Escândalos de Elisabeth

Escândalos de Elisabeth Eléonore Fernaye




Resenhas - Scandaleuse Elisabeth


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Katrina 08/05/2020

Uma experiência diferente
Esse foi um livro bem diferente já que se passa na França do século XVIII. Por se passar em um lugar e época diferente do costumeiro, vi costumes e assuntos que ainda não tinha visto em outros livros. Ver aspectos diferentes do habitual foi bem legal para dar uma variada. Por mais que o livro seja curto ele encanta. Os personagens são interessantes e críveis e mais que suficientes para prender sua atenção. Gostei da experiência diferente que este livro me proporcionou.
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Jackelynne.Paiva 01/01/2017

Um romance entre uma nobre francesa e um plebeu americano
Escândalos de Elizabeth é da autora Eléonore Fernaye e é o primeiro da série “A família D’Arsac”. Neste livro temos a história de Elizabeth uma jovem que não tem intenção nenhuma de se casar, quer manter a sua independência. No Baile da Ópera, um baile de máscaras, um dos eventos mais populares de Paris, sendo um dos destaques do Carnaval, realizado no Palácio Real, Elizabeth se depara com um intenso olhar que lhe chama a atenção. Henry é um americano a serviço em Paris, tendo chegado a menos de dois meses, o qual foi procurado por Louis para melhorar o seu inglês, em troca este apresenta Paris ao americano e convida-o ao Baile da Ópera. Elizabeth chama a atenção de Henry, mas este não faz nada além de observá-la, e após olhar feio para um homem que estava se aproximando dela, esta percebe e num rompante vai em direção a ele e começam a conversar. Essa conversa evolui para algo muito mais intenso, num camarote isolado. Elizabeth não consegue entender como se deixou levar pela sedução daquele homem, isso que ele não trocaram nenhuma informação que pudessem identifica-los.

Foram muitas coisas que me chamaram a atenção para esse livro, o primeiro deles foi a capa, achei intrigante, depois a sinopse que me deu a impressão de Elizabeth ser alguém com um pouco de liberdade, porque ela se envolve com o Henry, e queria saber como que era isso de fato, e ainda porque o Henry é um plebeu, e os casamentos de uma nobre com um plebeu não era muito cogitado naquela época. A Elizabeth está sob pressão por parte de sua família, principalmente sua mãe que a toda hora a lembra de ser recatada, para não ter sua reputação manchada, e que isso afastariam os pretendentes. Mas ela não tá nem aí, já colocou na cabeça que não vai se casar e quando surge a oportunidade ela se joga nos braços do Henry, o qual acha que ela tem muita experiência. Esse fato já foi usado em algum outro livro que eu não me lembro agora, mas nós sabemos o que acontece depois disso, ele a pede em casamento e ela recusa, diz que se ele não contar, ninguém saberá do que aconteceu. E ele aceita, mas não consegue parar de pensar nela. Ele inventa um plano que sai totalmente pela culatra e os dois acabam se casando. Mas os fatores que levaram ao casamento, principalmente a relutância da Elizabeth, gera uma série de maus entendidos, que fazem o casamento não ser aquele mar de rosas. Outro fator que me fez querer ler o livro foi que se passa na França, são poucos os livros que não se passa na Inglaterra. Outra coisa que me interessou muito foi o momento histórico, a história se passa em 1778, dois anos depois da Independência dos EUA, sendo que o Henry está lá para garantir o apoio dos franceses à causa americana, ele trabalha diretamente com o Benjamin Franklin, que era o embaixador americano em Paris. Além de ser aquele tipo de romance em que os dois se negam a dizer que estão envolvidos e que aos poucos vão aceitando. Tem aquela típica falta de “vamos conversar, me diz o que eu fiz ou porque vc está agindo assim”, que leva eles a brigarem, mas depois tudo fica bem. Eu amei, é um romance que eu não consegui parar de ler querendo saber como que ia terminar, e não é nenhum pouco previsível.
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Vânia 14/01/2017

Nem tão escandaloso assim...
Numa sociedade ainda em que a mulher não tinha direitos, era educada em convento e, ao sair, era com o objetivo de casar, Elisabeth ousava desafiar a família e rejeitar os pretendentes que lhe eram oferecidos, para consternação de sua mãe.

