A Guardiã de Histórias

A Guardiã de Histórias V. E. Schwab




Resenhas - A Guardiã de Histórias


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Francisco 11/04/2016

uma aventura no mundo dos mortos, onde só uma pessoa tem a chave dessa História: o leitor
A morte tem sempre se figurado como temas centrais de vários livros ao longo da humanidade, mitologias, lendas, e livros, mais muitos livros já versaram sobre esse assunto. Aí você pensa, não deve ter mais nada a se explorar sobre isso, aí você se depara com a teoria de que ao morrer, nós viramos histórias que são guardadas num local chamado Arquivo, aí você pensa, é... Não vi de tudo não, então resolve dar uma chance, depois dessa chance, precisa externar tudo o que você sente, então escreve a sua resenha abaixo contando como Victoria Schwab te conquistou com A Guardiã de Histórias...

Histórias são registros (...) Imagine um arquivo da sua vida inteira, de cada momento, cada experiência. Tudo. Agora, em vez de uma pasta ou livro, imagine que esses dados são guardados num corpo (p. 19)

Genteee, esse livro caiu na minha mão, que não sei como dizer, foi algo que me conquistou à primeira vista, primeiro porque já estava querendo ler algo da Victoria Schwab. To esperando ansiosamente pelo livro Um Tom Mais Escuro da Magia, e segundo porque a história tem um plot que achei bem diferente do que já vi antes.

O Livro conta a história de Mackenzie Bishop, uma garota de dezesseis anos que se tornou uma Guardiã de História, após a morte do seu avô que repassou as funções a ela. Dessa forma, ela ficou responsável por não permitir que as histórias fujam do Arquivo, Aí você deve tá se perguntando, que louco, que coisa estranha... Calma, já vou explicar para ver se fica mais fácil.

De acordo com o enredo, nosso mundo é dividido em três territórios: o mundo exterior, onde todos nós estamos hoje; o estreito, um local que serve como um espaço transitório; e o arquivo, local onde são guardadas as histórias. Aí você se pergunta, o que é uma história?

Na teoria de Victória Schwab, quando estamos vivos, somos um corpo, quando morremos, nos tornamos histórias, nos tornamos todas as nossas experiências e lembranças de tudo aquilo que vivemos, e somos então guardados no arquivo, onde ficamos dormindo por toda a eternidade, a questão é que quando ficamos inquietos, e acordamos por algum motivo, acabamos por perambular, sem entender o que está acontecendo e querendo voltar de onde viemos, só que isso não é bom pra gente, porque ficamos loucos, desgarrados, como a autora ressalta e assim acabamos caindo nos estreitos. Nesse momento entra a função dos guardiões, nos levar de volta até o arquivo. Louco não?

O arquivo e esse processo é todo controlado pelos bibliotecários, eles guardam, cuidam, e se houver a fuga, eles deslocam os guardiões para os locais necessários. Ou se por acaso, as histórias conseguirem chegar ao mundo real, desloca as equipes para então mandar as histórias de volta, pela sala dos retornos.

Tudo estaria funcionando bem, porém coisas estranhas começam a acontecer, as histórias estão sendo acordadas em massas, e algumas nem possuem mais algumas lembranças, além disso, histórias estão aparecendo com artefatos, tudo está se tornando um caos para Mackenzie, somando-se ao desejo enorme que ela possui em ter o irmão de volta, que morreu a um ano atrás. Então, o que está acontecendo nesse mundo? O que será que irá acontecer, se as histórias começarem a acessar em peso o mundo real? E assim, a gente vai passeando por essa história maravilhosa...

Tão lindo que, por um momento, esqueço que as paredes estão cobertas de corpos. Que as estantes e os armários que compõem as paredes, embora adoráveis, guardam Histórias. Em cada gaveta, um suporte de bronze com etiquetas cuidadosamente impressas com um nome e datas. Tão fácil se esquecer disso (p. 48)

O livro é muito bem escrito, a autora nos entrelaça com a história que é difícil não ficar fissurado até acaba-la, Os capítulos são curtos e cheio de plot twist, que você emenda logo um capitulo ao outro e quando percebe: Já acabou Victoria?.

A autora escreve basicamente em primeira pessoa, e ainda bem que ela escolheu a Mackenzie para ser a protagonista, gostei muito dela, não é aquelas damas que sempre precisam ser salvas, mas também não é um poço de frieza (apesar de tentar ser), ela é um meio termo tão bom que a gente se afeiçoa logo. Alguns capítulos, ela fala com alguém (do passado) como se estivesse falando com a gente (Você isso... você aquilo) e posso dizer que adoro esse tipo de recursos para nos fazer participantes da história.

E nesse contexto existe um romance? Sim, mas o interessante que ele passa quase despercebido, o que não significa que você não possa shippa-la com alguém, aliás, tome cuidado com isso, porque olha, eu que não sou acostumado a shippar personagens, mas com essa história shippei, e fundo... sabe no que deu?? SHIPEI ERADO esse jhcyasbcgcwuayfgyaijf.

