O Velho Mundo

O Velho Mundo Kátia Regina Souza




Resenhas - O Velho Mundo


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Paulo 11/06/2017

Uma coisa que eu sinto falta nos livros de fantasia é aquela essência da busca da aventura, da inocência e da vontade de embarcar em uma jornada. Nos preocupamos tanto com histórias intrincadas e personagens "dark" que nos esquecemos deste tipo de característica. Alguns filmes da minha infância como A História Sem Fim, Goonies e Pagemaster fazem falta nos dias de hoje. Katia Regina tenta trazer esse clima para o seu livro, apesar de nos dar uma baita rasteira no final.

Os Cantrell são uma família que mora em algum lugar idílico no Brasil em algum momento do passado. Subitamente eles são tomados por uma série de sonhos estranhos que dizem que eles precisam salvar um reino da destruição e várias imagens de devastação assolam as mentes deles. Curiosos com a perspectiva de uma aventura próxima, eles discutem a sabedoria ou não de embarcar rumo ao desconhecido. Mas, acabam indo para Akilis onde precisam seguir rumo ao Trem dos Inocentes onde precisam encontrar uma pessoa que será capaz de criar um elixir que salvará os treze mundos da destruição profetizada por versos enigmáticos. Mas, além da profecia, estes jovens precisam se preocupar com Cruciare, um semideus vingativo que deseja abrir os portões de seu mundo para retornar e trazer consigo a escuridão. Mas, nem tudo é o que parece e os meninos logo se darão conta disso.

Eu preciso destacar a escrita de Katia Regina: muito sólida e poética. Alguns podem argumentar que em alguns momentos as cenas acabam chatas e longas demais, mas isso pode ser um efeito que a escrita da autora possui. Todas as descrições que ela faz são muito vivas e interessantes, auxiliando o leitor a criar uma imagem sobre o lugar onde os personagens se encontram. Todo o universo literário é chamativo: os postes, a montanha, o muro. Tudo tem vida e se comunica. A autora quis dizer que a magia está ao nosso redor e ela consegue passar esta sensação com fidelidade. Por mais estranhas que algumas de suas criações pareçam, a descrição funcionam de uma tal maneira que eu realmente consigo imaginar um poste com braços longos e asas.

Os personagens são bem trabalhados e possuem características únicas. Como o livro possui 9 protagonistas, achei que a autora poderia se enrolar em algum momento. Tal não acontece e ela consegue fazer com que Ágata, Débora, Clara, Tiago, Daniel, Eduardo, Olívio e Gabriela possuam personalidades distintas. Ágata é a líder natural e aquela mais suscetível aos acontecimentos; Débora é aquela que duvida e deseja a liderança para si, Tiago é um pouco covarde, mas ama seus primos e irmãos; Eduardo é o mais velho e responsável; Daniel é a criança impressionável; Clara tem medo de ver sangue e Gabriela é aquela que defende Débora e quer mediar todas as encrencas. Com o passar da história ficamos conhecendo e amando todos. O livro me lembrou essas aventuras dos anos 80 em que os meninos saem para um outro mundo para resolver questões difíceis e salvar um reino. Acho até que a autora deveria ter ficado nesse ritmo do que ter feito o final. Mas, discutirei isso a seguir.

O enredo acaba um pouco arrastado. Isso porque a autora acabou precisando explicar o funcionamento do mundo e da física mágica de seu universo literário. Tem um capítulo que se passa na casa de Ien que é inteiramente explicativo. Talvez esse tenha sido, para mim, o capítulo que mais demorou a passar. Isso não é um ponto fraco do livro porque a maioria dos autores sofrem com a síndrome do primeiro livro. Menos de 10% das séries de fantasia conseguem lidar bem com essa situação de explicar o mundo e dar seguimento à história. Os momentos de ação são bons e acabam desenvolvendo os outros personagens que orbitam a família Cantrell como Harque e Wolf e até mesmo depois o acréscimo dos demais personagens. Alguns pontos de enredo que eu não gostei foram os plot twists. A autora não soube lidar com eles. Um plot twist funciona bem se o leitor não percebe que ele está chegando; mas se você não fornece condições para que ele aconteça, fica parecendo um truque de enredo apenas para chocar o leitor. Em dois momentos isso aconteceu: a traição de Croker e o final. Em nenhum momento a autora dá pistas de que Croker possa trair Cruciare. Pareceu muito aleatório ele ter ajudado os meninos.

