Até Que A Vida Os Separe

Até Que A Vida Os Separe Mônica de Castro




Resenhas - Até Que A Vida Os Separe


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16/04/2024

O que fazer quando se ama um filho mais que outro e até rejeita-o, passando a se culpar sem encontrar explicações para esses sentimentos? A causa certamente está em problemas mal resolvidos de outras vidas que retornam em busca de solução. Tentativas de afastar essa pessoa, são inúteis. Elas continuarão seu convívio até a solução. Ou, mais propriamente ATÉ QUE A VIDA OS SEPARE.

Flávia estava casada ha cinco anos e só agora conseguira engravidar. Ela, o marido e as famílias dos dois esperavam ansiosamente pela chegada do bebê. Porém, o destino ou a vida planejou diferente. Para a angústia de Flávia ela perdera o filho que estava esperando. Não quis contar às suas famílias, nem mesmo à sua mãe. Alguns dias depois eles viajaram para o exterior, passando alguns meses visitando vários lugares.

Quando iam postar uma carta aos seus familiares explicando que Flávia havia perdido o bebê, para depois seguir viagem rumo ao país natal, acontece um fato inesperado. Um reboliço na rua, uma correria desenfreada fez com eles parassem um instante, na tentativa de entender o que se passava. Uma mulher muito branca que conduzia algo como uma trouxinha de roupa, estacou na frente deles falando rapidamente (uma língua que eles não compreendiam) e estendia a trouxa para Flávia. Paulo a empurrou com força mas ela voltou repetindo o gesto desesperada e muito apressada. Nisto ouve-se um choro e Flávia abre os panos e vê uma criancinha. Ela recebe-a nos braços e a mulher desaparece.

Flávia implora ao marido para ficarem com a criança, a idade dela coincidia com o tempo que ela deveria dar à luz. Paulo acabou consentindo, mesmo a contragosto, pela alegria da mulher. Paulo destrói a carta que iriam enviar e arruma rapidamente os documentos do bebê, junto à embaixada brasileira, alegando que ele nascera em casa, não dera tempo de ir para um hospital. Assim ao retornarem ao Brasil, apresentam o filho nascido no exterior.

Muitas coisas aconteceram, Flávia tivera um outro filho e continuava a amar Fabrício como uma mãe muito extremosa. Paulo, marido de Flávia, pelo contrário, nunca conseguira aceitá-lo como a um verdadeiro filho. Várias adversidades corroeram o relacionamento dessas personagens. Um dia Paulo desabafou, contou a Fabrício sobre a sua origem e tudo o que sentira durante os anos que se seguiram à sua adoção. Fabrício chorava quando perguntou-lhe porque o odiava, pois, nesta vida nunca fizera nada para magoá-lo, chamando-o de Paulo.

Paulo recebe um choque ao ser chamado pelo nome e cai na realidade, quis abraçá-lo mas deixa os braços caírem ao longo do corpo. Fabrício apanha sua mala e sai. Flávia sai atrás dele mas não o alcança. Paulo olha pela janela e vê um desafeto de Fabrício caminhar em sua direção quando ele desce para abrir o portão. Paulo advinha a intenção do homem e corre desesperadamente para intervir, chega justamente na hora que homem está chegando e apontando uma arma para Fabrício, ele entra no meio dos dois e recebe uma bala no meio das costas, a que estava destinada ao filho.

O homem sai correndo, Fabrício segura a cabeça de Paulo e diz: "meu pai!" e este por sua vez diz: "meu filho..." Eis a reconciliação de almas endividadas por um passado culposo.
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Carla.Parreira 01/10/2023

