É isso Que Eu Faço - Uma Vida de Amor e Guerra

É isso Que Eu Faço - Uma Vida de Amor e Guerra Lynsey Addario




Resenhas - É isso que eu faço


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Bárbara 20/11/2021

Muuuuuuuito bom!!!! Uma baita história que por diversos momentos fiquei bem tensa.. estava nem precisando de um livro assim.. super recomendo..
comentários(0)comente



Juliana 09/10/2021

Esse livro nos faz refletir bastante sobre situações que acontecem em países em guerra, pobres ou extremistas, nos ajuda a ter uma ideia de que a cada dia que estamos em nosso conforto existem muitas pessoas nesse mundo sofrendo miseravelmente com a fome e a guerra!
comentários(0)comente



Gêmeas Sperandi 20/05/2016

Recebi o livro "É isso que eu faço" e comecei a ler sem expectativa nenhuma. Achei que seria só um livro "ok". Fiquei muito feliz em me enganar completamente!


Lynsey Addario começa a narrativa contando como se tornou uma fotógrafa de guerra e como foi se apaixonando por esse trabalho perigoso e difícil. "É isso que eu faço" tem uma diagramação maravilhosa, repleto de fotos que correspondem aos momentos que ela vive. Fotografias de mulheres, soldados, crianças e idosos preenchem essa obra rica e única.

Me peguei aflita em diversos momentos da leitura. Lynsey correu perigo inúmeras vezes, foi sequestrada e passou por momentos de tensão em quase todos os países que visitou, mas isso não a impediu de sacar sua câmera e registrar o que estava acontecendo. Ela pôs sua vida em risco em busca da foto perfeita, da foto que mostrasse a realidade do país em guerra, de um povo faminto, pobre, miserável.

E não é somente sobre a guerra que Lynsey conta os fatos, ela também fala sobre as dificuldades em ser uma mulher nesse trabalho, como balanceou sua vida, como conheceu seu marido e como manteve a família e os amigos enquanto estava do outro lado do mundo, correndo perigo.

Que livro fantástico! Não costumo ler livros desse gênero, mas isso serve para nos mostrar como é bom e importante sair da nossa zona de conforto e ler livros diferentes. Ah, e o mais legal de tudo? O livro vai virar filme! Jennifer Lawrence irá fazer o papel de Lynsey Addario. Acho que a escolha é muito boa, pois Jennifer é uma atriz incrível. Steven Spielberg vai dirigir. Nomes de peso, né? Estou muito animada para ver o livro transformado em filme!

"É isso que eu faço" é um must read. Mesmo se você não gosta de livros com essa temática de guerra, acho que mudará a sua visão do mundo, sei que mudou a minha. Me ajudou a entender o que acontece lá fora e como as pessoas são afetadas por isso. Uma das melhores leituras de 2016, posso afirmar com certeza!

site: http://www.gemeasescritoras.com/2016/05/resenha-e-isso-que-eu-faco-lynsey.html
Pri 24/05/2017minha estante
Amei o livro!!! E as fotos também são incríveis!!!




Paola 04/07/2020

Recomendo
O livro conta as vivências de uma jornalista de guerra. A narrativa impressionate, pois conduz o leitor pelos caminhos percorridos, levando ao local das fotografias. Ao mesmo tempo, fornece dados, atualizando o leitor no tempo e espaço dos acontecimentos, sem perder a pessoalidade e emoção da narrativa. Por diversas vezes me senti envolvida a ponto de rir e chorar dos ocorridos. Comprei o livro sem nenhuma expectiva, e ficou dois anos na prateleira aguardando o momento certo da leitura, eis que o momento chegou em plena pandemia, para mostrar que as situações extremas passam. Não poderia haver momento mais apropriado.
comentários(0)comente



Annalisa 07/06/2021

É isso que eu faço - Uma Vida de Amor e Guerra

Esse livro foi um grande achado para mim, perdido em um lojinha de R$1,99, paguei R$10,00 nele só porque esta lá sozinho abandonado em uma prateleira escura. Me arrependo do tempo que demorei para ler.
Achei uma grande coincidência pois assim que terminei de ler "A luz que perdemos", emendei essa leitura, e foi como se as histórias se completassem perfeitamente.
Para quem não sabe, de forma beeeem resumida "A luz que perdemos" conta a história de Lucy e Gabe. Gabe larga sua vida em Nova York para seguir sua inspiração de vida e ser fotojornalista no Oriente Médio no meio da Guerra ao Terror após o 11 de Setembro, toda a história é contada por Lucy, e temos apenas vislumbres da vida de Gabe.