Sua melhor amiga, que conheceu na época do convento, Félicité du Plessis, havia saído do convento e casara-se com um homem 30 anos mais velho do que ela, mas agora, há dois anos, encontrava-se viúva.

Apesar de querer conhecer o prazer carnal, principalmente pelo que sua amiga lhe contava, Elisabeth não queria ser imposta a um casamento sem direitos, sem voz e sem amor.
Indo com a amiga a um baile de máscaras, conhecido por ser um tanto escandaloso mesmo para os moldes da sociedade francesa, Elisabeth só queria se divertir, e, quem sabe, flertar.

Enquanto dançava, ela se vê cativa pelo olhar de um desconhecido. Quando este se aproxima, ela percebe que ele era estrangeiro, americano, mas decidiram que se aproveitariam das máscaras para manterem o anonimato.
Conversaram um pouco e logo a conversa partiu para os beijos que ambos estavam ávidos por trocar.
O que poderia ir mais além, termina antes de começar e, mortifcada, Elisabeth vai embora sentindo-se entre frustrada e ofendida.

A certeza é de que nunca mais se veriam e essa vergonha, de quase ter se entregado a um completo desconhecido, Elisabeth guardaria para si só.

Mas pouco tempo depois, num jantar oferecido em sua casa, seu irmão, Louis, traz como convidado seu amigo e professor de inglês, Henry Wolton. Ele a reconhece pelo cordão que usava; ela o reconhece por suas palavras.

Uma relação de amor e ódio se faz ali.
A atração era tangível, e isso irrita um antigo pretendente de Elisabeth, Sr. de La Ferté, que apesar de já ter recebido várias rejeições da jovem, continuava a achar que ela lhe pertencia.
No entanto, a animosidade de Elisabeth pelo estrangeiro se dissipa quando, durante o jantar, ela expõe suas ideias de igualdade dos sexos; que as mulheres deveriam ter as mesmas chances que os homens nos estudos. Diferente dos outros convidados, que a ouvem por educação ou fazem pilhéria de suas ideias, Henry quer ouvir mais sobre o assunto e até mesmo concorda com ela.

Num próximo encontro, por coincidência, num dia frio, Henry acaba por dar carona à Elisabeth em sua carruagem.
Por tê-la encontrado numa região não muito própria a uma dama da estirpe dela, ele desconfia que ela tenha ido encontrar um amante, e a jovem não o dissuade de sua opinião, e ainda proveita a oportunidade para fazer-lhe uma proposta: a de que eles poderiam se encontrar para uma tarde amorosa.

Se ela tinha um amante, por que não?

Mas após esse encontro, que mexeu com ambos mais do que gostariam de admitir, Henry descobre que ela era virgem, e como o cavalheiro que era, mesmo que estivesse em Paris a trabalho e por um curto período de tempo, ele teria de fazer a coisa certa e pedi-la em casamento. Mas quem disse que Elisabeth queria isso?
Como convencê-la?

Um plano é colocado em ação. Um noivado de fachada ajudaria Elisabeth a se livrar de outros candidatos e daria tempo a Henry de terminar a sua missão política no país, e eles tinham certeza que o pai dela recusaria a proposta já que Henry não tinha título nobiliárquico.
Mas o plano deles lhes foge do controle, e eles teriam de lidar com um pretendente ciumento, uma conspiração familiar, uma tentativa de assassinato e emoções que eles não queriam encarar.

Quando o país que tanto preza a liberdade (Liberté, Égalité, Fraternité) se encontra com o novo país livre, quais as chances de eles tornarem-se cativos pela maior das razões?