Não vou mentir para vocês, o livro é recheado de cenas clichês, mas não significa que ele não ganhe pela originalidade em algum ponto, ganha sim, a autora usou os clichês que amamos (ou não) para construir essa história, do qual eu como leitor, ainda não tinha visto e na minha opinião, esse casamento da ideia original, com os clichês de coisas que já conhecemos, deu super certo.

Ao finalizar a história, descobri que esse livro é uma trilogia, com dois livros já lançados, esse em 2013 (nos USA), e outro em 2014 (presta atenção que o último não foi lançado ainda, o que deixou os seus fãs órfãos durante esse tempo, malvadinha ela não), apesar de que achei o enredo desse primeiro livro bem fechadinho, então se você quiser parar por aí, tudo bem, o que eu acho difícil depois dessa leitura.

Vale dizer que essa história tem referências claras a algumas histórias, entre elas Doctor Who, principalmente no que diz respeito a Biblioteca infinita, então para os nerds de plantão essas referências também são um prato cheio, não é verdade?

A edição brasileira foi lançada agora em 2016, pela Editora Bertrand Brasil (Grupo Editorial Record) com uma capa, estilo aveludada, com uma chave no centro da capa e a predominância do uso de cores, na tonalidade de azul, ficou simples, mas bonita, e eu particularmente achei mais bonita que a edição norte americana.

Então é isso pessoal, o livro Guardiã de Histórias é uma aventura no mundo dos mortos, onde só uma pessoa tem a chave dessa História: o leitor

Histórias são registros dos mortos (p. 300)


site: www.sobreososlhosdaalma.blogspot.com.br
Paula de Franco 10/08/2016minha estante
Também shippei errado. kkkk'


anetelesz 01/12/2017minha estante
shippei tudo o que apareceu e já estava pensando em como aquilo ia acabar dhjfgsfkfhkf pensei que não ia ser trouxa, fui trouxa e amei esse livro!


Emys 28/10/2021minha estante
ESSA RESENHA É TUDOOO




Pam 02/03/2022

Uma fantasia comum, mas nem tanto.
O conceito de A Guardiã de Vazios é algo que existe em vários livros por aí: uma biblioteca que armazena as histórias da vida de todos os seres humanos mortos. Me lembrou muito Biblioteca da Meia Noite (mesmo que sejam abordagens e ideias diferentes). Mas isso não tira o mérito dessa história. Acho que a Victoria Schwab conseguiu fazer uma aventura muito bonita e ainda falando de assuntos como relações familiares e luto, o que enriqueceu muito esse livro.

A gente acompanha a Mackenzie, uma adolescente que recentemente perdeu seu irmão mais novo. Além de acompanharmos a Mac tendo que lidar com o luto, vemos como a família toda está sobrevivendo a essa perda. E, claro, isso não é tudo. A Mac se muda com a sua família para um prédio antigo misterioso e precisa conciliar tudo isso com seu “emprego”, legado do avô dela: ela ajuda a guardar os Arquivos, basicamente uma biblioteca que armazena as histórias de todos os mortos.

Eu confesso que a Mac não me convenceu muito como protagonista, mas ainda assim me peguei muito interessada nas aventuras dela. A abordagem do luto da família é muito sensível, isso não é o foco do livro, mas senti que a Schwab soube equilibrar bem, dando uma profundidade muito bonita, dá pra sentir a tristeza pesando na família e as formas que cada um está criando pra enfrentar isso. Falando do trabalho da Mac nos Arquivos, É FENOMENAL. Todo o mistério que surge de coisas suspeitas acontecendo lá e no prédio antigo é muito legal.

As únicas ressalvas que eu tenho é que eu gostaria que algumas coisas tivessem sido mais aprofundadas, eu, por exemplo, queria entender mais do avô dela e de quem ele foi nos Arquivos. Eu gostei muito da construção dos relacionamentos de amizade e família aqui, outros deixaram um pouco a desejar. O plot twist final também é um pouco previsível, mas ainda assim tive algumas surpresas. Tudo foi feito de forma coerente, isso foi bem satisfatório.

Como a maioria dos livros de fantasia da Victoria Schwab, o ritmo é bem rápido e ela não enrola pra entregar informações. É um livro que dá pra devorar rapidinho, muito bom.
Isabela 16/01/2023minha estante
estou lendo ele agora confesso que é algo muito diferente do que costumo ler, mas quero explorar novos ares.
tô com um leve medo dele hahahahaha, sou bem
medrosa!! mas estou gostando


Pam 16/01/2023minha estante
espero que voce goste!! pode ir sem medo, a leitura é bem fácil.


Isabela 28/01/2023minha estante
eu abandonei ele hahahahaha




helmalu 10/05/2016

A guardiã de Histórias
Mackenzie Bishop é uma guardiã de Histórias. Histórias são invólucros, corpos, que guardam as memórias vividas pelas pessoas enquanto estavam vivas, Histórias não são fantasmas, como imaginei ao começar a leitura. Essas Histórias ficam em gavetas, no Arquivo, guardadas por Bibliotecários:

“Imagine um lugar onde, como livros, os mortos repousam em prateleiras.”

