Wayfarer

Wayfarer Alexandra Bracken




Resenhas - Wayfarer


2 encontrados | exibindo 1 a 2


Nati 14/10/2017

"We are, all of us, on our own journeys."
TERMINEI DE LER ESSE GIGANTE, É PRA GLORIFICAR DE PÉ IGREJAAA! Gente, sério, não sei porque eu não consegui terminar esse livro antes. A leitura simplesmente não progredia jamais. E não foi porque o livro não é bom nem nada, porque na verdade eu gostei do livro sim. Sei lá, a leitura só não estava andando de alguma forma. Esse fechamento de duologia não é nem de longe tão bom quanto o primeiro livro, mas tem seus pontos positivos. Eu gosto da escrita meio poética e filosófica da Bracken, que é super fluída, e adorei que ela se preocupou em expandir o mundo dos viajantes criado no primeiro livro, criando uma mitologia e uma história para eles que é bem importante para a história.

O desenvolvimento dos personagens, principalmente aqueles já apresentados no primeiro volume, é outro ponto alto. Quem diria que Sophie ia se tornar minha rainha suprema e que o relacionamento dela com a Lin Mei seria algo que me prenderia ao livro? Julian também foi outro personagen super bem desenvolvido, que finalmente pudemos conhecer melhor. E o que falar dos Thorns? Eram um grupo que era meio que um dos antagonistas do primeiro livro, mas que me conquistaram no segundo e mostraram um outro lado dessa 'guerra'. Adorei o pai da Etta, e o relacionamento deles.

Nicholas pra mim foi a estrela do livro. Ele passou por tanta coisa, e mesmo assim ele se mantém fiel e corajoso e dedicado às pessoas que ama. A amizade dele com a Sophia foi outro ponto alto do livro e as partes mais divertidas. Adoro o sarcasmo dos dois e as brigas deles, mas dá para ver que eles acabam se importando muito um com o outro. Eu queria que o reencontro com a Etta fosse mais cedo no livro, porque senti que a conexão deles se perdeu um pouco, mas ainda assim shippo bastante o casal, que foi uma das coisas que mais gostei no primeiro volume.

Já a Etta...sei lá, ela foi pra mim a parte mais chatinha do livro. Não correspondeu às expectivas que criei do primeiro livro, e não vi muito desenvolvimento na personagem. Ela de fato deixava-se ser arrastada e maltratada por quase todo mundo o livro todo, sem praticamente nenhum protesto e aceitando de cabeça baixa. Ela realmente só toma as rédeas das coisas praticamente no final do livro. Sei lá, ela me irritou um pouco nesse livro.

O plot foi interessante, mas bem simples, e as explicações ficaram bem confusas e o final foi bem apressado. Poderia ter sido melhor desenvolvido, mesmo que isso exigido um pouco mais de páginas, ou mesmo um outro livro. No geral, foi um livro legal, talvez não a melhor conclusão para a duologia, mas ainda assim um bom livro. O mundo criado foi interessante, e os personagens cativantes. Espero ler outros livros da autora em breve, principalmente a série Darkest Minds, que é a mais famosa.

Rating: 3.5 estrelas.
comentários(0)comente



Lauraa Machado 20/05/2018

Bastante chato e difícil de ler - principalmente comparado ao primeiro livro
Nota verdadeira: 3,5.

É bem chato pensar no quanto eu gostei do primeiro livro e de todas as qualidades desse que ainda tenho que elogiar, já que não poderia dar mais do que 3,5 estrelas para ele. Passenger é um dos meus favoritos e, apesar de ter visto tantas resenhas negativas para essa sequência, esperava que fosse dar pelo menos quatro estrelas. Por quase todo o livro, era bem essa nota que queria dar, mas, afinal, seus defeitos são graves o bastante para eu não conseguir dar a ele uma nota tão próxima da que dei ao primeiro.

Antes de mais nada, preciso elogiar o que merece, em especial, os personagens. É incrível como a autora constrói e desenvolve todos eles muito bem, sem estereótipos, com profundidade, diversidade e uma interação linda de ver. Além deles, a escrita dela é um dos pontos altos, tanto por conseguir se diferenciar entre as narrativas de um jeito genial para cada um, tanto por uma prosa tão bonita e realista ao mesmo tempo, que dava para marcar milhares de passagens nesse livro.

Por último, tenho que admitir que o enredo não se tornou uma grande espera, teve acontecimentos e dificuldades para cada personagem ultrapassar, além de situações e épocas interessantes nas viagens no tempo. Mesmo assim, a questão de viagem no tempo se enrolou nesse livro, precisando de milhares de explicações no começo, que não ajudaram em nada a deixar o livro mais fluido e dinâmico.

Depois de tudo que elogiei, é surpreendente, da pior maneira possível, pensar no quanto foi difícil ler este livro, no quanto ele foi arrastado, empacado e sofrido. A autora escreve muito bem, mas falta alguma coisa na escrita dela que a deixa como se cada linha fosse um obstáculo para o ritmo da história. Ela nunca se torna dinâmica, nunca flui levemente. Pelo contrário, a narrativa, ainda com suas frases bonitas, introspectivas e interessantes, é pesada e arrastada. Eu sofri um pouco para terminar o livro, peguei certa raiva dele até por ser tão difícil.

Por isso, eu só teria tirado meia estrela, provavelmente. O que me faz mais criticar este livro foi o quanto o enredo desandou. Toda a questão de viagem no tempo e o problema a ser solucionado que vieram do primeiro livro eram mais do que bons o suficiente para esse segundo. Mas a autora resolveu acrescentar outros elementos absurdos e inúteis, quase místicos, o que tirou também o tom da história, só para criar mais problemas e fazer com que os personagens tivessem que superar ainda mais; ou então só para ter alguma novidade. Nessa onda de sempre fazer mais, deixar tudo mais extremo, mais urgente, a cena que eu consideraria da "batalha final" foi bastante fraca e clichê, mais incompatível com todo o resto da história impossível.

Ou seja, tudo desandou. E, juntando essa falha exagerada e mal feita com a escrita que não ia para a frente, a leitura se tornou bastante chata. Na minha cabeça, guardo o primeiro livro separado desse segundo, que em nenhum momento quase consegue entreter ou divertir, nem ao menos encantar. Tenho mais vontade ainda agora de reler o primeiro, para poder voltar a me apaixonar por todo esse universo e me esquecer desse final. No mínimo, vou fingir que toda a história do Ancião não existiu, já que ela não fez nenhuma diferença no final das contas (serviu só para tirar uma boa dose de realismo da história e desandar o enredo).
Nati 20/05/2018minha estante
Pois é, esses elementos adicionados no segundo livro embolaram tudo e tornou as coisas meio confusas e não deixou as pontas soltas do primeiro livro se desenvolverem. Sinceramente, Ironwood já era um vilão bom o suficiente pra segurar a história, não precisava acrescentar um segundo plot. Enfim, o primeiro livro é maravilhoso ?


Lauraa Machado 20/05/2018minha estante
Então! Concordo plenamente que o Ironwood era vilão o suficiente, e de repente nesse livro ele virou meio qualquer coisa! Bem decepcionante ):


Andréa Araújo 30/05/2018minha estante
Poxa.. bem triste isso. Desanima um pouco a vontade de ler.




2 encontrados | exibindo 1 a 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR