Treze

Treze Duda Falcão




Resenhas - Treze


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Fernando 20/01/2022

Terror brasileiro de qualidade
Contos excelentes, incrível pra quem curte literatura brasileira e terror, Allan Poe e Lovecraft. Adorei cada um dos contos.
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Miss Vanny 20/05/2021

Terror pra brasileiro ver...
... sem botar defeito, os contos do livro são muito bem escritos e elaborados, faz com que o leitor sinta dentro da história acompanhando os personagens em suas aventuras perturbadoras.
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Ricardo.Barroso 03/06/2021

Boa coleção de contos que te prendem
Dá pra perceber várias influências nos contos, desde Edgar Alan Poe, HP Lovecraft, Robert E. Howard e outros, sempre finalizando com uma cena de horror que te prende. Os contos são curtos e a leitura flui facilmente.
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Daniel Muniz 31/10/2021

Treze!!!
Primeiro livro que leio de Duda Falcão, com várias influências de Poe a H.P Lovecraft, o livro me surpreendeu, gostei bastante de alguns contos, uma pena que são bem curtos, vários deles podiam ser mais longos, gerando uma novela, ou até mesmo uma continuação em um outro compilado de contos. Os contos que mais gostei foram: Eadgar e o resgate de Lenora (influência de Robert E. Howard), abismos insondáveis (conto dentro do universo do mythos de Cthulhu e o melhor conto do livro em minha opinião), o vampiro cristão, devoradores de narrativas (premissa muito interessante, acho que a partir dele poderia vir uma novela ou até mesmo um romance) e turma de biologia( influência de H.P Lovecraft). Tenho procurado autores nacionais de terror, e sinceramente, não achei ainda, já li alguns dos mais falados, como Raphael Montes, Marcos deBrito, Marcus Barcellos, César Bravo, e não gostei de nenhum, Duda Falcão já me cativou, gostei bastante das premissas e do desenvolvimento dos contos, que por serem contos curtíssimos, tinham que ser porrada, e foram. Recomendo a quem gosta de narrativas curtas de terror?
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AlefRamos 19/07/2021

Grata Surpresa
Descobri esse ebook navegando pelas páginas do Kindle Unlimited, peguei pelo gênero, o qual eu gosto muito, e foi uma baita de uma surpresa o quanto é bom.

O livro contém 13 contos, e os meus preferidos foram : Eadgar e resgate de Lenora ( o conto de abertura, o qual foi uma escolha ótima); Abismos insondáveis (passa no universo Lovecraftiano); Senhora do fosso; e A turma de biologia. Esses dois últimos foram bem visuais, com cenas bem pesadas, o que me causou agonia e fez eu gostar mais ainda.

Os outros 9 contos também foram bons, mas esses quatro são os destaques.

Vale muito a pena, é um autor que até então não conhecia, e que valeu muito a pena conhecer, irei ler outros dele.
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Paulo 10/03/2019

O Duda Falcão é um exemplar raro de autor nacional especializado na arte de criar contos. E não apenas contos curtos, mas histórias do gênero pulp. O Duda pertence a um nicho dentro de um nicho. Por essa razão, é nossa obrigação fazê-los conhecerem esse autor que está aí na estrada há algum tempo e merece um pouco de sua atenção. Tenho certeza que alguma das histórias deles (ou várias, como no meu caso) vão ressoar com vocês.

Só vou comentar três histórias porque quero deixar vocês aproveitarem tudo o que o Duda é capaz de fazer com suas narrativas.

Antes de mais nada é preciso localizar Treze como sendo uma publicação anterior a Comboio dos Espectros, outro livro que resenhamos há pouco tempo. Entretanto, aqui já vemos uma escrita bem madura do autor. Ele sabe aonde quer chegar e como quer chegar. Em romances curtos isso é algo bem difícil de se fazer porque ele precisa atrair rapidamente o leitor para a narrativa. Não há tempo para desenvolver personagens ou criar estofo. Se eu pudesse usar uma metáfora para classificar a escrita do Duda, é como se fosse uma Colt bem carregada e de tiro preciso. Às vezes o atirador erra, mas na maior parte das vezes ele entrega algo de excelente qualidade.

