Karini.Couto 13/06/2016Olá, como estão todos?
Hoje vim falar do livro A Pedra Proibida – O Legado de Copérnico do autor Tony Abbott que é uma história recheada de aventuras e muitas incursões por locais e fatos enigmáticos sempre acompanhado de muita adrenalina e descobertas!
"O céu é onde a matemática e a mágica se tornam uma só."
Wade é um jovem de apenas treze anos, mas que desde cedo descobriu a paixão pela ciência e seu amor pelas estrelas. Aos sete anos ganhou uma carta celeste do amigo e antigo mentor de seu pai, a quem carinhosamente chama de tio Henry. A carta era gravada e pintada a mão e data do século XVI, uma obra fascinante que combina ciência, arte e história em um item de valor inestimável.
"Wade Kaplan não sabia nem como nem por que - menos ainda quando - sonhou que sua preciosa carta celeste tinha sido tomada por chamas, mas acordou assustado no instante em que as espirais de tinta prateada e as elaboradas pinturas das constelações pegaram fogo."
Na noite que antecede a viagem de Sara, sua madrasta, para a América do Sul, Wade tem um sonho estranho onde sua carta celeste pegou fogo. Acordou assustado e constatou que era apenas um sonho esquisito, alinhou a carta de acordo com as constelações que via por sua janela e ao fitar a janela percebeu um meteoro cruzar a escuridão, como se estivesse esperando por ele.. Tudo parecia calmo e normal, mas a partir dali sua vida seria dividia em antes e depois daquele sonho e daquela noite estrelada.
Nessa história recheada de aventuras e que realmente pode ser comparada aos livros de Dan Brown para jovens leitores, conheceremos Wade - mencionado acima; Darrel - seu irmão de criação; Lily - a prima deles e Becca - amiga de Lily e junto com eles seremos imersos em uma aventura recheada de enigmas, fatos históricos, amizade e muito suspense a cerca da morte de tio Henry e de outros personagens ligados a um segredo de longa data pelo qual pessoas estão sumindo e começa uma caçada sem igual pelas relíquias de Copérnico.
Wade e Darrel desde o instante em que se conheceram se tornaram irmãos; mesmo com muitas diferenças os meninos possuem uma ligação linda e palpável. Darrel é musical, tocando sua guitarra de maneira que podia impressionar e é muito sociável, enquanto Wade curte Bach e tranquilidade, além de sua paixão pela ciência. Mesmo com as diferenças, o casamento de seus pais não poderia ter trazido presente melhor do que essa irmandade improvável e especial!
Tudo parecia ir normal para a família Kaplan, até que uma visita ao telescópio de Painter Hall muda tudo. Os meninos foram para lá enquanto o Sr. Kaplan levou Sara ao aeroporto e acabaram se deparando com um e-mail codificado no computador do pai de Wade enviado pelo tio Henry (um físico muito importante). Isso aguça a imaginação e curiosidade dos meninos e quando o Sr. Kaplan vê o e-mail imprime e deleta a mensagem, isso da margem a várias especulações por parte dos jovens.
Quando chegam em casa, se deparam com Lily e Becca, que acabaram indo passar as férias com eles e juntos começam a desvendar o mistério do e-mail codificado que leva, claro, a mais mistérios e charadas. O pai de Wade revela que quando ainda era aluno de Henry, fazia parte de um pequeno grupo conhecido como Asterias (estrela-do-mar em latim) e falava coisas que na época parecia apenas excentricidade, mas que agora se mostrava muito mais que palavras peculiares. E ao ligar para Henry e descobrir pela faxineira que ele havia morrido e que seu funeral seria no dia seguinte as 11h, Roald Kaplan acaba sendo convencido pelos meninos a ir para a Alemanha e levá-los. Todos bastante intrigados pelo e-mail e curiosos quanto a morte repentina do tio Henry, acabam partindo rumo aquela que não seria apenas uma viagem de despedida a alguém querido e sim descobertas maiores que estão relacionadas com todo o mundo e uma organização perigosa que está caçando aqueles que tiveram ligação com Henry.
"Um e-mail codificado de um amigo que havia morrido de repente tinha de significar algo na capital mundial da espionagem. Claro que sim."
A história é daquelas que nos prende e nos deixa cada vez mais instigados a descobrir novas aventuras com o grupo. Gostei de cada um dos personagens que me foi apresentados e mais ainda da união do grupo para descobrir o que estava acontecendo; todos são muito diferentes um dos outros, mas essas diferenças completam o necessário para viverem essa grande aventura. O mais bacana foi ver Roald Kaplan prestar atenção e levar a sério o grupo de "meninos" que o seguiu, ou melhor, acho que ele seguiu os meninos nessa aventura. O final me deixou bastante curiosa por mais, pois nesse primeiro volume não serão descobertas todas as relíquias e mistérios e eu estou curiosa para conhecer cada uma delas.