O Feiticeiro de Terramar

O Feiticeiro de Terramar Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Resenhas - O Feiticeiro de Terramar


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Keylon 10/07/2022

PERFEITO!
Uma aventura incrível, imersiva e apaixonante. Úrsula tem uma escrita muito direta e que funcionou pra mim, mas que pode incomodar alguns.

Já li O Nome do Vento, então é impossível não notar as inspirações que o Patrick teve. Ged e Kvothe são muito parecidos, além de semelhanças narrativas, filosóficas e mágicas.

Recomendo muito esse livro!
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Caroline 14/04/2020

Uma história de além-mar
Gosto bastante do gênero de ficção-fantasia ambientado em era medieval. No início fiquei mais reticente com o protagonista, pois este se mostrava egoísta e ambicioso de maneira petulante e aborrecida. Justamente por isso, erra várias vezes, mas após o incidente que lhe garante a tão famosa cicatriz, Ged amadurece e torna-se pessoa muito melhor de acompanhar durante sua fuga/caçada para além do mar.
Além disso, a saída encontrada pelo personagem é muito interessante, mas achei o clímax meio corrido quando de fato o feiticeiro e a sombra se encontram.

Apesar de menor tamanho que os livros do gênero, os elementos de uma boa fantasia estão aí incorporados e nos deixam com curiosidade de seguir para o próximo livro.
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Helô 25/12/2022

Não gostei muito do livro, magos e feiticeiros, achei cansativo, deu preguiça, mas cheguei ao fim .
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Amorim 28/02/2024

Emocionante demais!!
Admito que fui ler a história de Ged um tanto desanimado, já que poucos livros sobre magia são de fato envolventes e ricos em universo, ou quando são a linguagem é tão rasa que beira a infantilidade, não entenda mal, Harry Potter é bom, mas a escrita atrapalha um pouco a experiência - para mim.
Aqui, em O Feiticeiro de Terra-Mar, a história é incrivelmente emocionante e de um desfecho incrível! Ged enquanto Mago e em sua jornada por responsabilidade, trata de forma tocante várias esferas da psique humana e seus relacionamentos.
Sinceramente, não lembro de outra história onde o personagem principal e igualmente poderoso seja negro e seu mestre também, e o Arquimago, os mais importantes assim também o são, e foge da esteriótipação trazendo sentimentalismo e afeto de uma muitas vezes sutil, mas enormemente envolvente.
Ged e sua jornada ensinam muito por meio da sutileza.
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JoaoVictorOF 11/08/2023

