Naty 17/07/2017
Demorei para ler, pois não tinha tempo. No entanto, o melhor a fazer é sentar a bunda na cadeira e ler sem parar. Muito bom.
Como já explicitado no título, demorei para ler esse livro. Eu comecei a lê-lo num momento um tanto difícil de conciliar e acabei parando. Tive de reler tudo que já tinha lido e, enfim, terminar. Como todos os outros livros da série, esse é um calhamaço. A autora só nos presenteia com dicionários. Esse é o quinto livro e eu só vejo números de página entre 500 e 600. No entanto, não se assuste. A história é cativante demais para largar. A não ser que você não concorde comigo, o que espero que não aconteça.
Esse livro se volta muito para o que Keefe fez. Para os que esbarraram nessa resenha querendo saber se deveriam continuar ou não a letura da série, direi que acho que sim. Tento deixar as informações dadas na resenha o mais implíctas possível para que ninguém pegue Spoiler, mas aconselho você que ainda não leu o livro anterior a para agora. Nunca se sabe o deslize que alguém pode cometer e estragar a surpresa.
E surpresa é bem o que autora quis trazer nessa história. é claro que unida a uma certa insegurança, que ela passa para o leitor de maneira magestral. As preocupações que cercam Sophie são inúmeras, tanto em relação a Keefe, quanto em relação ao futuro do mundo elfo. Tanto em relação ao plano do Neverseen, quanto a sua própria família.
Desafio-lhe agora a reler essa resenha, após ter lido o livro e perceber um aspecto interessante. Só quem leu entenderá.
Livros bons são difíceis de resenhar, mas tentarei ao máximo separar tudo por tópicos.
Quanto aos personagens, acho que eles não foram tão bem abordados quanto no livro anterior. Não porque a autora os esqueceu, já que todos reaparecem, mas porque toda a ação se centra mais entre Sophie, Fitz e Keefe. No entanto, seria erro meu dizer que ela não contrabalaceou os outros personagens na história. Todos aparecem onde e quando deveriam aparcer. O que ressalto, então, aqui que, no livro anterior a interação entre els foi muito mais forte e a ação conjunta mais presente.
No âmbito do espaço em que a história se insere, afirmo que tomamos conhecimento de outros lugares dessas terras desconehcidas aos seres humanos, o que é um ponto muito bom. Ela também despersonifica a máscara de super mal que põe no rei Dimitar no livro anterior.
Algo que me chamou muita atenção foi, também, o fato de ela inserir mais Sophie no meio político. Não que eu ache isso muito legal, mas, normlmente, querer mudar ditames involve atuação direta e foi isso que a autora nos ofereceu. Mas algo me chamou ainda mais atenção : o fato de os humanos voltarem a ser discutidos. Eles quase que sumiram de cena, mas, agora, os problemas que eles representam ressurgem.
Não sei se esse é o plano da autora,, mas acredito que ela quer mostrar como o ser humano é destruitivo, mas também tem a capacidade de reconstruir. Essa ainda é uma linha tênue de pensamento, pois ela ainda não evidenciou seus planos de maneira mais enfática. Espero que isso mude.
Uma coisa que observei e é uma grandiosa pena está no fato de que os elfos, tidos como pacíficos e bons, não tem correpondido com essa característica. Eles mais parecem seres humanos mesmo. Acredito que a autora, ou resolverá esse probleminha, ou, novamente, mostrar-me-á sua inteligência na arte da enganação. Talvez isso só seja um plano para mostra isso mesmo. Até quem se diz superior nessa terra é igual ao seu próximo, mesmo ele sendo tido como inferior. Uma espécie de somos todos iguais e vivamos em paz. É claro que fazer isso é mais difícil do que se imagina.
Em geral, um livro excelente. Para qualquer idade. Deveria ser mais conhecido.
Quanto ao inglês, acho que quem já chegou até aqui já pegou a manha na lingua há muito tempo. Basta não ter medo da quantidade de páginas.