Rede de Sonhos

Rede de Sonhos Felipe Pan




Resenhas - Rede de Sonhos


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arthurnumeriano 04/11/2011

Literatura nacional renovada
Duas coisas me fizeram ter vontade de ler o livro quando o vi pela primeira vez: a capa, que é belíssima, e a história, que envolve um personagem chamado Arthur, de 17 anos, prestes a entrar na universidade e cheio de problemas. A primeira coisa que pensei foi que esse Arthur sou eu, Me identifiquei com ele de cara. Então, quando comecei a ler livro, tive a certeza de que o Arthur da história era mesmo eu.

Arthur Ceneda é um jovem de dezessete anos que, como qualquer outro estudante prestes a terminar sua vida colegial, leva uma vida muito agitada ao ter que conciliar seus problemas pessoais com seu futuro acadêmico. Contudo, quando o garoto recebe de presente de aniversário um fantástico objeto capaz de conectar os sonhos das pessoas, chamado "Sonífero", sua vida muda completamente e ele tem ao seu alcance um incrível mundo novo e irreal, sem fronteiras ou até mesmo limites de tempo - a Rede de Sonhos.

A narrativa é ótima, fácil de entender e simples. Confesso que me surpreendi, pois não imaginava que um livro nacional pudesse ter uma escrita tão boa, rápida e envolvente como Rede de Sonhos. Logo no primeiro capítulo já somos apresentados à fantástica Rede de Sonhos.

Acho que o único ponto fraco do livro são os personagens secundários, como Naoki, Sarah, Laura... Sinceramente, achei mal-desenvolvidos, além de terem tido um final bastante corrido. Mas isso não afetou na história em si.

É um ótimo livro. Mostra que a literatura nacional é, sim, capaz de se renovar e trazer ótimas histórias. Parabéns, Felipe Pan. Espero mais aventuras na Rede de Sonhos ou novas histórias.
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Luiz Teodosio 09/03/2010

Vida adolescente e fantasia

Capa

Primeiramente, o que mais me chamou a atenção no livro foi a capa logo que a vi em algum blog da internet. Foi uma arte muito bem feita e totalmente sincronizada com o enredo. A imagem do Arthur(protagonista) de olhos fechados, ou eu acho que seja, se não, é provavelmente algum outro usuário da Rede de Sonhos; os variados lugares que são abordados durante a trama; e claro, a figura misteriosa que é o personagem mais misterioso do livro.


Narrativa

Algo a se destacar antes de ler o livro é o seu tamanho. Aproximadamente 200 páginas. Entretanto, o número de páginas reflete as características da obra, que devo dizer logo, trata-se de uma obra infanto-juvenil.

Não espere uma escrita rebuscada, nem nada parecido. A composição é simples e flui muito bem. Com certeza, é uma narrativa mais direcionada para jovens adolescentes, pois contem palavras de vocabulário fácil e o livro inteiro pode ser compreendido sem precisar usar de um dicionário para aqueles termos que não estamos acostumados a ver.

Particularmente, sou mais chegado a livros com maiores descrições, não tanto quanto o Senhor dos Anéis( que demorei 6 meses para ler), ou “O Pistoleiro” que mal comecei já parei, mas me agrada os parágrafos que captem com mais precisão todos os movimentos da cena. Rede de Sonhos é algo mais suave, e em apenas alguns casos demonstra alguma profundidade, de resto, a narrativa se dá de forma mediana no que diz respeito à profundidade.

Porém, a forma de escrita escolhida pelo autor caiu muito bem com a história produzida. Pois como já disse, é especialmente direcionada para adolescentes, e vou deixar claro o porquê mais em breve. Este aspecto mediano de narrar a história serviu muito bem, pois deixou a leitura mais instigante e rápida, de modo que em pouco tempo já tomamos muito conhecimento dos eventos ocorridos. Portanto, dou um ponto positivo pela concordância entre a história e a forma como ela é contada.


Sobre a história

O que me instigou além da belíssima capa a ler esse livro foi também a sinopse. No meu caso, ela me instigou completamente. E conforme fui lendo outras opiniões, aí sim que fiquei com mais vontade de ler.

Assim que terminei os primeiros capítulos eu tinha uma certa opinião sobre o rumo do livro, mas conforme fui lendo mais e mais, notei que o livro não era nada do que esperava. Tenho que confessar que em certos pontos, esperaria um pouco mais, e a história como um todo, poderia também ter sido um pouco mais explorada. Mas acho que essa falsa idéia sobre o que viria no livro foi crucial, pois a cada capítulo acontecia algo inesperado. Foi assim que comecei a me apegar mais.

O ponto alto do livro é certamente o universo da Rede de Sonhos. Me deu uma impressão de ser uma espécie de “internet fantástica”. Fiquei bem excitado ao saber que os personagens poderiam visitar muitos lugares e conhecer mais gente pelo mundo, de forma que todos pudessem se entender. Viajar pelo mundo como se estivesse no próprio mundo real seria realmente uma aventura fascinante e completamente viciante. Houve umas duas vezes em que li o livro antes de dormir. Me passou pela minha cabeça se poderia ter um sonífero naquela hora. E o engraçado é que bate realmente essa sensação, pois estava para fazer algo (dormir) que é uma passagem muito comum na história. Logo, aconselho a lerem o livro antes de dormir, principalmente os primeiros capítulos. É muito mais gostoso.


Desenvolvimento

Por apresentar uma linguagem rápida, o desenvolvimento foi privilegiado. Algumas situações são inesperadas e ajudam a prender o leitor. O rumo que a história tomou a cada capítulo me agradou, e não vi algo que pudesse comprometer tanta o andamento dela. Exceto por algumas cenas cotidianas que tiverem pouca relevância para a história central, sendo mais direcionadas para tramas secundárias, mas ainda assim, que se mostraram demasiadas algumas vezes. Reflexo de ter puxado a vida pessoal do protagonista além de dar uma pincelada nas trivialidades da vida adolescente.


Personagens

De certa forma, a maioria dos personagens teve um ponto positivo na história. O maior deles foi sem dúvida o melhor amigo de Arthur, que sempre era recorrido para decifrar alguns mistérios. Outros, porém, vieram só para encher algumas páginas, já que não interferiram tanto no centro do enredo.

Um outro aspecto que achei falho foi a reação das pessoas quanto a Rede de Sonhos. Notei uma aceitação meio rápida por trás dos fatos da história, e alguns personagens não mostraram a reação que as características mostradas sobre elas deveriam apresentar. Achei um pouco desconexa essa relação entre a Rede de Sonhos e as pessoas alheias a ela.

Existem dois personagens, além do Arthur e do Thiago, que gostei bastante. E são dois bem importantes no final da história; o tal ser da capa é um deles (o mais tocante de todos, em minha opinião).


Realidade x Fantasia

Agora sim, chegando ao fator ápice da história. Quando disse que era uma história voltada para adolescentes não era pra menos, pois o protagonista nos faz embarcar em fatos que muitos jovens passam hoje em dia. Provas de escola, vestibular, namoros, preocupação com o futuro, gostos, e muitas outras coisas que fazem parte da vida de um adolescente.

Acho que o maior mérito de “Rede de Sonhos” foi conseguir mesclar a realidade dos jovens com o enredo fantástico do livro. A combinação final foi algo marcante pra mim, que me vi em algumas situações semelhantes ao que o protagonista passou, e também me fez reviver alguns anos atrás de minha vida. Outras situações que de longe passaria perto me fez dar altas gargalhadas.

Acho que por essa atitude do Felipe Pan em colocar lado a lado o gênero social e pessoal de um jovem com um mundo de fantasia, que este livro merece ser lido.


Curiosidades

A literatura nacional de escritores atuais finalmente começou a andar nas escolas. Soube do próprio autor, numa postagem feita num tópico do fórum “Literatura de Fantasia” que duas escolas adotaram o livro. E a reação dos alunos foi excelente. São essas medidas que fazem os jovens se integrarem cada vez mais ao universo literário.


Conclusão

Rede de Sonhos é uma ótima leitura e recomendada principalmente para o público juvenil. Porém, vale a pena ser lido por qualquer um, independente de sua idade.


Resenha também publicada no meu blog: http://luizdreamhope.blogspot.com

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Léo 13/03/2010minha estante
Boa resenha,Luiz!Felipe Pan com certeza tem muito talento,e finalmente os livros brasileiros estão atingindo um nivel superior no mercado literário!Este com certeza vendera muito!


Léo 14/03/2010minha estante
Já fiz minha resenha!Terminei o livro em menos de um dia!