Acontece que esses mortos, às vezes, acordam desorientados, confusos, violentos e, na maioria das vezes, são crianças. Eles ficam vagando pelos Estreitos, que é uma espécie de limbo entre o mundo real e o Arquivo, e que só os Guardiões têm acesso por meio das chaves especiais que cada um possui e que abrem portas para esse lugar. Quando Histórias se desgarram, elas precisam ser colocadas de volta no Arquivo, e é aí que entram em ação os guardiões.

Mackenzie é uma adolescente que “herdou” a função de Guardiã de seu avô, que ela carinhosamente chama de Da. Ela esconde essa sua vida dupla de todos, incluindo sua família, que está passando por um período de luto devido à morte de Ben, seu irmão de dez anos. No início da estória, eles se mudam para um apartamento novo, que se localiza no local onde antes funcionava um hotel, o Coronado. O Coronado é um lugar antigo e cheio de mistérios, incluindo várias portas que levam para os Estreitos e várias histórias em cada objeto. Mackenzie, por ser uma Guardiã, possui alguns dons e um deles é poder ler os objetos, só ao tocá-los e, assim, fica sabendo tudo o que aconteceu ao redor daquela superfície. Certo dia, curiosa pela história de seu apartamento e para saber quem morou ali antes, ela toca no assoalho e descobre que ali aconteceu um assassinato, muitos anos antes. Ela visualiza toda a cena: uma garota loira sendo assassinada e o assassino fugindo e, então, fica muito curiosa e aterrorizada com o que viu e decide investigar os livros de moradores do Coronado. Contudo, Mackenzie não encontra nenhuma pista e fica horrorizada quando descobre que vários registros foram “apagados” dos livros do prédio. Dúbio. E é aí que começam os problemas de Mackenzie.
Concomitantemente ao que ela descobre no Coronado, começam a surgir Histórias alteradas no Arquivo, pessoas cujas memórias ou partes delas foram apagadas estrategicamente, e essas pessoas têm uma relação com o local. Em meio às investigações, Mac acaba conhecendo um morador misterioso e sedutor, Wesley Ayers, e, nos Estreitos, conhece Owen, uma História que contradiz tudo o que Mac sabia – ou achava que sabia – sobre sua vida. Esses dois personagens se tornam peças fundamentais para que Mac resolva o mistério do Coronado e do Arquivo, um será sua ruína e outro sua salvação.

***

A guardiã de Histórias é uma mistura de Young Adult com fantasia que resultou numa estória envolvente e misteriosa, graças à narrativa muito bem ambientada e ao enredo original.
A temática da morte é comum em várias obras da literatura de todos os tempos, é algo com que nós, humanos, temos dificuldade de lidar, mas que, ao mesmo tempo, é a única certeza absoluta que temos. Contudo, em A guardiã de Histórias a autora nos coloca diante da fantasia de que nossas memórias, lembranças e existência não se vão com a morte, e isso seria uma coisa muito boa, não é mesmo?

“Era o que me deixava triste por causa da morte, mais até do que a gente não poder viver mais, o fato de perdermos todas as coisas que a gente passou a vida coletando, todas as lembranças e o conhecimento.”

Acho que a autora conseguiu trabalhar bem o modo como cada personagem lida com a morte de seus entes queridos. Me identifiquei muito com a Mac e com o Wes, com o universo criado pela autora, embora eu ache que tenha algumas falhas, e com a narrativa que intercala entre primeira pessoa, quando Mac narra, e momentos em que o leitor se depara com memórias dela, diálogos que ela teve com o avô quando ele ainda era vivo e que funcionam como uma espécie de informativo, no qual sabemos como funciona o mundo dos Guardiões. Esses diálogos são apresentados com uma diagramação diferente, em negrito.

Achei a estória bem adolescente, os jovens gostarão do universo fantasioso e personagens carismáticos. Mac é uma garota de 16 anos que só quer ser normal, Wes é o vizinho novo e sedutor, apesar disso, não são aqueles personagens “perfeitos” do tipo que chegam a se tornar inverossímeis, pelo contrário, eles erram e se deixam influenciar pelos momentos e situações. É um livro que teria adorado ler na minha adolescência, mas que, hoje, funciona para mim como uma leitura de distração, entretenimento.
Sobre a revisão, não poderia deixar de comentar alguns erros ortográficos que encontrei, além do normal, quem me conhece sabe que isso me desanima durante a leitura. A capa e diagramação, todavia, estão lindas.
Como eu disse anteriormente, recomendo esse livro para adolescentes, pois a linguagem é simples, a narrativa é boa e o universo criado é bem singular, diferente de todos que costumamos ler. Fiquei um pouco decepcionada ao saber que o livro terá uma continuação, que a julgar pelo final do livro, a meu ver, é desnecessária.

site: http://leiturasegatices.blogspot.com.br/2016/05/a-guardia-de-historias-victoria-schwab.html
DanielaMG 23/05/2016minha estante
Tô custando a deslanchar nessa leitura, tantas expectativas criadas e até o momento não simpatizei... mas não vou desistir, quem sabe do meio pra lá melhore.