Outra característica única do Duda é que alguns dos personagens de seus contos estão presentes em outros situados em outras coletâneas. É mais ou menos como o Howard fazia com o Conan quando ele publicava na década de 1930. Os contos do Conan podem ser arrumados em uma cronologia, mas o próprio autor não obriga o leitor a seguir nada em especial. Todas as narrativas podem ser lidas em qualquer ordem. Mas, é legal saber que o autor retorna a alguns personagens em outras histórias. Isso significa que eles são repletos de possibilidades a serem exploradas. Digo isso a respeito de Kane Blackmoon, ou do hoplita Eadgar e até do Museu do Terror. Se podemos buscar influências nestas três histórias recorrentes estão a do western com um lado sobrenatural, a do guerreiro (apesar de Eadgar ser muito mais virtuoso do que o Conan) e a do pulp propriamente dito.

Mas, não são destes três personagens que eu quero falar. Vamos falar de outras histórias. Vamos começar de trás para frente, com A Turma de Biologia. Eu adorei a referência a Reanimator presente nesta história. Duda traz aquela ambientação típica de anos 80 relida para os dias de hoje. Temos um grupo de amigos que está organizando uma festa para a sororidade e que promete atrair todos os rapazes e as garotas da faculdade. Para isso, eles vão usar o prédio de Biologia que normalmente fica abandonado nos finais de semana. Mas, ninguém espera que já tenha um aluno fazendo experiências proibidas no prédio. E é óbvio que isso não pode dar certo. Duda consegue reproduzir muito bem a mentalidade obsessiva de um gênio louco. Me lembrou até um pouco o Victor Frankenstein e sua ilusão de imortalidade. O que chama a atenção na história é em como o autor vai construindo a cena peça por peça. Aos poucos vamos vendo a tensão se acumulando até atingir o clímax.

Abismos Insondáveis ao mesmo tempo em que mostra o talento do autor lidando com um romance investigativo ainda faz uma homenagem a Lovecraft. Temos um personagem acostumado a lidar com todo tipo de trabalho sujo precisando recuperar um estranho amuleto. A partir de sua investigação vamos vendo as coisas ficando mais e mais estranhas. Outra qualidade do autor é em como ele é capaz de criar atmosferas surreais: quando o detetive está falando com a artista e ela mostra suas pinturas ganharem formas e mais tarde quando ele lida com uma estranha cabala. Isso me remeteu imediatamente às descrições bizarras presentes em alguns contos do Chamado de Cthulhu. Vale a pena curtir porque o autor transita de um romance investigativo para um terror cósmico em um piscar de olhos.

Já O Vampiro Cristão é uma ótima mudança de clichê. Como criar uma história com um padre transformado em vampiro e que continua a manter seus votos? A partir dessa premissa, Duda cria um romance diferente em que um personagem tem todo um conjunto de dilemas a serem solucionados. Aqui, apesar de ser uma história curta, o autor mostra uma eficiência incrível ao ser capaz de criar uma empatia do leitor com os personagens. Os diálogos entre a fada e o vampiro são excelentes; isso sem contar na troca de caráter entre os personagens. Normalmente vampiros são seres malditos e mais ligados ao espectro maligno da coisa e fadas são otimistas e alegres. Nada disso aqui. O trabalho com os dilemas morais dos personagens é o que faz a história andar e o objetivo final do conto é muito simples, porém eficiente.

Mais uma vez o autor provou ser mestre na arte de criar contos instigantes. É um desses talentos nacionais que deveriam ser mais conhecidos. E aí está a sua oportunidade de comprar Treze e dar uma força a essa mente tão criativa.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Bu 23/06/2021

Coletânea rápida
Comecei a ler não curti muito o primeiro conto, fui cambaleando até engrenar, pesei que não tinha acabado já.

Um bom compilado vou procurar mais coisas desse escritor, muita coisa legal misturada, vemos que tem uma carga enorme de escritores ímpares desse estilo, muito bom mesmo o livro.

Gostei mais dos contos no estilo Lovecraftiano, hahahahah, sou suspeito em comentar.
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Sakurazuka 14/10/2021

Quero mais
Um livro muito bom de contos de terror, deu vontade de ler um livro completo de cada conto, todos são interessantes e a narrativa e desenvolvimento é muito bom. Geralmente não me admiro com livros de contos, mas esse está de parabéns.
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Rubens.Ricardo 22/03/2024

Ótima surpresa
Me surpreendeu positivamente, não esperava tanto e fechei essa coletânea de contos com vontade de quero mais. Recomendo para quem gosta do gênero.
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Léo 15/04/2016

Sombrio, grandioso
Nessa madrugada me aventurei pelo mundo grotesco. Acordei fatigado. O combate foi tenso. Algumas criaturas não permitiam minha volta. Mas eu precisava voltar para lhes contar o que vi. O Corvo, gentilmente, acompanhou-me até o portão de saída. Sinto que mesmo voltando, parte de mim continua lá à espera da minha próxima visita...