O final eu não quero comentar muito a respeito para não dar ainda mais spoilers (Croker né...). Eu entendo que a autora quis surpreender os leitores, mas o plot twist apareceu do nada. Para esse tipo de revelação arrebatadora, é necessário criar alguns capítulos que deixem o autor pensando que nada é como parece ser e que existe alguma coisa por trás da simplicidade da história. O final me chocou porque foi algo bizarro que caiu como uma chuva de meteoros na minha cabeça. Até cheguei a reler alguns capítulos para tentar ver se a autora criou algum motivo para desconfiança ao longo da história. E isso não aconteceu...

Por último fica uma sugestão para a autora: o livro precisa de mais uma passadinha na revisão. Geralmente eu não me incomodo tanto com erros; na minha mente eu acabo corrigindo e estes passam batido. Mas, existem alguns errinhos bem incômodos e em número grande. Vai fazer muito bem ao livro dar só aquela passadinha final no revisor e ele está pronto para uma versão física bacana.

Enfim, o livro é bom. Tem aquele clima de Crônicas de Nárnia que enterneceu o meu coração. Eu sentia falta de uma história assim e a Katia Regina me deu essa experiência fascinante. Os personagens são ótimos, distintos entre si e o mundo é rico em detalhes e descrições. Alguns erros de escolha contribuem para uma queda na avaliação, mas nada que comprometa a leitura. O final é discutível quanto ao fato de a autora não ter criado as condições para que ele acontecesse. Entretanto, a escrita poética torna as linhas do livro vivazes e mágicas.

site: www.ficcoeshumanas.com
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CuraLeitura 28/11/2016

Nele aprendemos valores de família, união, amizade, coragem, persistência.
Quando os nove primos Cantrell começam a ter os mesmos pesadelos, eles percebem que os sonhos são mais do que simples sonhos. Após muitos debates, estabelecer os prós e contras, os pequenos tomam a decisão de ir ao encontro de seus pesadelos e atender ao chamado. Atravessando a Árvore Monstro - apelidada assim pelo seu tamanho - eles vão parar no reino de Akilis, no Velho Mundo.

Lá eles conhecerão todo tipo de criaturas, algumas amigáveis, outras nem tanto. Passarão por provações que nem se achavam capazes, mas que, unidos, descobrem que são mais fortes do que imaginam.

Enquanto percorrem sua jornada em busca do elixir para salvar os mundos, eles têm que lidar com as divergências internas - principalmente Ágata e Débora - e com a presença de um "traidor": um deles foi possuído por Cruciare e agora seus passos são vigiados.

Leia mais em:

site: https://curaleitura.blogspot.com.br/2016/11/resenha-o-velho-mundo-abrem-se-os.html
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@livrosmundofantastico 14/11/2016

Muita aventura e mistério!
O livro começa com os Cantrell nove crianças comuns e inseparáveis, mais que de repente se vem com uma missão muito arriscada para salvar os treze mundos desconhecidos por eles. Daniel com quatro anos o mais novo, Olívio, Thiago e André com nove anos, Clara e Débora com onze anos, Gabriela e Ágata com doze anos e Eduardo com treze.

Numa noite de sono todos acordam espantados, tiveram um pesadelo, mais ninguém revela seus sonhos é quando Ágata por ser a mais sonhadora da turma decide contar à todos o seu sonho, como sempre ela conta, mais esse foi diferente e tinha a seguinte mensagem (Venha até mim, venha nos salvar. O fim dos Mundos se aproxima e há forças cruéis que pretendem dominar as terrar. Venha e salve o seu mundo, venha e salve o seu mundo. A passagem para o Reino do inimigo foi aberta, rompendo a barreira que nos separa dos mortos...) e eles acabam descobrindo que tiveram o mesmo sonho. Com essa revelação todos ficam intrigados, pois sabem que tem alguém precisando de ajuda.

