PoliFCunha 02/01/2017
Abri as minhas asas...
Um romance gosto de lê, narrado em primeira pessoa com variação temporal, humor, erotismo, amor, amizade e muita outras coisas boas...
Aborda temas sérios, com uma certa, simplicidade. Porque não é fácil falar sobre os danos causados por uma reliogiosidade que foge aos padrões, aliados ao um machismo opressor que permeia nossa sociedade. Onde subjugam as mulheres até que sumam de si, como se não tivessemos opinião e nem vontade. Fala sutilmente sobre os mais variados preconceitos, o racismo, homofobia, diferença de classes, com foco principal na valorização da mulher na sociedade.
A história de Lena, mostra uma menina obtendo a libertação desses padrões. Ela vencendo seus medos e traumas, para poder ser ela mesma e se descobrir em todas as areas da vida desde a social, emocional e sexual.
Para essa mudança, porque ela muda tudo, começando com a cidade, quando vai morar com a irmã no Rio de Janeiro. É linda a relação das duas, a cumplicidade, o se entender só de olhar. Julia como uma boa irma mais velha, decide ajuda-la a voar.
Então, o enredo relata a trajetória dela aos 15-18 e 23-24 anos, cada capitulos separados por fases da Lena adoslencente, recém chegada no Rio, e uma adulta quase estabilizada profissionalmente e resolvida. E nesse caminho, mostra como se dá o relacionamento dela com as pessoas, como foi construidas as novas amizades e amores que se perpetuam até a fase adulta.
E não pode deixar de falar de amor, e essa é uma grande barreira para ela, que ja viveu tanto tempo presa. Lena quer continuar abrindo suas asas, quer ser uma costureira de renome, profissão que descobriu amar desde sua meninice, quer estar arrodeada de amigos, quer amar e ser amada, porém quer ser livre acima de tudo.