Bianca Nami 06/01/2010

Li em apenas 3 horas, sem parar nem pra beber uma água.
A narrativa flui bem, com referências a alguns clássicos (que evidenciam as fontes do autor), enredo sem pontas soltas, ênfase em valorizar a família e os amigos, com direito até a moral da história estilo "A rede", com a Sandra Bullock: Tecnologia é legal, mas viver também é bacana.
Um bom livro com boas perspectivas para os jovens que souberem entender o que está nas entrelinhas.
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nandaassis 14/04/2010

Resenha publicada no Viagem Literária
Imagine que você possa viajar para qualquer lugar do mundo enquanto estiver dormindo, conhecer lugares onde você nunca esteve e pessoas que estão muito distantes no mundo real. Embarque em um mundo de fantasia e de aventuras com Rede de Sonhos do brasileiro Felipe Pan.

Arthur Ceneda é um adolescente de 17 anos que leva uma vida normal como qualquer jovem nesta idade. Estudante, logo irá terminar o colegial e prestar vestibular, implica com a irmã mais nova, joga vídeo game no tempo livre, tem amigos e conheceu uma linda garota na escola.

Sua vida muda quando ele ganha um estranho presente de aniversário de seu primo Eduardo e descobre um novo mundo repleto de aventuras e diversão. O Sonífero é um aparelho fantástico, que é capaz de transportar Arthur para um mundo novo e desconhecido.

Quando embarca na Rede de Sonhos, ele conhece alguns amigos de seu primo e se torna um dos “Caçadores de Memórias”, um grupo que pretende descobrir os segredos e mistérios deste mundo de sonhos.


Japão, Inglaterra, Canadá as possibilidades são infinitas dentro da rede, até que um inesperado acidente torna esta aventura muito perigosa. Agora Arthur tem uma missão, descobrir o verdadeiro propósito da Rede e tentar ajudar seus amigos antes que seja tarde demais.

Não vou contar mais nada, vocês vão ter que ler para descobrir mais sobre Arthur e a Rede de Sonhos. O livro é muito bom, os personagens são muito interessantes, além de Arthur gostei muito do seu melhor amigo Thiago e do japonês Naoki. A namoradinha não me conquistou muito não, prefiro que ele tenha um romance na rede na continuação (pedindo muito por uma continuação e já dando sugestões para o autor rs), terminei a leitura com aquele gostinho de quero mais.

Só tem um detalhe que me chamou a atenção e que achei um pouco estranho, embora não tenha atrapalhado em nada a evolução do livro. Até eu que “viajo” acordada constantemente (rs) acharia muito estranho e inacreditável se alguém chegasse me contando sobre o sonífero. Então achei que faltou nos personagens a surpresa, eles aceitaram rápido demais e nem duvidaram, como se fosse uma coisa fácil de achar na farmácia. No mais, gostei de tudo, me bateu aquela saudade de Marcos Rey e Pedro Bandeira e daquele tempo bom de colégio.

Sem dúvida uma leitura imperdível, especialmente para os fãs de literatura infanto-juvenil e fantasia. Além da fantasia e da aventura, os lugares e pontos turísticos citados são muito bem descritos e ambientados, queria muito ter um Sonífero para conhecer tantos lugares. Um livro muito bem construído, com uma narrativa ágil e que prende o leitor, adorei.

BLOG: www.viagemliteraria.com.br
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Camila 06/01/2010

Rede de Sonhos
Achei demais! Com certeza Felipe Pan é um dos novos autores nacionais de grande talento. A proposta é super legal e muito bem executada!!! Espero que haja uma continuação com novas aventuras na rede de sonhos!!!
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Didjo 05/12/2009

O sonho de Pan
Havia muito tempo que um livro tão despretencioso coseguia chamar tanto a minha atenção. Foi um tiro certeiro na minha curiosidade e mais, foi uma viagem à uma época dourada e fantástica.

Apesar de ser um livro basicamente para meninos ele tem um ritmo de narração próprio, muito parecido com o ritmo dos mangás. O ritmo rápido de narração, aliado ao estilo simples e direto faz com que o leitor seja sugado para dentro da história, literalmente, como se fosse um turbilhão de idéias que fazem todo o sentido, mas ao mesmo tempo te deixa preso à esse turbilhão de palavras.

Um livro para te deixar nostálgico, ou para compartilhar suas angústias, medos e felicidades. E de muito bom gosto.
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