Resenhas - Solteirona

Cris 16/12/2022

Livro maravilhoso para mulheres que ainda estão solteiras.

O livro é dividido em 10 capítulos, sendo q cada um fala de uma figura feminina específica, artistas feministas, ensaístas, poetisas, romancistas, que marcaram a vida da autora. Bolick conta sua própria trajetória de vida e tb dessas mulheres.

A narrativa de Bolick é agradável em todos os sentidos. Tem humor e sarcasmo. E dá pra tirar muitas reflexões.

Um livro sobre solteirismo feminino que busca encorajar as mulheres a permanecerem solteiras ou não. Ela mesma, Kate, chega ao final do livro bastante balançada com a ideia, mas dá a entender que não optou por completo pela vida de solteirona.

É um livro que leva a mulher a pensar bastante sobre o rumo q ela está dando pra própria vida, a analisar e refletir sobre as próprias escolhas, tudo sem medo de ser feliz. ?

Camila.Dias 04/12/2022

Interessante
Achei a premissa do livro interessante. No desenrolar da história a autora traça um paralelo entre a sua vida de "solteirona" e de outras autoras que também viveram uma vida toda solteira ou que de alguma forma colocaram em discussão o status da mulher que opta por seguir sua vida sozinha seja por escolha ou por circunstâncias da vida.
Vale a leitura pelo tema diferenciado!

Liziane 28/03/2022

Solteirona
O Livro de Kate Bolick, aborda um assunto sobre uma opção de vida, a mulher que escolhe se quer ou não se casar, ser independente, viver sua vida como bem entender. Esse fato não é de hoje, muitas mulheres do passado tiveram essa coragem de não seguir o que a sociedade impõe e sim seguir o seu coração, porém para concretizarem seus sonhos, sofreram muitos preconceitos na vida em sociedade.
É com base na vida de mulheres dos séculos passados que escolheram ficarem solteiras e a sua própria história, que Kate desenvolve o livro, faz comparações de sua vida de solteira, com a vida de personalidades femininas do último século que fizeram essa opção. O livro é muito interessante a autora aborda os benéficos e os preconceitos que mesmo no século XXI, ainda existem e destaca ? ficar sozinha é, muitas vezes, preferível a permanecer em um relacionamento ruim.?
Gostei do livro, até a metade ele é bem devolvido, mas confesso que do meio para o fim eu já estava cansada da leitura, a autora torna-se repetitiva e se prende muito no passado das personalidades, perdendo o foco, porém como é baseado em fatos reais, biografias e pesquisas eu recomendo a leitura, pois o assunto está cada vez mais presente em nossas vidas. Todos os dias mulheres optam por serem Solteiras, preferem a sua independência, vivem sozinhas e são Felizes!

Heloisa Motoki 26/12/2021

História e reflexões
O livro traz histórias e reflexões sobre o papel das mulheres.

As despertadoras, mulheres que são relatadas durante o livro, mostram as questões delas aos longo do tempo.

Raquel Pepineli 23/01/2021

interessante
achei o embasamento histórico do livro bem interessante! infelizmente senti que a autora o tempo todo só justifica seu amor pela solteirice (ao invés de só ir vivê-la e ser feliz). o último capítulo foi o melhor, quando Bolick finalmente aponta o que ela entende como ser Solteirona.

Bruna 19/08/2019

"Com quem se casar e quando: essas duas questões definem a existência de toda mulher, independentemente do lugar em que foi criada ou da religião dela, se tiver uma. Ela pode acabar amando mulheres em vez de homens, ou decidir que simplesmente não acredita em casamento. Não importa. Essas duas questões a governam até que sejam respondidas, mesmo que as respostas sejam ninguém e nunca.
Os homens têm seus próprios problemas; esse não é um deles."

Miranda 07/12/2016

Essencial
Sabe quando um livro te encontra por acaso? Foi o que aconteceu comigo e "Solteirona". Com sua capa colorida e chamativa eu vi um homem lendo no ônibus na volta pra casa. O modo como ele prestava atenção nas palavras me chamou minha atenção. Cheguei em casa e já dei um Google para encontrar o exemplar. Não foi barato, infelizmente temos que fazer a escolha de gastar um dinheiro para ter livros físicos. Mas, posso falar? Foi um dos melhores livros que já comprei na vida. Como eu disse, não sei se foi pelo meu momento de vida, mas esse livro me fez questionar várias escolhas da minha vida. Será que escolhemos (nós mulheres) como queremos levar a vida ou simplesmente acabamos sendo guiadas por uma sociedade patriarcal e machista? Durante a minha leitura deparei comigo mesma em vários momentos que autora se descrevia e isso me fez grifar o livro inteiro. Mais do que recomendo. Esse livro é essencial para toda mulher, ou melhor para todXs avaliarem suas atitudes e o que a desigualdade de gênero geram na nossa própria vida e na sociedade.

Maria Fernanda 06/08/2016

A "louca dos gatos"?
"Quantas de nós hoje somos capazes de afrouxar o espartilho contemporâneo de atitudes preconcebidas?"

Eu não tive nem que ler a sinopse de Solteirona para saber que queria lê-lo. Só o subtítulo "o poder de escolher a própria vida" já me disse tudo o que eu precisava saber. Kate Bolick prometeu um livro de memórias com pitadas de manifesto feminista e cumpriu.

A autora disserta ao longo de 320 páginas acerca da condição da mulher na sociedade em diferentes épocas, tendo como exemplos figuras femininas que classifica como suas "despertadoras". São elas: Maeve Brennan, Neith Boyce, Edna St. Vincent Millay, Edith Warton e Charlotte Perkins; todas escritoras, que acabaram por influenciar Bolick em algum momento de sua vida. E isso muito me agradou pois pude conhecer trabalhos fantásticos.

Brincando com passado e presente, memória e História, Solteirona levanta questões importantíssimas sobre o que significa ser mulher, acima de tudo mulher solteira. Por que é tão difícil para a maioria das pessoas acreditar que uma mulher pode sentir-se completa e feliz sem um homem? Por que uma mulher é taxada de "louca" ou "frustrada" se atinge certa idade sem marido ou filhos? Em pleno século XXI, a pressão cultural em cima do sexo feminino segue firme.

Mas uma coisa que me chamou atenção foi o fato de que nenhuma das "despertadoras" de Kate Bolick é negra... Tudo bem que ela escolheu apenas ícones que a atingiram de maneira particular, mas é impossível não fazer uma ligação com a inegável desvalorização da cultura negra que existe nos Estados Unidos. Pelo menos, Bolick reconhece que, para falar da realidade da mulher negra na História, seria necessário outro livro inteiro só para isso.

No geral, Solteirona foi uma leitura maravilhosa! Adicionou bastante bagagem ao meu conhecimento da trajetória do Feminismo, além de me apresentar a minha nova poetisa preferida: Edna St. Vincent Millay. Recomendo muitíssimo! Para mulheres, homens, feministas, não-feministas... Garanto que ninguém vai fechar esse livro com um sentimento de indiferença.

"Às vezes não é necessário encontrar coragem para romper os laços que prendem você; as cordas simplesmente se afrouxam e caem dos tornozelos e pulsos, então você se levanta, renascida, do trilho de trem ao qual estava amarrada."

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