos elogios.


Apesar de ter prendido minha atenção, o ritmo da minha leitura foi lento, porque precisei de tempo para digerir e refletir entre os capítulos. De qualquer forma, foi uma experiência de leitura muito bacana, já que eu adoro essa característica que o autor tem de nos teletransportar para suas histórias. 
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Pedro 07/02/2023

A simbiose conflitante entre homem e natureza
É interessante traçar o paralelo entre Will Andrews, protagonista de Butcher's Crossing e William Stoner, protagonista de Stoner, ambos romances de John Williams. Nos dois romances, os personagens têm como principal motor que os catapulta à tomada de ações o mesmo mote: a descoberta do seu eu, do seu lugar no mundo.
Em Stoner, o protagonista que dá nome ao livro encontra seu lugar na universidade, onde se forma, vira professor e encontra na literatura seu motivo de existência. Já em Butcher's Crossing, Andrews, ao abandonar Harvard, rejeita o academicismo, o conhecimento "teórico", pois considerava que a instituição de ensino nada mais lhe daria senão um diploma. Parte então em busca do conhecimento "empírico". É na excursão pelo vale montanhoso do Colorado que Will irá descobrir o que ele jamais imaginaria que poderia encontrar adormecido em seu interior. Através da desconstrução do mito do western tradicional, John Williams nos guia pelo embate homem x natureza, a fim de denotar que o fim daquela era do velho oeste chegara, mas que a busca de Will pelo significado de sua existência apenas começou.
A chacina desenfreada de búfalos capitaneada por Miller (líder da expedição e espécie de emulação do Kurtz de Coração das Trevas) revela o horror da dita experiência inspiradora encarada pelos personagens. No entanto, homem e natureza, ao se depararem, terminam por tornar-se um só, formando, porém, uma espécie de entidade que se repele a todo momento.
Por fim, é mister destacar a escrita do John Williams, sempre encarnando um narrador impessoal, cadenciador da trama, desprovido de maniqueísmo ou julgamentos antecipados, perpassando por um total controle da narrativa.
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Sandra Silva 10/02/2023

John Willians consegue ser descritivo sem ser chato.
Achei esse livro mais emocionante que Stoner, mas tem a mesma pegada no sentido de que os personagens tentam encontrar o seu lugar, pertencer a algo.. estão ?em busca de si mesmo.?
Em Butcher?s Crossing, Will Andrews é um jovem de 23 anos que não se encontrou no mundo acadêmico, e resolveu largar tudo em busca de um novo caminho, então resolve procurar uma aventura em um pequeno povoado do Kansas, o vilarejo que dá título ao livro, em que a maior fonte de dinheiro é o comércio de pele de búfalo. E aí ele começa a sua jornada, com mais três personagens muito peculiares, parte em uma caçada que será muito maior, em tempo, esforço e aprendizado, do que qualquer um esperava.
Me lembrou muito o livro e o filme ?O regresso?, que premiou com um Oscar o ator Leonardo Di Caprio, só que esse sem ataques de ursos.
Vale a pena a leitura.
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Poesia na Alma 26/05/2017

Resenha – O existencialismo de um Búfalo
Quando Will Andrews se junta a outros três homens, formando sua tribo, e sai numa caçada por búfalos, colocando em cheque seu equilíbrio emocional e físico, ele brutaliza de maneira a romper contratos sociais do que seja esperado para um jovem de sua idade e materializa um verdadeiro ritual de passagem para a vida adulta. Abandonar hábitos, conhecer os limites do corpo, domar o ego, retornar aos primórdios são características que trazem a metáfora do renascimento do homem-búfalo.

continue lendo - http://www.poesianaalma.com.br/2017/05/resenha-o-existencialismo-de-um-bufalo.html
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Lieje Gouveia 06/07/2016

Butcher's Crossing
Jovem estudante de direito na Harvard, segue para o oeste onde se depara com a realidade americana em ambientes quase selvagens. Encontra um sonhador que lhe convence a uma busca por peles de búfalos. Narrativa sensacional,as agruras de uma viagem com cavalos e carros de boi e as adversidades enfrentadas pelo grupo na seca e na nevasca prendem nossa atenção. Recomendo. Gostei de Stoner, mas este é sensacional.
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none 30/04/2018

Surpreendente
Por vezes bastante descritivo. A América do desbravamento exige isso. A narrativa segue o carro dos bois. Rodas barulhentas como a sede de exploração dos comerciantes de pele, das comerciantes do próprio corpos e dos caçadores. O protagonista dialoga pouco (o suficiente?), quase monossilábico, mas não é tolo, apenas muito jovem. Andrews empreende sua jornada confiando demais nas outras pessoas. O problema é que com isso ele se esquece do que é essencial: é isso mesmo que ele deseja? A natureza selvagem ajuda ou faz ele se esquecer dele mesmo?
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