O Feiticeiro de Terramar

O Feiticeiro de Terramar Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Ursula K. Le Guin




Resenhas - O Feiticeiro de Terramar


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Jedi Literário 04/05/2021

O começo de uma vida
O livro acompnha a história de Ged, conhecido como Gavião, aquele que viria a se tornar o maior mago que já existiu em Terramar. Neste momento, acompanhamos o início de sua história, na época de sua juventude, quando descobre seu poder por acaso e acaba enviado à escola de magia na Ilha de Roke.

É justamente a forma como concebe o conceito de magia, uma das grandes inovações que Le Guin apresenta em seu livro, publicado em 1968.
No universo apresentado pela autora, a magia reside em compreender o ser das das coisas e não apenas seus usos, conhecendo-as pela essência. A mago é aquele que conhece o nome verdadeiro das coisas, na língua ancestral, e sendo capaz de nomina-las desta forma, adquire domínio sobre elas e estabelecendo com elas um vínculo. O que traz uma dimensão de responsabilidade por parte do conjurador com as afetações que seus feitiços trazem sobre si e sobre o mundo que o cerca.

Outra dimensão interessante é o fato de este livro ser focado em Ged mais do que nas relações políticas e sociais nas quais está inserido. Mesmo que estas últimas não sejam negligenciadas no texto, não ocupam o mesmo lugar que têm em outros escritos da autora. A história acompanha a trajetória pessoal do protagonista e suas ambiguidades enquanto procura compreender sua identidade enquanto lida com as consequências de como exercita seu poder.

O Livro é outro genial exemplo do esforço da autora de construir narrativas que extrapolem uma noção simplista de "bem contra o mal", onde os elementos como o risco, o perigo, o desafio e a coragem não se limitam ao uso da violência e aos campos de batalhas físicos, mas indiquem uma busca e descoberta. Um conceito de vitória que aponte não para o fim de uma batalha, mas sim para o início de uma vida.
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_Jorgeft 17/01/2023

Não é sobre guerras e matança, mas sim sobre se encontrar!
Já tinha ouvido falar sobre a genialidade da Úrsula K Leguin, mas nunca tinha lido nada dela. E como foi bom conhecer a autora por esse livro... Um livro pequeno, 208 páginas, mas que é profundo, com conteúdo, e muitas camadas.

O feiticeiro de terramar veio bem antes da saga Harry Potter e tenho certeza de que a JK copiou bunito várias coisas dessa história. Mas não vou falar mal da JK, e sim falar muito bem da Úrsula.

Sério que mulher FENOMENAL! Os dois textos extras que esse livro traz onde a autora fala sobre o universo e como foi difícil pra ela, uma mulher, escrever fantasia nos anos 60 é FENOMENAL! Ela tava muito na frente do seu tempo. E isso fica claro nós pequenos detalhes que ela salpica ao longo da obra. Sério... Isso daqui já do mesmo nível de Senhor dos Anéis pra mim. É muito, mas muito bom!

Que venham todos os 6 Livros da saga!
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Lels 09/04/2021

Não deu certo para mim
Pontos Positivos:
- O protagonista é falho e tem que se responsabilizar pelos seus atos e as consequências que isso irá trazer para o mundo.
- A autora traz um conceito diferente de magia, o que deixa o livro mais dinâmico.

Pontos Negativos:
- Apesar de ser um livro com poucas páginas, eu demorei mais de um mês para concluir por achar cansativo.
- Senti que o livro foi muito direto em partes que poderiam ser mais trabalhadas e aprofundadas.
Deia 09/04/2021minha estante
Concordo com você.
Pra mim também não funcionou tanto.




John 16/05/2022

Fantasia diferente
Atualmente as histórias de fantasia são muito variadas e bastante focadas na criação de mundos e maneiras diferentes de abordar o que podemos chamar de "poder".
E nesse livro, a autora cria algo diferente, que vai além de um mundo com detalhes e particularidades que também chamam a atenção.
Eu vejo o mundo de Terramar como um cenário sublime, onde a natureza e a magia permeiam de fato a existência e manipular essas forças exige sabedoria e muito estudo.

Então vamos viver na pele de um protagonista que tem tudo para se tornar um grande conhecedor dessas forças e das formas de manipulá-las. Porém antes disso, ele precisa enfrentar algo que ele mesmo criou e teme por sua própria existência.
Isso nos leva por um caminho que mostra a importância do autoconhecimento antes de se tornar poderoso e que qualquer forma de uso desses poderes não vem sem uma consequência.

