If I Was Your Girl

If I Was Your Girl Meredith Russo
Meredith Russo




Resenhas - If I Was Your Girl


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carinavd 07/02/2020

Apenas uma história
Já era pra ter lido esse livro anos atrás. Comprei a edição em inglês antes de ser lançado no Brasil, mas ainda não era o meu momento para leitura. Como janeiro é sempre o mês universalmente conhecido como desencalhador de livros, resolvi que era o momento. E foi uma ótima leitura. É simplesmente um romance adolescente fofo. A única diferença é a protagonista ser trans. (A autora e a modelo da capa também são).
A escritora coloca uma nota no final, falando que essa é apenas 1 história possível, que a Amanda — protagonista — tem características próprias que não refletem todas as pessoas trans do mundo. Meio óbvio, mas nem tanto. E isso me lembrou o TED da Chimamanda, O Problema da História Única. Pessoas são complexas e diferentes, e todo mundo tem mais de uma história para contar sobre si próprio. Livros, principalmente romances, servem para desenvolvermos nossa empatia e entender que existem várias versões de uma mesma história. Essa é apenas uma narrativa.

site: https://medium.com/carinavd/lidos-do-m%C3%AAs-janeiro-2020-a5cf5584de77
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Sadraque 19/10/2020

A história é de uma menina qualquer, mas por se tratar de uma pessoa trans, há muitas camadas de medo da própria existência. É uma experiência válida e interessante para quem não é trans entender minimamente um exemplo dessa vivência.
Alex 20/10/2020minha estante
que massa




Luiza Helena (@balaiodebabados) 17/05/2016

Originalmente postada em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/
No intercâmbio literário desse mês (http://balaiodebabados.blogspot.com/2016/05/intercambio-literario-9-maio2016.html), havia um lançamento que me chamou atenção mais que todos os outros. Esse lançamento era If I Was Your Girl, livro de estreia da autora Meredith Russo. Achei a premissa da história completamente diferente e muito atual. Apesar das zilhões de leituras, eu devorei esse livro nesse final de semana e hoje trago a resenha.

Amanda Hardy acabou de mudar de escola e tudo que deseja é fazer amigos. Porém um segredo do seu passado a impede de se aproximar muito das pessoas. Quando ela conhece Grant Everett, Amanda não consegue evitar que ele entre na sua vida. Porém, ela está apavorada que ele descubra seu segredo: Amanda costumava ser Andrew.

O livro é narrado em primeira pessoa por Amanda. Alguns capítulos contêm passagens de quando Amanda era Andrew e é bem visível o quanto ela sofria. Sofria por estar presa no corpo de um menino, sofria por conta dos pais - que não a entendiam -, sofria por conta do bullying. Mesmo depois que seu corpo virou Amanda, ela ainda sofria por conta do medo das pessoas descobrirem seu passado e o que podiam fazer com ela, caso descobrissem. Porém, ela não se deixava entregar e fazia de tudo para ter uma vida normal como qualquer adolescente.

Quando cheguei ao final do livro, cheguei a conclusão que essa não é uma história de uma garota transgênero e um menino que se apaixonam e tentam romper o preconceito sobre a relação. Essa é uma história sobre se aceitar como você é e encontrar a felicidade que você merece. Não importa se você é cis**, hetero, gay, lésbica, transgênero, você continua sendo uma pessoa normal como qualquer ser humano e merece ser feliz.

Uma onda de vertigem tomou conta de mim. Debrucei-me contra a parede e agarrei uma estante próxima. Minhas bochechas machucavam e meus olhos estavam começando lacrimejar novamente, mas parecia diferente.
- Você está bem? - mamãe perguntou, andando atrás de mim.
- Eu acho que posso ser alérgica ou algo assim. Eu me sinto meio estranha ... tipo flutuando e tonta.
-Você não está doente, querida - disse mamãe. Ela beijou meu rosto e me abraçou tão apertado que eu pensei que eu poderia quebrar uma costela. - Isso é alegria.*

Durante algumas pausas na leitura, eu estava me atualizando em Penny Dreadful e teve uma certa fala que me remeteu a todo esse assunto: as pessoas tem medo do que não entendem e por isso atacam. Quantas pessoas nessa situação sofrem ataques violentos, chegando a nem sobreviver, por conta do preconceito e do não-entendimento? Eu sei que o que acontece na vida real é bem pior do que algumas situações do livro, mas ainda assim eu acho importante vermos o outro lado. Eu nunca irei entender o que uma pessoa tipo Amanda passa, mas, a partir desse livro, percebemos que não é fácil.