Débora é a única que não acredita no que os amigos dizem, mas mesmo assim ela não deixa eles sozinho nessa aventura, mas depois do primeiro sonho eles acabam tendo diversos pesadelos e descobre que para ir ao novo mundo precisam ir até a grande árvore que é onde eles costumam ir brincar. Isso acaba gerando uma confusão, pois eles vão ter que deixar as suas famílias para salvar um mundo que nem conhecem e ainda mais são apenas crianças, mas a curiosidade de uma aventura é maior. Ágata como líder da turma, decide que todos devem ir e decidem ir na véspera do Natal, pois é o momento que seus pais vão está distraídos.

Eles chegam a Yggdrasil uma terra completamente diferente do que já tinham imaginado, quando chegam em Akilis conhecem um velho camponês e através dele acabam descobrindo o porque de todos estarem aí e qual a missão que precisam cumprir para salvar os 13 mundos. Depois eles descobrem que a mensagem enviada durante o sono foi por Karkus o líder do mundo de Akilis ele e seu irmão Kronos dizem as crianças que elas precisam levar os ingredientes do elixir para o profeta preparar, pois o elixir salvará os mundos e ainda precisam enfrentar Cruciare um homem com sede de vingança. Durante a missão acabam fazendo muito amigos como o Wolf e Harque.

Apesar de serem apenas crianças, elas são corajosas e tem uma bondade muito grande no coração deixar sua família para ajudar mundos que eles não conheciam.
Mas será que elas fizeram a coisa certa???

As palavras me prederam com seus detalhes a cada lugar descrito e dos personagens que viveram e enfrentaram cada obstáculo juntos, a história trouxe reflexões de como podemos melhorar nossas vidas e como a família é importante.


site: http://mundofantasticodoslivros.blogspot.com.br/2016/11/resenha-o-velho-mundo-abrem-se-os.html#more
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Larissa 06/10/2016

Blog Por Livros Incríveis
Os nove primos Cantrell viviam uma infância feliz e confortável até serem convocados através de um sonho para salvar as treze terras de uma grande ameaça: Cruciare, o Senhor do Escuro.
Ao mesmo tempo em que uma profecia ameaça as terras, os Cantrell devem se unir em uma jornada de lutas em busca do elixir que poderá salvá-los e em meio a dores e perdas descobrirem até onde iriam por amor à família.

"Se o universo é maior do que nossas rotinas mundanas, por que não poderíamos ser também?"

Daniel, Olívio, Tiago, André, Clara, Débora, Gabriela, Ágata e Eduardo são as crianças mais novas da família Cantrell, um clã grande e extremamente unido que faz tudo pela família. Tudo muda quando os pequenos começam a sonhar com um mundo que corre grande risco de destruição e, tempos depois, descobrem que os sonhos são, na verdade, um chamado de uma terra que eles estão destinados a salvar.
Iniciando uma nova série, O Velho Mundo é uma fantasia infanto-juvenil com grandes toques de filosofia e reflexões que alcançam um público muito além do que aquele a que se destina.
Escrito em terceira pessoa, a autora tem uma narrativa por vezes poética, bastante descritiva e cheia de detalhes. Confesso que não gosto muito de textos que descrevem tudo em todas as minúcias pois tornam a leitura mais lenta e arrastada e com isso demoro mais tempo do que gostaria para finalizar o livro, mas entendo que nesse caso o detalhamento foi necessário para que o mundo criado por Kátia e tudo o que existe nele ficassem claros para o leitor.

Apesar de termos uma descrição completa de todos os nove primos logo no início da história, é difícil termos vislumbres de cada personagem individualmente ao longo da trama pois o coletivo sempre se sobressai ao indivíduo, já que eles passam o livro praticamente todo reunidos e ainda há, além deles, um miríade de personagens que surgem a todo momento e por isso foi difícil me apegar a alguém. Essa grande quantidade de personagens também foi um tanto prejudicial aos diálogos, já que por vezes era difícil distinguir quem estava falando no momento...

