Entre o Céu e a Terra

Entre o Céu e a Terra Paula Mclain




Resenhas - Entre o Céu e a Terra


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Eledir Gonçalves 21/12/2022

Sonhe, lute, conquiste e voe
Ambientado na majestosa paisagem da África do início do século XX, este envolvente romance histórico nos transporta para o mundo exótico e pleno de incríveis aventuras de uma jovem inglesa com espírito livre e selvagem, criada em meio a europeus em uma tribo nativa do Quênia. É na passagem para a vida adulta, no entanto, que Beryl Markham aprende que os prazeres da liberdade têm muitas nuances e, invariavelmente, um preço.
Entre o céu e a terra revela mais uma vez o talento inato de Paula McLain de encantar seus leitores com tramas audaciosas e envolventes. Neste livro, McLain relata com maestria a história de Beryl, uma mulher invejavelmente corajosa e independente à frente de seu tempo, que não tinha medo de se lançar com tenacidade e exuberância a todas as suas paixões.
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Lilian.Cava 01/12/2021

Mulheres que inspiram
Comprei esse livro em uma lojinha de 10 e não esperava muito da história, mas a protagonista me ganhou.

Não é um livro muito fluido, que você devora, mas achei o retrato da personagem muito próxima a uma pessoa real, com seus erros e acertos.

E como é bom ler histórias de mulheres a frente do seu tempo, que não se contentava em viver sonhos alheios.

Queira um filme já! ?
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Isabelly.Gadioli 21/06/2022

Entre o céu e a terra
Um dos meus livros preferidos, comprei-o sem pretensão nenhuma, ele estava na promoção por R$10 eu achei a capa bonita, aquele clichê né? Julgando o livro pela capa.

Ao começar a história demorei um pouco pra me conectar com ela, mas ao longo das páginas a narrativa vai ficando tão envolvente que você não quer mais parar.

A protagonista é uma das mulheres mais fortes e corajosas que já conheci (isso no meu mundo literário, claro). Romper com o patriarcado e ser pioneira em pilotar voos não é pra qualquer uma, ainda mais no período que a história retrata onde as mulheres tinham pouquíssimo, ou quase nenhum, lugar na sociedade.

Uma leitura linda e inspiradora!
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Leticia_gg 27/12/2020

Pioneirismo onde?
É incrível como uma narrativa pode pegar um material de extremo potencial e jogar no lixo. Ao invés de conhecermos Beryl, a mulher forte e pioneira, conhecemos Beryl, a libertina - e é só.
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Anny 06/11/2016

Instigante
Verdadeira história de superação e de busca pelo nossos sonhos mesmo que durante a jornada eles mudem, história que mostra que por que pareça que não tenhamos mais forças pra reconstruir não podemos desistir e o quanto nós mulheres temos sempre que estar a provar pro mundo que podemos sim ser livres e felizes que podemos sim tomar as rédeas das nossas vidas e o quanto a sociedade nos cobra caro por essa decisão
Excelente leitura empolgante daquelas que você quer sempre saber o que depois
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priscila.saatmam 17/10/2017

Surpreendente.
Acreditei pela sinopse que seria um romance histórico comum, de comum ele tão tem é nada. A autora genialmente pegou a história da vida de Beryl Markham que foi a primeira mulher a atravessar o atlântico em 1936, através de sua biografia titulada "West With Nigth." E fez uma obra belíssima que funde fatos reais á fatos fictício, onde não se sabe onde começa um e onde termina o outro.

A história narrada em primeira pessoa conta a vida de Beryl em um cenário incrível, o Quênia no início do século 20. Cada paisagem, cada situação são únicas você respira África, e a relação da personagem com o lugar.

Beryl e sua família como muitas famílias europeias da época foram atraídas para as terras africanas. Com quatro anos a menina vê o casamento de seus pais ruir; ela cresce em contato com as tribo locais como uma deles, há uma forte amizade dela com Kipp um menino que crescerá e estará com ela até o último momento.

Mas é quando ela faz 16 anos, que o livro ganha impulso, a partir desse momento o livro se transforma em um relato empoderador. A autora nos leva a refletir sobre a liberdade feminina e a visão disso na sociedade da época, que está enraizada até os dias de hoje.

Muitas vezes quis dar colo a Beryl, noutras me vi impactada com a forma pela qual julguei as escolhas da personagem. Mas no fim, Beryl real e fictícia me ajudaram a entender que se você quer algo, você terá de lutar e muitas vezes pagaremos caro pelo que tanto queremos, mas que vale a pena, pois podemos alcançar coisas inimagináveis como atravessar o atlântico, por exemplo.

Super recomendo.
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giovana754 07/09/2021

Ele pode não ser Hypado, mas é incrível!
Eu comprei esse livro numa feira de livros de 10 reais. Eu me surpreendi. Que livro INCRÍVEL! Temos um triângulo amoroso, uma protagonista super independente, ela faz tudo gente! Leiam esse livro ?
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Deborah.Mendes 06/06/2017

Uma história incrível de superação
É um livro magnífico. Muito bem escrito e com detalhes que faz parecer que você realmente está lá , presente de corpo e alma .
Uma história totalmente diferente de tudo que se vê por aí. Uma mulher forte, com paixões, determinada e a frente do seu tempo . É um livro realmente envolvente, daqueles que se lê e não deseja parar e claro   dá aquele gostinho de quero mais. Vale muito a pena ler

"We could go on loving in the same old way a garden of Eden just made for two with nothing to marr our joy"
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Denise 13/03/2019

