Kelvin Mosna 11/10/2023
"Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve" — Gato de Cheshire à Alice
Em suma, o livro do Filósofo e Professor Mário Sérgio Cortella, publicado em 2006, propugna trazer reflexões diversas. Essas meditações querem provocar o leitor para que ele se pergunte a razão de tudo o que o circunda. O autor almeja a rejeição ao comodismo, repugna o consumismo exacerbado e o uso abusivo de tecnologia. Para ele, o tempo, na atual fase da humanidade, é escasso em exagero. Essa afirmação, aliás, é muito bem explorada pelo Sociólogo Zygmunt Bauman em seus escritos sobre a liquidez mundana. O Filósofo provoca o leitor para a dualidade informação versus conhecimento, mormente nos dias atuais em que perfilhamos a era da informação, a sociedade pós-moderna. Enfim, a obra propõe incutir em nossas mentes o que a Filosofia espera alcançar: a autocrítica, a autoanálise e infindas reflexões incrivelmente frutíferas.