Até que a vida os separe - por Mônica de Castro
Não sei dizer por que, mas a verdade é que agora dei para me emocionar com alguns livros e esse foi outro que tive de me conter em vários momentos, inclusive tendo de dar uma pausa na leitura para não deixar que os olhos rasos de lágrimas despertassem algum tipo de choro maior. Teve um momento que não consegui sufocar minha sensível emoção e dei vazão a algumas lágrimas: foi no trecho de reconciliação quando o pai morre para salvar a vida de seu filho adotivo, que até então nunca conseguira amar e aceitar como um filho. Eis o trecho tão simples e de poucas palavras que tanto me comoveu: ??
___ Paulo? ? balbuciou Fabrício. ? Pai?
___ Fabrício? ? tornou Paulo emocionado. ? Meu filho??
Teve muitas partes que muito me agradou, mas ficaria difícil copiar todas, portanto citarei aquelas que resguardam lições importantes, pelo menos para mim. Eis aqui: ??Confio em Deus o suficiente para saber que nada acontece se não for para nosso bem. Por mais difícil que seja a situação, há sempre um motivo, e esse motivo é sempre nosso crescimento? O amor não escolhe laços nem parentesco. Simplesmente acontece?
O primeiro passo para lidarmos bem com as emoções é o reconhecimento; em seguida, a aceitação. Por ultimo, a transformação, caso a emoção nos incomode?
Quando nos confrontamos com nossos semelhantes, exteriorizamos nossos sentimentos, eles se diluem e não nos consomem. Se, ao contrario, nós os guardamos, eles vão somatizando e transformando-se em problemas de saúde?
Nosso Pai colocou a felicidade no mundo para que a alcançássemos, sem medo ou culpas. Não é errado querer ser feliz. Errado é aceitar a tristeza como parte da vida?
Na vida, não se perde nada; trocam-se experiências. Quando alguma coisa vai, é porque não precisamos mais dela, e uma outra melhor irá aparecer?
Macumba é o nome de um instrumento de percussão. O povo é que, por associação, estendeu o nome aos cultos africanos, porque o instrumento também é de origem africana. É até parecido com um reco-reco?
Se ficamos tristes ou felizes com a atitude do outro, é porque essa atitude encontrou eco dentro de nós, foi ao encontro de nossos próprios pensamentos ou alegrias. O outro nada mais é do que um instrumento para que possamos experienciar nossos próprios sentimentos?
A justiça divina é perfeita, meu filho, porque fica a cargo de uma das perfeições de Deus, que é a nossa própria consciência. Por isso Ele não precisa nos castigar nem nos impingir nenhum sofrimento. Deus não quer a dor de Suas criaturas. Quer seu crescimento. Ninguém precisa sofrer para crescer. Sofremos porque ainda não conseguimos entender que a dor só é necessária quando não acreditamos que podemos aprender pela via do amor?
Ninguém possui bondade por dever. A bondade faz parte da evolução das criaturas?
O amor liberta, jamais aprisiona. Se você tenta aprisionar o ser amado, na verdade enclausura a si mesmo. Prende-se ao medo de perder, à insegurança, ao desespero?
Sua concepção de justiça que atraiu para você os acontecimentos de que foi alvo?
Nada no mundo é desperdiçado. Assim como a carne morta volta para o seio da terra, também nossas ações impensadas são reaproveitadas por nós mesmos, em forma de experiências. Nada no mundo acontece em vão?
Só quem ama é capaz de se sacrificar do jeito como você fez. Não por heroísmo, nem por culpa, nem por dever. Mas por amor. Pura e simplesmente, por amor? Só a verdadeira renuncia, aquela que é feita em nome do amor, traz o sentimento da felicidade. Quem se sacrificou por medo ou culpa, por exemplo, pode sentir alivio e satisfação do dever cumprido. Mas quando se segue o impulso do coração, apenas por acreditar que o que está fazendo é o certo, sem pesos, sem culpas, sem medos, sem obrigações, está-se agindo em nome do amor genuíno. O sacrifício não é nenhum fardo pesado para se carregar. Ao contrario, torna-se leve e livre de justificativas ou explicações. Você se sacrificou apenas porque, para você, era o mais certo a fazer naquele momento. Isso é muito importante. Quando fazemos um sacrifício por alguém, precisamos fazer porque é naquilo que acreditamos, não porque o outro ficará bem ou contente, mas porque nós é que nos sentiremos gratificados e felizes com nossa atitude. Aí, então, saberemos que fizemos por nós mesmos e que o bem-estar do próximo foi mera conseqüência??
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Eduarda 03/08/2023

Todos deveriam ler
Que livro bommmm!!! O final, então, fantástico!!! Muito interessante e reflexivo. Cheio de conhecimentos sobre a vida e sobre o espiritismo. Li por indicação de minha mãe.
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Tatiane.Nogueira 30/05/2023

Fofinho
Gosto da forma como as pessoas lidam com suas emoções, mexeu muito comigo este livro pois até hoje não consigo esquecer a história

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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Morgana65 16/05/2023

Incrível
Primeiro livro espírita que eu li e achei incrível, devorei em poucos dias.
Nunca esbocei tantas reações lendo uma história. Amei todos os plots e como explicam a doutrina muito bem para leigos.






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Jéssica 10/01/2023

Edificante
Até que a vida os separe é um romance espírita tradicional, fácil leitura, que nos prende e junto nos ensina sobre a doutrina espirita de uma forma leve.
Mostra que somos responsáveis por nossas escolhas e que tudo se encaixa dentro daquilo que nos propusemos no mundo espiritual.
Vale muito a leitura.
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luanias 05/07/2022

comecei na base do preconceito, demorei umas 50 páginas pra tomar gosto, mas daí em diante foi bem tranquilo ler esse livro. história interessante, me fez reavaliar determinadas situações e pensar de um outro ângulo sobre as coisas da vida. leitura fácil, personagens "palpáveis", gosto da maneira como são desenvolvidos, parece até que estou conhecendo eles na vida real mesmo. livro bacana, quebrei o preconceito que tive com o romance espírita!
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Gilda.Lima 08/12/2021

Livros espiritualistas tem o dom de acalmar meu coração e me trazer uma paz incrível. Essa história não podia ser diferente. Fabrício, ainda bebê, estava no colo de sua mãe judia que fugia de soldados da segunda guerra mundial na Alemanha, e esta, para salvar-lhe a vida, o entregou a um casal na estação de trem. Flávia e Paulo haviam perdido o bebê amado tão esperado, e ao ver Fabrício, a mulher sentiu que Deus havia lhe devolvido seu filho, e decidiu adotá-lo. O dilema da história é que Paulo não consegue nutrir amor pelo filho, e isso se intensifica mais ainda quando nasce Adriano, seu filho legítimo com Flávia... Essa história toma rumos incríveis que faz com que o leitor fique preso às páginas sem querer parar mais!
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BlueandCherry8 14/09/2020

História bonita
Que começa em meados da segunda guerra e mostra vários nuances da sociedade carioca da época em questão é décadas seguintes. Uma trama familiar rica, cheia de ensinamentos e reflexões, onde os personagens mostram suas fragilidades, defeitos de caráter e vão, conforme o ritmo de cada um, aprendendo e cumprindo seus destinos. Fabrício é um exemplo.
Um ótimo romance espírita.
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Luiza.Andrade 16/06/2020

Quando o rancor é mais forte
Quem disse que devemos amar nossos familiares? Se viemos em um mesmo grupo familiar é porque, de alguma forma trouxemos de nossas vidas passadas sentimentos mal resolvidos. Por isso pode ser muito difícil a convivência, a demonstração de amor e o carinho entre família. Carregamos em nosso espirito mágoas, rancores e desamores do passado. Sendo esses, muitas vezes mais fortes que nossa vontade de mudar e reverter esses sentimentos. A evolução espiritual é uma árdua e perfeita luta, onde, no final o amor sempre vence.
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Lilian 04/12/2019

"ATÉ QUE A VIDA OS SEPARE"

Psicografado pela médium Mônica de Castro e ditado pelo Espírito de Leonel

O que leva um pai a amar um filho e rejeitar o outro?
Uma história de ciúmes e perdas.
Uma história de amor e redenção.
Uma história com respostas em vidas passadas onde tudo foi esclarecido exatamente quando a vida os separou !

"Ninguém é motivo de nada na vida de ninguém. Se ficamos tristes ou felizes com a atitude do outro, é porque essa atitude encontrou eco dentro de nós, foi ao encontro de nossos próprios ressentimentos ou alegrias. O outro nada mais é do que um instrumento para que possamos experimentar nossos próprios sentimentos." Pág. 197

"O amor liberta, jamais aprisiona. Se você tenta aprisionar o ser amado, na verdade enclausura a si mesmo. Prende-se ao medo de perder, a insegurança, ao desespero." Pag. 302

"Ninguém paga nada no mundo, porque não devemos nada a ninguém, devemos a nós mesmos. É a nós que devemos conta de nossos atos." Pág. 342
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Alves 31/01/2019

Até que a vida nos separe
Quantas vezes se pode voltar até reparar algo do passado, a história de pais e filhos se repetem dando a chance de se corrigirem e se perdoarem, para sempre.
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Amauri.Santos 23/01/2019

Finalizei (Até que a vida os separe), da Mônica de Castro, ditado por Leonel!
Quem nunca lidou ou até mesmo presenciou algum tipo de rejeição?
Esse é o tema principal da história, muito forte por sinal, com belíssimos ensinamentos, espiritualidade, ódio, desejo de vingança, inveja, preconceito, amor e perdão!
A gente aprende, ou é condicionado pela sociedade, que temos que amar, nossos parentes mais próximos, pais e filhos por exemplo, mas amor não se cobra, não pode ser exigido, é algo que tem que vir de dentro, ser verdadeiro, sincero e incondicional, mas nem sempre isso acontece.
O que fazer quando isso não acontece?
São perguntas difíceis de serem respondidas, quando não temos conhecimentos das leis que regem nossas vidas, a reencarnação por exemplo. Só ela explica o fato de uma mãe ou um pai não conseguir gostar, ou amar um filho.
Ou vice-versa, existem casos de verdadeira aversão, ódio mesmo!
Sentimentos contraditórios, onde há muita dor, sofrimento, brigas e até tragédias!
Só a compreensão, o amor, o perdão, é que podem libertar essas amarras que podem durar séculos na vida de várias famílias!
Eu seria hipócrita, se afirmasse que perdoar as ofensas e mágoas que acumulamos ao longo da vida, é algo fácil, pois não é, pelo menos pra mim, não é!
Mas é algo que temos que trabalhar, e praticar aos pouquinhos, perdoando pra sermos perdoados também!
Mais uma vez, a Mônica e o Leonel escreveram uma linda, emocionante e forte história!
Indico a todos!
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Guilherme Ramos 02/09/2018

