Casas Esquecidas

Casas Esquecidas Lucas Alencar




Resenhas - Casas Esquecidas


4 encontrados | exibindo 1 a 4


@camillaeseuslivros 26/10/2016

leitura finalizada! mais um livro de escritor brasileiro e contemporâneo, meu conterrâneo, nascido em SP mais precisamente no ABC, uma escrita leve e fluída, personagens bem construídos e uma história com muito significado entre linhas, a narrativa traz capítulos intercalados entre passado e presente mas sem dificultar o entendimento da história.
a príncipio o leitor pode pensar que será um caso de suspense policial mas não é, e o caso será resolvido sem grandes investigações mas isso não faz com que o livro perca seu encanto.
algo bem ineressante são as referências literárias, musicias e cinematográficas que o personagem faz menção durante algumas situações que vai vivenciando, e posso dizer que houve uma referência que até despertou em mim a vontade de fazer a releitura de um clássico, mas conto isso numa próxima postagem... enfim, é um livro bacana e eu super indico!! vamos dar visibilidade para a nossa prata da casa!! para adquirir a versão impressa (com frete GRÁTIS) ou a versão digital é só entrar no pelo site: www.bitly.com/Casas_Esquecidas
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Tami 28/07/2016

Não fique perto de quem faz você se sentir difícil de ser amado.
Diego é um jovem jornalista de vinte e cinco anos que acaba de perder seu emprego ao defender Amanda, sua colega de trabalho – e ex-namorada – de comentários machistas proferidos por um dos editores do Gazeta de São Paulo, jornal para o qual trabalhavam. Devido a uma certa mania que carrega desde os dez anos de idade, Diego grava a reunião com um gravador e publica o assédio moral em todos os lugares possíveis e imagináveis na internet, e é assim que Amanda e ele conseguem ganhar uma bolada em um acordo com o jornal.

Com o dinheiro que ganhou, Diego poderia viver tranquilamente por algum tempo, mas ele vinha enfrentando um momento complicado em sua vida, onde nada parecia fazer sentido ou valer a pena, ainda mais depois do término de seu relacionamento. E é nesse momento que Larissa aparece em sua vida. Ela é uma agente literária que trabalha para uma autora alemã chamada Claire Holland, que tem o costume de contratar contistas para resumirem a essência e os costumes de lugares sobre os quais ela gostaria de escrever. A proposta de Larissa é levá-lo para Ponta de Areia, um distrito do município de Caravelas, situado no Sul da Bahia, a fim de investigar o brutal assassinato de um um dos maquinistas da Estrada de Ferro Bahia-Minas, que ocorreu há setenta anos, mas que nunca foi solucionado. Diego aceita a missão e embarca junto com Larissa rumo ao desconhecido.

"Tem uma coisa nos jogos de videogame que se chama checkpoint. É um ponto em que o avanço do jogo é salvo automaticamente, antevendo uma parte muito difícil ou desafiadora para o jogador. Assim, caso ele falhe e o personagem morra, pode tentar de novo, como se voltasse no tempo. Naquele momento, eu pensava que isso poderia ser bem útil na vida real."

Chegando lá, eles começam a sondar a história, mas os moradores do pacato distrito não parecem muito propensos a relembrar o ocorrido.

Em meio a essa busca, Diego vai relembrar histórias de seu passado, vai se envolver com Larissa, esse ponto de interrogação em forma de pessoa, mesmo ainda estando apaixonado por Amanda, e vai vislumbrar inúmeras possibilidades que servirão como peças de um quebra-cabeça. Quebra-cabeça este que irá montar o rumo que ele terá que seguir não só para desvendar o mistério que assola Ponta de Areia, mas também para encontrar o seu verdadeiro eu.

"Todavia a triste verdade é que a maior parte da vida é esquecida no instante em que está acontecendo. Sem esperança de sucesso, até podemos tentar nos agarrar às bordas dos fiapos que deveriam se tornar memórias, mas que se perdem na névoa da vida ordinária."

Casas Esquecidas foi uma leitura deliciosa e o livro entrou pra lista dos meus favoritos! Na minha síntese da história vocês puderam perceber que não fui muito além daquilo que a sinopse já nos revela, não tem como! É um livro de apenas cento e setenta páginas, qualquer coisa a mais que eu revele pode comprometer a experiência de vocês com a leitura, pois nesse livro tudo é importante, tudo se conecta.

Cada parágrafo nos enche de poesia e de metáforas, nas quais mergulhamos de maneira surpreendente e tocante. O autor cita diversos autores aclamados, diversos clássicos da literatura, músicas com letras que trazem significados importantes para Diego, filmes com histórias complexas e profundas, enfim, Casas Esquecidas, além de ter uma ótima história por si só, ainda nos presenteia com referências da mais alta qualidade!

Diego é um personagem muito interessante, pois possui diversas nuances e está buscando seu lugar ao sol. A sinopse diz que ele recebe a proposta de Larissa antes de entrar em uma crise existencial, mas pelo que pude perceber e absorver da história, ele já estava mergulhado nessa crise há um bom tempo. Acho que todos nós, jovens de vinte e poucos anos, já enfrentamos ou estamos enfrentando uma crise parecida, por isso gostei tanto dele. Larissa, por sua vez, é uma incógnita. Ela entra na história sendo um ponto de interrogação e sai dela sendo dois. Decifra-me ou devoro-te, disse a esfinge a Édipo…bem que essa frase poderia ter sido dita por Larissa!

...

Continue lendo a resenha no blog! ;)




site: http://meuepilogo.com/resenha-casas-esquecidas-lucas-alencar/
Isa @afrofuturas 02/10/2016minha estante
Nossa a Larissa é exatamente isso, um ponto e interrogação que termina a história sendo do dois. Tbm favoritei esse livro ?


Tami 02/10/2016minha estante
Que bom que você também favoritou, Isa. Eu achei o livro ótimo, nunca tinha lido algo parecido!




Radija Praia 08/07/2016

“Se ganhou, suspire. Se perdeu, aprenda. Porque é hora de ser.”

Algumas semanas atrás, o autor nacional Lucas Alencar (@lucaas.alencar) entrou em contato comigo para enviar de cortesia seu livro de publicação independente: “Casas Esquecidas”. Confesso a vocês que no primeiro momento eu fiquei meio hesitante comigo mesmo em relação à aceitação da proposta, devido algumas experiência frustrantes com parcerias.

Não me entendam mal viu, gente. Eu não estou desmerecendo nossos autores, mas apenas dizendo que tive alguns problemas com alguns livros, devidos meus gostos de leitura e apreciação de personagens palpáveis e escrita coerente. Isso é natural. Não gostar e discordar de algo, é normal, e o respeito a essas diferenças de opiniões é indispensável. É importante saber como expressar esse discordar sem frustrar o outro, apresentando argumentos sólidos para aquilo. O problema é que eu sou sempre muito sincera sobre minhas impressões e, eu não sei vocês, mas quando não gosto muito de algo, tenho medo de expressar minhas considerações e parecer ríspida. Ou de ser incompreendida ou mal interpretada pelo autor que tão gentilmente me presenteou com sua obra. Mas voltando das explicações, que se fazem necessárias para que ninguém me compreenda errado. Eu aceitei a cortesia do Lucas, mesmo com a pulga atrás da orelha. Recebi o livro depois de alguns dias, e ao lê-lo tive uma baita surpresa bacana!

O livro intercala entre o presente e o passado. A narrativa gira em torno de Diego, que aos 25 anos, perde o emprego de repórter em um importante jornal e se vê sem perspectivas. Diante da situação de repercussão que envolve sua saída do jornal, a vida coloca Larissa em sua vida. Uma agente literária que propõem a Diego um trabalho de pesquisa, que consiste em que o mesmo passe alguns meses investigando a vida e o caso de amor de um maquinista assassinado há 70 anos, em Ponta de Areia, distrito baiano que era o ponto final da Estrada de Ferro Bahia-Minas. A apuração desse material servirá como base para o novo romance de uma escritora de best sellers, da qual Larissa é agente. Em meio a tudo isso, Diego se esforça para compreender o próprio íntimo turbulento e para digerir o relacionamento recém-fracassado com Amanda, primeiro amor desde que abandonou o interior de São Paulo para morar na capital.

Primeiramente, esse não é um livro de suspense policial. Apesar de apresentar uma proposta de investigação, ele está mais para um romance. Então se você pensa que vai encontrar algo mirabolante de resolução do caso apresentado na história, tire seu cavalinho da chuva. Não há nada de bombástico na solução do acontecido, mas nem por isso o livro perde seu fascínio. Esse “brincar” do autor de apresentar algo e pegar o leitor mostrando outra coisa, foi a primeira coisa que me conquistou na narrativa.

Segundo, a pesquisa que Lucas fez para escrever o livro e a forma como ele retratou na trama da narrativa, tornou a história pra mim mais palpável. Como por exemplo, a apresentação de um caso que envolve o revanchismo e justiça com as próprias mãos dos donos de terra e mal entendidos pelos interiores do Brasil. Casos bem latentes antigamente.

