Botchan

Botchan Natsume Soseki




Resenhas - Botchan


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William LGZ 07/07/2022

Um cômico choque de realidades
Um divertidíssimo livro que me deixou com um imenso gostinho de "quero mais" após terminar de forma tão inesperada, assim como outro também japonês que li antes deste, mas o daqui pelo menos concluiu seus arcos antes disso.

Eu ri horrores com a história ao não levá-la muito a sério, porém acredito que algumas pessoas podem achar chato ou até insuportável a personalidade do protagonista, que por muitas vezes atiça as situações que tanto reclama.

Entretanto, quando se ri de suas atitudes e burrices ao invés de se irritar a obra fica realmente excepcional. A sugiro demais à todos, principalmente pelo seu humor, todavia também pela sua interessante temática de homem urbano no interior cuja passagens nos revelam e muito da cultura japonesa.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Botchan, Natsume Soseki – Nota 8,5/10
Da agitada cidade de Tóquio para a inóspita ilha de Shikoku, Japão. É esse mudança radical de vida que acompanhamos em Botchan. A obra narra a vida de um jovem professor de matemática que aceita lecionar para alunos ginasiais de uma escola pequena. Lá, além de se acostumar com a vida no interior, Botchan ainda sofre problemas com a recepção dos alunos. É um enredo que revela o choque cultural entre a vida conturbada de uma cidade grande e o dia a dia no interior.

A capacidade de Natsume Soseki em colocar o leitor “dentro” dos pensamentos do personagem, que, no caso, é impaciente, impulsivo e ríspido, é impressionante. Botchan é um personagem muito humano e isso transparece para quem lê a obra. Também gostei de encontrar na obra alguns aspectos típicos da vida de um cidadão comum japonês.

Escrita leve e bem humorada! Estou curioso para ler outros livros desse autor. .

Trecho do livro: “Era um pedido totalmente exorbitante, para alguém tão impulsivo como eu, servir de exemplo aos alunos e ser um modelo respeitado por toda a escola. Segundo ele, eu não me tornaria um educador se não estendesse a influência de minha virtude moral para além dos bancos escolares. Haveria alguém de tão nobre caráter que em sã consciência se deslocaria para este fim de mundo por um salário de quarenta ienes?”

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Verona 21/07/2022

Livro bastante divertido, me deixou com vontade de ler outros livros do autor. É interessante como o autor retrata hábitos antigos, infelizmente a história termina de forma abrupta.
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Jessica 26/02/2023

Personagem mais chato de 2023 com toda certeza!!!!
Literatura japonesa a seguir:
Aqui temos um professor de ginásio como o personagem principal, que parece não ter um nome (se tem, me passou despercebido), mas que é chamado de Botchan pela criada da família. Botchan é um homem mimado, chato para caramba, impulsivo e inexperiente com a vida. Foi convidado para ministrar aulas em uma escola do interior, porém ficou o tempo todo reclamando dos interioranos, se sentindo superior só porque ele era de Tóquio. Colocou apelidos em todos os professores, por vezes se envolvia em encrencas com as pessoas da cidade, o cara era um total sem noção e fofoqueiro. O livro tem pontos de humor, mas o personagem principal não ajudava muito. Enfim, um livro na média.
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29/11/2016

Clássico da literatura japonesa em que um jovem professor de Matemática deixa a cidade de Tokyo, onde residia com uma senhora (antiga empregada de sua família), para lecionar no interior do Japão. Lá chegando, assume sua 1ª turma de alunos ginasiais. Ocorre que esse professor é uma figura ímpar: impaciente, inconstante, impulsivo (apesar de ter um bom coração). E é isso que faz dele um personagem único.
Uma leitura leve, com diálogos divertidos e situações bem humoradas, que lamentei quando terminou e que me deixou ansiosa por ler outras obras do autor.
lsbelini 13/06/2017minha estante
Eu também fiquei triste quando acabou, achei que o escritor deveria ter continuado a história. Adorei o jeito ácido do personagem principal XD




Pati 15/12/2022

Humpff
Sempre acho complicado ler um autor japonês? tudo tão diferente do mundo ocidental né?!
Achei engraçadinha a história e, muitas vezes, achei todo mundo passível de ser odiado, e outras, um bando de gente chata! Hahahahhaa
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yoshii 15/01/2023