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2016/09/resenha-o-velho-mundo-katia-regina-souza.html#.V_ZN748rLIU
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Dy 03/10/2016

O Velho Mundo | Por Minha Fuga da Realidade
Ao começar a leitura fiquei um tanto confusa, veja bem, não estou dizendo que a escrita da autora não é fluída, muito pelo contrário. Mas ao se deparar com nove crianças você fica se perguntando quem é irmão de quem e que está falando momento. Mas após se acostumar com cada Cantrell a leitura flui de um jeito ótimo.
Confesso que achei o começo do livro um tantinho enrolado, mas isso só me fez querer ler mais e mais. Após as crianças entrarem no Velho mundo você não vai querer mais largar o livro.
Como havia dito, a história conta com nove crianças que recebem a missão de salvar os 13 Mundos, e isso inclui o nosso. Eles devem derrotar o vilão, Cruciare, e ainda impedir que uma profecia se cumpra.
Contando com a ajuda do líder do Velho Mundo, Krakus, e seu irmão Kronos, eles irão aprender que a coisa mais importante que existe é a família.
Assim que você engrena na leitura devora o livro até o final... Ah! O final... é uma coisa espetacular. Vai te fazer desejar pelo segundo livro o mais rápido possível. Mas tia Kátia é má e ele só sairá em 2018 haha.
Falando dos aspectos físicos da obra...
A capa além de ser super fofa, se encaixa com a história. A diagramação é bem confortável e as folhas são em tom sépia, e mesmo com alguns errinhos na revisão, não há problemas em ler.
Se você é fã de fantasia não deixe de ler só por ser infanto-juvenil, este livro vai te fazer refletir.
Esse é um livro que entrou para a lista de livros que lerei para os meus filhos, quando os tiver, claro.



site: http://minha-fuga-da-realidade13.blogspot.com/2016/09/resenha-o-velho-mundo-abrem-se-os.html
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Joe de Lima 12/09/2016

O Velho Mundo: Abrem-se Os Portões de Erebo é o primeiro volume de uma nova série de Kátia Regina Souza. Trata-se de um livro voltado para o público infanto-juvenil pré-adolescente.

O livro narra as aventuras de nove crianças, nove primos da família Cantrell, que começam a sonhar com outro mundo e com o perigo que paira sobre este. Eventualmente, os Cantrell descobrem que os sonhos são um chamado e que, de alguma forma, estão destinados a salvar aquele mundo. Assim, sob a liderança da decidida Ágata, atravessam uma passagem para uma terra de magia e animais falantes (e muros e montanhas falantes também).

A capa e a sinopse de O Velho Mundo me trouxeram um ar de fábula, e foi com esse espirito que encarei o livro. De fato, nessa terra nos deparamos com uma atmosfera digna de contos de fadas. Há um sem fim de lugares fantásticos, e muitos deles seguem sua própria lógica. Mas nem tudo são flores. Existem momentos sombrios e traições, assim como perigos bem reais.

Também cabe destacar que muitas passagens abrem espaço para reflexões e filosofias que dialogam melhor com um público mais velho.

Porém, também tenho algumas ressalvas sobre o livro. O começo é um pouco amarrado e difícil, todos os nove primos são descritos detalhadamente antes mesmo de entrarem em cena. O que me leva a outro ponto. A maneira como todos os Cantrell passam a maior parte do tempo juntos acaba ressaltando a coletividade e reduz suas características individuais. E durante os diálogos, nem sempre fica claro quem está falando.

Ainda assim, O Velho Mundo é uma grande aventura, cheia de lugares interessantes para se conhecer, com um final intenso e muito forte.

site: http://desatinosporescrito.blogspot.com/2016/09/resenha-o-velho-mundo-abrem-se-os.html
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GG 01/09/2016