O romance de época que teria tudo para ter um enredo interessante com uma narrativa água com açúcar, mas a autora preferiu apimentar a relação do casal trazendo algumas cenas um tanto mais quentes.
Mas esse não chega a ser o ponto forte da história, ainda que seja interessante.
O que mais intriga o leitor é como Henry conseguirá convencer Elisabeth de que eles deveriam ficar juntos.
Claro que a grande questão da protagonista era que ele estava fazendo aquilo pela honra, sem dar chance a ele de mostrar que havia algo mais, e é a partir daí que o leitor fica intrigado.

O plano fracassado, os amigos e familiares alcoviteiros, a questão política, que era a real razão da viagem de Henry a Paris, pelo fato de seu país ter se tornado livre há pouco tempo, ainda que os franceses ainda encarassem os Estados Unidos como uma "colônia".

Ainda que o enredo seja interessante, há pontos altos e baixos ao longo da história, mas que com o passar da leitura, surpreende.

Não conhecia a autora, até porque o original é em francês.
Sem cliffhanger.
4 estrelas.
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Andrea 23/08/2020

Nem vou falar que abandonei muito livro esse ano porque né, 2020 amores beijos. Esse aqui eu já não curti muito de cara, mas como tinha acontecido a mesma coisa com o anterior que li (Edenbrooke e que no final acabei amando), considerei "vou tentar mais um pouco". Mas, realmente, não deu.

O maior problema foi aquele veeelho conhecido meu: relacionamento baseado em atração sexual. Sem contar que o casal não tinha muita química. O relacionamento não me convenceu. Mas o que realmente me fez pensar duas vezes se eu continuava lendo o livro foi quando me toquei que o mocinho usava peruca (a história se passa na França). Aí foi demais, né? XD

[Período de tentativa de leitura: 05/04/2020]
Bruna 24/08/2020minha estante
hahahaha ri mas com respeito




Lisse 13/06/2017

Sabe aquele livro que você quer muito ler e a capa te chama e te chama, mas por motivos bem idiotas acaba adiando a leitura? Pois bem, isso foi o que aconteceu comigo e "Escândalos de Elisabeth". E preciso ressaltar que me arrependo muito de não ter lido logo.

Esse é o primeiro volume da trilogia da Família d'Arsac que tem como enredo a história da filha mais velha: Elisabeth, que apesar de atrair muitos olhares rejeita veementemente todos os pretendentes. Elisabeth tem pensamentos convictos sobre a instituição do casamento e como ele pode atrapalhar seus planos. No entanto, um baile de máscaras fica evidente pelos olhares de um belo americano que a jovem precisará driblar ainda mais seus pensamentos com respeito ao amor.

Quote: "Seus ideias são elevados e não tem que se envergonhar deles. No entanto, primeiro deve aprender sobre o amor antes de falar dele em termos tão ruins."

Ao passar um tempo em Paris, Henry não imaginou que a interação com uma bela jovem o deixaria tão encantado. Com sua saída de Londres tinha outros planos, como por exemplo, fazer novos amigos e ser o mediador de um tratado entre a América e França; porém, os laços com o país se tornaram um pouco mais profundos do que os políticos. No entanto, na cena parisiense do século 18, o que mais importa são as suas posses, e Henry é um americano que não as possui.

No entanto, na noite do baile, Elisabeth não se importa muito com posses ou nomes, a única coisa que passa na cabeça da moça são os olhos cinzentos do seu caso clandestino. E essa noite muda tudo. Henry se torna mais do que um caso, além de ser o amigo de Louis, irmão de Elisabeth, com quem cria mais laços e mais conexão.

Quote: "Quando tentou castamente desviar o olhar, simplesmente não conseguiu. Cativada, tinha a sensação de estar exposta frente aquele estranho que tanto a incomodava, embora ela não quisesse fugir. Não naquela noite."

Sinceramente, eu ADOREI esse livro. Elisabeth é um jovem destemida, que conhece muito bem seus valores e não se distancia deles. É fervorosa, amorosa e convicta. Fica muito difícil falar sobre uma protagonista tão adorável. Não gosto de citar que as personagens em romances de época são "à frente do seu tempo", pois isso é muito superficial. Mas posso dizer, com toda a certeza, que todos os toques maravilhosos que a autora colocou no livro para dar peso à personalidade da Elisabeth são cativante.