E agora tempos toda a história das guerras e confrontos no Oriente Médio contato pelo ponto de vista da fotojornalista, eu acho super complicado dar minha opinião sobre livros assim, pois como opinar ou comentar sobre a história real de uma pessoa? Como dizer que a história é ruim ou mal contada, se na verdade ela foi vivida por alguém? Impossível.

Ainda bem que o livro é maravilhoso, é uma espécie de documentário narrativo, Lynsey Addario conta um ciclo de dez anos de sua vida, desde um pouco antes do 11 de setembro quando ainda era uma fotógrafa iniciante, sem experiência e tentando ganhar a vida, até um pouco depois de 2011, quando já então casada e com filho e publicando frequentemente no maiores canais de comunicação do mundo: The New York Time, a Time e a National Geographic, detentora de diversos prêmios, entre eles o Pulitzer de Reportagem Internacional e a bolsa MacArthur Genius Grant.

Muito mais que contar sobre fatos, Lynsey conta sobre a vida, sobre as vivências e experiências adquiridas, sobre o sofrimento das guerras e de como ela realmente fez a diferença no mundo a partir de suas lentes. É um história maravilhosamente contada sobre um dos piores horrores vividos no Oriente Médio. Lynsey é uma pessoa sem preconceitos, que apresenta suas visões de forma clara e objetiva, se introduz nas culturas e sociedades e nos mostra o que deve ser mostrado, sem imparcialidade.

Lynsey passou por muitas dificuldades, principalmente por ser mulher em um local culturalmente dominado pelos homens, onde a mulher se quer pode mostrar seus olhos, quem dirá ter uma profissão e trabalhar milhares de quilómetros longe da família, com culturas tão diferentes e situações tão absurdas para nossa realidade. Foi sequestrada duas vezes, passou por zonas de confronto, enfrentou a fome e a sede na África, e bombardeamentos em Istambul, viu a morte a milímetros de distância, perdeu colegas de trabalho, e mesmo após tudo isso a única que certeza que possuí é que ama seu trabalho, e faria tudo novamente. Seu único real desejo pessoal era conseguir conciliar a vida pessoal e a profissional, coisa que ela fez de forma impecável com a ajuda de seu fiel companheiro, amado pai e marido: Paul.

O livro todo é regado pelas magnificas fotos de Lynsey, em algumas fiquei vários minutos contemplado a imagem e seu significante poder.

Em dez anos, ela passou pelos grande confrontos que mudaram o Mundo: Cuba, Índia, Afeganistão, Paquistão, Iraque, Sudão, Congo, Istambul, Líbia... E tantos outros, que também a mudaram como mulher, como companheira, profissional, como mãe e jornalista. E suas fotos foram capaz de mudar a forma de vermos o mundo.

É uma história real, crua, triste e sensível, Lynsey nos apresenta o pior do mundo, as mais tristes e sofridas situações, mas sem perder a beleza da narrativa, da magia da solidariedade, da empatia e do companheirismo. E na verdade tudo o que todos querem é sempre mudar o mundo, alguns os fazem pela guerra, outros pela fotografia.

"...mas essa é a minha escolha. Escolho viver em paz e testemunhar a guerra -experimentar o pior do ser humano, mas me lembrar da beleza."

"Quando pensava em seu futuro, torcia para que ele tivesse uma vida tão cheia de oportunidades, felicidades e experiências quanto a minha. O sonhos que eu tinha para meu filho eram os mesmo que eu sabia que encorajavam muitas mulheres no mundo inteiro a lutarem por suas famílias contra a dificuldades que iam além da imaginação".
comentários(0)comente



LimaCamila 11/04/2022

Um livro de memórias de alguns conflitos do século XXI
É um bom livro para quem gosta de depoimentos jornalísticos de um acontecimento histórico, principalmente quando focam na sociedade que sofre com as consequências de qualquer conflito.
comentários(0)comente



Leidy 07/04/2016

o amante
um otimo livro amei
comentários(0)comente



Jessie / @livrosmeusmimos 03/06/2018

O livro foi cativante,difícil, doloroso e principalmente REAL.
Esse livro é uma autobiografia da fotógrafa de guerra Lynsey Addario, narrando suas experiências nesta profissão.

Como fotojornalista, Lynsey viajou por diversos países para cobrir matérias nas quais achava que os norte americanos precisavam ter conhecimento.

Ela pôde trabalhar em vários países do Oriente Médio e da África, vendo a realidade cotidiana da população. Seu objetivo sempre foi passar o sofrimento e dor das pessoas desse lugares para o telespectador que tomava conhecimento daquela situação no conforto da sua casa ou no trabalho, Enquanto as pessoas estavam tomando seus cafés correndo para o trabalho, olhando fotos de uma população em meio a guerra, fome e miséria.