Resenha Original no Blog DNA Literário
O Velho Mundo – Abrem-se os portões de Erebo é o livro da parceira Kátia Regina Souza. Conta a história de nove primos que são os escolhidos para salvar os treze mundos. Tudo começa com as crianças tendo sonhos estranhos e mais: todos os nove Cantrell tendo os mesmos sonhos estranhos. Eles terão, então, que se aventurar por outros mundos e se preparar para algo perigoso, deixar a boa infância de lado para fazer difíceis escolhas e tomar rumos complicados. As crianças são bastante unidas, mesmo com as brigas, e, como eu suspeitava isso fez diferença mais a frente na história.
De primeira, o que te chama atenção são os protagonistas. Nove crianças. Ágata, Eduardo, Gabriela, Tiago, André, Clara, Débora, Olívio e Daniel. “Tantos personagens principais e ainda crianças? Sei não...” – você pode pensar. Entretanto, não se engane, querido leitor! A autora dita com maestria o ritmo da história, fazendo você se acostumar com tantos personagens e as crianças te conquistam por si só. A escrita e a narrativa da Kátia são sensacionais, o livro inteiro é muito gostoso de ler, te prende do início ao fim. Eu realmente não esperava me viciar n’O Velho Mundo como me viciei, queria mais e mais... Fui surpreendida pela trama ser tão cativante.
Outro ponto que se destacou em minha leitura foi o fato de eu não ter escolhido um preferido. Todos os personagens, os Cantrell, os amigos que encontram no meio do caminho ou até mesmo os vilões, todos tiveram sua importância na história, nenhum se sobressaiu aos meus olhos, exceto talvez Daniel, que é MUITO fofo! E um dos vilões que achei muito interessante, mas não poderei falar muito para não dar spoilers. Porém, não ouso dizer que nenhum dos dois foi meu preferido. Aliás, achei que faltou um pouco de aprofundamento nas crianças individualmente, ainda não tenho muito clara as personalidades de todos, só aquele vislumbre das características mais marcantes. Eu acho chato quando focam muito nos protagonistas, mas a autora poderia dado um pouquinho mais de atenção a alguns dos Cantrell, como André, Clara, Tiago, Eduardo e Gabriela. Eduardo é outro candidato que poderia ter sido meu favorito.
O Velho Mundo é uma história singela e arrasadora ao mesmo tempo. Há várias coisas sutis que eu só fui perceber relendo e conversando com a Kátia. Sim, fui dar meu surto com a autora após terminar de ler. Sim, os boatos são verdadeiros. O final é mesmo bombástico! Bombástico, mas necessário. Acho que, apesar do meu surto inicial, do meu choque e do meu coração ter sido partido (#Kátiamá), o final foi ótimo por dois motivos: (1) se fosse diferente, teria sido muito clichê e (2) existe uma continuação! E estou depositando minha fé no segundo volume, no qual a autora prometeu que não seria tão má. Quero só ver!!
Eu indico este livro para todos aqueles que curtem uma aventura fantástica (nos dois sentidos da palavra) e surpresas! O enredo é bastante original e uma ótima escolha para a sua próxima leitura!

site: http://dna-literario.blogspot.com.br/2016/05/resenha-o-velho-mundo-abrem-se-os.html
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Priscila.Almeida 30/08/2016

...
Bom, quero começar falando do Daniel, ele é o caçula da turma, com 4 anos, mas se mostra TÃO esperto e é muito fofoooooo *-*. Acho que essa esperteza retrata bem as crianças de hoje em dia, porque são tão novas e aprendem tudo muito rápido. Pra mim o Dan é o melhor dos primos, amei ele e pronto. kkkkkk
Achei o livro em alguns pontos um pouco confuso, talvez tenha faltado uma atenção maior pra alguns personagens. Tipo, desde o início pensei: PORRA, NOVE PRIMOS, vou me perder. kkkk Mas ai você vai lendo e se acostuma com quem é quem, quem é irmão de quem, porém achei que eles teriam mais destaque. Assim como os personagens, que são muitooos, e ai os que tem passagem curta na história você acaba esquecendo o nome, mesmo todos sendo muito importantes para o desenrolar da mesma. Mas como a história tem continuação, acredito que meu ponto de vista vai mudar.
O objetivo do livro, o desfecho da história fez todo sentido e fez eu entender muita coisa. Gostei muito da Kátia ter pensado nessa problemática. Mas teve um trenzinho ali que eu não gostei viu dona Kátia, então espero ansiosamente a continuação desse livro pra poder ficar feliz. ME FAÇA FELIZ, POR FAVOR! kkkk Droga, não posso dar spoiler.

Eu recomendo a leitura pra quem gosta de livros com aventuras, novidades e principalmente entende o mundo infantil. Mas se você é daquele tipo ansioso, que vai querer o resto da história pra ver o final feliz, cuidado.. kkkk Acho que já falei demais! =X
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desencaixados 18/08/2016

A leitura foi bacana!
A família Cantrell é uma tradicional família feliz. Os avós Leda e Casimiro, eram os membros que lideravam aquela enorme e reunida parentada. Ambos eram o “núcleo” de toda educação dada para seus filhos e netos. Leda sempre foi respeitada por seu esposo e sempre estava de bem com a vida; não muito pelo contrário, Casimiro nunca foi de decepcionar a esposa, e, mesmo não ter pisado em uma instituição de ensino por falta de oportunidade, Casimiro nunca deixou que a inteligente dos “sábios” refletir em sua sapiência. O casal de velhinhos haviam divididos seus afazeres para manter o bom convívio que sempre tiveram. Assim nenhum deles faziam o que não gostava e não ficavam sob carregados.