Que livro é esse, hein!? Quero, logo de início, elogiar a magnificência da arte de capa do livro ''Treze'', que assim como em ''Mausoléu'', revela com destreza e maestria o universo pulp da literatura. Os admiradores do gênero são logo seduzidos pelo desenho que expressa muito bem o conteúdo que é encontrado nas paginas do livro de Duda Falcão. Fred Macêdo merece os elogios do público. A diagramação está lustrosa. Vejam nas imagens abaixo algumas fotos do material das editoras Argonautas e Avec.

No ''Treze'', o leitor é inicialmente convidado pelo Anfitrião para adentrar nas profundezas desse mundo obscuro e violento. O amigo Anfitrião é excêntrico e consegue preparar o leitor para intrometer-se cheio de desejos em seu ambiente. Logo em seguida, lê-se um prefácio maravilhoso escrito por Marco Aurélio Lucchetti que elucida de um jeito extraordinário o ''Treze'', um opúsculo inevitável no acervo daqueles que se consideram simpatizantes ou aficionados pelo horror.

Duda seguiu um princípio e base semelhante as de ''Mausoléu'' utilizando fundamentos simples mas necessários para o desenvolvimento de ótimos contos de horror. Mas não vale pensar que o ''Treze'' é a mesma coisa de o ''Mausoléu''. Não consegui em nenhum momento confirmar essa desconfiança que muitos com certeza tem antes de ler o livro. Mesmo com as semelhanças, ''Treze'' traz para o apreciador, personagens mais cravados e contos metafísicos que transmutam entre o horror, o fantástico, o estranho e o pulp. Percebe-se também em muitos momentos a influência de H.P. Lovercraft nos contextos de Duda. Os Artefatos históricos, rituais sangrentos, escrituras denegridas, magias negrumes entre outros objetos e criaturas macabras fazem parte dos contos do ''Treze''. Imaginem só que, dessa vez, até a mão de um macaco que tem poderes para realizar desejos e pessoas que saem de fotografias após pronúncias do mal são encontradas no tomo.

O leitor se sente à vontade com a leitura, que apesar do conteúdo sinistro, é altamente prazerosa e fácil. Duda não é excessivamente metódico em sua escrita e não extenua o amigo leitor. Ele mescla o detalhismo com a objetividade. O ''Treze'' não é chato de se ler.

O autor parece ser bem fiel às suas origens e deixa claro em muitos pontos a sua satisfação em fazer parte dos habitantes de Porto Alegre, citando algumas vezes a localidade em suas histórias.

Os contos

Os contos embora narrados por personagens diferentes e com enredos díspares parecem se completar um ao outro. Há coesão nas das tramas mas, mesmo se não houvesse, admiraria-se da mesma maneira pois o terror muitas vezes não faz sentido, assim como o bom e velho rock-and-roll. E, com suas habilidades e talento, o autor consegue ainda, expor alguns momentos reflexivos. No conto ''Abismos Insondáveis'', o fantástico é mesclado com o psicológico e desconhecido.

''Tentei mostrar um pouco do que vejo nos meus sonhos. São abismos. Abismos cósmicos e oceânicos. Abismos insondáveis. De profundidade infinita e misteriosa. Abrigam criaturas que nossa vã filosofia não consegue explicar ou suportar (...) Aquele abismo estelar e aquela coisa sem nome não passavam de um pesadelo, foi o que decidi afirmar para minha consciência abalada.''

Em ''O Vampiro Cristão'', demônios e cães do inferno se apresentam para o leitor. Embora não seja provavelmente o foco principal, o conto levanta uma tese de comportamento e crença. O que seguir? No que acreditar? Como agir? Além disso, reforça as condições da exterioridade do indivíduo o verdadeiro 'eu' , que nem sempre leva para o próximo a imagem que ele espera encontrar. Tirante o terror, o religioso e humano também são retratados.

Os contos de minha preferência são ''Treze'' que intitula o opúsculo perfeitamente , ''O Vampiro Cristão'' e ''Dragão de Chumbo''.

As narrativas nem sempre trarão as surpresas em seus desfechos mas eventos extraordinários e importantes sempre fazem parte do enredo. A importância das mensagens históricas sombrosas se torna o eixo para a formação de novos conteúdos de horror extraordinário, fantástico ou sobrenatural. Na Antiga Grécia e nos tempos da Idade Média e Período Egípcio o horror já existia na cultura das civilizações e era introduzido através de rituais e sacrifícios como forma de punição a malfeitores. Havia também lendas que dispunham aos aparatos simbólicos e históricos, poderes sobrenaturais àqueles que se apoderassem de tais utensílios. Muito disso é utilizado na linguagem do ''Treze'' de Duda Falcão, que mostra para os mais jovens leitores, a maestria do horror clássico.

