Memorandom

Memorandom Anders de la Motte




Resenhas - Memorandum


5 encontrados | exibindo 1 a 5


WallanS 17/12/2017

Um personagem principal que sofre uma amnésia torna qualquer livro interessante. Essa formula já é conhecida e o autor faz uso disso pra gerar algum interesse na obra.

O livro é bom. No início abandonei outras leituras pra focar nessa trama. A narrativa é sempre relacionado ao contexto, ao tema, ao mistério, portanto, não temos aquelas descrições detalhadas de lugares que temos em outros livros. Gosto de livros assim.

Porém, se no início o livro prendeu a atenção, na metade já ficava claro o caminho que tomaria e o final foi muito sem graça.

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Alisson 12/11/2016

David Sarac e sua memória bugada
Esse aí é o tipo de livro que eu gosto. Uma trama intrincada e muito bem construída, onde três estórias paralelas são contadas mas que sabemos que vão se cruzar no final. Aliás, é a mesma situação apresentada por óticas diferentes. Todos atrás de Jano.

Jano é um deus romano de duas faces. Em Memorandom, possivelmente é um informante ultra-secreto infiltrado no crime organizado que já ajudou a polícia de Estocolmo em muitas situações. David Sarac é o agente de informantes que reporta diretamente a Jano. O problema é que apenas ele sabe quem é esse informante e o crime organizado acaba de descobrir isso.

O livro começa no momento em que Sarac sofre um acidente e perde a memória. No começo ele fica feliz em encontrar os amigos, porém recebe bilhetes anônimos escritos "Não confie em ninguém. Todos mentem." A princípio, acredita que ele mesmo escreveu os bilhetes, já que não se lembra de muita coisa. A cabeça "bugada" dele vai nos fazer descobrir situações bem embaraçosas envolvendo todo um sistema de informantes da Polícia Nacional. Todos estão interessados em descobrir quem é Jano. Todos estão vigiando David Sarac.

Paralelo a isso, há várias outras óticas que se encaixam no final. Atif, um ex-criminoso iraquiano que acaba de perder o irmão assassinado. Para se vingar, ele precisa encontrar o Jano. Natalie, uma jovem criminosa que é descoberta, mas que pode ter sua ficha limpa se descobrir quem é Jano. O Ministro da Justiça que se envolveu na morte da sua amante, mas para que ninguém saiba disso, ele precisa encontrar Jano.

Enfim, o livro é muito mais complexo que essa resenha. Os personagens precisam ser bem estudados. Os diálogos são fáceis de compreender, os flashbacks de David nos motivam a querer descobrir a verdade sobre Jano. A escrita do autor é muito bem elaborada, com capítulos muito bem distribuídos.
Apesar do receio inicial por causa de várias óticas diferentes, é um livro que vale a pena ler até o fim.
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Jansen 21/08/2016

Muito bom. Uma trama intrincada com sucessão de várias situações e personagens. Um policial do Iraque, com um passado de cruel assassino e que pretende vingar a morte do irmão, criminoso. Máfia russa, assassino sádico, o departamento de gerenciamento de informantes da estrutura policial sueca suspeita de traição de informantes e a personagem procurada por todos os participantes, o incrível e misterioso Jano. Esse era o nome do Deus Romano das mudanças e transições. Sua imagem era a de dois rostos olhando para frente e para trás. Os criminosos queriam identificá-lo para matá-lo, pois estaria revelando seus planos. A polícia o considerava um traidor e precisava encontrá-lo pois era um risco para a estrutura policial onde um ministro da Justiça ambicioso e criminoso utilizava todos os artifícios, inclusive manipulação de fatos para preservar e aumentar seu poder. Uma obra de fôlego. Meu primeiro livro do autor e espero repetir em outras obras.
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Ronaldo 04/07/2016

Apesar da trama intrincada, a narrativa de Andres é muito clara o que nos impede de nos perdermos em meio a tantas informações. É uma leitura ágil, as páginas correm com seu texto fluído, mas não esperem nada de excepcional. Os personagens são bem superficiais, não consegui torcer por nenhum deles, o enredo é interessante, mas sem nenhuma atmosfera e o final me decepcionou um pouco. Foi bem surpreendente, mas preferira que o autor seguisse outro caminho. O número 1 que aparece na descrição do skoob sugere que se trate de um série, mas o final foi conclusivo, não sei de que maneira o livro continuaria, já que não há nenhuma porta aberta e o personagem principal não tem perfil para protagonizar uma série. Não chega a ser um livro eletrizante, mas se o encontrarem numa boa oferta, vale a pena comprar para uma leitura descompromissada.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/07/memorandom-anders-de-la-motte.html?m=1
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Danny_med 18/06/2016

MEMO RANDOM
MEMO RANDOM

Quando mentira e verdade andam de mãos dadas, você não tem muitas escolhas!

Qual o segredo que te manterá de pé na corda bamba?

David Sarac é um membro da Unidade de Inteligência da Polícia de Estocolmo. Sob sua responsabilidade, estão os mais secretos informantes que colaboram na luta contra o crime organizado.

Ele manipula, suborna e ameaça - transita livremente entre os dois mundos.

Ele tem Jano - o deus de dupla face, que simboliza o passado e o futuro - ele é o senhor dos inícios, das decisões e escolhas - ele também é seu informante!

Porém, em meio a uma investigação ultra secreta, o guardião de todos os segredos agora não passa de um papel em branco sem lembranças!

E a medida que persegue pistas em busca da verdade e de suas memórias, percebe que talvez não possa confiar nem si mesmo - está perdido em algum ponto entre os dois (sub)mundos.

E quando finalmente ele começa a lembrar, percebe que tudo o quê queria era esquecer!

Adoro livro que me engana! E Anders de La Motte me pegou de jeito!

Escrito em terceira pessoa, o narrador vai deslizando sua ótica com tanta maestria de um personagem para outro, criando pistas, amarrando as memórias - e a falta delas - em plot twists que fazem com que tudo aquilo que parecia concreto, por fim não passassem de castelos de areia.

"Jano tem poder sobre todos os começos"


Publicação @grupoeditorialrecord

Instagram @danny_med
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