Sofia Trindade 26/05/2016minha estante
Daniela, eu também tinha muita expectativa sobre o livro. Mas não desisti e gostei bastante.


Sarinha 30/09/2016minha estante
voce pode me falar o nome do segundo livro?eu não achei




Karini.Couto 26/08/2018

Olá, vamos falar de mais uma livro da já consagrada por muitos, Victora Schwab. A Guardiã de Histórias é o primeiro volume da série The Archived #1.Ganhei esse livro de uma amiga querida, que hoje já não faz parte da minha vida, mas ainda é muito amada. Então esse livro tem um valor sentimental para mim imenso. Só para vocês saberem!

Mas vamos falar da história do livro e não da minha história de vida.. rsrsrs


Bom, a escrita da autora não me é nenhuma surpresa, eu conheço e costumo amar, pois ela sempre traz em seus enredos temas clichês, porém abordados de maneira incomum, surpreendente e inusitada.Sim, sim! Eu sou fã da autora! Ok!


Em A Guardiã de Histórias iremos conhecer um lugar chamado "Os Estreitos", onde são armazenados nossas histórias, uma espécie de biblioteca em uma dimensão diferente da que conhecemos, para simplificar. Quando ocorre a morte de um indivíduo, a história dele vai para O Arquivo que fica em Os Estreitos, e lá permanecem armazenadas ou arquivadas para todo o sempre, porém, algumas histórias acordam e quando isso ocorre e ela consegue "fugir" desse Arquivo, um guardião é o responsável por trazê-la de volta aos Arquivos para que assim permaneçam adormecidas junto à todas as outras.


Nessa premissa incomum, iremos conhecer Mackenzie Bishop, que apesar dos seus dezesseis anos é uma Guardiã de Histórias, tendo herdado a posição de Guardiã de seu avô, quando era apenas uma menina de doze anos. Seu avô lhe ensinou tudo aquilo que era necessário saber para que pudesse retornar os mortos aos seus devidos lugares. Mac perdeu também seu irmão Ben, de dez anos, então é meio complicado lidar com suas perdas e ainda sua condição de Guardiã e após mudarem-se para o antigo hotel que virou condomínio, parece que seu "trabalho" ficou cada vez mais intenso e necessário. Acontece que tem ocorrido muitas "fugas" cada vez mais frequentes, algo incomum e nem todas são pacíficas como de costume, muitas trazem violência e então ela começa sua investigação à cerca do que pode estar acontecendo.


Uma das coisas que eu preciso ressaltar sobre essa história é que Ben está logo ali, no Arquivo, e que poderia ser "acessado" facilmente por Mac se não fosse algo proibido pelas ordens do Arquivo; apenas um bibliotecário pode acessar onde a história de seu irmão dorme. Então ser a Guardiã lhe trás um enorme peso com certeza e saber tanto sobre algo pode ser tanto uma dádiva, quanto um fardo.


Nesse meio todo, Mac encontra Wes, que também é um Guardião e juntos começam a retornar as histórias devido aos problemas constantes que vem surgindo. Mas quem pensa que acaba por aí o enredo intrínseco, se engana, pois além disso tudo que já falei, existe um grande mistério sobre várias mortes que andam ocorrendo.. Sem saber se são mortes naturais, assassinatos ou acidentes.. O "cargo" de Mac está em perigo e a pergunta que todos queremos saber, é quem está acordando todas essas histórias, por qual motivo?


A história é bem diferente de muitas que eu já li e confesso que no começo tive um certo estranhamento para me conectar, mas quando entendi a história fluiu de forma fácil e curiosa; à cada página virada uma novidade, uma descoberta, uma surpresa.

O livro é narrado em primeira pessoa pela própria Mac e nos apresenta dois tempos, presente e outro passado, que nos remete a momentos com seu avô e nos faz entender o que ela é de fato e o que sua trajetória representa.

Mac é dessas personagens que te ganha logo de cara, sensível, inteligente, corajosa, teimosa e com muitos defeitos e qualidades que nos faz pensar nela não como uma personagem de livro, mas como uma pessoa real. Ela lida constantemente com a perda de seu irmão e a existência do Arquivo, isso nos mostra o quão palpável ela é. A condição de guardiã e suas perdas à torna solitária, então ao conhecer Wes, e traçar uma amizade com ele, começamos a ter esperanças de que ela possa ter um pouco de "normalidade" em sua vida.


Apesar de ficção e com um enredo bastante inusitado, a história nos fala sobre amor, perdas, luto, amizade, solidão, amadurecimento, aceitação, negação e muito mais.. Então para aqueles que as vezes pensam que tem apenas mais uma história para passar o tempo, não imaginam o quanto as entrelinhas ensinam e trazem reflexões importantes sobre a vida real!




site: http://www.alempaginas.com/
Márcia Naur 26/08/2018minha estante
Amo este livro!


Karini.Couto 26/08/2018minha estante
Também.. aguardando o 2 chegar aqui para ler


Márcia Naur 26/08/2018minha estante
Já está a venda. Espero que logo tenha para baixar.