Larga a faca, J.K Rowling!
O título não passa de uma brincadeira, já que eu só me deparei com a obra da Ursula Le Guin por conta das comparações que tem se tornado frequentes entre Harry Potter e os livros de Terramar desde que a (des)querida começou a lançar suas declarações polêmicas.
De fato, há algumas semelhanças, o suficiente para apoiar as alegações de Le Guin de que, embora os livros de Rowling sejam de fato obras impactantes e bem trabalhadas, não são tão originais quanto parecem. Temos aqui uma autora que mergulhou no então pouco popular gênero da fantasia e nos deu um jovem feiticeiro, também um escolhido, que embarca numa jornada mágica, com direito a escola de bruxaria e tudo, 30 anos antes da publicação da história do menino que sobreviveu.
Mas as semelhanças meio que acabam por aí, acredito. Basta ler um pouco para perceber que "O Feiticeiro de Terramar" é bem diferente da fantasia com a qual estamos hoje familiarizados. Acho que o principal elemento aqui é a forma como a narrativa é construída; a história de Ged nos é apresentada como um relato fantástico ao redor da fogueira, ou uma história a ser contada aos poucos na hora de dormir por um parente amoroso. Esse efeito é conquistado, acredito, pelo uso do um narrador onisciente, de ampla visão, que nos conta os acontecimentos com aquele tom grandioso e épico, mas sem se aprofundar muito nos pormenores ou na caracterização, preocupando-se mais em dar andamento ao enredo e apresentar aventuras variadas pra manter nosso interesse.
O ônus dessa abordagem é que frustra quem vive pela máxima do "show, don't tell"; mostrar ao invés de contar. Faz-se bastante uso do sumário para apresentar resumidamente o que acontece em alguns momentos ao invés de cenas para detalhar minuciosamente as coisas. Anos passam em parágrafos, o treinamento de Ged leva poucos capítulos, sua estadia na escola dura um capítulo e meio, diálogos são usados bem economicamente... Em diversos momentos me peguei pensando coisas do tipo: "adoraria ter visto isso em mais detalhes; adoraria que personagem 'x' fosse mais aprofundado; queria entender melhor esse sistema de magia...". Mas entendo que isso iria contra o efeito pretendido pela autora e tornaria o livro enfadonho ao invés da leitura prazerosa e variada que ele se revelou ao final.
Gostei muito da trama. Como a própria autora comenta no posfácio, o fato de ser uma jornada de autodescoberta ao invés de uma luta clássica entre bem x mal é realmente algo inovador para o gênero.
Enfim, eu gostei muito. Foi diferente do que eu esperava para um livro de fantasia, me causou estranhamento e deslumbramento em igual medida. Tenho esperanças de que Terramar se revele um destino ainda mais atrativo nos próximos livros.
bardo 12/08/2023minha estante
Bem existem semelhanças pq HP usa de quase todos os clichês possíveis do gênero rs Eu não desmereço o trabalho da Rowling (como eu separo autor e obra pouco me interessa o que ela pensa), mas tendo lido HP bem mais velho e com muito mais bagagem estou longe de ter toda essa adoração que o povo tem. Outro que bebeu e muito do trabalho da Úrsula foi o Patrick Rothfuss..


bardo 12/08/2023minha estante
Em tempo.. leia o A Mão Esquerda da Escuridão, ali a Úrsula vai ainda mais longe em mostrar do que era capaz.


JoaoVictorOF 12/08/2023minha estante
Já está na lista! Obrigado pela indicação.




José Vinícius 31/07/2021

Boa versão.
A primeira vez que li uma tradução foi uma edição de uma editora de Portugal. Esta respeita bem o material original, manteve o cerne da história intacto. A capa, porém, prefiro a da edição portuguesa.
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Lucs 03/11/2022

Bacaninha mas dispensável
A ideia do livro, de saber ou não o nome real das coisas pra ter poder sobre elas, assim como outras coisas são bacanas mas achei a história muito linear, sem muitos pontos memoráveis.
Eu ia ler os demais livros da série mas acho que vou deixar pra lá e partir pra algo diferente.
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Vittor 12/08/2020

Bom
Os primeiros capítulos são incríveis, a leitura flui, mas no desenrolar da história as coisas começam a ficar mais arrastadas. Me senti perdido em diversos momentos, por não conhecer os conceitos ou criaturas que a autora vai apresentando com o tempo. Por vezes, algumas criaturas são mencionadas, e vc que lute para descobrir como elas são.
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Malu Who? 12/05/2023

A luz é um grande poder....
"Entre terra e céu, todas as coisas estavam sob suas ordens. Ele estava no centro do mundo"

Um mundo, um menino, uma sombra.

O livro é narrado na forma de um conto, no qual é descrito a história de Ged por Terramar, desde de sua infância, seu primeiro contato com a feitiçaria e o mundo do ocultismo até ele se tornar um feiticeiro e sua jornada.

Nesse meio tempo, Ged acaba despertando algo na qual nem ele nem ninguém tem controle sobre: uma espécie de sombra. Durante a história, o feiticeiro tenta encontrar uma maneira de contornar isso que ele trouxe ao mundo.

A escrita é bem detalhada e fácil, a partir de um certo ponto do livro, eu achei a escrita super fluída o que me deixou impressionada por ser um livro de fantasia. Eu achei a escrita desse livro muito linda também. A cada capítulo eu comecei a me encantar ainda mais pela história.