Terceiro, eu amei o entrelaçar da narrativa com citações de filmes, livros e músicas. Gosto de relatos que misturam as artes. Gostei da narrativa no todo, e apesar de que no decorrer da história eu tenha encontrado problema com o personagem Diego, relacionado à sua aceitação de tudo muito sem pensar, quando cheguei ao final do romance, compreendi a mensagem do autor, e tudo se tornou muito mais plausível pra mim. Quero dizer pra vocês que foi uma surpresa agradável a leitura desse livro. A escrita desse autor é bonita. Teve um pingo que considerei, que acredito que ficou confuso em determinado capítulo, por algo se fechar e depois aparecer no presente dois capítulos depois, mas nada feio assim. Eu que sou muito observadora. Como é seu primeiro livro publicado, não tem porque não relevar. No decorrer de suas próximas publicações acredito que será visível sua escrita amadurecida. Já que a pratica leva a perfeição. Escrita bonita, como já disse e volto a repetir: ele tem. Finalizo com um trecho do livro dele e deixo a avaliação por conta de vocês:

“Eu precisava desesperadamente cair de cabeça na maré e esperar que minha alma indicasse o caminho, instigando-me a recomeçar a sonhar e a nadar tão rápido que eu não conseguiria distinguir o que era sonho e o que era o mundo real. Afinal, todos somos duas pessoas em uma só, separada pelo oceano do tempo, uma ansiando por dizer tudo o que viu, e a outra, em êxtase, morrendo de vontade de dizer o que tudo significou.”

Então é isso, gente! Recomendo a leitura. Principalmente pra jovens. Até porque a história é sobre jovens e as besteiras que eles fazem sem pensar. Se você gostou da resenha e ficou com vontade de ler o livro, adquira a versão impressa (com frete GRÁTIS) ou a versão digital pelo site: www.bitly.com/Casas_Esquecidas.

P.S. Não se espante se assim como eu, você ler “írises” (íris - substantivo de dois gêneros e dois números) no epílogo e pensar por um momento que está errado. Sim, gramaticalmente falando está errado, mas o autor quis poetizar. Quem vai julgá-lo por fazer isso? Fernando Pessoa usou. Guimarães Rosa também. Até Machado de Assis. Então cante comigo o pensamento que acredito ser o mesmo de Lucas: “tire seu preconceito gramatical do caminho que eu quero passar com o meu lirismo”.

@rhadijapraia

site: https://www.instagram.com/p/BHnTs2WAoi0/?taken-by=rhadijapraia
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Íris - @coresliterarias 28/06/2016

Diego, após perder o emprego, se vê sem expectativas. Até que surge uma luz: ele recebe uma proposta de uma misteriosa agente literária, chamada Larissa.
A proposta consiste em passar alguns meses fazendo uma investigação sobre um caso de um maquinista morto há sete décadas. E ele não perde tempo em aceitar a tal proposta.

"Eu precisava desesperadamente cair de cabeça na maré e esperar que minha alma indicasse o caminho, instigando-me a recomeçar a sonhar e a nadar tão rápido que eu não conseguia distinguir o que era o mundo real."

Vamos embarcar nessa obra que só pela sinopse me deixou curiosíssima para ler, por ter investigação e um personagem que teria diversas coisas passando em sua cabeça em um momento meio conturbado.

O livro é narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Diego e em alguns momentos os capítulos se passam em um tempo passado, em épocas que passara com Amanda, uma mulher realmente encantadora aos olhos do narrador.

Casas Esquecidas cita clássicos da literatura como Dom Casmurro, filmes e até músicas, algo que eu aprecio muito durante a leitura. O leitor fica refletindo junto ao personagem e pensamos sobre suas escolhas. E a misteriosa Larissa veio para dar um "acorda" na vida de Diego.

É muito bom acompanhar o trabalho de novos autores nacionais e ver que as obras são impressionantes e boas como muitas estrangeiras. É realmente triste ver que esses escritores não ganham tanto espaço e reconhecimento como deveriam. Por isso, nós leitores, devemos apoiá-los mais do que nunca! Muitos leitores brasileiros possuem um certo preconceito com livros nacionais e mal sabem que tem muitos por aí melhores que os estrangeiros e só estão perdendo com isso.

Esse livro é o primeiro de Lucas Alencar e foi publicado de forma independente.

Aproveitem que vocês podem adquirir Casas Esquecidas com 20% de desconto + frete grátis pelo link: www.bitly.com/descontonolivro que é o site onde vende o livro e por esse link você já ganha o desconto!


site: http://www.coresliterarias.com.br/2016/06/resenha-casas-esquecidas.html
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