É uma história linda e precursora de muita coisa que vemos hoje em dia no gênero.
Um pena a editora ter abandonado a série no segundo livro.
Por sorte a Morro Branco está retomando as publicações em edições maravilhosamente belas.
Bruno 06/06/2022minha estante
Com um grande poder, vem uma grande responsabilidade. Esse livro representa mais o homem aranha ate do que ele próprio. O Feiticeiro de Terramar é o que pode se chamar de uma fantasia pura e simples. Não lembro de uma fantasia moderna com essa pegada. Hoje tem que ter 10 plot twists, 15 íntrigas políticas e 5 guerras em um livro de 650 paginas para ser uma fantasia.


John 07/06/2022minha estante
Isso mesmo. Isso quando não vira série de no mínimo 3 livros




bardo 10/08/2023

Fazer releituras é sempre uma experiência arriscada, corre-se sempre o risco de que algo que em algum momento nos pareceu muito especial, perca o brilho com o tempo; não é entretanto o que acontece com O Feiticeiro de Terramar. O texto segue extremamente interessante e profundo porém percebe-se que não é uma fantasia para todos os leitores.
Leitores interessados em grandes desenvolvimentos de personagens, em olhar para as profundezas deles, suas angústias e desejos provavelmente se frustará um pouco aqui. Ursula está interessada em desenvolver conceitos. Num certo sentido me lembra um pouco a escrita do Asimov, onde temos ideias surpreendentes mas os personagens só existem o suficiente para a história andar.
Isso não é de forma alguma um demérito, porque o que falta em profundidade nos personagens transborda nas ideias e conceitos apresentados. Com um texto simples, a edição portuguesa parecia ser um pouco mais árida, o livro permite dois tipos de leitura: A leitura corrida da aventura pela aventura, que é bastante satisfatória, ainda que talvez um tantinho anti-climática em sua finalização e uma leitura mais aprofundada, identificando as ideias filosóficas desenvolvidas.
Essa edição conta ainda com um posfácio, que desconfio seja comum a todos os novos livros, onde a autora comenta sobre a série, o que ajuda a entender suas escolhas e coisas que podem passar desapercebidas. Existe um traço de originalidade na obra, que nos dia de hoje pode nos passar batido, mas que em meados dos anos 60 era quase que impensável.
Em suma é um belo livro, que dá muito o que pensar se o leitor estiver preparado para olhar para além da história superficial dele, Ged é provavelmente um dos heróis mais humanos já escritos quando se pensa em alta fantasia.
JoaoVictorOF 12/08/2023minha estante
Adorei sua resenha




Morgana 17/03/2022

Este livro dispensa apresentação, embora de forma inexplicável chega ao Brasil depois de décadas (1960), criando-se o estigma em cima dele, por teorias conspirarem ser a fonte de inspiração para a origem do universo Harry Potter, da nossa musa J.K.Rowling.

Então a partir dessas informações, logo despertei uma certa curiosidade para conhecer a tal história pioneira que me influenciou a adentrar no mundo magia a ponto de não querer mais voltar ao mundo real. E mesmo muito antes de ler, criei grandes expectativas.



De fato, existem alguns pontos que nitidamente percebemos e nos identificamos com a história de HP, o fato do feiticeiro retratado também ser órfão de mãe, de possuir cicatrizes no rosto derivado de um contato com um mal maior, de ter sido criado ainda que rapidamente por uma tia e ter ingressado numa escola de magia, mas confesso que não me transportou ao cenário de esplendor e de muita imaginação da Rowling.

Na minha humilde opinião e para quem talvez tenha conhecido a história "O Nome do Vento" do escritor Patrick Rothfuss, consiga se identificar de modo mais satisfatório, pelos elementos que trazem como a importância do nome das coisas, da própria jornada do mago nas ilhas e até da Escola de Magia. Mas para quem, não teve a oportunidade de adentrar ainda em nenhum universo deste... ?Senta que lá vem a história!? Sempre gostei dessa referência trazida pelo canal da TVE, rs

O Feiticeiro de Terramar trata a respeito da jornada e transformação de um mago ? Ged, garoto prodígio que tem um destino de se tornar um grande feiticeiro - e mais do que só uma história qualquer, este trabalho veio para quebrar todos os estigmas das narrativas da sua época (período supracitado) deixando para trás todo o estereótipo construído até então ? heróis brancos, nas figuras do homens dominadores e fortes, da presença das mulheres apenas como objeto sexual, ou, símbolo de destruição e trevas e acontece bem distante dos cenários de guerras, sem a presença de oprimidos e opressores, retratado nas histórias épicas.