Outro ponto que eu tenho que falar é sobre o desenvolvimento do protagonista. Eu achei muito interessante a forma como a história é desenvolvida. Ele não é visto como um herói, mas sim como uma pessoa que comete erros. No começo da história a gente vê a maturidade e a sabedoria indo sendo construída, o personagem tem uma evolução e aprende com seus erros, por mais fundos que sejam. (O plot principal do livro diz muito sobre essa parte).

Eu gostei muito do final, eu não estava esperando nada daquilo. Arrepiei real.

"É muito difícil para o mal dominar uma alma sem consentimento". ?
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Renan 14/03/2022

Uma fantasia diferente
Antes de tudo eu tenho que dizer que eh gostaria de ter lido o Epílogo antes de ter começado a leitura, esse capítulo não fala sobre o enredo, fala mais sobre a história em si e como ela se diferencia das outras fantasias, acho que se eu tivesse lido essa parte talvez eu lesse o livro com olhos diferentes. No geral esse livro é lento em relação a acontecimentos grandes, ele não é cheio de plots e coisas que vão te prender ao livro, pelo contrário é você e o desenvolvimento do personagem principal. O livro não foca em grandes guerras e batalhas, em um escolhido, em raças mitológicas disfarçadas de racismo. E a autora além de tudo ficou conhecida por ter escrito sobre protagonistas negros num mundo majoritariamente negro, que pra época era algo bem fora da caixinha.
É um livro que precisa de persistência pq você só está viajando junto com o personagem, sugiro que quem for ler leia como se tivesse descobrindo o mundo.
Bruno 06/06/2022minha estante
até hoje é fora da caixinha. Não lembro de nenhum livro de fantasia moderna (claro que em outros gêneros aparece mais) com protagonista negro ou com tantos personagens negros assim. Sério, não lembro umzinho.




g g 06/02/2024

É bem provável que se você me encontrar num bar aleatório, às 3h da matina com uma garrafa vazia na mão, eu estarei xingando Senhor dos Anéis. Não porque seria ruim, longe disso, uma história incrível, uma escrita incrível, mas odeio que a Sociedade do Anel seja a nossa "fantasia das eras", odeio, simplesmente odeio. E ainda que você não se importe, te explico o porquê: Senhor dos Anéis é uma história do tempo dela. É uma história sobre encontrar gentileza em situações adversas, sim, mas acima de tudo é sobre unir forças contra um inimigo das trevas. Para acreditar n'O Anel você tem que acreditar que existe o mal. Que o mundo é uma guerra única entre luz e trevas, A Grande Guerra pelo bem de todos os povos! Contras os bárbaros e desgraçados, pelos nobres e heroicos.

Nós vivemos num mundo diferente. Terramar é um mundo diferente. Um leitor desavisado entrará neste mundo e sairá dele ou com uma ignorância ainda mais afiada ou com mãos que pensarão duas vezes antes de encontrar um inimigo.

O Feiticeiro de Terramar é uma fantasia rica e encantadora, com um mundo que, ouso dizer, é mais rico nos seus costumes e descrições do que o próprio Tolkien, ao mesmo tempo sendo tão breve. Ursula não acha seu leitor um idiota, muito pelo contrário, ela quer te provocar, te fazer questionar, com poucas palavras ela dá a tua imaginação uma cidade sem sequer descrevê-la e até agora me pergunto qual som fazem as Torres Brancas de Havnor quando o vento corre por entre a cidade.

Magia, dor, ignorância, luto e amizade. Aqui há de tudo. Uma história que poderia ser entendida por uma criança assim como carregada por um idoso.

Ao contrário de Tolkien, Ursula não estuda a Arte da Guerra, mas te ensina a pensar: "Acender uma vela é lançar uma sombra."
ReaderInTheDark.7 19/02/2024minha estante
Aaaaaaaaa, parece ser um livro muito bom! E cara, vc escreve mt!! ?