Caroline.Maia 03/11/2016

Pra não dizer que não falei de livros
Pra todo leitor compulsivo, o que seria mais interessante do que pensar na morte como uma biblioteca? Onde cada corpo conta sua própria história e pode ser lido, revisto, reconhecido?!

A história principal é de Mackenzie, uma guardiã de histórias ( história é simplesmente uma versão esmaecida de uma pessoa que já morreu) que tem como função levar essas histórias de volta para serem arquivadas.

A ação do livro não se encontra nesse percurso e sim no fato de alguém ou alguma coisa estar ferrado com todo o sistema de arquivamento e ela tem que descobrir quem e por que está fazendo isso.

A autora conseguiu construir uma história sem pontas soltas, deu profundidade aos personagens e por fim, a verdadeira história veio à tona: como é difícil superar a perda de entes queridos.

Me apaixonei por essa história tão diferentona e do meio para o fim houveram tantas reviravoltas que ainda estou aqui sem fôlego, sentindo que o forninho caiu na minha cabeça!rsrs

Boa leitura, seus lindos (as)!!
Gaby @gata.literaria 16/12/2016minha estante
Fiquei super curiosa! Amei sua resenha


Caroline.Maia 17/12/2016minha estante
Obrigada!!




kemilly 12/01/2017

Ah Meu Deus
Sério esse livro é tão bom que não tenho palavras pra descrever. A história é incrível!. A autora tem uma escrita que te leva até os lugares e te faz imaginar que você está ali vivendo aquilo.
A personagem principal é forte e jovem, sabe suas obrigações e faz o que tem que fazer.
Há uma pequena dose de romance que não chega mesmo a se tornar um, mas que deixa você com gostinho de quero mais.
Esse livro inteiro tem esse gostinho e sinceramente eu queria poder viver mais um pouquinho nesse mundo. Será que posso implorar para o segundo livro ser lançado logo?
Pelo o que eu vi por aí são três livros com um spin entre o segundo e o terceiro, mas não li sobre o que poderá acontecer.
Poucas coisas ficaram soltas e isso deve se resolvido no próximos. Eu espero.
Também espero que o segundo não seja ruim, porque é o que acontece as vezes.
Resumindo você tem que ler e depois que você ler e não tiver ninguém pra conversar sobre ele, me manda uma mensagem vou amar conversar sobre ele. Quer desabafar haha!!!
Leiaaaaaa
Beijooos
Míriam Pimenta 07/01/2018minha estante
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Alessandra 11/10/2022

Isso só pode ser dívida de jogo
Eu juro que tentei, li até 62% (daí achei o final do livro na internet e marquei como lido).
O Contexto é legal, a ideia é muito boa, a escrita da Schwab é boa, mas que desenvolvimento capenga, brega, xoxo.
Tinha um baita mistério na história que foi sobrepujado por um fantasma loiro e um cara de delineador no olho.
Fora que o desenrolar da história só acontece porque a personagem tem o neurônio de uma porta.
Sinceramente, é adolescente demais pra mim, se eu tivesse lido uns 10 anos atrás até ia, mas de resto. 6 anos encalhado na estante por nada.
Lucas.Godoi 11/10/2022minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkk como amo




sirvosijk 12/07/2021

entre fodonas que não sorriem e emos de delineador
Em guardiã de histórias, temos o de sempre das histórias da Schwab: um universo amplo e interessante, personagens complexos, história coesa e muito caos.

Apesar do começo devagar e de momentos meio conviventes com a protagonista, isso pode ser facilmente ignorado ou até esquecido quando nos deparamos com uma história, não exatamente grandiosa, até porque a trama se resume no próprio núcleo da Mackenzie, além da escrita cativante, isso forma um livro maravilhoso.

E o final... QUE FINAL! Eu estou chocada, irritada com a burrice de uns abençoados, pronta pra matar qualquer um que ousar tocar nos meus personagens favoritos.

Estou indo para o segundo livro esperando ver mais da Mackenzie e do Wes, querendo saber mais sobre esse universo e como vão andar as consequências desses eventos.
Acaui 12/07/2021minha estante
MELHOR TÍTULO KKKKKK




Rafa.K 14/11/2022

A Guardiã de Histórias.
Começo bem confuso, mais por conta do universo criado ser complexo do que pela que escrita, mas ao longo do meio do livro da para entender. É um livro bem enrolado, por mais que faça parte da história, tem alguns momentos que não precisavam estar ali. O final é extremamente rápido, achei pouco impactante. Razoável.
Júlia 14/11/2022minha estante
Espero que agora leia O Príncipe cruel




Andre Gama 19/09/2016

Um universo totalmente novo
Em A Guardiã de Histórias, Victoria Schwab cria um universo totalmente novo, onde as pessoas que morrem são chamadas de Histórias e são guardadas no Arquivo, como um livro é guardado em uma biblioteca.

