História da Feiúra

História da Feiúra Umberto Eco




Resenhas - História da feiúra


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everlod 12/08/2009

Belíssima coletânea
O livro é uma belíssima, apesar do título, coletânea de textos e imagens sobre as variações históricas do feio, compreendido neste conceito o repugnante, o abjeto, o imoral e o incompreendido. A qualidade da obra é excelente, a encadernação e o papel, além da diagramação. Recomendadíssimo, apesar do custo alto, para quem tem curiosidade de conhecer a história do anti-estético, desde a Idade Média até os dias atuais. Inclusive, vale a pena ler também a obra antitética, a História da Beleza, do mesmo autor.
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Ramalho 01/09/2021

O feio e o medo ou ridiculização do diferente
Poucas vezes paramos para pensar sobre o porque achamos algo feio? Beleza é algo almejado, lutado, nos deixa feliz, saciado; mas e o feio? As vezes é dificil discutir com o feio; não queremos sair de nossa zona de conforto. Umberto Eco nos faz questionar sobre o feio, mais precisamente sobre o feio na história. O tempo sempre muda, a sociedade também, e o feio muda com isso. Eco termina o seu livro dizendo que o feio de hoje é o belo de amanhã, e não está errado.
O feio é o medo. O medo de algo que está inato em nós e daquilo que construimos na nossa sociedade. Tudo aquilo que acreditamos mexer com a nossa paz social, com nossa homeostase pode ser considerado medo. E o medo, a repugnância, vai ser papéis chaves para o feio. Mas não apenas isso. O cômico, o diferente, sempre é sinônimo de feio também, podendo ser ridiculo ou assutador. Eco nos coloca em tão diferentes contextos de medo que notamos que varios medos atuais passam de momentos históricos construídos para influenciar atos contínuos de uma geração.
O feio não vem do nada. Ele vem das nossas emoções; no entanto, o que influencia nossas emoções, isso sim é controlado pela sociedade.
A passagem do medo do diabo é muito interessante, ele nasce de uma figura animalesca (Freud deve adorar essa parte), quase como de um medo primitivo animalesco, para uma figura bela e humana, até um ser ridiculo e tedioso.
O feio como aquilo que é velho e rugoso também, parte de uma aproximação com o medo da morte.
Para finalizar, gosto de lembrar (e o texto enfatiza isso ao fim) do nosso atual "fetiche" pelo feio. Acredito que isso deve ter nascido perto do romantismo com os romances góticos e viscerais, no entanto vivemos um ápice dos filmes trashs, da composição social do feio. E realmente, isso nem é mais feio, de tão normalizado que está. Não é uma critica. É só um retrato de que o feio antigo, de ontem (sangue, piercing, tatuagens) são belos atualmente.
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Júlia 15/03/2021

Muito interessante a visão de como as coisa podem setornar feias dependendo de quem as vê.
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Maria9924 17/06/2021

AS IMAGENS SÃO PERFEITAS LEIA SIM
É um livro bem grande, mas incrível demaissssss. Super vale a pena, usei ele para meu TCC na faculdade de arte!
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zé césar 25/12/2009

Deliciosa leitura
Os horrores descritos nas citações a no texto nos remetem ao íntimo de nossos gostos e desgostos, revelando como formaram-se nossas noções estéticas.
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Kesia.Lustosa 07/09/2015

historia da feiura
muito bom!!!!
Gabi 06/07/2017minha estante
olá, vc tem o livro?




Camila0831 28/02/2023

O que a arte entende como feio
Farto em textos de apoio e material visual, encontramos aqui uma revisão do que a arte entende como feio e do que essa percepção significa para nós, como pertencente a determinada cultura e tempo, e de modo pessoal para cada indivíduo. O que aquilo que nos é repulsivo diz sobre nós?
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