O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas -


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Mariana 19/03/2023

Perfeito, poético.
Se tornou o meu livro preferido. Que entrelaces cheios de bonitezas... A cada página lida, cresce a vontade de que o livro não termine. Sensacional!
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Andressa Brandão 28/12/2022

Escrita rebuscada, com palavras duras, mas ao mesmo tempo com mensagens delicadas sobre família e sobre felicidade.
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Katia Rodrigues 12/11/2021

"Para dentro do homem o homem caía."
Perdi a conta de quantas vezes este romance já me fez chorar, isso porque,
ainda que seja impossível demonstrá-lo, os leitores de O filho de mil homens sabem que regressam ao mundo real, ao terminar a última página, diferentes do que eram.

Nas palavras de dona Matilde: "...o que nos muda também nos aumenta. Queria dizer que obrigava a um crescimento interior e espevitava o engenho e a robustez para a sobrevivência".

Existem certos romances, muito poucos, que ao serem lidos são capazes de nos persuadir de que uma simulação da vida nos enganou ao nos comover como se tivesse sido uma realidade autêntica. Essa é uma dessas obras. Dessas que aparecem de tempos em tempos e que deslumbram a alma e o coração por sua delicadeza. Quase tão desconcertante quanto seu enredo são seus personagens. O livro tem um caráter fragmentário e assim podemos mergulhar lentamente ao interior profundo de Crisóstomo, Camilo, Isaura, Antônio... As histórias se formam e deformam, umas às outras, num caleidoscópio emocional.

"O Crisóstomo não lhe podia dizer saber sobre ela mais do que o razoável. Tinha vontade de lhe explicar que aquele era o seu lugar da praia e que, por loucura ou tremenda honestidade, falava sozinho com a natureza. Talvez ela também soubesse algo sobre a honestidade. Talvez ele lhe devesse dizer que estava tudo decidido, porque aquela manhã era uma pronúncia do destino. Achava o Crisóstomo, que seriam felizes para sempre. Ele disse: acredito que vamos os dois ser felizes para sempre. Ela riu-se. A Isaura nem sabia rir".

VHM fala sobre afeto, sobre amor, sobre as relações e as fragilidades humanas, por meio de sua já característica escrita encantadoramente poética:

"nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor. O miúdo perguntou: porque dizes isso, pai. O pescador respondeu: porque é o único modo de também tu, um dia, te sentires o dobro do que és".

A existência de um romance que é capaz de nos persuadir de que, modificados pela força de suas palavras, literalmente desertamos a realidade de nossos inglórios dias para habitar essa outra, faz com que sejamos tão injustos como para exigir de romances futuros não somente que sejam, como esse, excelentes, mas ainda algo mais.
Diego 12/11/2021minha estante
Bela resenha! Me deu vontade de ler!
Notaste que o nome do autor está registrado errado? ?Valter Hugo Lemos?.


Katia Rodrigues 12/11/2021minha estante
Valeu, Diego ? Leia sim!!!

Valha, é mesmo kkkkk não tinha notado o nome ?


Craotchky 12/11/2021minha estante
Assim como o Diego, também senti vontade de ler o livro ao ler sua resenha. Não que eu já não pretendesse, mas seu texto fortificou a ideia.


Katia Rodrigues 12/11/2021minha estante
Q massa Craotchky! Fico feliz de dar um empurrãozinho a mais. Tô me sentindo a Influencer kkkkkkkk


Cleber 13/11/2021minha estante
Gostei muito do livro tbm. E parabéns pela resenha, ficou linda??????


Diego 13/11/2021minha estante
Corrigiram o nome.


Katia Rodrigues 13/11/2021minha estante
Eu tava pesquisando, Diego e o nome dele é mesmo Lemos, o Mãe é artistico. Eu jurava q exista mesmo a família Mãe kkkkkk


Gio 15/11/2021minha estante
Faço coro aos amigos leitores, me deixaste com vontade de ler o livro.


Katia Rodrigues 15/11/2021minha estante
Q bom, Gio ? Tenho certeza q vc vai gostar.


Ricardo.Borges 03/02/2022minha estante
Para mim, esse delicioso livro é iluminado, é o melhor do autor! Mexe profundamente comigo!!!!