Victoria Schwab conta a história desde o início como se o universo criado por ela fosse conhecido por todos, o que torna o início do livro um pouco confuso. Mas os flashbacks em que mostram a relação de Makenzie com o seu avô Da, de quem herdou o poder de ser uma Guardiã, vai tornando tudo mais claro. Nesse sentido, a escrita da autora é fantástica. Não tem como não ser envolvido por esse universo e pelos personagens criados por ela. O problema é que o livro não tem uma narrativa empolgante, apesar do mistério nos prender até o fim. O livro não empolga.

Apesar do livro ser o primeiro de uma trilogia, a história possui um final. Há brechas para a continuação, mas nada que deixe o leitor aborrecido ou nos obrigue a ler as continuações. The Unbound, o segundo volume dessa trilogia, já foi lançado nos EUA, mas a editora americana desistiu de lançar o terceiro livro porque os dois primeiros não foram bem nas vendas. Victoria Shwab também é a autora de O Lado Mais Escuro da Magia, já lançado no Brasil pela Editora Record.

O livro é bom e fiquei em dúvida entre dar 3 ou 4 estrelas. Talvez as expectativas elevadas tenham atrapalhado um pouco o prazer da leitura e acabei dando 3 estrelas. Vale a pena, mas esperava mais.

Leia a resenha completa no blog Garotos Perdidos.

site: www.garotosperdidos.com
Hercules 19/09/2016minha estante
Interessante, quando li a sinopse fiquei um pouco empolgado tbm André, quero ler mais essa coisa da narrativa não ser empolgante e a editora não lançar o 3º livro fazer eu deixar essa leitura mais para frente, talvez lancem o e-book




Tamara 14/07/2016

Eu não costumo ler fantasias, até hoje li pouquíssimas, mas quando descobri sobre esse lançamento imediatamente fui cativada e sabia que precisava ler e tinha a impressão de que gostaria, e foi o que aconteceu, apesar de existirem os pontos que me perturbaram e não me permitiram dar cinco estrelas para o livro. O principal deles foi o fato de Mackenzie ter dezesseis anos, morar com os pais e mesmo assim conseguir esconder tudo o que acontecia deles. As vezes ela se machucava enquanto caçava as histórias, as vezes ficava horas sumidas e todas as desculpas que ela dava para os pais eram aceitas, sem questionamentos, tudo com a justificativa de que eles estavam alheios a tudo por causa da morte do outro filho, mas mesmo assim isso não me convenceu e considerei um furo na história. Também há o fato de que Mac tinha um anel que a permitia ler superfícies, até aí tudo bem, mas quando ela encostava nas pessoas podia ouvir os sons vindo delas, e eu queria uma explicação um tanto mais aprofundada a esse respeito.
Por outro lado achei os cenários muito bem construídos e todos os personagens muito importantes para a trama. Também achei o máximo a autora ter toda essa criatividade de criar uma fantasia de para onde supostamente vamos depois que morremos, e essa associação do arquivo das histórias com uma biblioteca ficou maravilhosa e é ótimo para nós, fãs de livros, porque nos permite ficar imaginando como seria se ao invés de lermos ficção, pudéssemos ler a história de pessoas reais que já se foram. Outro destaque importante é que o livro possui o presente e também flashbacks de quando mac era mais nova e seu avô estava passando os ensinamentos dos guardiões para ela, nesses flashbacks podemos ver o amor de avô e neta e os ensinamentos que o senhor passava para a menina, foi o que mais me cativou. Temos também um romance que na minha opinião não foi desenvolvido como poderia ter sido. Há um personagem que aparece na história e conquista Mac e o relacionamento acaba sendo muito breve e frenético, e ficamos nos perguntando como aquilo aconteceu e porque, e o personagem que está com Mac o tempo todo e deveria ser realmente o protagonista de um lindo romance ficou um pouco de lado, mas como esse livro terá uma continuação acredito que o romance será melhor explorado no segundo livro. Sobre essa continuação também estou cheia de expectativas, pois achei que a história ficou bem fechada nesse primeiro e estou curiosa sobre o que a autora abordará no enredo para prender o leitor.
Ainda cabe um breve destaque para o ritmo do livro. Inicialmente é tudo um pouco lento porque a autora vai nos inserindo àquele mundo novo e dando explicação do que significa cada expressão e cada lugar, mas depois de alguns capítulos o livro começa a ter um certo suspense e nos empolgamos na leitura.
Mac é uma adolescente razoavelmente madura para sua idade, embora ainda tenha certas atitudes típicas da adolescência e impensadas. Já Wesley foi um personagem que quando apareceu imediatamente imaginei que seria o típico garoto problemas, mas na verdade acabou se mostrando muito cativante e acabei o livro torcendo por ele e para saber mais a seu respeito no próximo livro. Outro personagem que me cativou foi roland, um dos bibliotecários do arquivo que sempre apoiou mac e lhe ajudava, e também o falecido avô de mac que era um homem sábio.
O livro é dividido em 34 capítulos e a narração é feita em primeira pessoa, por Mackenzie, o que nos permite conhecer cada um de seus pensamentos e acompanhar seus passos, mas fiquei curiosa em alguns momentos para saber o que pensavam os outros personagens. A revisão da Bertrand está perfeita.
Recomendo para todos os leitores que gostam de uma fantasia inovadora e intrigante mas que se mistura com o mundo real e não é complexa de entender, para todos que gostam de um livro infanto-juvenil leve mas gostoso de ler que prende até a última página.


site: Resenha original em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/07/resenha-guardia-de-historias.html
claudia 10/11/2016minha estante
Gostei da sua resenha e também dei quatro estrelas para o livro. Discordo de você, entretanto, quanto à revisão da editora. Muitos erros de digitação, grafia, tradução e concordância.