A autora não teve a oportunidade de ver de perto o atentado do 11 de setembro, mas assim que viu o acontecido em sua pequena TV no México, ela prometeu a si mesma que a partir daquele dia seria parte da história e não uma simples telespectadora.

No decorrer de sua carreira, Lynsey acompanhou vários atentados, combates, entre outros. O livro é bem detalhista nestes fatos históricos com o cuidado para não se tornar chato ou repetitivo.

As imagens do livro são emocionantes. A leitura foi cativante,difícil, doloroso e principalmente REAL. É como viver um pouco do que a autora viveu, imaginando o terror, a fome nos países Africanos, o medo dos conflitos e a incerteza do futuro.

Ao mesmo tempo que compreendemos a fotógrafa, entendemos as culturas, os motivos, e as histórias daqueles que cruzaram seu caminho.

Mesmo passando por dificuldades e situações de vida ou morte, a autora possui uma única certeza em sua vida, da mesma forma que ela ama sua família, ela ama seu trabalho. Suas experiências profissionais a ajudam a ser uma mãe, esposa e pessoa melhor, mas calma, compreensiva, e companheira. Ela apenas deseja obter o equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional.

"Como correspondente de guerra e mãe, aprendi a viver duas realidades diferentes. Nem sempre é fácil fazer a transição de um lindo parque londrino cheio de crianças para uma zona de guerra, mas essa é a minha escolha. Escolho viver em paz e testemunhar a guerra- experimentar o pior do ser humano, mas me lembrar da beleza."

site: https://livrosmeusmimos.blogspot.com/2018/06/e-isso-o-que-eu-faco-de-lynsey-addario.html
comentários(0)comente



Vianna 26/03/2020

Livro inteligente, sensivel e inspirador
Conheçi o trabalho de Lynsey Addario há uns anos, quando me deparei com uma de suas fotografias no jornal The New York Times. E comecei a interessar me ainda mais por sua vida e trabalho depois de ter assistido à uma palestra aonde ela compartilhou suas experiências como fotógrafa de guerra.

O livro é a autobiografia de Lynsey, uma fotojornalista americana que documentou a guerra do Afeganistão e Iraque, fotografou a vida de mulheres vítimas de violência no Congo, e relatou a vida de mulheres no Afeganistão sob o regime talebã.
A autora relata de forma envolvente suas experiências tanto profissionais quanto pessoais. É uma história de sacrifício mas que revela um propósito maior: conscientizar o mundo sobre os horrores da guerra e da violência.
É interessante acompanhar a trajetória de Lynsey desde que lhe é dado de presente uma câmera fotográfica quando era criança até o dia em que foi sequestrada na Líbia durante a primavera árabe.

A escrita é fácil, e o vocabulário coloquial fazem com que a leitura seja rápida. O que achei super interessante do livro e? que várias de suas fotografias estão presentes no livro deixando o leitor ainda mais conectado com a história de vida dessa heroina. Um livro inteligente, sensível e inspirador
comentários(0)comente



Fernando 24/07/2020

Os bastidores de um mundo pouco conhecido
“Sempre achamos que somos invencíveis - até nos ferirmos, levarmos um tiro ou sermos sequestrados. E já fazia anos que nada disso acontecia comigo”. (pg. 15)

A coragem da fotógrafa de guerra Lynsey Addario é de grande admiração e de certa forma cruel em seus detalhes. Depois de tudo o que ela viu e vivenciou não é de se estranhar que tenha uma certa frieza em suas narrações. Crianças passando fome na África, soldados sendo mortos em combate, ataques terroristas, vai por mim, a lista segue uma trilha enorme e sombria. Isso sem contar os sequestros que ela sofreu e as vezes em que escapou por segundos de ser explodida por um carro bomba. Lynsey conta tudo sem filtro em suas palavras. É direta e dura, como seu estilo de vida exige.
Além disso, há trechos onde narra seus relacionamentos amorosos, dificuldade grande para quem trabalha como fotógrafo de guerra, até enfim encontrar o homem que anos após viria ser seu marido.
E como não poderia faltar, há uma amostra de seus trabalhos fotográficos, sendo esses dos mais variados: soldados em combate, mulheres afegãs caminhando no deserto, cidades em ruínas... uma prova clara de que esse ramo de trabalho é para poucos.
Lynsey perdeu muitos amigos fotógrafos justamente por fazerem seu trabalho, arriscado e mortal, mas ainda assim um trabalho, e é notável que dentre tudo o que ela viu e vivenciou, esses foram seus relatos mais emotivos, justamente por a fazerem lembrar de sua mortalidade e de que um dia no lugar deles, pode ser ela sendo enterrada com a bandeira americana em seu caixão.
É um livro que vale a pena em todos os sentidos, mas saiba que o conteúdo pode ser forte para algumas pessoas.
Uma amostra de como o mundo lá fora pode ser mais sombrio do que imaginamos e de que como o amor pela profissão pode te levar a situações que você nunca imaginou passar.
Leitura recomendada!
comentários(0)comente