Com o início das férias chegando, as mais barulhentas crianças de Jardim das Figueiras estavam se preparando para aterrorizar os vizinhos. Dona Leda e Seu Casimiro tinham nove netos, todos com carateristas diferentes. Todos eles estavam ansiando para iniciarem os planos para as férias de final de ano. Mas o que eles não sabiam, era que um acontecimento atordoaria a cabeça de todos.

O sol da primeira manhã de Dezembro raiava, Leda e Casimiro estavam prontos para receberem os netos que moravam no mesmo bairro. Enquanto eles preparavam um almoço para toda a família, as crianças se reuniam na praça que passam mais do que a metade dos seus dias. Estava tudo perfeito, até que eles resolvem acordar Ágata, a mais dorminhoca do “bando”. Assim que Ágata acordou resolveu relatar que sonhou com pedido de ajuda, em seu sonho estava tudo muito precário e ela contava que parecia ser tudo real. De primeira todos começam contradizer Ágata, pois a menina vivia tendo pesadelos, mas aos poucos, alguns revelaram que tiveram um sonho horrível que parecia bastante com o de Ágata.

Incomodados com os sonhos, a turminha resolve reunir e começar a “desabafar” um para o outro, contando tudo que havia sonhado. Eles concluíram e presumiram que havia um outro mundo pedindo socorro a eles. Com bastante discussões, suspenses e até mesmo acontecimentos “sobrenaturais”. Vocês vão conhecer o motivo daqueles sonhos e em seguida, conhecerá o Velho Mundo, um mundo onde todos “aparentam” ser atenciosos e receptíveis.






O Velho Mundo: Abrem-se os Portões de Erebo de Kátia Regina Souza, é mais uma das publicações da Giostri Editora. O livro narra a aventura de nove crianças com um mundo em suas mãos.

Primeiramente quero fazer um “relato” sobre a minha insistência para ler essa obra. Bom, eu recebi o livro em Abril e só nessa semana que consegui ler. Em Fevereiro a minha ressaca literária resolveu aparecer, mas, mesmo assim, eu tentei fazer a leitura do livro, não foi uma ou duas vezes, foi em cerca de oito tentativas, todos foram frustradas. Eu não sei por qual motivo, mas estava achando o livro muito complicado e muito detalhado para um início. Só depois de quatro meses eu finalmente consegui ler a história que Kátia escreveu. Quero aproveitar o momento e pedir perdão à autora.

Lendo a página de informações do livro, li que ele é um romance, mas no Skoob já está me dizendo ser outro gênero. Por esse motivo eu estou um pouco confuso se a minha crítica está certa ou errada. Pois a todo momento eu não conseguia me situar que estava lendo um romance, mas se formos levar o conceito de romance ao pé da letra, eu posso considerar ser um romance.

Aproveitando o meu ponto de vista sobre o gênero do livro, vou comentar sobre algumas coisas que me incomodaram e fizeram com que eu pensasse diferente em relação ao gênero. Já no início do livro lemos sobre os pequenos e sobre a cidade, eles começam a relatar seus sonhos e de uma hora para outro ficam dizendo que o portal para o mundo que o sonho mostrava, era um determinado lugar (não vou dizer o local para não estragar a leitura de vocês). Tipo, do nada, eles nem tentaram juntar os fatos, somente escolheram um lugar que gostavam de passar seus dias e determinaram que lá seria o portal. O chato que eles levaram isso como certeza até atravessarem para Akilis. O modo que os personagens reagem diante das circunstâncias são bem infantis, tinham outros fatores, mas não me lembro e também não quero passar uma impressão horrível da obra. Portanto foi relacionado a isso que comecei pensar sobre o gênero, e tenho quase a certeza que a leitura da obra seria mais agradável para crianças e pessoas que gostam de infantojuvenil.

A escrita de Kátia Regina Souza não é arrastada, muito pelo contrário, depois que a minha ressaca literária passou eu li o livro muito rápido. Apesar de escrever um pouco diferente dos autores que já li, Kátia consegue deixar a história “legal” e nem um pouco cansativa. A única coisa que me incomodou foram alguns erros que encontrei, erros de gramática, mas não só eles, também achei pequenos erros de organização da história e creio que não incomodariam a leitura de ninguém. Talvez os erros foram na hora da revisão, não sei.