Quote: "Por mais estranho que pudesse parecer, dada a sua resistência inicial, felicitava-se quase diariamente por ter contraído aquela união. Pior, parecia estar feliz, o que não esperava."

Além disso, temos Henry que é um homem compreensivo e gentil. Que mesmo sem posses tem profundo afeto pela nossa mocinha e a trata com muito carinho e respeito. E apesar do romance entre eles encontrar algumas pedras de tropeço ao longo do caminho, é muito bom de acompanhar essas reviravoltas . Elisabeth é convicta, mas sabe o momento de ceder. Henry tem seu orgulho mas sabe achar paz em meio à guerra.

Quote: "Ele fez uma careta para o insulto, mas absteve-se de comentários. Era melhor não iniciar uma discussão com a Srta d'Arsac, porque ele sentia que não sairia vencedor."

Outro ponto incrível nesse enredo é o fundo histórico. A história se passa em 1778 no momento em que o Tratado da Aliança entre Paris e os Estados Unidos é assinado, e também o Tratado de Amizade e Comércio pelos mesmo países. Além da possível guerra contra o Reino Unido, que realmente aconteceu em julho do mesmo ano. E a autora por ser de origem francesa deixa claro como os do seu país enxergavam os americanos. Sendo ficção ou não, achei isso muito interessante, pois até o momento apenas tinha lido romances de época que se passavam em Londres e Nova York, mas nunca em outro lugar e com outro plano de fundo. Foi muito revigorante e interessante.

Então, além de novamente afirmar que essa é uma excelente leitura para os apaixonados por romances, também afirmo que é uma obra de estreia maravilhosa da parisiense Eléonore Fernaye. Adorei essa autora e como ela consegue dar muita humanidade às suas histórias. E espero de todo meu coração que a Editora Bezz traduza os outros dois volumes da trilogia que são dos outros dois irmãos de Elisabeth: Louis e Constance.
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@biaentreleituras 31/07/2017

Vivendo em uma sociedade em que a mulher não tinha voz, que servia apenas para se casar e dar herdeiros ao seu marido, Elisabeth vai contra os costumes que lhe são impostos e não aceita as regras que a família quer que ela siga. Educada em um convento, saiu de lá pronta para casar e governar uma casa, mas esse nunca foi o seu objetivo e ela rejeita qualquer pretendente.

A sua melhor amiga foi casada com um homem bem mais velho e que faleceu, agora ela é uma viúva e conta um pouco da sua experiência para Elisabeth, mas não entra em detalhes. Elisabeth leu alguns livros proibidos e conheceu um pouco sobre os assuntos carnais, mas nunca teve uma relação sexual e tem curiosidade.

Ela é uma jovem audaciosa e que despertou interesse para descobrir o que acontece entre um homem e uma mulher. Elisabeth quer ter liberdade e o meio mais fácil é o casamento, mas ela não quer ser livre de um lado e por outro se prender a um marido. Então, ela vai a um baile de máscaras, acompanhada de sua melhor amiga, e terá a chance viver perigosamente.

Durante o baile ela conheceu um homem atraente e foi parar em uma sala reservada com ele, após um jogo de perguntas os dois acabam em uma situação muito íntima. Quando a noite terminou os dois achavam que não se encontrariam novamente e Elisabeth pede que ele guarde segredo sobre o que passaram.

Um tempo depois, os dois acabam se encontrando e se reconhecem. Os momentos que tiveram juntos na noite do baile foram inesquecíveis e ambos querem revivê-los. Elisabeth o faz pensar que ela é experiente, Henry acredita e se entrega aos desejos. Mas, ao descobrir que havia desonrado a jovem, ele quer reparar o erro e se casar com ela.

Elisabeth fica enfurecida, ela só queria ter um amante e agora ele a quer como esposa. Ela não quer aceitar, mas ele vai até o pai dela para fazer o pedido. Com o tempo, Elisabeth vai descobrir que Henry esconde segredos em seu passado e tem traumas que o perturbam; mas vai descobrir, também, que ele é um homem encantador por trás das máscaras que escondem a verdade.