Uma visão de vida sem malícia?
O livro acompanha o protagonista, filho mais novo de uma família, que meio que "vive o momento".
Nas primeiras páginas, fica bem clara a natureza impulsiva do personagem. Por vezes você lê balançando a cabeça, porque é cada uma...
Apesar de ser claramente o filho "vergonha da família, o protagonista parece não se abater.
A personagem Kiyo, uma anja na terra, tem a paciência para cuidar do protagonista - que não dava qualquer indício de gratidão, moleque mimado demais.
Depois de se mudar para longe dos cuidados de Kiyo, ele finalmente nota como ela é uma pessoa muito boa em sua vida. Mas, assim, ele queria uma casa com vestíbulo para morar com Kiyo, sendo que ela faria todas as atividades domésticas.
O personagem é meio pé no saco, orgulhoso e metiiido por ser de Tóquio (filho de Edo). Despreza o interior e acha os interioranos um povo sem inteligência e modos - que ódio.
O que eu gostei do personagem é do seu senso de justiça. Apesar de ser uma visão sem zona cinza, ele não pensa egoisticamente na hora de tomar suas decisões pelo que acha que é o correto.
Porém, a inocência dele pode ser vista como burrice kkkkkk
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Tharlley 11/09/2022

A história acompanha um professor mimado indo dá aula no interior e sofrendo com todas as mudanças de estilo de vida, personagem odioso, mas essa é a graça do livro.
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Marcelo 08/12/2022

Divertido
Livro curto, de leitura rápida. A história é interessante, embora o personagem principal seja muito chato, mal humorado e diria carente do mínimo de inteligência e bom senso. Você até torce por ele, mas é decepcionante a forma com que ele lida com as situações que surgem. Acho que essa foi a crítica que o autor quis fazer em relação a classe acadêmica daquela época é a sociedade japonesa. Mesmo não conseguindo gostar do personagem, a situações vividas por ele e sua forma de reagir e lidar com elas acaba divertindo.
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loregorito 18/04/2022

A melhor parte desse livro pra mim é o quão "normal" que ele é; sem grandes acontecimentos, totalmente rotineiro - porém, em contrapartida, pode ficar um pouco maçante pelo mesmo motivo.
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Rafa 25/10/2021

Extremamente mediano e com um final insatisfatório.
Achei Kokoro bem superior, e espero ter experiências melhores com o autor nas próximas leituras.
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Mario Miranda 10/06/2020

Botchan tem um senso de uma narrativa invertida: não que o autor tenha escrito a obra cronologicamente ao contrário, mas sim que a história em si é ao contrário do usual. A saga do personagem interiorano que vai a Capital em busca de sucesso é algo recorrente; a inovação aqui vem justamente do oposto, do homem da capital que decide ir ao interior em busca do seu próprio sucesso.

Botchan é um personagem que decide largar a Capital para lecionar em uma pequena vila no interior do Japão. Ao contrário do esperado, lá encontra apenas mesquinhez, subterfúgios e a sua não-aceitação. Botchan sofre incesantemente com a falta de compreensão, com a diferença de valores, de maneira que não é capaz de adaptar-se a este novo universo.

Há uma comicidade na narrativa que, sem dúvida, diverge da maior parte de outros escritores japoneses clássicos (Kawabata, Tanizako,...).
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Paulo Sousa 14/08/2022

Leituras de 2022
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Botchan [1906]
Orig. ?????
Natsume Soseki (?? 1867-1916)
Estação Liberdade, 2020, 184p.
Trad. Jefferson José Teixeira
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?Para mim era impossível proceder conforme me solicitava o diretor. Era um pedido totalmente exorbitante, para alguém tão impulsivo como eu, servir de exemplo aos alunos e ser um modelo respeitado por toda a escola. Segundo ele, eu não me tornaria um educador se não estendesse a influência de minha virtude moral para além dos bancos escolares. Haveria alguém de tão nobre caráter que em sã consciência se deslocaria para este fim de mundo por um salário de quarenta ienes?? (Pag. iBooks 26).
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Botchan é um jovem de 23 anos, professor de matemática, que após passar alguns anos vivendo num cubículo de ?quatro tatames e meio? em Tóquio, aceita proposta de lecionar numa escola no interior do Japão. Contudo, o leitor logo percebe que essa combinação ?jovem de cidade X interior? não será exatamente producente, visto que Botchan desfia em sua fala de primeira pessoa um jeito ranzinza de ser que faria Bentinho, o Dom Casmurro de Machado de Assis arrepiar os cabelos.
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Basicamente Soseki opera justamente essa simbiose, mistura de realidades, culturas, hábitos e rotinas da cidade grande com a pequena colônia, com o acréscimo da figura dicotômica de Botchan e sua autodefinição de pureza que beira o cômico, tamanhas as trapalhadas em que se mete, incluindo suas explosões de temperamento com alunos e colegas professores e seus laivos de grandeza.
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Mesmo após concluir o volume, não sei dizer se gostei da pena de Natsume Soseki. É meu primeiro contato com ele. Sei lá, não o compararia a Junichiro Tanizaki, de quem li o excelente ?Há quem prefira as urtigas?, cujo mote, guardadas as devidas proporções, também explora essa questão das tradições; ou mesmo um Yasunari Kawabata, de ?A casa das belas adormecidas?, que li no início do ano, e cuja escrita lírica é um primor das letras japonesas. Mas é de passo em passo que vamos vencendo. Paciência.
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