Katia Rodrigues 03/02/2022minha estante
Concordo, Ricardo! Esse livro é especial pra mim. Meu preferido. Mexe comigo tbm! Queria q todo mundo lesse ?


gabriel 04/02/2022minha estante
Vou adicionar aqui à minha lista, sua resenha tornou-o bem atrativo. Já faz anos que ouço falar do valter hugo mãe (ou Valter Hugo Mãe? ele voltou a assinar com maiúsculas?), mas não sei muito a respeito. Vamos ver o que me espera!


Katia Rodrigues 04/02/2022minha estante
Vale muito a pena começar por esse, Gabriel.


gabriel 04/02/2022minha estante
Farei, obrigado Katia. Acho que só vou num do Lima Barreto antes que eu tinha prometido, aí depois vou encarar o Hugo Mãe.


Katia Rodrigues 04/02/2022minha estante
Boa leitura! ??


Cleber 16/02/2022minha estante
Ótima resenha! Também adorei o livro do Mãe :)


Katia Rodrigues 16/02/2022minha estante
Valeu, Cleber ?




Amanda 23/05/2021

Bonito
A história é bem bonita, mas a narrativa é muito trancada. A leitura não fluiu direito. A história se perde as vezes em um ou outro personagem.
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alex 20/02/2021

O filho de mil homens, de Valter Hugo Mãe
Termino muito bem impressionado minha segunda leitura deste angolano português

A história explora personagens únicos, mas comuns, que têm suas vidas entrelaçadas de modo poético pela busca da felicidade.

Livro de grande sensibilidade.

Diferente, de muitas formas, do "Homens imprudentementes poéticos". Ele realmente conseguiu não estar preso a uma mesa fórmula.

Tem pitadas da realidade fantástica do Gabriel García Marquez. Também me lembrou o ritmo de construção do Jorge Amado na construção de seus personagens. Mas sem dúvida tem um estilo pessoal que o diferencia de outros autores.

"Ser o que se pode é a felicidade" (p. 77)

"O governo talvez devesse ter atendimento para aquelas coisas, prestar serviço de discernimento" (p. 111)

"Quem perdeu a mãe perde para sempre e nunca mais para de perder" (p. 116)

"(...) a felicidade acumulava-se. Era do acumulado do que se fez que se podia alcança-lá" (p. 175)
alex 20/02/2021minha estante
Já ia me esquecendo. O cara co seguiu discutir o conceito de família de forma leve e tocante. Livro que milita no caminho do bem.


alex 20/02/2021minha estante
"(...) todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nós pertencendo, para que nós pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais mil mães coincidissem em parte, como se fossemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós" (p. 188).




nathfrensch 13/02/2021

Verdadeiro!
Excelente leitura. Que livro verdadeiro! É uma história bem melancólica, mas cativante. Cada personagem tentando encontrar seu lugar no mundo, falhando, acertando, assim como todos nós. Você quer abraçar e confortar cada personagem, pois se sente fazendo parte da história.
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Rodrigo 01/10/2019

O FILHO DE MIL HOMENS
Bom, poético, mas nem de longe achei dos melhores do autor.
Começa bem, mas fica menor até o final.
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Ane São Bernard 21/09/2018

Espetacular a forma simples e verdadeira que o autor aborda temas complexos como sexualidade, autoaceitação e preconceitos diversos. Personagens ricos e cativantes tornam a história em um verdadeiro mar de encantamento.
Yuri Rebouças 27/09/2018minha estante
eu amo demais esse autor!


Ane São Bernard 28/09/2018minha estante
Também fiquei apaixonada.




laísh 17/01/2017

Leitura sensacional. Um mix de sensações ao ver o desfecho de cada personagem, vale a pena se lido e relido com certeza! Ao final, senti vontade de deitar na areia da praia ou num gramado para me sentir parte desse universo de Crisóstomo.
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Emanuel Xampy Fontinhas 06/07/2016

É um livro cheio de melancolia. Todos os personagens são, de certa maneira, marginais, não se encaixam no mundo em que vivem e estão em busca de amor, felicidade, familia. É uma escrita extremamente realista, chega a machucar tanto realismo em algumas passagens, mas a redenção é a poética afinada do autor e a sutil fantasia que amarra os personagens e unifica o enredo. Ótima leitura.
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