Resenha completa no link > http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2017/07/resenha-escandalos-de-elisabeth.html

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Conchego das Letras 14/08/2017

Resenha Completa
Oi, leitores!

Hoje vou trazer a resenha do primeiro livro da trilogia da Família d'Arsac, nele vamos conhecer a irmã do meio de três irmãos, Elisabeth. Uma jovem muito bonita e cobiçada pelos solteiros da época, mas com toda a sua inteligência consegue dispensá-los e assim vai adiando esse momento tão temido e rejeitado por ela.

Elisabeth não quer casar, pois tem a certeza que o casamento vai tirar toda a sua liberdade e teria que viver somente para os afazeres domésticos e fazendo as vontades do marido. Só não sei se a jovem vai conseguir fugir por muito tempo, pois em 1778 as mulheres casavam cedo e os pais gostavam de realizar um belo casamento para as suas filhas.


Acompanhada com a sua melhor amiga, Elisabeth vai ao um baile de máscaras muito comentado pela cidade. Muitas pessoas vão a esse baile para satisfazer os seus prazeres sem ter a sua identidade revelada.

Como toda jovem, Elisabeth têm as suas curiosidades e vai ao evento para entender como funcionava. Lá conhece Henry, um estrangeiro, misterioso e sedutor. Eles conversam e, sem perceberem, acabam em uma situação constrangedora...





Depois de um tempo eles se reencontram e Elisabeth querendo entender o que acontece entre um homem e uma mulher entre quatro paredes, resolve marcar um encontro com Henry. O que ela não imaginava era ser pedida em casamento... e, justamento, por ele!

Eu amo romances de época e não pensei duas vezes antes de começar a leitura. A personagem não é nenhuma jovem que aceita tudo que a sociedade impõem, ela é decidida e tem certeza das suas convicções.

É uma leitura rápida, sem muitas enrolações. Devido a isso, achei que a autora acelerou em algumas partes, podendo ter detalhado mais um pouco, mas nada que atrapalhe a leitura e deixe de ser agradável.

Aguardo ansiosa a publicação, aqui no Brasil, dos outros dois livros da trilogia.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/08/resenha-escandalos-de-elisabeth.html
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Gessica 01/04/2018

Um bom romance de época


Ao ler na ficha catalográfica de Escândalos de Elisabeth me surpreendi ao ver que na verdade se tratava de uma autora francesa e que a obra se passa na França! Pude entender um pouco mais dos costumes antigos realizados na França e outras coisinhas mais fazendo com que a leitura fosse bem agradável.



Elisabeth é uma jovem adulta que ainda não se casou simplesmente pelo fato de repugnar o casamento, ela acredita que irá perder toda a sua liberdade e toda vez que aparece um pretendente que sua pai não recusa, ela mesma o faz - já que ele lhe concede o direito de recusa pois não quer ver a filha infeliz.



Sua mãe, no entanto, desaprova tal ato sempre criticando a filha por tais comportamentos, principalmente porque Elisabeth tem uma língua muito solta para as moças de sua época. Ela possui uma amiga chama Felicité, a mesma é viúva pois seu marido era mais velho que ela e as duas vivem saindo juntas. Com isso elas planejam ir em um baile de máscaras que terá, baile este que é conhecido por suas libertinagens.







Elisabeth mente para a sua mãe e diz que vai posar na casa da sua amiga, ela de fato vai até lá e dispensa seu criado, e as duas partem para o baile. Elisabeth se sente maravilhada com o local, mas ali há um homem mascarado que rapidamente a chama sua atenção. Ela é convidada para dançar e podia jurar que após a dança o mascarado a convidaria para dançar, no entanto, isso não acontece. Felicité acaba indo dançar deixando-a ali e depois de alguns drinques ela vê o homem misterioso e resolve ir até lá.