Vale ressaltar que Duda também intensifica a importância das criaturas vilãs, relevando suas facetas e escancarando para o leitor as perversidades do submundo infernal.

O título

O título escolhido para o livro é, sem dúvida, perfeito. Vários motivos aclaram isso. Os total dos contos no livro são 13. O universo do tomo é negro e repleto de criaturas bizarras, vultos e vozes, e todos esses elementos juntos personificam com grandeza o terror, que é muitas vezes representado pelo número controverso, 13.

13, o número do horror, das superstições, das sextas-feiras mais tenebrosas. Número também de um certo sujeito, Ezequiel, o 13º filho. Um filho não desejado. Aquele que leu ou lerá brevemente, entenderá exatamente a significância da designação de ''Treze'', de Duda Falcão.

O horror clássico encontrado nesse livro com altíssimas referências do mundo da literatura de terror, escrito de maneira fabulosa por Duda Falcão, é de se tirar o chapéu. O universo dos pulps ainda existe. O estranho e as trevas estão à espera do amigo leitor que se comprometer a encarar essas histórias nas noites mais assombrosas. Classifico o ''Treze'' com 5 estrelas e parabenizo mais uma vez o autor Duda Falcão por seu talento e habilidades intermináveis e a toda a equipe da Argonautas e Avec Editora. Está tudo perfeito. Um livro atraente, sombrio, grandioso e que deve fazer parte das suas leituras. Eu recomendo. Mesmo que o leitor não sinta medo na maior parte da obra, o macabro está lá e sempre te fará arregalar os olhos durante os relatos de seus personagens.

Certamente todos nós esperamos por novidades, é sempre bom inundarmos as nossas almas com conteúdos desse tipo, afinal, não podemos contar com a sorte com a nossa caminhada passar pelos domínios do horror.

site: http://leootaciano.blogspot.com.br/
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Portal JuLund 27/04/2016

Treze, @AVEC_EDITORA & @argosedit
Olá galerinha maravilhosa, olha só que coisa mais linda que chegou as minhas mãos, o livro Treze de Duda Falcão, o livro conta com treze contos aterrorizantes e perfeitos para quem aprecia o terror de uma história bem contada! São 192 páginas de puro terror e suspense!

Eu ri da petulância de Eadgar em Eadgar o Resgate de Lenora, fiquei com medo do Corvo em Sob os Auspícios do Corvo, fiquei tentada a descobrir mais sobre a mão amaldiçoada em Os Desejos de Morris, Almas Roubadas me lembrou da lenda do Saci preso em uma garrafa me deixando completamente arrepiada, tive visões de povos escondidos com Abismos Insondáveis, A Senhora do fosso me fez duvidar das sombras a minha volta. O Vampiro Cristão me fez pensar que a fé realmente move montanhas.

Continue lendo no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/treze-avec_editora-argosedit
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Rusbis 18/05/2016

Confira a vídeo-resenha de Treze:

site: https://www.youtube.com/watch?v=1DrCZcbP8P4
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Maria 10/03/2018

Resenha: Treze
Oii gente!! hoje vim com a resenha de um livro maravilhoso que mistura um pouquinho de terror. Sim! de novo vim com Duda Falcão! eu estou adorando a escrita dele e idolatrando a Avec, simplesmente ela está arrasando com as edições dos livros junto com a editora Argonautas. '' Treze '' é mais uma prova disso.

O livro é formado por treze contos de histórias de horror, Duda nos apresenta seres fantásticos como vampiros, demônios, feiticeiros, bruxos e monstros, o leitor de primeiro é convidado para entrar nesse mundo, que podemos chamar de livro, violento e sombrio. Um livro que me senti atraída já de primeira vista pela capa.




Achei um terror meio que divertido, e as estórias bem contadas, juro que não senti medo em nenhum momento, mas, é impressionante o jeito que tem em descrever seus contos. Separei três contos preferidos ao longo da leitura e tenho que destacar que são contos sensacionais. Não quero falar com vocês todos os contos, se não ficaria cansativo, e um pouquinho de spoiler, né rsrs.


Sob os Auspícios do Corvo
Família de orações e apoio dos pais, Lisa se apaixonou por Kane, sonharam com vida juntos, mas isso não poderia mais acontecer, demoraram demais para se abrir e acaram ficando um sem o outro.


Almas Roubadas
Após ser contratado para fotografar um político corrupto e sua amante, o fotógrafo se mete em um verdadeiro maus bocados, tudo por dinheiro.