Quanto ao romance entre Amanda e Grant, achei muito fofo com foi desenvolvida a relação entre os dois. Grant é muito amorzinho, engraçado e super cuidadoso com a família. A interação entre os dois arrancava sorrisinhos bobos de mim.

Outra relação que gostei foi de Amanda e seu pai. Ela poderia ter sido mais explorada, mas pelo que apareceu na história, foi bonito ver a reconciliação entre os dois. Não me matem, mas me lembrou um pouco a relação da Bella (Crepúsculo) com Charlie, seu pai. No início, eles eram dois estranhos que dividiam uma casa e, ao final da saga, percebemos o quanto mudou a relação e para melhor: virou uma relação de pai e filha de verdade. Assim que senti sobre Amanda e seu pai.

No fim do livro, Meredith escreve um recadinho tanto para seus leitores cisgênero quanto trans, explicando alguns detalhes da história. Eu achei que ela poderia ter explorado mais alguns aspectos, mas, para um livro de estreia e com um tema nesse estilo, achei que ela foi bem.

Espero muito que esse livro seja publicado aqui no Brasil porque todos devem conhecer essa história que trata de amizade, aceitação e a busca pela vida normal e felicidade.

Curiosidades sobre o livro:
- a autora é transgênero e o livro foi baseado em algumas de suas experiências
- a modelo da capa também é transgênero.

*Traduções feitas por mim

**Cisgênero: termos utilizados para se referir às pessoas cujo gênero é o mesmo que o designado em seu nascimento. Isto é, configura uma concordância entre a identidade de gênero e o sexo biológico de um indivíduo e o seu comportamento ou papel considerado socialmente aceito para esse sexo. (Fonte: Wikipédia) Ou seja, você se identifica com o sexo biológico que nasceu.

site: http://balaiodebabados.blogspot.com.br/2016/05/resenha-55-if-i-was-your-girl.html
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AnaGabriela.Vilhena 04/03/2018

Esse livro é maravilhoso! Eu o amei tanto que o li em apenas um dia e depois fiquei irritada comigo mesmo por ter lido tão rápido. Ele é tão bom que eu não tenho nem palavras.
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mandy 25/02/2017

necessário.
It's hard for me to imagine that people full of free hate exist. I can never comprehend how someone's life can be so miserable to the point of being cruel to another human being for no reason... never.
I have a lot of issues with this book but I feel like it's a mandatory read, at least if it is your first book about transgenders (which it was for me)

I loved the note Meredith wrote at the end, I was expecting something more of this book but I can understand why she wrote it the way she did.
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Natasha 06/10/2017

Perfect!
It's so perfect , that I can't even find words enough to describe !!!!!!!
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Gaitista 14/08/2018

Um livro corajoso!
Esse livro aborda experiências parcias da autora que é uma transexual, por abordar esse tema é um livro corajoso. Vamos ao detalhes da história, Amanda é uma garota adolescente transexual que muda de cidade com intuito de morar com seu pai para começar uma nova vida, se formar no ensino médio e ir para faculdade. O livro conta com romance, dúvidas, revelações e suspense. O suicidio também é abordadado um tema bem pertinente na sociedade atual, pois hoje em dia os números estão crescendo e pouco tem feito sobre isso.
O outro lado da história é as coisas se resolvem como a gente gostaria que o mundo real fosse e não como de fato é dando um alivio para o leitor e um sorriso de esperança.
Ao ler o livro confesso que esperava mais um coração rasgado da autora com o leitor, de como as coisas realmente são o mundo é cruel e não suave como apontado no livro, o livro de fato mostra o mundo, mas de forma serena. Além disso, queria ter visto mais o lado psicólogico da personagem na mudança, como foi quando ela se viu no corpo certo, tudo que pensou e como se descobriu no corpo errado, mas ao ler as considerações da autora eu compreendi que não podia ser como imaginei, pois nas próprias palavras dela na qual fala que não é educadora e sim uma contadora de histórias. Como a personagem é adolescente, não teria maturidade suficiente para compreender tudo que se passou com ela, pois, nessa idade ainda há o aprendizado, aliás a vida é uma eterna escola. Logo a autora foi extramente condizente com que foi proposto.
O livro saiu incrível e vale a leitura!

site: http://poemaspirados.blogspot.com
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