Claramente o homem fica surpreso pela abordagem feminina e os dois vão para um lugar privado, ali eles fazem um joguinho para obter mais informações um do outro, mas o clima acaba ficando quente. Quando as coisas estavam quase queimando um casal entra no recinto em que eles estavam fazendo com que o clima quebrasse. Elisabeth rapidamente se dá conta do que está fazendo - afinal, uma jovem solteira jamais poderia ser encontrada nos braços de um homem, mas por sorte ela estava de máscara. No entanto, a mesma usava um colar de família e temia ser reconhecida, assim ela parte para casa deixando até a amiga para trás.



Certa noite o irmão mais velho de Elisabeth anuncia um jantar na casa para apresentar-lhes seu amigo estrangeiro, e para a sua surpresa, ele é nada mais e nada menos do que o homem mascarado do baile. Como ela sabe? Ele possui uma cicatriz na mão, e ele também a reconhece justamente por estar usando o colar.





Aqui começa as aventuras de Elisabeth e Henry, descobrimos um pouco sobre o jovem inglês e sobre as aspirações de Elisabeth que não são nada convencionais para uma mulher nobre.



O livro tem algumas cenas eróticas, mas não acho que dá para chamar de livro erótico apenas por causa disso. Nós acompanhamos as desavenças de Elisabeth e Henry já que a moça não quer se casar de forma alguma, mesmo que este alguém seja o Henry.



Eu gostei da leitura, mas algumas coisas me estranharam. Certos feitos seriam quase impossíveis devido à época em que aconteceu e achei Elisabeth muito libertina, principalmente pelo fato de ela ter passado alguns anos em um convento, seus atos não me parecem condizer com a época em que se passa o livro e nem o fato de ter sido criada como uma cristã. No entanto, estes foram os únicos pontos que me desagradaram.



Escândalos de Elisabeth traz uma leitura leve e divertida, levando o leitor a conhecer um pouco mais sobre os costumes de uma França antiga e se deliciar com as cenas românticas, além de ficar com o coração na mão em certos momentos. Leitura altamente recomendada para quem gosta de um bom romance de época com cenas hot!





Avaliação:

4/5



Skoob | Amazon









































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"Ana Paula" 25/05/2018

"Suas ideias são elevados e não tem que se envergonhar deles. No entanto, primeiro deve aprender sobre o amor antes de falar dele em termos tão ruins."

Ao ler a sinopse, o leitor já deve pensar: "mais um romance de época onde a mocinha é a frente de seu tempo, quer independência mas acaba se apaixonando e esquece que não queria se casar." Pois bem, neste livro, é mais ou menos isso que vamos encontrar, mas quer saber? Gostei tanto de lê-lo que não to nem aí para as partes clichês. Ri demais com as atitudes de Elisabeth e a achei uma personagem ótima! Também gostei muito da história se passar em Paris. Valeu a pena conhecer os costumes da época.

Elizabeth tem pavor de casamento. Ela tem medo de virar uma esposa submissa e perder sua liberdade. Elizabeth é libertina, mesmo com sua criação cristã. Devido a época em que a história se passa, algumas coisas deixaram a desejar, mas como é um livro de ficção e é um romance de época, não um romance histórico, deixei essas pequenas partes de lado e desfrutei da leitura como um todo.

A escrita da autora é gostosa e Elizabeth é uma personagem que encanta o leitor e nos faz querer saber mais sobre ela. A relação de amor e ódio entre ela e Henry é de arrancar suspiros e de nos fazer subir pela parede. Sim, é um livro hot, possui algumas cenas quentes mas nada despudorado ou com palavras de baixo calão. São cenas excitantes, bem descritas e por vezes, até curtas demais! rsrsrsrs

"Quando tentou castamente desviar o olhar, simplesmente não conseguiu. Cativada, tinha a sensação de estar exposta frente aquele estranho que tanto a incomodava, embora ela não quisesse fugir. Não naquela noite."

Se o leitor pensa que só encontrará um romance água com açúcar ao ler este livro, se engana. Elizabeth é cheia de artimanhas e, para não receber mais propostas de casamento, arruma um noivado de fachada com Henry, mas o que ela não poderia imaginar é que o plano foge do controle, e eles teriam de lidar com um pretendente ciumento, uma conspiração familiar, uma tentativa de assassinato e emoções que eles não estão afim de encarar.

