Flores

Flores Afonso Cruz




Resenhas - Flores


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Edu 13/04/2024

Como o passado reverbera?
Um jornalista busca as memórias perdidas de seu vizinho. Para isso, faz entrevistas e descobertas boas e ruins da vida desse senhor em estágio terminal.

O livro é uma paciente construção de identidades. Quem somos ao final da vida? As memórias nos constroem e nos definem até que ponto?

Afonso cruz, mais uma vez, não traz respostas, apenas incômodos como um chapéu em cima da cama.

Mesmo sendo o livro que menos gostei do autor, ainda assim, é uma história muito boa.


"Se um dia vier a acreditar em Deus, não quero relâmpagos e trovões, quero um sorriso delicado como aquele que aparecia em teu rosto"
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Sun 13/01/2024

Bom!
De início tive um pouco de dificuldade de embarcar na história, pois o personagem principal estava intragável para mim. O livro tem capítulos curtos, o que faz com que a leitura acabe sendo bastante fluida e nos impulsiona a seguir acompanhando os personagens. Gostei muito do final. Recomendo!
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Juliana.Leite 18/10/2023

Leitura fluida, poética, com simbologia, capítulos curtos...
Achei um pouquinho cansativo em alguns momentos, mas pode ser porque eu estava lendo juntamente com o cansaço...
É um livro curto... Para quem gosta de uma leitura mais poética... é bacana!!
Gostei da experiência. E fiquei contente em saber um pouquinho sobre o autor... já fui para Figueira da Foz várias vezes.
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Andressa Klemberg 30/12/2022

Um dos favoritos de 2022
Flores foi uma leitura incrível em que pensamos a respeito da memória de si e dos outros, da história que traçamos pra nossa vida e do que realmente vivemos e ressignificamos daquilo que nos aconteceu.
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barbaranicolle 31/07/2022

A indiferença destrói flores
Que livro lindo, poético e desolador. A história de um moço que se perde na rotina da vida e um senhor que perde a memória. Tantas reflexões sobre o quanto que deixamos a indiferença arruinar nossas relações... Afonso Cruz é poeta! Segundo livro que leio dele e já penso no próximo.
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lau 22/05/2022

Muito bom
"Flores" é uma leitura muito agradável e com uma história cativante, mesmo o português de Portugal sendo duvidoso as vezes.

O livro inteiro soa como uma poesia, o que deixou a história mais emocionante.
A capa é muito linda também.

Recomendo !!!
tortajulia 22/05/2022minha estante
se esse livro fosse uma pessoa eu casava com ela




tortajulia 13/04/2022

um dos melhores que já li
Primeiramente, não consigo escrever uma resenha que consiga exemplificar as exatas experiências e emoções que eu senti lendo esse livro, foi uma montanha russa e pra digerir tudo que aconteceu demoraria uma vida.
Começo falando da capa que é extremamente linda, perfeita, dá vontade de ter na estante e ainda tem o detalhe de relevo de uma flor. Quando eu vi o livro na biblioteca da minha escola eu de imediato senti que deveria ler esse livro e por milagre eu tava certa . A narrativa é extremamente cativante, os capítulos são curtos porém significativos. Pode parecer uma ideia simples de livro, entretanto os diálogos são extremamente intrigantes e te fazem repensar tantas coisas, bem como o decorrer da história inteira. Ela mexeu tanto comigo que em questões da minha experiência lendo o livro é surreal a conexão que eu senti com tudo, eu me via presa em experiências que nem eram minhas mas que me faziam me sentir viva na história de outrem. A escrita é uma das mais originais que eu já vi, e como eu já citei, os diálogos são tão lindos e encantadores e provocantes e curiosos. Recomendo tanto

"Porque viver não tem nada a ver com isso que as pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, é aquilo que não fazemos todos os dias."
Carol 26/02/2024minha estante
Se gostou desse, vai amar os outros do autor: vamos comprar um poeta e para onde vão os guarda chuvas! São maravilhosos


tortajulia 26/02/2024minha estante
queria muito ler!!! obrigada pelas indicações ?