'' Quem trabalha comigo é protegido. ''


Treze
Décimo terceiro filho, nasceu sobre uma maldição, sua família tentava de tudo para livrar do mau que o número treze trazia, um número carregado de simbolismo.




Não percam tempo! vão ler esses contos, são incríveis. Adorei a qualidade que a editora teve com o livro, e super recomendo muito, quero ver cada um de vocês entrando nessa aventura de horror, hahaha brincadeira gente, nesse outro mundo sombrio. Não fiquem com medo de ler esse livro, ele não dá aquele '' Susto '' fiquem tranquilos!. Alguém já leu?

site: Blog Febre de Livro: http://febredelivro.blogspot.com.br/
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Mila Morelli 10/10/2019

Apesar de ser um segundo volume, como recebi primeiro de parceria com a editora AVEC, acabei lendo de toda forma. O que em nada foi prejudicial já que a obra em si se trata de 13 contos, conforme a sinopse informa.
Foi a primeira vez que tive contato com o autor Duda Falcão e posso dizer que o mesmo possui uma criatividade sem fim, que nos leva para vários mundos, histórias, superstições e mitologia.

Por serem 13 contos bem desenvolvidos, ficará difícil falar de cada um deles. Então, tentei ser mais ampla na opinião.
Fazia um bom tempo que eu queria ler um livro de contos. Primeiro, porque sinto que todo esse ano que passou eu li muito mal, lentamente e precisava de algo que me tirasse desse "tipo de ressaca literária". E imaginei que contos poderiam me ajudar.
Assim que recebi os livros, corri para ler.

Encontramos uma escrita que flui de maneira super fácil. Duda não peca ao nos dar detalhes das cenas, porém faz isso de jeito ágil, rápido, que não peca ao falhar ou deixar excessos. O que me fazia ler os contos com uma rapidez anormal, ainda mais por todos eles me fisgarem desde o começo.
Se o autor teve um bom ponto com seus contos de suspense, terror e mistério...foram os assuntos e a maneira como todos eles eram desenvolvidos.
Em alguns contos já íamos aos finalmentes logo de início, entendendo o que havia de "ruim" na trama e ansiosos por um fim....feliz. Finais que dificilmente aconteciam e eu acho ótimo.
Em outros contos, o processo vinha aos poucos, nos dando pequenas respostas e nos fazendo ansiar por mais.

" Nada poderia absolvê-lo dos terríveis pecados cometidos. Nenhuma lei humana seria suficiente para puni-lo de forma adequada. Perturbado por aquelas ações irracionais, quando teve um breve lampejo de razão, entrou no mar procurando por algum tipo de redenção. O mar, talvez, lavasse os seus crimes extirpando-o daquele mal que agora o assolava. A morte mostrava-se como a única solução para os seus atos ensandecidos."

Claro que alguns contos me chamaram mais atenção do que outros e, por serem contos com um começo, meio e "fim", eu ainda tive que ser forte, trabalhar minha mente e aceitar que o final era aquele.
Acho que estar acostumada a ler livros mais desenvolvidos ou seres enormes, me acostumaram mal. E toda essa diferença em ler um conto é algo que aprecio e que precisava.

Posso finalizar dizendo que o autor conseguiu deixar referências muito boas ao estilo, apesar de eu ainda estar crua no assunto e querer buscar mais informações. Da mesma forma que a escolha do nome para o livro é algo que eu soube apreciar. Especialmente por toda a superstição quanto ao número, finalizando com um conto de mesmo nome.
E não deixaria de citar a ilustração da aranha que começa mais no topo direito da página e, ao longo do livro, vai descendo. Passar os dedos pelas páginas é ser agraciado com uma pequena animação flip book e amei a ideia.

Para quem ainda procura mais autores nacionais para conhecer e que não tem receio em ler histórias um pouco mais intensas, com sua dose de terror.... indico com toda a certeza. Como citei a cima, a leitura é rápida e nos prende com facilidade. Amei!

''Tentei mostrar um pouco do que vejo nos meus sonhos. São abismos. Abismos cósmicos e oceânicos. Abismos insondáveis. De profundidade infinita e misteriosa. Abrigam criaturas que nossa vã filosofia não consegue explicar ou suportar (...) Aquele abismo estelar e aquela coisa sem nome não passavam de um pesadelo, foi o que decidi afirmar para minha consciência abalada.''

Resenha no blog Sob Encomenda

site: http://sobencomendaa.blogspot.com/2019/01/treze-o-anfitriao-apresenta-2-duda.html
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