Moonlight Books 19/05/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Bom demais!


A Guardiã de Histórias, de Victoria Schwab, é o primeiro livro da série The Archived, publicada no Brasil pela Bertrand. Eu estava meio receosa com esta história, pois a premissa de um biblioteca de corpos não me atraiu muito, contudo eu já havia lido The Near Witch da autora e curtido bastante. E posso dizer que depois de A Guardiã, me dei conta que ela é uma excelente contadora de histórias.

A narrativa em primeira pessoa na voz de Mac empolga desde a primeira página. Que história incrível e criativa! Ainda bem que superei o receio e mergulhei nos Estreitos e no Arquivo com nossa Guardiã. A autora tratou o assunto morte de maneira peculiar, nos dando uma visão diferente do que vem depois. Até mesmo a questão dos corpos que eu temia ser mórbida, foi abordada de forma interessante.

O clima de mistério no ar é instigante. A trama é sombria, causa calafrios e surpreende pela singularidade, embora exista certa descontração em alguns momentos. Muitas vezes questionei se ser Guardiã era uma benção ou uma maldição e pela quantidade de perigos e cenas gloriosas vividos pela protagonista acredito que seja um pouco de cada.

A história me capturou com facilidade por três motivos em especial. Primeiro por conta deste universo peculiar e interessante de Histórias fugitivas, Guardiões e afins. Segundo pela inserção de um assassinato misterioso e uma conspiração para escondê-lo, o que configura combustível suficiente para quem tem um espírito investigativo nato. E terceiro, mas não menos importante, a afeição que a protagonista desperta com seu jeitinho perdido e solitário.

Eletrizante e sombrio do começo ao fim. Embora seja uma série, o final é bem conclusivo e traz as respostas para os mistérios surgidos. Não temos um cliffhanger, mas ainda assim o gostinho de quero mais e, aquele preciso do próximo para ontem, prevalecem.

Não dá vontade de terminar o livro e deixar este universo para trás. Amei sem dúvidas! É gratificante encontrar uma história tão ousada e criativa como esta, amo um bom clichê, mas inovação é sempre bem vinda. Leiam A Guardiã de Histórias e surpreendam-se

site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/05/resenha-guardia-de-historias.html
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Nina 20/05/2016

Comecei a ler esse livro completamente no escuro. Como dá para perceber, a sinopse não entrega muito do que se trata, só que é um YA sobrenatural, o que já é o suficiente para me interessar. Mas li pensando se tratar de um livro mais leve, mais juvenil, e não foi isso que encontrei, o que foi uma surpresa tão boa que praticamente devorei o livro.

Mackenzie Bishop tem dezesseis anos e já tem uma carga emocional terrivelmente pesada para carregar. Ele cresceu muito próxima ao avô, e o perdeu há três anos para o câncer. E há quase um ano, seu irmãozinho Ben morreu atropelado enquanto ia para a escola. Como se tudo isso fosse pouco, Mac não é um adolescente normal, ela é uma Guardiã. E o que seria uma Guardiã?

De acordo com o enredo, o mundo é dividido em três territórios: o mundo Exterior, onde todos nós estamos hoje; o Estreito, um local que serve como um espaço transitório; e o Arquivo, local onde são guardadas as histórias. Como o avô, Mac tem o dom de acessar o Arquivo, um local para onde as pessoas vão depois de mortas. Lá elas se transformam em Histórias e são guardadas em estantes como livros. Mas às vezes, essas Histórias acordam e tentam voltar ao mundo dos vivos, e como estão sempre muito confusas elas se desgarram, ficam sem saber onde estão e o que aconteceu, confundem a realidade atual com a que viveram e as pessoas que as cercam agora com as que vivam com elas antes da morte. Em geral, somente crianças e adolescentes se desgarram e para guiá-las de volta ao seu descanso que existem os Guardiões.

Depois da morte de Ben, a família de Mac se destabilizou, mas tenta disfarçar isso sob uma fachada de normalidade. O pai se esconde atrás dos livros, enquanto a mãe vive a mil por hora, cheia de projetos mirabolantes. E é por causa dessa energia excessiva da mãe que a família toda se muda para o Coronado, um antigo hotel que se converteu em um prédio residencial no início do século passado, onde planejam abrir um café, e essa mudança altera tudo na vida de Mac. O Coronado é um prédio muito antigo, e um dos dons dos Guardiões é conseguir ler objetos e pessoas com o toque, e a garota não consegue conter a curiosidade sobre o novo apartamento e descobre que seu quarto foi palco de um assassinato. É aí que as coisas começam a ficar muito estranhas, o número de Histórias desgarradas triplica e elas aparecem cada vez mais velhas, e os Bibliotecários do Arquivo parecem estar enfrentando problemas sérios para manter a ordem.