Neste contexto a jornada já citada do jovem mago consiste em conhecer a si mesmo (referência a Sócrates, talvez) para combater algo maior ? uma sombra ? que fora libertada através de um feitiço de invocação dos mortos, por puro ato de vaidade. A partir de então, nos embrenhamos em alto mar, pois estar em chão firme, já não é mais seguro. Suas viagens consistiam em juntar forças para cada vez mais adentrar a sua essência, seja ela qual for.

Em meio as ilhas de Terramar desbravamos lugares e conhecemos pessoas fantásticas que sempre acrescentam lições de vidas, não apenas na vida do personagem, mas nas nossas também e percebemos a importância do silêncio e o poder das palavras, principalmente do nome atribuído a cada um ou coisa, a assumir os erros e enfrentar os medos.

Ursula K. Le Guin até então era desconhecida por mim e pelo fato de ter sido a precursora do gênero fantasia despertou em mim um grande apreço que fez minha entrega pelo livro ser completa, a ponto de não querer desgrudá-lo até terminar seu conteúdo. Talvez para aqueles leitores que aguardam grandes reviravoltas, este exemplar não agrade muito, pela escrita profunda, linear e bastante madura! Melhor ainda que o livro é o prologo da escritora argumentando com maestria de forma simplista o que a fez escrever e o porquê! Conquistando-me plenamente e me despertando questão desafiadoras, entre elas: a autodescoberta!
Bruno 06/06/2022minha estante
Esse livro é muito diferente das fantasias mais modernas. É como se fosse uma aventura pura e simples. Não tem plot twist, não tem guerras, não tem intrigas politicas ou romances sem sentido e ainda é um livro curto.




umbookaholic 31/05/2017

Um novo olhar da fantasia épica!
Já adianto: a sinopse não revela nem 10% do tamanho total da trama. O livro é muito mais do que simples jornada do herói: é uma história sobre auto-confiança e auto-descoberta; sobre ir em busca do seu sonho.

Começando pelo personagem principal: pra mim ele não foi daquele tipo de personagem que senti um amor a primeira vista. Ged é construído aos poucos, ao longo da trama, o que nos permite ver a evolução dele. No começo eu o estava achando bem arrogante e um pouco "peito inflado" demais, mas conforme a narrativa avança, a gente vai entendendo um pouco mais como a mente dele funciona e ele se põe no seu lugar. Depois da metade do livro eu me afeiçoei a ele e torci pelo seu sucesso... e isso não acontece sempre. 😂

Achei incrível, a construção do mundo! Ursula não poupa detalhes, nos contando como funciona o mundo e explicando-o de maneira impecável! Em 180 páginas ela cria um universo sensacional, com suas próprias crenças e regras. Ela colocou, além da trama principal, outras mais simples espalhadas pelo mundo, assim pudemos vê-lo melhor. Uma coisinha que me incomodou foi o fato das viagens terem sido muito rápidas... As vezes um personagem viajava milhares de km em questão de parágrafos e eu, particularmente, não gosto muito disso, Mas também agrada a muitos, então fica a seu cargo! :)

Gostei muito da forma como ela inseriu os personagens secundários na história. Nenhum deles está ali só por estar, todos têm um propósito maior e uma influência na trama, o que passou uma verossimilhança maior pra estória. E, claro, personagens bem construídos = personagens tridimensionais. Foi bem legal acompanhar as várias faces de cada um dos personagens e ver como eles reagiam a certas situações.

