Alessandra825 14/04/2020As irmãs gêmeas, Charlotte e Katherina, não poderiam estar mais animadas com a casa nova que lhes foram presenteadas pela amada mãe.
Durante a viagem de carro no dia da mudança havia, à beira da estrada, uma garota de cabelos negros, alta, magra, usando um vestido gótico antiquado com manchas de sangue e um ferimento na testa que, assim que é vista pelas garotas, ela desaparece sem explicações.
Ainda assustadas com o que presenciaram, continuam no trajeto e não demoram para vislumbrar a garota novamente. Entretanto, negando todas as sensações estranhas que ambas sentiam, Katherina para o carro com o intuito de ajudá-la. Assim, quando aproxima-se dela, é percebido que a garota não possuía face, tendo somente um borrão em seu rosto.
Apelidando-a de Garota Sanguenta, logo que pisam na casa, são surpreendidas pela menina em pé na escada segurando belas rosas vermelhas. E deste modo, os dias ali são preenchidos com aparições, machucados sem motivos, barulhos no sótão, mensagens escritas com sangue e até mesmo ameaças de morte.
📌Escrito quando tinha apenas 16 anos, a autora trouxe uma história com capítulos curtos, em uma linguagem clara e muito bem escrita, e personagens que podem ser cativados desde o primeiro contato. Mas quando se fala do enredo, reconheço que teve alguns pontos que me incomodaram. Bem no início a história emplaca alguns sustos e cria um clima bacana pelo fato da garota aparecer em momentos inesperados, mas repete esse artifício tantas vezes que se torna maçante. Outro ponto que me aborreceu foi o romance. Achei que ele foi completamente desnecessário e fez fugir do real objetivo da história: causar medo.
No geral, eu o indico para os amadores do gênero, pois ele é pouco assustador e tenso, reflexivo e chocante (ele aborda de forma leviana o estrupo e agressão) e pode se tornar um achado para o dito leitor.
Fiz a leitura em e-book, mas adoraria adquirir a edição física publicada recentemente pela editora. Ela está mui bela, e se tem algo que a @editorasinna sabe fazer, além de trazer boas histórias nacionais, são edições deslumbrantes.
Bjos,
Ale
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