Karina 02/02/2021
Mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres
Este livro mostra um diálogo bem humorado, filosófico, dramático e reflexivo entre duas amigas através de emails.
No início não me envolvi muito com os dilemas relatados, porque me pareceu muito "grandes problemas da classe média-alta". Elas conversando sobre se sentirem sós em Paris, por tal e tal país ser desse ou daquele jeito... confesso que quase abandonei haha
Mas no decorrer das trocas de emails, o conteúdo emocional se intensifica, os assuntos tornam-se mais próximos da realidade e a amizade delas fica ainda mais bonita.
As reflexões sobre coisas do cotidiano, relacionamentos, autoestima, cobranças, luto, vazios, e a forma com que tudo isso é refletido de uma amiga para outra, com tanta empatia, foram muito inspiradoras.
FRASES SALVAS
"E quando existe um filho dependendo de nós, nem estar triste nos é permitido. É preciso acordar todo dia e, de alguma forma sorrir."
"Acho que, na realidade, a gente ri e sorri tanto porque sabe que a alegria pode durar pouco, pode virar a esquina quando a gente menos espera. Então a gente ri sem economizar pra sugar o momento."
"E então entendi que a principal diferença entre a tragédia e a comédia é o distanciamento que a gente tem do fato."
"Deixaria todas as coisas por amor, como não posso, deixo amor em todas as coisas."
"Mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres."