Rat Queens: Feitiçaria e Pancadaria

Rat Queens: Feitiçaria e Pancadaria Kurtis J. Wiebe...




Resenhas - Rat Queens: Feitiçaria e Pancadaria


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Fabio Pedreira 11/02/2021

Rat Queens: Feitiçaria e Pancadaria
Fala galera, hoje eu vim trazer para vocês a resenha de uma das melhores HQs que já li… Rat Queens

Sempre escutei falar coisas boas dessa HQ, elogios e mais elogios, então quando tive a oportunidade de solicitar com a editora para ler, não deixei passar. Tive que conferir com meus próprios olhos e posso dizer que tudo que li era verdade.

Rat Queen, ou, as Ratas Rainhas, são um grupo de aventureiras matadoras, beberronas e mercenárias que aceitam trabalhos para trucidar criaturas em troca de dinheiro. O grupo é composto por Hannah, uma elfa maga, Violet, uma anã hipster, Dee, uma humana clériga ateia (pois é) e Betty, a miuça ladra hippie.

Neste primeiro volume, iremos ver as Ratas Rainhas e outros grupos de mercenários locais sendo postos para trabalhar em algumas missões para se redimirem pelos estragos causados na cidade devido a suas farras. Só que o que era para ser um trabalho simples, se mostra na verdade uma complicação, quando mercenários “ninjas” aparecem para matar os membros dos grupos.

Daí em diante é matança, investigação e pontas soltas para outros volumes. Falando assim parece simples, uma história bem comum de RPG, e de fato é, mas a grande sacada dessa HQ é justamente a forma que é feita e seu humor sarcástico. É muito fácil rir enquanto lê, devido às falas irônicas das personagens e as situações em que se metem. Constantemente eu ri, às vezes até alto.

Aliás, as personagens são o ponto forte da trama. As quatro mulheres são - com o perdão da palavra - f*das, empoderadas, não caem na lábia de ninguém e fazem o que bem dão na telha. Tem muita crítica e humor ácido, em relação principalmente a como as mulheres são vistas no geral e principalmente em jogos de RPG. É algo que gosto muito, quando uma obra consegue trazer lições sem perder sua identidade.

Os traços são maravilhosos e o colorido muito bom, mesmo em cenas mais escuras, elas ainda continuam excelentes. No geral o que tenho para dizer é isso, uma HQ que eu recomendo para todo mundo, seja você que queira se aventurar na fantasia, ou no mundo dos quadrinhos, vai fundo. Gostaria muito de ver essa obra virando uma série adulta animada, porque sim, dá pra perceber que a HQ é +18. Acho que daria uma adaptação fantástica, talvez uma que chegue um pouco próximo do estilo apresentado aqui é o desenho da Harley Quinn.

Então, leiam e com certeza se eu puder, colocarei minhas mãos no volume 2.
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Wadna 10/02/2024

Pra quem gosta de RPG
A história de Rat Queens é super divertida e dinâmica, tem muita ação e aventura !
As personagens são muito carismáticas ,em alguns momentos me lembrou muito a animação "A lenda de Vox Machina"', por conta do bom humor presente na história,quem gosta de RPG vai amar a história, as personagens são muito espontâneas, e em alguns momentos bastante debochadas e desbocadas Kkkkk mas nada que atrapalhe a divertida experiência de mergulhar no mundo das Ratas Rainhas .
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Rodrigo.Macedo 12/11/2021

Aventureiras cheias de personalidade
Uma aventura cheia de pancadaria, sangue, orcs alá Senhor dos Anéis, e 4 protagonistas cheias de personalidade q não têm nada de princesinhas. O roteiro muito bem construído e com aquela pitada de humor q não pode faltar. Vale muito a leitura.
Joel.Dutra 10/01/2022minha estante
Girl Power!




Rafaela B 09/06/2016

A HQ de garotas que faltava!
Essa é a HQ das minas!
Um grupo de quatro garotas de espécies diferentes formam o grupo de mercenárias chamado Ratas Rainhas. São elas: Betty, uma miuça que o que não tem de tamanho tem de coragem e dedicação. Além de ser uma traficante das boas. Hannah, uma elfa boa em magia, líder do grupo e que adora um palavrão. Dee, uma humana que fugiu do seu povo por não acreditar no deus de seu povo e busca se encontrar. Violet, uma anã que negou seu povo (e sua barba).
Elas vivem na cidade de Paliçada, onde a população está cansada da destruição que os mercenários fazem na cidade sempre que bebem, ou seja, quase sempre. Para tirar os mercenários da cidade o prefeito decide dar tarefas para os vários grupos em locais diferentes, mas então eles descobrem que era uma armadilha para matá-los. As Ratas Rainhas voltam à cidade dispostas a se vingarem. Mas a história parece mais complicada do que imaginaram a princípio e só a amizade e a pancadaria poderão salvá-las!

Desde que vi essa HQ, com garotas que fogem ao padrão da sociedade me apaixonei. Agora que li só posso dizer que estou completamente apaixonada. Elas são garotas, boas de briga, com poderes, mas assim mesmo sofrem com os mesmos problemas de toda mulher! Seja problemas familiares, amorosos (com homens e mulheres), dilemas religiosos ou mesmo com drogas. Não tem como não se identificar!
Não é recomendável para menores de 16 anos. Sério. Mas se você já passou dessa idade corre pra ter a sua!
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Gramatura Alta 10/06/2020

http://gramaturaalta.com.br/2020/06/10/rat-queens/
Foi em 2013 que Kurtis J. Wiebe e John Carlton Upchurch criaram RAT QUEENS. Logo no ano seguinte, a série foi indicada ao Eisner Awards na categoria de Melhor Série Estreante, com planos para uma animação na televisão, produzida em conjunto com a Weta Digital e pela Heavy Metal. Mas no final de 2014, o ilustrador Upchurch foi preso por agredir a esposa, demitido da editora e afastado da HQ. Stjepan Šejić e Tess Fowler entraram em seu lugar e permaneceram até 2016, quando a série deu uma pausa. RAT QUEENS retornou alguma meses depois e se manteve até 2019, quando aconteceu uma troca de toda a equipe criativa: Ryan Ferrier assume como escritor e Priscilla Petraites com desenhista.

RAT QUEENS é um grupo de aventureiras indisciplinadas e briguentas em um universo de fantasia medieval. Hannah é uma maga élfica; Violet é uma anã guerreira que raspou a barba; Dee é uma sarcedotisa que abandonou sua religião por realizarem cultos a monstros; e Betty é uma ladra halfling (um outro nome para uma raça semelhante aos hobbits de O SENHOR DOS ANÉIS).

Após uma desordem em um bar, as Rat Queens, bem como o outros grupos que se meteram na briga, precisam realizar missões distintas para o governo da cidade e não serem todos presos. Mas ao realizar essas missões, todos os grupos são atacados por um misterioso guerreiro, que consegue matar alguns deles. As garotas retornam para a cidade e juntamente com Sawyer, o comandante da guarda, começam uma investigação para descobrirem quem é o chefe dos guerreiros que tentaram matar os grupos. Com isso, acabam por arrumar mais confusão.

Hannah, Violet, Dee e Betty são apaixonantes, sarcásticas, atrevidas, totalmente loucas. Elas não têm medo de nada, adoram uma boa briga, são inteligentes, mas acima de tudo, são fiéis umas às outras. Nas lutas, elas são perfeitas quando juntas; e separadas, conseguem desenvolver histórias distintas sobre seus passados, suas inseguranças, até mesmo suas paixões. Tudo é escrito e desenhado com muita competência.

Aliás, os desenhos são excelentes e conseguem passar toda a ação que elas desempenham. Existe violência gráfica, muitas vezes de surpresa, o que surpreende em muitos momentos. E não é só as garotas que são sarcásticas, alguns quadros também acompanham esse humor, como quando personagens secundários aparecem sem aviso para fazer algo no susto. Por exemplo, tem uma parte que as garotas estão encurraladas e feridas pelo tal guerreiro misterioso. Ele é muito habilidoso e consegue detonar as quatro. Quanto tudo parece perdido, tem uma quadro de página inteira, onde um outro personagem entra na cena e faz algo de surpreendente.

Outro destaque é a relação das garotas com Sawyer, o representante da lei na cidade. É muito cômico como ele é quase sempre ignorado pelas quatro. Mas também é gostoso de ver como eles mantém uma amizade, uma fidelidade, que faz com que atuem como um só para descobrirem quem está querendo matar todos e se apossar da cidade.

RAT QUEENS tem 3 encadernados publicados no Brasil pela editora Jambô. Se você for fã de fantasia de ação, com quatro personagens impagáveis, muita ação e mistérios, então a leitura é praticamente obrigatória. E se você não for, leia assim mesmo, porque passará a ser.

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/06/10/rat-queens/
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Joel.Dutra 10/01/2022

Uma história em quadrinhos de quatro mulheres empoderas com diferentes corpos e personalidades que protagonizam e conduzem sua própria jornada, deixando de lado todo esteriótipo frágil atribuído ao papel feminino. Leitura super rápida e descontraída e tem uma ilustração incrível.
Rodrigo.Macedo 10/01/2022minha estante
???




Bruno.Mori 06/03/2018

Prato cheio pra quem gosta de RPG
História simples, leitura bem fluída com batalhas, espadas, magias e sangue. Volume 1 de Rat Queens é muito legal, com um único ponto negativo para mim que está no excesso grande de xingamentos "forçados, não ficou natural, pode ser que na edição em inglês "encaixe" melhor os insultos, enfim, pra quem curti RPG e não está procurando uma trama muito complexa vai curtir bastante essa HQ.
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Paulo 06/09/2019

Rat Queens transborda RPG por todos os poros. É o tipo de quadrinho que vai agradar a quem gosta e a quem não gosta de RPG. Repleto de tiradas hilariantes e de momentos emocionantes, somos colocados ao lado dessas quatro amigas que precisam vencer inúmeros obstáculos para curtirem uma boa dose de vinho ou cerveja ao final. Claro que isso inclui muita destruição por toda a parte. Essa mescla de RPG e aventura com um clima bem leve é feito com sucesso pelo roteirista e pelo desenhista que capta bem o que lhe é pedido.

O roteiro de Wiebe é leve e divertido e consegue nos encantar desde o primeiro minuto. Ele não escreve um roteiro revolucionário, mas dentro dos limites que ele se impôs consegue entregar uma boa narrativa. Tem alguns momentos meio gore principalmente durante batalhas, mas ele consegue manter um bom ritmo. Nesse primeiro volume ele deixou para trabalhar os laços que unem as quatro amigas. Ele vai colocando-as em situações de perigo e nos mostrando como elas conseguem sobreviver diante das adversidades. Temos alguns ótimos momentos como a batalha na caverna e depois o sítio à cidade. E o autor consegue dosar também a capacidade das personagens, nunca deixando-as poderosas demais. Elas são fortes, mas possuem seus limites.

A narrativa é bem simples. Tudo começa quando as quatro são enviadas para uma missão aparentemente descomplicada para lidar com alguns monstros que estão atacando caravanas nos limites da cidade. Mas, o que era para ser uma missão simples, complica quando um monstro enorme as ataca. E, depois que elas sobrevivem às duras penas, um assassino surge para liquidar com elas. Hannah vai tentar descobrir junto ao chefe da guarda quem enviou os assassinos. É um trecho em que a história adota ares investigativos onde a sutileza de Betty vai ser mais importante do que a força bruta de Violet. Somos presenteados com um grande combate no final que vai deixar algumas consequências para nossas heroínas.

Este primeiro volume vai se focar mais em Hannah e em Betty. Hannah é a líder das Ratas Rainhas, mas às vezes ela acaba se colocando em situações perigosas por pura imprudência. É isso o que acaba colocando a personagem para refletir mais adiante quando uma de suas amigas acaba ferida. Mas, o seu lado líder acaba exigindo dela que ela seja capaz de encontrar o culpado por tudo o que está acontecendo a todos os aventureiros. Hannah é uma ótima personagem para percebermos o equilíbrio entre a lógica do líder e o coração da amiga. Dee funciona quase como um contraponto a Hannah. Se Hannah é a impulsiva, Dee é aquela mais calma e equilibrada.

Outra personagem que recebeu um grande destaque é Betty. A personagem funciona como uma espécie de agregadora de todas. Ela tem um lado frágil, ao mesmo tempo em que tem um jeito todo irônico de ser. As piadas dela ao longo deste primeiro volume são as melhores. E o mais curioso de tudo é que muitas vezes ela consegue ser engraçada sem tentar ser. Por outro lado, temos o dilema que ela tem com a pessoa de quem gosta. Como ser uma aventureira e viver ao lado dela? Uma das colocações de sua amada é a respeito do alto índice de mortalidade de aventureiras. É como o dilema do policial e sua esposa nos dias de hoje. Todos os dias a esposa teme pelo seu marido que sai rumo ao perigo. E quando ele não voltar mais? Como fica aqueles que são deixados para trás? É nisso que Betty vai precisar refletir se ela quiser continuar ao lado de sua namorada.

A arte de Upchurch não é das que mais me agradam. Para uma HQ mais voltada para o aspecto do humor, ela quebra o galho. O design de personagens adota uma vibe mais caricata o que tira o foco um pouco da ação. Eu até acho que esse design tende a melhorar mais nos próximos volumes, mas aqui não me agradou. As sequências de ação ora são boas, ora são confusas. Eu achei o combate com o troll bem confuso e enrolado; não era capaz de entender a sequência de ataques das personagens. Já o cerco ficou bom, com os personagens se alternando em bons momentos. O ambiente como um todo consegue emular bem o clima de uma cidade medieval fantástica. Gostei dos espaços abertos e dos detalhes presentes na cidade que a tornam um ambiente único.

Rat Queens conseguiu me surpreender no sentido de me dar algumas boas horas de diversão. As personagens começaram a ser apresentadas e eu sinto que vou curti-las em suas aventuras (ou desventuras). A pegada mais leve me arrancou algumas boas risadas e os easter eggs presentes para os jogadores de RPG são ótimos. Mas, a arte ficou um pouco aquém daquilo que eu realmente curto.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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