Gabriela3872 07/06/2023

Achei a escrita muito diferente do que estou acostumada e, sendo sincera, a história também, achei isso fantástico e gostei muito da história e de Ged.

Foi muito interessante acompanhar as aventuras de Ged, os lugares em que ele esteve e as pessoas em seu caminho, principalmente Vech!, que grande amigo.

A leitura do posfácio também foi muito importante na compreensão das ideias da autora.
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Fernanda1893 23/04/2022

Meu primeiro contato com a Ursula não poderia ser melhor. A escrita dela é maravilhosa, a história então nem se fala! Ged é um personagem muito humano, bem próximo da gente, o que torna impossível a gente não se comover com a jornada dele.
Um livro curtinho e bem denso até sobre encontrar e enfrentar a si mesmo!
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Migueleituras 05/05/2022

Genial
Foi o primeiro livro que li da Ursula K. Le Guin e é o tipo de livro que faz você querer ler todos os livros da autora. Um livro curto, mas impactante em cada detalhe. Fala sobre magia, mas também é uma jornada de autoconhecimento.
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umbookaholic 31/05/2017

Um novo olhar da fantasia épica!
Já adianto: a sinopse não revela nem 10% do tamanho total da trama. O livro é muito mais do que simples jornada do herói: é uma história sobre auto-confiança e auto-descoberta; sobre ir em busca do seu sonho.

Começando pelo personagem principal: pra mim ele não foi daquele tipo de personagem que senti um amor a primeira vista. Ged é construído aos poucos, ao longo da trama, o que nos permite ver a evolução dele. No começo eu o estava achando bem arrogante e um pouco "peito inflado" demais, mas conforme a narrativa avança, a gente vai entendendo um pouco mais como a mente dele funciona e ele se põe no seu lugar. Depois da metade do livro eu me afeiçoei a ele e torci pelo seu sucesso... e isso não acontece sempre. 😂

Achei incrível, a construção do mundo! Ursula não poupa detalhes, nos contando como funciona o mundo e explicando-o de maneira impecável! Em 180 páginas ela cria um universo sensacional, com suas próprias crenças e regras. Ela colocou, além da trama principal, outras mais simples espalhadas pelo mundo, assim pudemos vê-lo melhor. Uma coisinha que me incomodou foi o fato das viagens terem sido muito rápidas... As vezes um personagem viajava milhares de km em questão de parágrafos e eu, particularmente, não gosto muito disso, Mas também agrada a muitos, então fica a seu cargo! :)

Gostei muito da forma como ela inseriu os personagens secundários na história. Nenhum deles está ali só por estar, todos têm um propósito maior e uma influência na trama, o que passou uma verossimilhança maior pra estória. E, claro, personagens bem construídos = personagens tridimensionais. Foi bem legal acompanhar as várias faces de cada um dos personagens e ver como eles reagiam a certas situações.

Depois da leitura de O Feiticeiro de Terramar, pude ver de onde Patrick Rothfuss - autor de O Nome do Vento (que, inclusive, já falei por aqui) - bebeu. Sim, meus amigos, O Nome do Vento tem aspectos muito parecidos com esse livro, mas isso não é, de forma alguma, um empecilho! Muito pelo contrário! 😉

Mesmo que o número de páginas do livro seja razoavelmente baixo (ele tem 180 páginas) a Ursula conseguiu apresentar muito bem a problemática principal da história e resolvê-la no final. Óbvio que eu queria saber mais um milhão de coisas e algumas respostas não foram dadas, mas precisamos lembrar de que o Ciclo Terramar é uma série e muitos outros livros virão pela frente. Então sónos resta esperar e roer as unhas.

site: http://www.umbookaholic.com/2016/12/o-feiticeiro-de-terramar.html
Thaís Damasceno 31/05/2017minha estante
Nunca tinha me interessado por esse livro, mas essa sua resenha já deu vontade de sair correndo e comprar comprar pra ler.


umbookaholic 01/06/2017minha estante
ebaaa! leia sim, Thais!




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