Ricardo 10/10/2021

É difícil dar uma ideia sobre este livro sem transcrever longos trechos dele porque seu maior encanto não está na história ou nas reflexões que ele fará disparar. Está no seu jeito de olhar e contar – com leveza e espessura (parte de um mantra que o sr. Ulme vive repetindo), com um humor às vezes doce, às vezes áspero, amargor e ternura. De quem se olha no espelho e viaja, se estranha mas se reconhece; na inércia de seus dias procura movimento na tentativa de reconstrução das memórias afetivas de seu vizinho enfermo.
Esse esforço mostra o quanto os sentidos mudam dependendo dos pontos de vista, dos pedaços que cabem a cada personagem. Podemos ser admiráveis ou deploráveis, amorosos ou calculistas , se formos afetados por alguma paixão mais positiva ou negativa. Mesmo para quem se lembra o choque de versões pode provocar muitos nós. Mas qualquer que seja o tom que a imagem do sr. Ulme vai tomando, por mais que os esboços que Kevin traça dele possam ser falhos, insuficientes, inconclusivos, a escrita de Afonso Cruz espalha uma aura de simpatia por todos os personagens e locações. É como se os filtrasse com uma luz de amizade e compreensão, que nos envolve com uma conversa que a princípio parece não querer nada, sem compromisso num café, e vai rapidamente nos comovendo por altitudes e profundezas – por causa das descobertas mas talvez mais pela forma como se vai lidar com elas ou seguir vivendo sem saber como nem em qual direção.
É um jeito de escrever muito próximo, confidente, de quem lembramos nas horas difíceis, gostamos sempre de ouvir, nos faz chorar com gosto, lavando a alma e, com igual força de propulsão, nos leva de volta a sorrir.
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Juliana Ribeiro 11/07/2021

Flores
É o segundo livro que leio do autor e já quero ler outro. Um livro delicado, leitura gostosa.
Um homem está em um momento de crise na sua vida. Seu vizinho teve um aneurisma e perdeu a memória. Como que para ganhar um novo sentido, passa a investigar a vida do vizinho, colhendo narrativas, impressões e memórias de pessoas que o conhecem desde a infância.
Uma linda reflexão sobre como nossas memórias constituem nossa identidade.
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Andre.S 11/05/2021

Achei este livro muito bom no início, porém achei que o autor perde-se em filosofias diversas da metade para o final ,o que torna o livro insosso e um pouco deprimente. Esta edição da Companhia das Letras está com português de Portugal, o que não atrapalha a leitura, pelo contrário.
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Adriana.Machado 28/04/2021

Não sei ainda o que dizer sobre este livro. Só sei que foi uma leitura maravilhosa. Livro curto, mas gigante em mensagem. Fiquei sem chão.
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arlete.augusto.1 04/02/2021

?Entremos mais dentro na espessura.? Sr. Ulme
O narrador, Kevin, é um homem num momento de vida crucial, em que acaba de perder o pai, figura importante na sua trajetória, e sente-se vazio e engolido pelo tédio do cotidiano, num casamento onde o amor acabou-se e continua-se por força do hábito. Tem longas conversas consigo mesmo interpretando vários personagens imaginados, no espelho do banheiro. Procurando preencher o próprio vazio, começa a busca por reconstruir a história de vida de seu vizinho idoso,Sr. Ulme, que perdeu a memória após um AVC. Durante essa busca, várias versões diferentes são contadas, o Sr. Ulme era um homem bom? Era mal? Santo? Ou cruel? Podemos reconstituir o passado de uma pessoa com fidelidade? Podemos consertar o nosso? A saúde do Sr. Ulme deteriora-se rapidamente até a completa paralisação, e Kevin persegue o objetivo de um final mais feliz para o Sr. Ulme e para si próprio.
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Nat 21/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Sr. Ulme está perdendo a memória e seu vizinho (que está passando por sua própria cota de problemas) decide ajuda-lo a se lembrar. O livro tem capítulos curtos, daquele jeito que faz a gente querer ler “só mais um capítulo”. As passagens são fortes e bonitas. Recomendo!

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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marcioenrique 01/05/2020

?...tenho certeza de que a vida morre com a rotina e não com a morte, e que o hábito nos petrifica, um dia olhamo-nos ao espelho e estamos transformado em estátuas, faz lembrar a mulher de Lot, quando ela e o marido saem de Sodoma, estando esta a ser destruída devido à iniquidade dos seus habitantes, e lhe dizem para não olhar para trás...?
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