Ronaldo 12/07/2016
O enredo traz duas tramas paralelas, cujo único ponto em comum é o detetive Decker. O primeiro caso é bastante pessoal para o detetive. Terrie, uma velha conhecida, casada com um pistoleiro, desaparece, deixando para trás o filho de quinze anos. Decker acolhe o garoto em sua casa enquanto investiga o sumiço de sua mãe. A outra trama tem contornos mais sombrios.Trata-se do assassinato de uma enfermeira, cujo cadáver é encontrado pendurado numa corda numa construção. E é agora o momento do balde de água fria. Após Decker e sua equipe percorrerem diversas pistas, num árduo trabalho de investigação, a verdade vem à tona não devido aos esforços dos policiais, mas através do recurso mais amador num romance policial: um dos envolvidos no crime simplesmente confessa sua participação, relatando todas as circunstâncias do assassinato. Isso é imperdoável em qualquer livro de dedução. Se nem o detetive teria chegado à verdade não fosse a confissão de um personagem, como é que o leitor teria alguma chance de desvendar o mistério? Não houve clímax algum no final, sem ação, sem emoção e com uma ponta solta que me deixou com cara de idiota.
Resenha completa no blog:
http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/07/sinopse-peter-decker-detetive-do.html