Nunca li nada da autora e fiquei bastante envolvido com a premissa criada por ela. A ideia de colocar crianças em uma missão de responsabilidade, que envolva sonhos e fantasia, foi maravilhosa. Eu nunca li nada parecido, nem sequer pensei que a história teria essa trama envolvente. Eu acho que ela me conquistaria de uma forma melhor se não detalhasse tudo no início do livro, porque esses detalhes me incomodaram de uma forma indesejável. Ela descreveu quase todos os personagens e sim, Kátia descreveu como era todos os primos da família Cantrell. Parecia que a autora estava se obrigando a descrever tudo, pois foram muitas informações de uma vez só, isso pode incomodar muitos leitores. Ela poderia falar sobre cada um, mas de uma forma mais suave, contando um pouco sobre eles no início de descrevendo-os conforme escrevia outros parágrafos. Tenho que confessar que pulei alguns parágrafos de descrição e preferi imaginar do meu jeito e ir assemelhando conforme lia.


Uma personagem acabou me tirando do sério, Débora é seu nome kkkkk. A garota parece ser filha do Arnaldo Saccomani, ela é famosa pessoa “do contra”, ela é contra a opinião de todos, quase nunca concorda com os de mais e está sempre brigando. Mas essa personagem foi criada para estressar o leitor, até a autora narra isso no livro.

Achei a capa da obra muito fofa, minha primeira impressão com ela foi totalmente diferente do que a história tem para nós. Apesar de a ilustração ser perfeitamente um ponto marcante da obra, eu achei ela muito simples, mas, ao mesmo tempo, chamativa. As cores se destacam e faz aqueles com o coração mole se derreterem com tanta fofura (realmente achei muito fofa).

A Giostri Editora está me surpreendendo cada vez mais com suas publicações. Esse foi um dos livros que li dela e percebo nitidamente a sua evolução, em questão de capa, folhas e diagramação. Espero que ela continue assim, pois o tamanho da fonte e o espaçamento está ótimo para tornar a leitura “agradável” aos olhos.

Como todos ou quase todos sabem, eu não tenho o hábito de ler fantasia e nunca tive muito interesse pelo gênero. O Velho Mundo: Abrem-se os Portões de Erebo é um livro que não posso dizer se odiei ou amei, simplesmente digo que li, foi uma leitura neutra, sem muitos sentimentos da minha parte. Portanto finalizo essa resenha recomendo o livro para todos aqueles que gostam de infantojuvenil e principalmente para crianças, mesmo que as minhas opiniões não foram totalmente positivas, eu tenho quase a certeza que você não vai se arrepender de conhecer O Velho Mundo.

site: http://desencaixados.blogspot.com.br/2016/08/resenha-o-velho-mundo.html
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umbookaholic 25/06/2016

Bom enredo, boa história e ótimos personagens!
Vamos começar falando sobre a história? A ideia principal do livro é realmente essa: os primos que precisam ir salvar todo um mundo da destruição iminente, já que o caos está se instalou ali. Se você quer ler esse livro, é de suma importância que entenda que a história vai muito além disso. A narrativa não nos prende apenas a aventura dos Cantrell (personagens principais), a Kátia explorou as relações interpessoais e mente de cada um dos personagens. Ela não se apegou a detalhes desnecessários, indo sempre direto ao ponto, o que fez com que a leitura fluísse muito.

Pra um mundo completamente novo, a escrita da Kátia foi muito ágil, o que é bom e não-tão-bom-assim (pra mim) ao mesmo tempo. Como falei antes, tudo flui muito bem. A história voa e você devora o livro muito rápido. Mas como estamos falando de um mundo completamente novo, precisamos conseguir visualizar tudo aquilo. Pelo fato d'ela não se ater muito aos detalhes, ela deixa de mencionar coisas mais específicas do cenário em si. Mas isso vai do gosto de cada um, correto? Eu, por exemplo, amo narrativas detalhistas! Mas não pense que a Kátia não nos ambienta, muito pelo contrário!: a gente consegue ter uma noção muito boa de espaço, sem contar na atmosfera na qual o livro nos insere. *-*