Como um todo, eu adorei a leitura. Não costumo ler muitos livros do gênero, mas sempre tenho sorte nos que me aventuro a ler. Escândalos de Elisabeth passou a ser um dos meus preferidos.
Gostei muito da capa e da edição. Mais uma vez, a Editora Bezz traz um livro de ótima qualidade para seus leitores. Recomendo sim a leitura!

"Ele fez uma careta para o insulto, mas absteve-se de comentários. Era melhor não iniciar uma discussão com a Srta d'Arsac, porque ele sentia que não sairia vencedor."

site: http://www.livrosdeelite.com.br/2018/05/resenha-escandalos-de-elisabeth-familia.html
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Daya 25/06/2018

No primeiro livro da trilogia da Família d'Arsac vamos conhecer a irmã do meio de três irmãos, Elisabeth. Ela é jovem muito bonita e cobiçada pelos solteiros da época, mas consegue dispensá-los usando toda a sua inteligência para isso e assim vai adiando esse momento tão temido e rejeitado por ela.

Em 1778 as mulheres casavam cedo e os pais gostavam de realizar um belo casamento para as suas filhas. Elisabeth é diferente, ela não quer casar, pois tem a certeza que o casamento vai tirar toda a sua liberdade e teria que viver somente para a casa e fazendo as vontades do marido.

Acompanhada pela melhor amiga, a protagonista vai a um baile de máscaras muito comentado na cidade. Nele, muitas pessoas vão para satisfazer os próprios desejos sem ter a identidade revelada.

Como toda jovem, Elisabeth tem suas curiosidades e vai ao evento para entender como funcionava. Lá conhece Henry, um estrangeiro misterioso e sedutor. Eles conversam e, sem perceberem, acabam em uma situação constrangedora...





Depois de um tempo, eles voltam a esbarrar um no outro e Elisabeth, querendo entender o que acontece entre um homem e uma mulher entre quatro paredes, resolve marcar um encontro com Henry. O que ela não imaginava era ser pedida em casamento... e justamente por ele!

Eu amo romances de época e não pensei duas vezes antes de começar a leitura. A personagem não é uma jovem que aceita tudo que a sociedade impõe, ela é decidida e tem certeza das suas convicções.

É uma leitura rápida, sem muitas enrolações. Devido a isso, achei que a autora acelerou em algumas partes, podendo ter detalhado mais um pouco, mas nada que atrapalhe a leitura e deixe de ser agradável.

Aguardo ansiosa a publicação, aqui no Brasil, dos outros dois livros da trilogia.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/08/resenha-escandalos-de-elisabeth.html
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Niedja - @indicacoes_literarias 26/07/2018

Um Romance de época com uma mocinha forte, determinada que tem aversão a casamento por medo de perder a liberdade de ir e vir e tomar suas próprias decisões. Assim é Elisabeth. Curiosa, inteligente, perspicaz e determinada a afastar todos os pretendentes que sua mãe tenta lhe empurrar.
Sua curiosidade e audácia, lhe levam a participar de um baile onde conhece um estrangeiro misterioso e sedutor, e provar algumas intimidades sem que sua identidade seja revelada. Eles voltam a se encontrar e a situação fica mais constrangedora e ela trama um encontro para descobrir mais sobre essa relação homem/mulher que tanto lhe intriga. Se passando por mais experiente do que uma moça da época, ela se entrega a seus desejos.
A partir desse ponto as coisas começam a mudar, pois o pedido que ela recebe de casamento põe em risco suas convicções e seu desejo de liberdade, bem como o medo de ficar submissão, mesmo que esse estrangeiro lhe desperte sentimentos controversos. Como passar do tempo Elisabeth vai descobrir que Henry esconde segredos de seu passado e traumas que o perturbam e para que essa relação tenha sucesso eles precisam romper algumas barreiras.
A leitura é fluída, gostosa, o livro tem momentos mais quentes, mas não se trata de um livro hot por esse motivo, O romance é o carro chefe da história que e bem desenvolvida, com personagens que cativa o leitor, diverte e emociona. Um romance de época divertido e envolvente.