Entre o Céu e a Terra
Esse livro tinha tudo para ser ótimo. Uma história baseada em fatos reais,cenários maravilhosos,uma mulher à frente de seu tempo. Para mim não funcionou, não consegui gostar de nenhum personagem um monte de gente fútil que viviam de joguinhos,todo mundo chifrava todo mundo...
A mocinha achei uma pessoa confusa e ficou obcecada por um boy que não estava nem aí pra ela. As coisas que ela fez e abriu mão por esse cara afff achei ela ridícula .Ela pode ter sido a primeira mulher treinadora e batedora de record,mas eu achei a história dela chatíssima.
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Karol Nantes 15/06/2019

Entre o céu e a terra
Ficção baseada na vida de Beryl Markham, que no século XX, quando ainda era criança, saiu da Inglaterra junto com seus pais para viver no Quênia.
Seu pai possuía o sonho de criar e reproduzir cavalos puros sangue, mas logo nos primeiros anos, sua esposa, que sempre deixou claro a insatisfação de viver no clima das terras africanas, os abandonou e Beryl cresceu sem a presença afetuosa e aconselhadora de sua mãe, e viu-se preenchida na referencia que tinha das tribos africanas, ao lado de Kibii, seu amigo kip.
Quando seu pai se casou novamente, Beryl entrando na adolescência, é que a garota foi aproximar-se da sociedade de fato, pois até então, ela só se envolvia com a criação de seu pai e com os kip.
Aos 16 anos, Beryl opta por se casar com Jock, e é aí que minha empatia pela mulher se torna difícil, pois é quando Beryl começa a tomar decisões precipitadas e que tornam a vida dela mais complicada. Ela ama o pai, mas com a falência, Charles precisa sair do Quênia para tentar a vida de outra maneira, e ela não quer partir.
Entre decisões e consequências, o livro revela a persistência de Beryl em conquistar seu espaço como treinadora de cavalos e depois, mais tarde, se tornar uma aviadora, a qual ela foi a primeira, sendo mulher, a atravessar o Atlântico, numa época em que a fama pelos bem feitos era dominada pelos homens, e as mulheres se escondiam em suas sombras.

“Grandes mudanças surgiriam de novo e de novo... E eu sobreviveria como há muito tempo, quando minha mãe embarcou num trem e se foi com a fumaça. A tribo me encontrou, então, e me deu meu verdadeiro nome, mas, afinal, Lakwet era apenas um nome. Eu a forjei sozinha, a partir dos meus cacos, aprendendo a amar a ferocidade em vez de temê-la. A florescer na exultação da caçada, mergulhando de cabeça no mundo em qualquer situação, ou principalmente quando era doloroso ir em frente.” P. 273

Embora tenha eu entrado em vários conflitos em relação as atitudes da personagem, relacionadas mais a vida pessoal dela, não posso deixar de considerar seu esforço, suas conquistas, a diferença que ela fez. Como ela, algumas mulheres também se demonstraram fortes e a frente de seu tempo, mostrando-se hábeis e capazes de lidar com a vida, com os negócios, de decidir, ser livre, de conquistar.
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Vani Vaninha 26/06/2019

Dois dedos de prosa sobre Entre o Céu e a Terra, de Paula McLain.
"Todos nós temos medo de muitas coisas, mas se você se deixar diminuir ou permitir que o mundo a aprisione, então, na verdade, não estará sendo você mesma, não é? A pergunta que você deve se fazer é se você vai ou não arriscar o que for preciso para ser feliz."

O livro de McLain é basicamente uma biografia de Beryl Markham, uma mulher que estava, sem dúvida, à frente do seu tempo.

Quando, no início do século XX, a Inglaterra que está colonizando o Quênia decide vender terrenos no país africano a preços bem baixos, Clutt, um criador de cavalos, resolve se mudar para lá com a família. Insatisfeita com as condições do lugar, Clara, sua esposa, resolve voltar para a Inglaterra levando o filho mais velho, Dickie, e abandonando o marido e a pequena Beryl, então com cinco anos.

Logo Beryl adotou e foi adotada pela tribo da etnia Kipsigi que vivia naquelas terras. Ela cresceu livre e selvagem, correndo solta pelas terras da fazendo ao lado de seu melhor amigo Kibii. Mas ao mesmo tempo que essa liberdade a tornou forte, independente e corajosa, não preparou Beryl para a realidade que ela enfrentaria quando crescesse. Ela não estava preparada para cumprir as convenções sociais tão exigidas pela sociedade inglesa da época.

Ela cometeu diversos erros e por vezes se viu sem nada e sem rumo. Viveu no luxo e também na pobreza em diferentes momentos de sua vida. Mas ela não tinha medo de recomeçar ou de experimentar coisas novas, e adorava conhecer pessoas e lugares novos. E com o tempo passou a se importar cada vez menos com a opinião dos outros.

A paixão de Beryl, assim como a de seu pai, eram os cavalos e ela resolveu usar o que tinha aprendido com ele a vida toda para encontrar o seu caminho e acabou se tornando a primeira mulher treinadora profissional de cavalos de que se teve notícias. Mas não foi fácil: a pouca idade e os relacionamentos pessoais complicados por vezes fizeram com que os donos tirassem os cavalos de suas mãos, fazendo-a voltar a estaca zero.

Quando ficou claro que a sua reputação não lhe permitiria crescer no negócio com os cavalos, Beryl se voltou, então, para a aviação e, em 1936, ela quebrou um recorde e se tornou a primeira mulher a atravessar o atlântico em um voo de 24 horas seguidas, sendo notícia em todos os grandes jornais dos Estados Unidos.

Uma vida de grandes feitos que, com certeza inspirou muitas mulheres no seu tempo e continua inspirando mulheres de todo o mundo nos dias atuais. É um livro marcante e a escrita da autora me fez embarcar mas emoções da personagem junto com ela. Você consegue sentir a confusão, a angústia e a tristeza mas tambem a alegria de um espírito livre. Se eu recomendo? É claro!
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