Sobre os personagens: confesso que no começo da leitura fiquei meio perdido. São nove Cantrell juntos na maioria das cenas, e, quando ainda não conhecia bem todos os personagens, eu ficava sem saber como reagir. As vezes me peguei achando que o personagem X era o personagem Y, sabe? Mas com o avanço da narrativa você é apresentado mais calmamente a cada um deles e passa a conhecer mais a personalidade de cada um. Adorei a Ágata no momento que foi apresentada. Sim. Instalove.
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Autora 05/05/2016

MUITO BOM (O FINAL É BOMBASTICO)
Gente eu sou um pouco suspeita para falar de livros de fantasia, mas esse livro realmente é muito atrativo, a estória foi muito bem elaborada e os personagens bem desenvolvidos, no decorrer do livro é muito difícil querer parar para uma pausa, a cada página a gente se vê mais dentro da estória e envolvido com os personagens. Eu gostei muito dos mocinhos (As crianças;Ien; Kronos; wolf e Harque), mas o VILÃO (Cruciare) o kara é phodastico, além do kara ter uma magia poderosíssima (que nem o pai dele pôde com ele), ele tinha um serio trauma de infância; pois seus pais era deuses e ele nasceu mortal, infelizmente ele descobriu isso da pior forma possível para uma criança, sendo alvo de chacotas e sendo ignorado por seu pai, ele acabou se fechando e fazendo de tudo para que seus pais sentissem orgulho dele, mesmo sua mãe lhe dizendo que o amava acima de tudo,ele não desistiu de tentar ser igual ou melhor que seus perseguidores; até que um dia ele começou a deixar a sede de poder e vingança tomarem conta dele. (Ele ganhou minha ''admiração'')
Enfim... Os seres que são detalhados, a escuridão de presença ameaçadora...'' A grande Batalha'', ''O trem dos inocentes'', consegui imaginar tudo isso com muita clareza e é por isso que AMO FANTASIA rsrs... A escritora me surpreendeu principalmente no fim, pois foi uma coisa inesperada e chocante, ainda estou me recuperando... É por isso que acredito que esse livro precise ser mais conhecido, porque a leitura vale a pena!
(Obs: O final muda tudo o que você acreditava ser.)


site: http://falandodiferentesobrelivros.blogspot.com.br/2016/05/o-velho-mundo-abrem-se-os-portoes-de.html
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Karen.Souza 12/04/2016

O livro é impressionante, a história te prende do início ao fim! E ah, o fim... Meu Deus, fico até agora arrepiada de lembrar, é imprevisível!
Super indico para quem procura uma leitura divertida e agradável, não tem como não amar os personagens e se envolver até a última linha!
Estou só na espera da continuação!!!
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rgoliveira 01/04/2016

Recomendadíssimo
Primeiro, quero dizer que, mesmo sendo um livro infantojuvenil, me diverti muito acompanhando os Cantrell pelo Velho Mundo. É possível simplesmente encarar toda a história como uma grande aventura fantástica, mas o que achei interessante foi que durante a leitura eu tentava imaginar o que eu faria nas situações das personagens se tivesse a mesma idade deles. Isso me dava uma certa nostalgia, o que só acrescentou ao já excelente enredo.

A forma como a trama é apresentada me prendeu do início ao fim: excelente escrita, muito fluída; nível de descrição adequado (nem de mais, nem de menos). Além disso, algo que gosto nesse tipo de livro é que sempre temos um objetivo claro. Nunca ficamos num "e agora, pra onde vamos?".

Por favor, não subestime esse livro de estreia da Kátia Regina Souza. Ele contém muito mais do que eu poderia descrever aqui. Tenho certeza que qualquer amante de literatura fantástica vai amar a histórias e as personagens!
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Regina Souza 01/04/2016

Leitura ótima do início ao fim!
Eu juro que eu ser mãe da autora não influenciou nadinha na minha opinião (vocês não vão acreditar, mas eu juro mesmo assim hahaha). O livro é ótimo! Os personagens são interessantes e a história é bem construída, tudo se encaixa. Li em uma noite só porque não consegui parar. E o final me deixou ansiosa demaaaaaaaais pro próximo livo!! Vai agradar pessoas de todas as idades que gostem de fantasia.
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