Depois da leitura de O Feiticeiro de Terramar, pude ver de onde Patrick Rothfuss - autor de O Nome do Vento (que, inclusive, já falei por aqui) - bebeu. Sim, meus amigos, O Nome do Vento tem aspectos muito parecidos com esse livro, mas isso não é, de forma alguma, um empecilho! Muito pelo contrário! 😉

Mesmo que o número de páginas do livro seja razoavelmente baixo (ele tem 180 páginas) a Ursula conseguiu apresentar muito bem a problemática principal da história e resolvê-la no final. Óbvio que eu queria saber mais um milhão de coisas e algumas respostas não foram dadas, mas precisamos lembrar de que o Ciclo Terramar é uma série e muitos outros livros virão pela frente. Então sónos resta esperar e roer as unhas.

site: http://www.umbookaholic.com/2016/12/o-feiticeiro-de-terramar.html
Thaís Damasceno 31/05/2017minha estante
Nunca tinha me interessado por esse livro, mas essa sua resenha já deu vontade de sair correndo e comprar comprar pra ler.


umbookaholic 01/06/2017minha estante
ebaaa! leia sim, Thais!




Thai.Campos 18/12/2022

Fantasia inicial
Apesar da construção fantástica ser referência para muitas outras, o livro não prendeu minha atenção. O carisma dos personagens é pouco desenvolvido, fazendo com que eu sinta falta apenas do dragão ameaçado por Ged.
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laranjai 05/09/2020

Uma história que merece mais atenção!
Ursula nos apresenta um universo interinamente rico, principalmente para os amantes de Fantasia, um lugar onde a magia é notável é a aventura vem a cada página. Foi minha primeira experiência com autora e já pretendo retornar a Terramar afim de descobrir seus mistérios. Uma leitura rápida e envolvente além de autora nos revelar um personagem totalmente imprevisível e completamente diferente dos demais, aconselho a todos embarcarem com Ged e partir de Gont e explorar todo arquipélago.
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Hugo Sales 19/01/2023

Excelente leitura que foge de padrões.
Que belíssima fantasia, hein?

Pensar o quanto ela é a frente de seu tempo tendo sido publicada em 1968 me dá até arrepios.

Na edição da Arqueiro, Ursula conta um pouco sobre a ideia para o livro e quais elementos gostaria de utilizar ? como ter um protagonista não-branco e evitar uma guerra entre o bem e o mal. Achei fantástico o olhar dela sobre a fantasia.

Vou ler tudo e mais um pouco da Ursula, sem dúvidas.
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Matheus655 13/05/2023

Iniciei a leitura com a promessa de ser uma história de magia, (tema que me encanta) com padrões diferentes dos habituais buscados pelos autores para fazer bestsellers automáticos. E de fato o é ao explorar não grandes batalhas com grandes guerreiros brancos, loiros do olho azul. A autora escreve de forma bem suave as características físicas dos personagens, não brancos em sua maioria, de forma que a pessoa que se incomodaria com isso provavelmente nem perceberia. Um livro escrito para passar desapercebido por alguns, mas com passagens com reflexões muito interessantes em acontecimentos simples e rápidos. Mostra o lado ruim e as consequências severas das ações e ambições do ser humano. A leitura é fluida, bem escrita. Uma escrita do início da vida do que virá a ser um grande mago como Gandalf.
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Migueleituras 05/05/2022

Genial
Foi o primeiro livro que li da Ursula K. Le Guin e é o tipo de livro que faz você querer ler todos os livros da autora. Um livro curto, mas impactante em cada detalhe. Fala sobre magia, mas também é uma jornada de autoconhecimento.
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Fernanda1893 23/04/2022

Meu primeiro contato com a Ursula não poderia ser melhor. A escrita dela é maravilhosa, a história então nem se fala! Ged é um personagem muito humano, bem próximo da gente, o que torna impossível a gente não se comover com a jornada dele.
Um livro curtinho e bem denso até sobre encontrar e enfrentar a si mesmo!
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Emma 20/06/2023

O Feiticeiro de Terramar
Entendo que é um livro introdutório da fantasia e que influenciou vários outros livros de que gosto, mas foi um parto de três meses ler esse livro e olha que ele tem 208 páginas.
Não consegui gostar!
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Davi Lima 30/07/2023

Pequeno e concentrado
Gostei do livro, mas não se engane com o tamanho. O livro é rápido, não tem enrolação, porém a quantidade de nomes e termos que são dados é tão grande que não deu pra diluir.

No começo é inevitável não perceber como O Nome do Vento bebeu dessa fonte, porém são duas histórias diferentes e, eu que li esse já tendo lido o do Rothfuss, consegui enxergar como obras separadas.

Já estou com a sequência pra ler e quero saber mais da história do Ged.
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