A vida ás vezes nos une para separar-nos, livrar-nos dos maus sentimentos !!!

A trama gira em torno de dois irmãos, sendo um adotivo e o outro biológico e é colocado em jogo os sentimentos que seus pais nutrem por eles, um sofre pela rejeição extrema do próprio pai e ambos são protegidos pelo imenso amor de uma mãe que constantemente sofre por sentimentos de culpa e insegurança. No entanto, ambos são criados como biológicos, sendo escondidos não somente deles, mas, de todos, a realidade da adoção.

Fabrício, um filho bom e dedicado muito responsável veio ao mundo primeiro como uma forma de presente à Flávia e Paulo após um trauma sofrido por esses. Adriano também um filho bom e responsável vem ao mundo pouco depois, outro presente ao casal que agora constituem uma família completa e bonita.

Os meninos crescem juntos, mas, com características e personalidades muito diferentes um do outro. Mesmo ambos sendo bons, Fabrício tem uma personalidade mais doce, mais amável e é uma pessoa menos apegada a matéria, mais humilde, tem uma amizade linda com sua avó materna, dona Inês e que leva também uma vida mais comum. Adriano por sua vez tem tendências ao apego e é dominador, possui sentimentos de inveja, ciúmes e de posse sobre outras pessoas.

Nos primeiros anos da fase adulta dos jovens eles conhecerão o amor e as primas Clarinha e Selena terão participação nessa estória. No entanto Selena é casada e já constitui uma família que além dela é formada por Cassiano seu marido e seus dois filhos Selma e Carlinhos, diferente de Clarinha, jovem e independente e também desimpedida.

Um acidente marcará o curso dessa trama e é a partir daí que começará os “desvendos” e os outros acontecimentos. Obsessão espiritual e mediunidade estará muito em pauta, ciúme e vingança serão os sentimentos mais abordados além da rejeição e do amor, outros temas abordados serão: violência doméstica e divórcio em uma época (anos 50 pós segunda guerra mundial) em que a mulher divorciada, ou desquitada como se dizia antes era um tabu, a mulher ficava mal vista pela sociedade, um machismo nada velado, onde ela dificilmente encontraria um novo companheiro novamente. No caso de Clarinha também era malvisto uma mulher que almejava a independência, o que hoje em dia é muito comum.

Alguns acontecimentos da trama serão explicados no decorrer do livro com embasamento em vidas pretéritas, ou seja, outras encarnações e através das explanações vamos entender porque os sentimentos de rejeição, vingança, ciúme e amor são tão presentes na encarnação atual dos personagens e também explicará o porque em alguns casos acontecem o aborto espontâneo, a adoção e a separação de filhos e casais e também porque certas pessoas em nossa infinita existência persistem em caminhar conosco até que a vida nos separe através dos reparos, unindo-nos no verdadeiro sentimento de amor.

Um livro lindo de se ler, indico muito essa leitura que fluiu tão bem.



Trechos destacados:

“O amor liberta, jamais aprisiona. Se você tenta aprisionar o ser amado, na verdade enclausura a si mesmo. Prende-se ao medo de perder, à insegurança, ao desespero." (Diálogo entre Ciça e Adriano, página 302)

"Ninguém paga nada no mundo, porque não devemos nada a ninguém, devemos a nós mesmos. É a nós que devemos conta de nossos atos." (Diálogo entre Ismael e Adriano, página 342)

“Nada no mundo é desperdiçado. Assim como a carne morta volta para o seio da terra, também nossas ações impensadas são reaproveitadas por nós mesmos, em forma de experiência. Nada no mundo acontece em vão.” (Diálogo entre Helga e Adriano, página 344)
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Ari :) 05/02/2015

Até que a vida os separe
Para quem gosta de livros espíritas, a história é boa! Quando comparado à outras histórias que li, achei a leitura cansativa, no sentido em que a história empaca vários momentos nos mesmos fatos. Mas as mensagens e os pensamentos sobre destino x acaso que o livro passa são ótimos!
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