site: https://www.instagram.com/indicacoes_literarias/?hl=pt-br
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Milena @albumdeleitura 17/12/2018

Escândalos de Elisabeth
No primeiro livro da série A Família D'Arsac fazemos uma viagem à romântica Paris de 1778, época em que as mulheres eram caracterizadas por serem delicadas e submissas e tudo que almejavam era encontrar um bom partido e se casar o mais rápido possível.

Não é esse o caso da nobre e belíssima Elisabeth, que ousa desafiar as imposições feitas por sua família em relação ao casamento e às suas obrigações perante a sociedade. Apesar de atrair muitos olhares, a moça de língua afiada e muito à frente de seu tempo rejeita todos os seus pretendentes a fim de preservar sua independência e evitar as inconveniências do matrimônio.

Porém, seu destino e seus ideais têm uma grande reviravolta quando ela aceita o convite de sua melhor amiga, Felicité, para ir a um baile de máscaras às escondidas. Lá, seu caminho acaba se cruzando com o do charmoso Henry, um americano que veio passar uma temporada na cidade por motivos aparentemente desconhecidos. Extremamente encantada e um pouco assustada pelo fato deste desconhecido despertar sensações nunca antes sentidas, corajosa e dona de si, a destemida francesa assume as rédeas da situação e dá o primeiro passo para conquistar o misterioso cavalheiro, e os dois acabam se envolvendo intensamente, crentes de que não se encontrariam outra vez...

"Quando tentou castamente desviar o olhar, simplesmente não conseguiu. Cativada, tinha a sensação de estar exposta frente aquele estranho que tanto a incomodava, embora ela não quisesse fugir. Não naquela noite."

O destino, encarregado de pregar peças, acaba colocando-os frente a frente novamente no momento em que Henry aceita o convite para jantar na casa de Louis e descobre que seu amigo é irmão da dama mascarada do baile. Ao reconhecê-lo, Elisabeth entra em choque, e fica ainda mais desesperada quando ele, após tomar conhecimento de certas circunstâncias, a pede em casamento.

Dividida entre o amor e a liberdade, a jovem encontra-se diante de um grande dilema; e agora? Será que ela vai se deixar levar pelos seus sentimentos ou resistirá às tentações do americano?

"...não podia deixar-se apaixonar, pois se isso acontecesse, não seria mais capaz de usar a cabeça."

Narrado em terceira pessoa, com uma pegada romântica e pinceladas bem dosadas de hot, Escândalos de Elisabeth é uma leitura envolvente e divertida, com diálogos desafiadores e inteligentes e, de quebra, ainda expõe com maestria o cenário sócio-histórico da França do século XVIII, bem como a presença marcante do feminismo, representado através de uma jovem que luta para ser dona de si e livre para amar ao mesmo tempo.

" - Vamos apenas dizer que acredito que uma mulher não é mais tola que um homem, e, portanto, pode aprender as mesmas coisas. Elas são muito mais do que o que dizem as teorias ridículas de que só pensam em amor."

A diagramação está muito delicada e a revisão, impecável. O romance de estreia de Eléonore Fernaye conseguiu me envolver da primeira à última página e me deixou curiosa para ler o restante da trilogia. Se você gosta de romances de época tanto quanto eu, com certeza vai se apaixonar por este livro!

site: https://albumdeleitura.blogspot.com/2018/11/dica-de-leitura-187.html
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Miry 08/05/2019

A menina principal é doida, eu amei!
Olha, vou dizer que fiquei impressionada demais com a mocinha Elisabeth viu. Ela foge totalmente dos esteriótipos de mocinhas de épocas que estamos acostumados.
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sissaralc 29/04/2022

Achei o início muito interessante e tava gostando muito da história, mas depois fiquei com a sensação de que tava faltando algo, ficou meio sem graça
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