Para complicar ainda mais a situação, aparecem dois personagens muito estranhos. O primeiro é Wesley, um adolescente com um visual meio emo, meio rock’roll, que é primo de uma das moradoras do prédio e está sempre por perto. O outro é Owen, um Guardião que surge nos Estreitos e salva a vida de Mac durante uma luta com uma História de desgarrada.

Mais do que isso não dá para revelar sem spoilers, e já adianto que aqui não falei nem 10% de tudo que tem no enredo. O livro tem um quê meio gótico, principalmente por ter como cenário um hotel antigo, sem contar com esse tema, né? A morte é tema constante e a autora conseguiu mostrar como cada personagem lida com ela. Outro assunto abordado é a solidão, Mac é muito sozinha e só tem consciência disso quando conhece outro Guardião e passa ter alguém com quem dividir sua vida dupla. O avô a ensinou a construir um muro em torno de si, a viver no silêncio e a se proteger do contato com as pessoas e até poder contar com outra pessoa, ela vivia achando que isso era normal.

Eu fiquei encantada com o universo criado pela autora e amei sua narrativa. Ela é ágil, fluída e envolvente e fica quase impossível largar o livro, é uma aventura em cima da outra. Os personagens são ótimos e todos muito bem explorados, e sabemos pormenores até dos personagens pequenos, e isso me fez querer logo o segundo livro, porque tenho certeza que muitos desses personagens são muito mais do demonstram. Mac é uma garota incrível, muito corajosa e altruísta, que apesar de ter uma carga enorme sobre os ombros, sempre põe a família em primeiro lugar, e eu amei isso nela. Ela é tão atormentada por seu dom e ao mesmo tempo é tão agradecida por ele, porque sabe que é sua única ligação com o avô morto.

Enfim, o livro é incrível e eu recomendo demais! Tem ação, tem suspense e ainda um pouquinho romance, uma história intrigante que vai encantar você.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/05/a-guardia-de-historias-victoria-schwab.html#.Vz8HTfkrLIU
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Dri 04/04/2024

Adoro a escrita dessa autora, pra mim ela só vai melhorando conforme escreve mais livros. Quero ler todos.
Esse é bem juvenil, mas é uma delicinha de ler. A personagem toma umas atitudes que você percebe onde vai dar, mas não consegue questionar porque é uma adolescente e a maioria nesse idade é burra kkkkkkk
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Leitora Viciada 05/06/2016

Resenha para o blog Leitora Viciada
Publicado em abril de 2016 pela Bertrand Brasil, do Grupo Editorial Record, A Guardiã de Histórias na verdade é o primeiro volume de uma série homônima. Ao finalizar o livro pesquisei sobre a autora e, portanto, descobri que o segundo volume é The Unbound (2014) e que o terceiro volume está em andamento e ainda será publicado em inglês. No exemplar não há informação sobre pertencer a uma série. Garanto que funciona como um livro independente, ou seja, com início, meio e fim. Porém, ao saber da existência de sequência, estou superansiosa, pois amei A Guardiã de Histórias em todos os aspectos!
O exemplar possui orelhas, capa macia, folhas amareladas, diagramação simples e fontes e margens confortáveis. A revisão é excelente.
É literatura Young Adult (Jovem Adulto), mas o público-alvo pode ir além do juvenil. O livro é Fantasia Urbana (Urban Fantasy), ou seja, subgênero de ficção especulativa, pois apresenta elementos fantásticos e narrativa dentro de um cenário urbano. O enredo engloba variados itens sobrenaturais, fantásticos e / ou paranormais, estando estes aspectos diretamente mesclados à cidade. Na Fantasia Urbana existe um conflito ou choque entre o "mundo real" e o "mundo mágico".
Não confunda com Romance Sobrenatural onde o lado romântico prevalece acima da ambientação sobrenatural. Isto não ocorre em A Guardiã de Histórias.

A protagonista é Mackenzie Bishop, a Guardiã de Histórias, a típica heroína moderna da Fantasia Urbana: independente, corajosa e ousada. Prefere trabalhar sozinha e silenciosamente, cumpre suas missões com rapidez, insistência e, muitas vezes, sem muito tato, apesar da discrição. Mantém ar de durona mesmo ao sentir medo ou dor e até usa o que seria fraqueza como combustível e adrenalina para a ação. Isto foi uma surpresa: o livro traz muita movimentação física e conflitos corpo-a-corpo. Há conflitos psicológicos e dramas particulares, mas a protagonista usa, além de inteligência, habilidades físicas e paranormais para a luta.
O cenário urbano foca no Coronado, um edifício antigo, rochoso e repleto de gárgulas quebradas no telhado. Há tempos fora um hotel, mas desde meados do século XX tem funcionado como prédio residencial. Traz mistério, muitos corredores, portas, passagens estranhas ou já em desuso. O prédio se destaca como a tradicional "casa mal-assombrada".

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2016/06/a-guardia-de-historias.html
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