Ana Isquierdo 23/10/2021

Foi o primeiro livro que li sobre fotojornalismo / autobiografia e não sabia o que esperar. No começo achei um pouco monótono, mas depois fui entendendo todo o sentimento envolvido em cobrir guerras em diversos lugares do mundo. Chegou a ser um pouco triste pensar que vivemos alheios a tantas guerras no nosso dia a dia? se qualquer forma, o livro traz uma história incrível que merece ser lida!
comentários(0)comente



Christiane 04/01/2022

Esta biografia de uma fotógrafa de guerra nos leva pelo mundo, para situações terríveis de fome, miséria, medo, mortes, lutos, e nos faz pensar: E se fosse eu? O que é viver em meio a conflitos, guerras, com bombas explodindo sobre sua casa constantemente? estupros, em campos de refugiados?
Vemos tantas manifestações contra a imigração e contra os refugiados, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, mas aqui no Brasil também houve revoltas contra os venezuelanos, haitianos.
Addario dedica sua vida a fotografar dores, mortes, destruição, mas o faz com a esperança de que o mundo que não vive isto, que não são eles, percebam que mesmo em pleno século XXI, que mesmo após o holocausto nazista, há horrores acontecendo e que não podemos dizer, pelo menos ainda não, Nunca Mais!!
comentários(0)comente



Laryssa Rosendo 03/09/2019

“Escolho viver em paz e testemunhar a guerra – experimentar o pior do ser humano, mas me lembrar da beleza.”
Este livro trata-se de um autobiografia escrita pela Lynsey Addario, que narra sua vida, motivações e experiências como fotógrafa de guerra. A partir da sua escrita nós acompanhamos como foi o início da sua experiência, que não foi algo planejado, e a forma como ela foi se apaixonando por um trabalho tão difícil e perigoso.

Em uma carreira, onde só de ler ficamos totalmente aflitos pela vulnerabilidade da exposição à guerra, Lynsey traz, ainda, os dilemas e incertas que sofreu por ser uma mulher executando esse trabalho, seja em relação as guerras fundamentalistas que acompanhou – onde o tratamento dado as mulheres era diferente do dado aos homens -, seja por se tratar de um carreira predominantemente feita por homens – não importa o quão extremo fosse o perigo, você ser a primeira a recuar se tornaria uma fraqueza justificada pelo seu gênero - , seja pelos questionamentos quanto a possibilidade de manter um relacionamento amoroso – que homem honraria uma relação monogâmica com uma mulher que vive nas trincheiras, ausente de casa-, seja em relação ao seu “tempo de validade” no trabalho versus possibilidade de maternidade – que mãe deixaria seu filho pra voltar à cobrir guerras?

A vida de Lynsey não foi fácil, ela correu perigo inúmeras vezes, foi sequestrada duas vezes, passou por momentos de risco em praticamente todos os países que visitou, mas ainda sim, isso não mudou a vontade dela de registrar da forma mais humana e verdadeira os acontecimentos. O que me encantou mais foi sua motivação, ela expõem que precisava fazer fotos cada vez mais reais e tocantes para que as pessoas entendessem a gravidade do que acontecia onde ela estava, principalmente por enxergar a pouca importância dada ou a banalização de determinadas situações, dependendo do país em que cobria a guerra.

E apesar das diversidades enfrentadas, em nenhum momento a fotógrafa fez juízo de valor acerca das motivações de quaisquer dos lados, nem reprovabilidade. Muito pelo contrário, ela sempre tenta demonstrar que não existem 100% vilões e nem 100% mocinhos.

A fotografia do livro é um show à parte. As imagens são emocionantes. E mesmo se tratando de imagens de guerra, são de uma delicadeza sem tamanho. Lynsey é realmente uma profissional incrível, com uma carreira que deixa qualquer um de queixo caído e seu livro é um verdadeiro estímulo para lembrar que lugar de mulher é onde ela quiser.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



15 encontrados | exibindo 1 a 15


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR